A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

João Victor Notini Arcanjo

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "João Victor Notini Arcanjo"— Transcrição da apresentação:

1 João Victor Notini Arcanjo
Rodrigo Borges

2 CASO CLÍNICO Identificação Q.P. Vômito e diarreia
JJ, masculino, 36 anos Q.P. Vômito e diarreia Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

3 CASO CLÍNICO H.M.A. História de vômitos e diarreia aquosa esverdeada, sem muco, pus ou sangue com 20 dias de evolução. Inapetência, cólicas abdominais difusas de forte intensidade Febre intermitente não aferida Tosse produtiva com expectoração esbranquiçada Astenia e emagrecimento de cerca de 5kg no período. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

4 CASO CLÍNICO H.P. Portador de miastenia gravis diagnosticada há cinco anos. Realizou timectomia há três anos Faz uso de piridostigmina e prednisona (60mg/dia). Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

5 CASO CLÍNICO Exame físico
REG, apático, hipocorado, desidratado, emagrecido, eupnéico, anictérico, afebril MV+ bilateral sem RA Abd plano, flácido, doloroso difusamente, sem sinais de irritação peritoneal, com RHA + Membros sem demais particularidades Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

6 CASO CLÍNICO Exames laboratoriais
Anemia normocítica normocrômica (Hb 11,2 g/dl) Leucócitos: 8200 (4.000 a /mm³) Ausência de bastonetose e eosinofilia Plaquetas /mm³ ( a /mm³) Hiponatremia: 114 mEq/L (135mEq/L) Hematúria importante Raio-X de Tórax normal Anticorpo anti-HIV negativo Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

7 CASO CLÍNICO D2 internamento
Paciente apresentou febre baixa (38ºC), dispnéia e hemoptise Aparecimento de lesões cutâneas pápulo-eritematosas e purpúricas em abdome Evoluiu com sinais de irritação peritoneal e surgimento de infiltrado pulmonar retículo-nodular difuso bilateral ao raio-X Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

8 CASO CLÍNICO www.gemecs.com.br
Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

9 CASO CLÍNICO www.gemecs.com.br
Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

10 CASO CLÍNICO Exames laboratoriais Queda da hemoglobina para 7,2 mg/dl
Queda da contagem de plaquetas para /mm³ Baixa atividade de protrombina, hipofibrinogenemia Hiperbilirrubinemia indireta (1,36 mg/dl) Níveis de LDH de 808 u/dl Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

11 CASO CLÍNICO Conduta Coleta de culturas Alta suspeição de infecção
Início de antibioticoterapia de amplo espectro Cefalosporina de 4ª geração+ Imidazólico Histopatológico das lesões de pele Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

12 Qual o Diagnóstico? www.gemecs.com.br
Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

13 ESTRONGILOIDÍASE DISSEMINADA
Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

14 ESTRONGILOIDÍASE DISSEMINADA
Introdução Parasitose geralmente crônica e assintomática Forma disseminada: invasiva e frequentemente fatal Aumento da população imuno comprometida fez aumentar incidência de doenças oportunistas Estrongiloidíase disseminada Envolve múltiplos sistemas além do pulmonar e GI Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

15 ESTRONGILOIDÍASE DISSEMINADA
Clínica Forma aguda Eritema serpinginoso, tosse mimetizando asma, dor abdominal ou diarréia Forma crônica Assintomática. Pode haver sintomas GI e pulmonares Hiper-infecção Causada pela grande multiplicação e migração de larvas infectantes, principalmente em imunossuprimidos Caracterizada apenas pelo envolvimento GI e pulmonar Pode haver sangramento GI e pulmonar Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

16 Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

17 ESTRONGILOIDÍASE DISSEMINADA
Clínica da estrongiloidíase disseminada GI Dor abdominal, diarréia, náusea, vômitos Respiratório Tosse, hemoptise, dispnéia, SARA SNC Cefaléia, alteração do nível de consciência, convulsão, coma Cutâneas Lesões púrpuras peri-umbilicais Outras Meningite, peritonite, endocardite Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

18 Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

19 ESTRONGILOIDÍASE DISSEMINADA
Diagnóstico Alta suspeição clínica Quando pensar em estrogiloidíase? Sinais e sintomas são inespecíficos Sintomas GI ou pulmonares em pacientes susceptíveis: sinais de alerta Dor e distensão abdominal, desconforto respiratório agudo, tosse, hemoptise e choque são manifestações frequentes + comuns: febre, infiltrado pulmonar, dor abdominal, diarréia Sepse por gram – Envolvimento cutâneo: associado à formas graves e fatais da doença Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

20 ESTRONGILOIDÍASE DISSEMINADA
Diagnóstico laboratorial Pouca utilidade no diagnóstico Eosinofilia no sangue periférico: contagem N ou ↓ Diagnóstico definitivo Larva nas fezes, secreção traqueal, lavado brônquico, aspirado gástrico ou biópsia gástrica, jejunal, cutânea ou pulmonar Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

21 Biópsia de pele com larva de S stercoralis na derme.
Skin biopsy documenting S stercoralis larvae in the dermis (arrow). Biópsia de pele com larva de S stercoralis na derme. Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

22

23 ESTRONGILOIDÍASE DISSEMINADA
Profilaxia Identificar e tratar alto risco antes de imunossupressores Profilaxia ainda é controversa Baixa eficácia do Albendazol Não houve superioridade do Tiabendazol em relação ao placebo na profilaxia para pacientes imunocomprometidos Baixa toxicidade da Ivermectina+ alta mortalidade das formas graves+ falta de consenso= reavaliar benefício Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

24 ESTRONGILOIDÍASE DISSEMINADA
Tratamento Ivermectina Melhor tolerado Maior erradicação de larvas do parasita comparado ao Albendazol Menos efeitos colaterais que o Tiabendazol Problema: biodisponibilidade na doença disseminada Lesão dos linfáticos intestinais e na mucosa intestinal Choque reduz perfusão intestinal e ainda mais a absorção Não existem anti-helmínticos de uso parenteral licenciados para uso em humanos Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

25 ESTRONGILOIDÍASE DISSEMINADA
Tratamento Ivermectina 200 mcg por Kg Peso DOSE ORAL ÚNICA 15 a 24 kg: 1/2 comprimido 25 a 35 kg: 1 comprimido 36 a 50 kg: 1 1/2 comprimidos 51 a 65 kg: 2 comprimidos 66 a 79 kg: 2 1/2 comprimidos >= 80 kg: 200 mcg/Kg Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

26 ESTRONGILOIDÍASE DISSEMINADA
Tratamento Ivermectina SC Níveis plasmáticos maiores na forma SC do que apresentação VO Forma de tratamento não licenciada para uso em humanos Casos extremos sem resposta à tratamentos convencionais em pacientes imunossuprimidos com sepse grave Opção promissora Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

27 REFERÊNCIAS Estrongiloidíase disseminada: diagnóstico e tratamento, Jorge I. F. Salluh. Revista Brasileira de terapia intensiva vol. 19 nº 4, Out/Dez. 2007 Púrpura em paciente com estrongiloidíase disseminada, Rev. Soc. Bras. Med. Trop.  vol.38 nº3 May/June 2005 Hiperinfecção por Strongyloides stercoralis: relato de caso autopsiado, Rev. Soc. Bras. Med. Trop. vol 41 nº4 Jul/Ago 2008 Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral

28 OBRIGADO! www.gemecs.com.br
Grupo de Estudos em Medicina Clínica de Sobral


Carregar ppt "João Victor Notini Arcanjo"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google