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Serviço Social: rompendo com a alienação

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Apresentação em tema: "Serviço Social: rompendo com a alienação"— Transcrição da apresentação:

1 Serviço Social: rompendo com a alienação
Profª Camila Taquetti Introdução ao Serviço Social

2 O século XX e a Questão Social
Grande Depressão – final séc. XVIII Migração Europa => EUA (polo atração trabalhadores pobres e desempregados); Europa: esforços recuperação economia + I Guerra Mundial e Revolução Russa – crise social, política e econômica; Relação capital x trabalho: mov. Operário desemprego generalização da miséria 1929 – Crack da bolsa de NY Aliança Burg. e Estado: coibir org. trabalhadores repressão sindicatos org. trabalhadores assistência social Europa e EUA – burguesa

3 Antecedentes históricos à racionalização da prática da assistência
Prática desde antiguidade/ tarefa reservada às confrarias para ajudar necessitados – bens materiais indispensáveis Cristianismo: fundamento na caridade e justiça social Org. Ig. Católica: leigos prestar assistência via inquérito social e visita domiciliar - constatar necessidades a quem solicitava ajuda – Lei dos pobres Influência filosofia Tomista - “ caridade pilar da fé e justiça social aos mais humildes”

4 Antecedentes... Séc. XV – Catolicismo e Protestantismo
Reforma Luterana – adeptos camponeses – organização de base laica (Alemanha, Inglaterra e EUA) Rev. Francesa – prática social direito do cidadão e “dever de todos” => burguesia a assume Educação e higiene complementares à assistência: percepção morbidade e mortalidade – causa condições de vida operária Prática Social: conter impactos e afastar perigos - burguesia

5 Sociedade de Organização da Caridade
SOC: 1ª resposta de prática social – racionalizar a assistência e reorganizá-la em práticas científicas - estratégia política da burguesia Alta burg. Inglesa + Igreja + Estado = SOC SOC: função econômica, ideológica e de controle Final séc. XIX – expansão das SOCs: instituição de maior porte na prática social – alienada à QS Contato direto com os indivíduos – problema de caráter (subsistência ou reivindicações)

6 Influência perspectiva de Mary Richmond (final séc. XIX – SOC EUA):
Escolas para qualificar agentes sociais voluntários Ensino da Filantropia Aplicada Ação social voltada ao indivíduo – problema de caráter Atendimento à perspectiva burguesa Tese que fundou a ação filantrópica institucionalizada para o ensino e a profissionalização Ampliação da SOC e empenho Mary – prática social a caminho da profissionalização

7 Mary Richmond: técnicas e perspectivas da prática social
Inquérito social Diagnóstico social Visita domiciliar Instrumento para diagnóstico social para posterior tratamento; tarefa assistencial reintegradora e reformadora de caráter do sujeito na sociedade Estratégia para realizar o “tratamento” Na essência: realocar o trabalhador no mercado de trabalho Conhecer condições de moradia e saúde e “socializar o modo capitalista de pensar” Instrumento intimidação trabalhadores e fiscalização da vida Curso para visitadores domiciliares – início SS em instituições públicas

8 Criação de escolas e profissionalização SS
demandada pelo Estado burguês - necessário aparato burocrático-institucional de profissionais com conhecimento técnico; cursos para formação de agentes sociais – qualificar para a ação social Criação escolas: associado contexto soc/pol/econ – guerras, colonialismo, corrida armamentista internacional – consolidação capitalismo

9 Criação de escolas e profissionalização SS
Necessidade de uma ação/ estratégia de controle social; Superar prática motivada pela religiosidade Ampliar bases, conhecer fundamentos e dominar procedimentos Demarcar diferença entre esta atuação e a pré- capitalista Ampliação presença agentes: Tribunais de Infância, escolas e hospitais

10 Necessidade de profissionalização SS
Trinômio: higiene, educação e saúde – caracteriza o SS séc. XX Reformar caráter e promover reintegração social de agentes sociais atuando em instituições públicas SOC: campanha reunir interessados para prática social – segmento feminino, religiosas, membros associações civis voluntárias I Conferência de Trabalhadores Sociais: Nome profissão – força SOC americana

11 Compreendendo os termos
Trabalhador Social Útil à burguesia – dissimulava ideia de serviço voltado ao trabalhador e família O agente social visto como um trabalhador Caracteriza dimensão profissional dos agentes sociais Evidencia diferença entre procedimentos caritativos voluntários a partir de motivação religiosa Caráter de prática servil, de doação, de ajuda Identificação doutrina religiosa católica Assistente Social

12 SOC Americana x SOC Européia
Trabalhador Social; Protestantismo EUA, Inglaterra, Alemanha Impulsionar processo organizativo dos agentes sociais Desvincular da influência da Igreja Assistente Social; Catolicismo França, Bélgica, Portugal, Espanha Voltada aos interesses da instituição – Igreja e burguesia Ig Católica: considera o capitalismo contrário à ética cristã

13 Exercício Como se caracterizava a questão social no final do século XIX e início do século XX? Qual a maior instituição de promoção de assistência em caráter mundial no início do século XX? Como era caracterizado o trabalho realizado? Qual a diferença do trabalho realizado pela SOC nos EUA e na Europa?

14 Qual a diferença do trabalho realizado pela SOC nos EUA e na Europa?
A principal diferencia é a separação entre Igreja e Estado ocorrida nas nações de maior influencia protestante. Portanto, nos EUA as SOCs tinham características mais laicas e na Europa as SOCs se voltavam mais a orientação cristã católica. A Assistência Social desenvolvida, caracterizava-se por esse aspecto, no entanto, ponto marcante nos dois espaços era a questão da humanização, da solidariedade, da caridade, da moral, do atrelamento com a ordem capitalista burguesa;

15 Trajetória de profissionalização do Serviço Social: perspectiva europeia e americana – Influência doutrinária da Igreja Católica

16 A profissionalização do Serviço Social Nos EUA:
Questão Social- manifestação de problemas individuais; Política social-reformadora de caráter; Busca por conhecimentos científicos: Psicologia; Psicanálise; Medicina; Direito;

17 Europa: Era importante agir sobre a sociedade e não sobre os indivíduos; Reforço para o entendimento e clareza da estrutura da sociedade e dos problemas sociais: Ciências sociais- Comte e Durkheim; Sociologia; Economia,; Pesquisa Social; Forte vínculo com a Igreja- controle, repressão, ajustamento; “implantar um clima de justiça social” Rerum Novarum e Quadragesimo Anno

18 Portanto A linha psicanalítica do Serviço Social americano cedeu lugar na Europa para a sociológica, assim como a abordagem individual cedeu lugar para a grupal;

19 Assistência início do Século XX Europa
Falsa representação de um Estado paternal, bom e protetor; Assistentes social- representavam o Estado; A legitimação da profissão se deu por meio da classe dominante; Associação ao Estado, Igreja e Burguesia- ampliação da ação profissional;

20 EUA-Europa 1920- EUA- Associação Nacional de Trabalhadores Sociais;
1911- França (1ª escola)- pólo irradiador do pensamento católico para prática profissional; Núcleos assoc. de AS cat SOC - EUROPA 20/30-expansão do serviço social Europeu; I Conferência Intern. De SS - União Católica Internacional de Serviço Social (UCISS); - influência SS AL Concepção religiosa de mundo e de prática; Preocupação com a formação profissional –característica p. 121; Após a II GM- Serviço Social- SS presente e atuante na maior parte dos países americanos e europeus; Base religiosa + base científica; Aos poucos a parceria da Igreja é substituída pelo Estado;

21 Serviço Social no BRASIL
Década de Iniciativas particulares- Burguesia e Igreja; Referencia-Serviço Social Europeu; Conjuntura Nacional: Fim da República Velha ( ); Estado-responsável pela reprodução da força de trabalho; Para harmonizar a tensão entre classes- República Nova-aliança entre burguesia e Igreja;

22 Serviço Social no BRASIL
1932 – cria C ntro de Estudos e Ação Social de São Paulo (CEAS); Iniciativa das cônegas de Santo Agostinho; Objetivo- Qualificar agentes para prática social; 1º curso: “Curso Intensivo de Formação Social para Moças”- AS Belga Adéle de Loneux-Efeito multiplicador; Alienação como marca do SSO BrasileiroPrática pela prática; Aliança com a classe dominante e elites Exemplo de atuação p. 129-nota de rodapé;

23 Serviço Social no Brasil
Identidade e alienação-p. 130 – TESE DA ALIENAÇÃO; Ausência de projeto profissional –p. 131; 1940-Estado grande empregador dos assistentes sociais; Pan Americanismo- Baseado na doutrina Monroe (1923) “América para os americanos”; 1948- Criação da OEA- braço do imperialismo Estadunidense na América Latina; Década de Ultrapassa o trabalho com indivíduos e grupos e começa a desenvolver trabalhos com comunidades- tríade do SSO Caso; Grupo; Comunidade;

24 Serviço Social no Brasil
O SSO de comunidade - influencia dos EUA - Desenvolvimento de Comunidade; Mudança no perfil dos profissionais; Como se caracterizava a prática? P. 135;

25 Rompendo coma alienação
Quais as circunstancias favorecedoras do rompimento da alienação, ou seja, da estruturação da consciência coletiva? P. 137; O individual e o coletivo na tomada de consciência. 138; Vários projetos e concepções de mundo; Consciência crítica permite identificar-Prática contraditória e complexa; Profissão em ‘crise’- Questionamento sobre a legitimidade e identidade; Movimento de Reconceituação do Serviço Social-p. 146;

26 Quais as características do surgimento do serviço social no Brasil
Quais as características do surgimento do serviço social no Brasil? Sobre qual influência teórica se deu as bases constitutivas da profissão? Década de Iniciativas particulares- Burguesia e Igreja; Referência- Serviço Social Europeu-Franco-Belga; Teoria- Influência da Doutrina Social da Igreja; Não é simples transposição de idéias; Para harmonizar a tensão entre classes na República Nova- alianças entre burguesia e Igreja; Alienação como marca do SSO brasileiro; Prática imediatista, espontânea; Categoria sem identidade própria.

27 Por que a autora diz que o serviço social não tinha uma identidade profissional? Quais as características da prática alienada e alienante? A profissão assume como seus objetivos os objetivos das instituições a qual representam, os interesses burgueses; Não há num primeiro momento a construção de uma identidade de classe; Por isso ela se caracteriza como alienada, se insere na dimensão capitalista como impulsionadora do sistema sem questionar o seu papel social. SS a serviço da burguesia.

28 A TESE DA ALIENAÇÃO é a única forma de compreender o surgimento do Serviço Social?
Dentre tantas teses que explicam o surgimento da profissão, esta desenvolvida pela Martinelli é mais uma, que com cuidado e zelo, nos mostra a profissão inserida de forma alienada no contexto social de seu surgimento e rompendo com essa característica a partir do momento que questiona o fazer profissional e a luz da teoria começa a traçar o perfil profissional;


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