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PublicouJoão Guilherme Guimarães Ventura Alterado mais de 8 anos atrás
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A poética da linha “Desenhar é um hábito prematuro. Por ser tão simples é que surge tão cedo e é, com toda a certeza, a maneira mais direta de se registrar o que quer que seja” (Alex Cerveny)
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Justificativa Sendo a linha um elemento essencial da linguagem gráfica ,o estudo da Poética da linha, tem a intenção de instrumentalizar o arte educador ,para atuar sem que incorra em erros na avaliação dos desenhos infantis, que resulta normalmente na expressão ¨eu não sei desenhar ¨ quando a criança cresce. Além de perceber este elemento: a linha, como importante meio de expressão, representação e articulação das imagens na história da arte, do cotidiano e por isso mesmo, da cultura visual
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Objetivo Geral: Ampliar o conceito de ¨ linha ¨ a partir de artistas contemporâneos, oferecendo ao arte educador/ aos estudantes uma bagagem de conhecimentos teóricos e de imagens de obras de arte, que lhe possibilitem visualizar o uso da linha como elemento essencial dos objetos artísticos.
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A Linha: ... é geralmente entendida como contorno, elemento configurador subordinado à forma.
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Edith Derdyk escreveu que:
Geralmente entendemos o desenho “como coisa de lápis e papel”, como esboço ou croqui subordinado à explicação de alguma ideia, à representação de algum objeto. Para ampliar nossa concepção de desenho é necessário reavivar a memória individual e coletiva.
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Assim: estaremos revitalizando conceitos a partir de artistas contemporâneos, a partir de um dos elementos do desenho: a linha.
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Paul Klee (1879-1994) “Desenhar é como levar uma linha para passear”
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Nos desenhos de Paul Klee, a linha assume total autonomia quanto ao seu poder de decisão. Personagens estas que representam a natureza essencial da linha, a linha em estado puro.
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Dicionário tipológico da linha, classificação, sistematização e decodificação:
Intensidade Espessura Direção Duração Ritmo Densidade Energia
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Nunca, antes de Klee, havia-se deixado uma linha sonhar” (Bergson)
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O desenho de Steinberg (1914 – 1999) Romênia O verbal e o lúdico Steinberg utiliza um universo sígnico que causa ambiguidade entre o familiar e o inusitado.
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Steinberg é o virtuoso da linha, cuja habilidade vagueia e transporta ideias, os conceitos, os pensamentos, transformando-se em enigmas visuais. Não é o artesão da matéria, é o artesão do pensamento. A linha é o porta-voz.
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Para Edyth Derdyk , a linha ,elemento essencial da linguagem gráfica,não , se subordina a uma forma que neutraliza suas possibilidades expressivas.A linha pode ser uniforme,precisa e instrumentalizada, mas também pode ser ágil, densa, trepidante,redonda,firme , reta,espessa,fina,permitindo infindáveis possibilidades expressivas. A linha revela nossa expressão gráfica.
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Bispo do Rosário
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Jesus Soto
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Angela Bullock
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Pablo Picasso: Algumas vezes, o próprio corpo do artista passa a atuar na construção da imagem. O corpo é o agente, sendo o próprio instrumento e suporte. Não é mais a mão que desenha, mas é o corpo assumido por inteiro que se projeta sobre o suporte
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Picasso aos 68 anos, desenhava no ar, com uma lanterna.
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A linha sonhadora (Tacus)
“Uma imagem que sempre me vem a cabeça, quando desenho, ou vejo outras pessoas desenharem, é a de que a linha é um ser vivo e sonhador. Quando um lápis, ou uma pena, ou uma caneta, movidos por uma vontade, começam a percorrer a superfície branca do papel e nesse serpentear mágico, principia a criar riscos, garatujas, construções, seres, mundos, é como se a linha estivesse sonhando tudo aquilo”.
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Bibliografias DERDYK, Edith. FORMAS DE PENSAR O DESENHO. São Paulo: Editora Scipione, 1994. DERDYK, Edith. O DESENHO DA FIGURA HUMANA. São Paulo: Editora Scipione, 1990.
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