Orientação e Acompanhamento Pedagógico Araci Consolini Cristina Morais Kelly Cristina Sandra Pereira.

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Transcrição da apresentação:

Orientação e Acompanhamento Pedagógico Araci Consolini Cristina Morais Kelly Cristina Sandra Pereira

A Prova Brasil é uma avaliação em larga escala aplicada aos alunos de 5º e 9º ano do Ensino Fundamental, nas redes estaduais, municipais e federais, de área rural e urbana. Como resultado, a Prova Brasil fornece médias de desempenho com base na avaliação de conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática para cada uma das escolas participantes e esses índices de desempenho também são utilizados para compor o cálculo do IDEB. O resultado da Prova Brasil permite que professores, equipe pedagógica e diretores reflitam a respeito do desempenho resultante dessa avaliação, podendo por meio de ações elevar a qualidade de ensino da educação básica.

Neste sentido, é importante que a equipe pedagógica articule discussões com os profissionais da escola compreendendo como tais resultados podem apontar possibilidades para o planejamento de futuras ações. Em consonância com MEC a Secretaria de Educação – Departamento de Orientação e Acompanhamento Pedagógico organizou no 1 semestre de 2015 atividades de Produção de texto em Língua Portuguesa e Problema matemático para os 5ºs anos, com o objetivo de realizar um levantamento do nível de desempenho dos estudantes da Rede Pública Municipal. De posse dos dados gerais, organizamos um gráfico para apresentar os dados à rede municipal e elencarmos junto com os PCPs ações para instrumentalizar os professores a desenvolver avaliações unificadas/simulados para acompanhar o desenvolvimento dos estudantes dos 5ºs anos acerca da leitura, escrita, interpretação e resoluções de problemas.

 Retomar a tabulação dos 4ºs anos 2014( produção de texto e problema matemático) nos H.T.P.C’s, identificando o desempenho dos estudantes no que se refere a itens ainda não consolidados;  Intensificar as ações nos atendimentos dos 5º anos, organizando instrumentos de verificação da aprendizagem unificado para o ano;  Reorganizar as ações pedagógicas juntamente com os professores regentes e especialistas, estipulando metas por períodos e priorizando atendimento aos estudantes que ainda não consolidaram a aprendizagem;

 Desenvolver estudos e orientações da Prova Brasil, detalhando os descritores e habilidades referendadas na Prova Brasil ou cadernos de atividades municipal encaminhados em anos anteriores;  Orientar os professores a retomar as questões do caderno de atividades junto aos estudantes, bem como elaborar outras questões a partir do contexto das Provas em larga escala;  Observar e retomar os planejamentos e planos de aula, identificando e intervindo junto aqueles que não elencaram estratégias referentes aos descritores SAEB – Prova Brasil/Cadernos de Atividades;

 Aplicação de questões que envolvam habilidades descritas nos documentos oficiais para que estudantes se familiarizem com a linguagem utilizada nas Provas de larga escala, assim como o preenchimento do gabarito, aplicando 4 questões de Língua Portuguesa e 4 de Matemática mensalmente, conforme cronograma. Cabe ao Coordenador acompanhar as aplicações e desenvolvimento dos estudantes realizando junto aos professores as tabulações das aplicações mensais  Rodízio entre os professores para atender a diferentes níveis de aprendizagem dos estudantes (grupos produtivos);  Organizar os H.T.P.C’s e H.T.P.I’s por ciclo, priorizando ações pertinentes aos 4º e 5º anos com o norteador Prova Brasil e 1º a 3º ano Pacto Pela Alfabetização na Idade Certa.

1. Língua Portuguesa

 Sistema abstrato: Língua reguladora por normas arbitrárias, desvinculadas de suas condições de realização.  Sistema em função: Tendência centrada na língua enquanto atuação social, enquanto atividade e interação verbal, vinculada às circunstâncias concretas.

 “As pessoas não trocam orações, assim como não trocam palavras (numa concepção rigorosamente linguística), ou combinações de palavras, trocam enunciados constituídos com a ajuda das unidades da língua: palavras, conjunto de palavras e orações (sentidos comunicativos)”.  BAKHTIN estuda a linguagem enquanto fenômeno de interlocução viva, pautada na relação indissociável entre o ser humano, a sociedade e a linguagem.

 Entendimento de língua como atividade de interação verbal entre dois ou mais interlocutores.  Concepção funcional e contextualizada para fundamentar um ensino da língua que seja individual e socialmente produtivo e relevante.  A língua só se atualiza a serviço da comunicação intersubjetiva, em situações de atuação social e por meio das práticas discursivas, materializadas em textos orais e escritos.

 LEITURA – o leitor, como um dos sujeitos da interação, atua participativamente recuperando os sentidos do texto, por meio da compreensão e interpretação.  ESCRITA – a escrita é uma atividade interativa de expressão, de manifestação verbal das ideias, informações, intenções, crenças ou sentimentos que queremos partilhar com alguém.

 ORALIDADE –fala adequada às situações de uso social da língua, seja formal ou informal, respeitando os padrões gerais da conversação.  QUAL O PAPEL DA GRAMÁTICA NESTA PERSPECTIVA DE ENSINO?

 Nenhuma regra gramatical tem importância por si mesma. Nenhuma regra gramatical tem garantida a sua validade incondicional. O valor de qualquer regra gramatical deriva de sua aplicabilidade, da sua funcionalidade na construção dos atos sociais da comunicação verbal, aqui e agora. (Irandé Antunes)

 Porque trabalhar gêneros textuais na escola?  Em uma perspectiva sociointeracionista, os eixos centrais do ensino da língua materna são a compreensão e a produção de texto;  A língua se configura como uma forma de ação social, situada num contexto histórico, representando algo do mundo real;

 Os textos são produzidos em situações marcadas pela cultura e assumem forma e estilos próprios;  A língua se configura como uma forma de ação social, situada num contexto histórico;

 Os gêneros textuais são instrumentos culturais nas interações sociais;  Eles se alteram, desaparecem, se transformam em outro gênero em consequência das mudanças sociais.

 Considerar condições e aspectos socioculturais relacionados a sua condição de funcionamento na sociedade;  Considerar aspectos linguísticos que se voltam para a compreensão do que o texto informa ou comunica.

 Para a perspectiva discursivo-interacionista, a língua é uma atividade interativa inserida no universo das práticas sociais e discursivas, envolvendo interlocutores e propósitos comunicativos determinados e realiza-se sob a forma de texto, concretamente, na forma de diferentes gêneros.

 Escolha dos textos a serem lidos, considerando-se não apenas o gênero a que pertence, mas, sobretudo o conteúdo em relação aos temas trabalhados;  Proposta de leitura e produção de texto com finalidade clara e diversificada enfocando os processos de interação e não apenas aspectos formais da língua;

 Escolha do gênero a ser produzido com base em critérios claros, considerando-se, sobretudo, os conhecimentos e habilidades a serem ensinados;  Abordagem do gênero considerando não apenas aspectos composicionais e estilísticos mas os aspectos sociodiscursivos (finalidade, destinatário, suporte textual, espaço de circulação).

Em se tratando de habilidades básicas de leitura sugere-se que o professor, até o 5º ano desenvolva em sala de aula estratégias de leitura utilizando gêneros textuais diversificados, para que os alunos adquiram familiaridade com temas e assuntos variados. Para isso ele pode se valer de textos que despertem o interesse do aluno e que façam parte de suas práticas sociais. É importante, para o desenvolvimento do trabalho com gêneros textuais, que se utilize textos de outras disciplinas.

 Gêneros instrucionais – regra do jogo, manual de instrução, receitas, etc.  Gêneros científicos – revista Ciência Hoje, Almanaque, Revista Recreio....  Gênero conto – Luís Câmara Cascudo.  Gênero fábula – Monteiro lobato (PNBE – acervo complementar I).  Gênero biografia – Biografia de personalidades, autobiografias (procure trabalhar biografias de autores que já tenha trabalhado com os estudantes).

 Gênero tirinhas e histórias em quadrinhos (HQ) – Mafalda, Calvin, Horácio, Turma da Mônica,...  Gênero Convite –  Gênero carta – com diferentes finalidades: de reclamação, comerciais, que falam de amor, de solicitação, entre outras.  Gênero crônica – Para Gostar de Ler, Crônicas para se ler na escola...  Gênero poema – “Isto ou Aquilo” e “Leilão de Jardim”, de Cecília Meireles; Meninas na Janela, de Vinícius de Morais  Gênero propaganda- anúncios da esfera pública.  Gênero artigo de opinião – em jornais, revistas, etc.

 Classificação que toma como critério a organização linguística, o conjunto de estruturas linguísticas utilizadas no plano composicional do texto. O plano composicional é constituído por palavras, frases, orações, além das modalidades de estrutura e funções textuais como narrativas, descritivas, argumentativas, procedimentais e exortativas/imperativas.

 Composta por seis tópicos: - Procedimento de leitura - Implicações do suporte, do gênero e/ou enunciador na compreensão do texto - Relação entre os textos - Coerência e coesão no processamento do texto - Relações entre Recursos Expressivos e efeitos de Sentido - Variações linguísticas

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 BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,  MENDONÇA, Márcia. Gêneros: por onde anda o letramento? In: XAVIER, Antonio Carlos dos Santos; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia e LEAL, Telma Ferraz (Orgs.) Alfabetização e Letramento: conceitos e relações. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

 MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel e BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna,2005.

2. Matemática

 “... A outra perspectiva compreende que a resolução de problemas é a ‘mola propulsora da matemática’, mobiliza conhecimentos, desencadeia a construção de outros e/ou atribui significados a situações matemáticas vivenciadas. Acreditamos que podemos considerar que um sujeito está diante de um problema quando toma consciência do mesmo e, movido pela necessidade ou desejo, procura solucioná-lo, tendo para isso que dispor de uma atividade mental intensa no processo de planejamento, execução e avaliação de suas ações”. (Pró- Letramento, Fascículo 7. p.9 – grifo nosso)

 “... É importante que as crianças possam apresentar suas produções. O professor pode solicitar que as crianças reproduzam no quadro a sua resolução (seja um desenho, um algoritmo, um diagrama...), que passem num papel maior para que todos possam acompanhar, ou simplesmente as exponham. É importante que as crianças sejam incentivadas a falar sobre como resolveram o problema; nesse momento cabe ao professor criar um clima de cooperação, de respeito entre as crianças. O professor pode aproveitar o momento das socializações para ressaltar orientações dadas anteriormente, destacar estratégias ou procedimentos”. (Pró-Letramento, Fascículo 7. p.22)

 “... No ensino de matemática, um trabalho com jogos representa uma atividade lúdica que quando intencionalmente utilizada pelo professor, além de propiciar ‘o aprender brincando’, como dizia Platão, deve ter o objetivo de desenvolver linguagem matemática, trabalhar estratégias de resolução de problemas e também desenvolver raciocínio lógico”. (Pró-Letramento, Fascículo 7. p.26 – grifo nosso)

 “Os jogos têm suas vantagens no ensino da matemática, desde que o professor tenha claro os objetivos que pretende atingir com as atividades propostas. Não concordamos com o fato de que o jogo, propiciando simulação de problemas, exige soluções imediatas, como defende os PCN’s. Entendemos que as situações vivenciadas durante a partida levam o jogador a planejar as próximas jogadas para que tenha um melhor aproveitamento. Gostaríamos de lembrar que isso somente ocorrerá se houver intervenções pedagógicas por parte do professor”. (Pró- Letramento, Fascículo 7. p.26 – grifo nosso)

 Uma concepção por vezes presente na escola é a de que as crianças primeiro devem aprender as operações aritméticas (por meio de seus algoritmos convencionais) para depois trabalhar com a resolução de problemas. Esse tipo de prática reduz o problema a um pretexto para aplicação das “contas” e reforça a crença de que cada problema corresponde a uma única operação aritmética. (Starepravo, p. 18)

 Assim, se trabalharmos de fato com problemas, nossos alunos precisarão interpretar seus dados para resolvê-los, representando as relações envolvidas da forma como são compreendidas por eles. A preocupação da criança não estará na escolha da “conta” adequada, mas na elaboração de procedimentos que lhe permitam alcançar uma solução satisfatória. (Starepravo, p.23)

 “Os conceitos geométricos constituem parte importante do currículo de Matemática e, por meio deles, o aluno desenvolve um tipo especial de pensamento que lhe permite compreender, descrever e representar, de forma organizada e concisa o mundo em que vive. Ao concluir o 5º Ano do Ensino Fundamental, o aluno deve conseguir observar que o espaço é constituído por três dimensões: comprimento, largura e altura. Deve também observar que uma figura geométrica pode ser constituída por uma, duas ou três dimensões”. (PDE/Prova Brasil, p.109 – grifo nosso)

 “... Os alunos devem reconhecer as diferentes situações que os levam a aplicar as grandezas físicas para identificar o que significa a medida e seu atributo. Os fundamentos desse tema e as competências a ele relacionadas, que são esperadas de um aluno até o término do 5º Ano do Ensino Fundamental dizem respeito à compreensão de que podem ser convencionadas medidas ou de que podem ser utilizados sistemas convencionais para o cálculo de perímetros, áreas, valores monetários e trocas de moedas e cédulas”. (PDE/Prova Brasil, p.109 – grifo nosso)

 “Esta parte da Matemática aplicada é introduzida nos anos iniciais do Ensino Fundamental por meio de atividades ligadas diretamente à vida da criança. A organização de uma lista ou uma tabela, bem como as informações sobre o assunto estimulam os alunos a observar e estabelecer comparações sobre a situação ou fenômeno em questão e propiciam até mesmo uma melhor compreensão dos fatos mostrados. Consequentemente, favorecem o desenvolvimento de sua capacidade de estimativa, de emissão de opiniões e de tomada de decisão”. (PDE/Prova Brasil, p.109 – grifo nosso)

 Resolução coletiva de problemas, registrando diversos procedimentos estabelecidos pelos próprios estudantes e comparando os processos. Aproveita para relacionar os conceitos da área (Comunicação Matemática por parte do professor e estudantes).  Oficinas de problemas em pequenos agrupamentos produtivos.  Situações-problema com contextos reais de uso ou contextualizado ao propósito da aula.

 Variações em relação as situações-problema propostas, quanto aos seus tipos: do tipo padrão, virtual, do cotidiano, que mobiliza o raciocínio lógico, recreativos, entre outros.  Em situações-problema abordar estratégias de valor aproximado e estimativa.  Situações-problema que explicitem as ideias das operações – adição (juntar e acrescentar), subtração (retirar, comparar e completar), multiplicação (proporcionalidade, configuração retangular) e divisão (repartir e distribuir). Caderno 4 do PNAIC  Jogos: Nunca dez, A maior vence, Jogo das Três Cartas, Batalha das Operações, Adivinhe a Multiplicação, Multiplicação na Linha, Divisão na Linha, Avançando com o Resto, Trilha da Divisão, entre outros.

Composição Simples Juntar / Separar P + P = T(?) Com uma das Partes Desconhecida Completar / Retirar P + P(?) = T Transformação Simples Acrescentar / Retirar E.I. / Transf. / E.F.(?) Transformação Desconhecida Completar / Retirar E.I. / Transf.(?) / E.F. Com Estado Inicial Desconhecido Retirar / Completar E.I.(?) / Transf. / E.F. Comparação Completar / Retirar Relação entre quantidades

Comparação entre Razões Proporcionalidade / Comparação entre grandezas diferentes “Um para muitos”; “Dois para o dobro de muitos”... Divisão por Distribuição Distribuir TOTAL – Ok Grupos – Ok Quantidade por grupo - ? Divisão por Formação de Grupos Medida TOTAL – Ok Grupos - ? Quantidade por grupo – Ok Configuração Retangular Leitura e interpretação de Linhas e Colunas Linha por coluna CombinatóriaPossibilidadesPares possíveis

 Exploração e planificação de diversas embalagens, identificando as figuras planas que as compõem.  Construção de sólidos geométricos, diferenciando poliedros (prismas/pirâmides) e corpos redondos (cones, cilindros e esferas).  Identificar nos sólidos a quantidade de arestas, faces e vértices.  Trabalho com mapas da sala – onde se sentam e referências estabelecidas no ambiente.  Reta numérica identificando a localização de números decimais e fracionários.  Situações-problema do cotidiano que propiciem a reflexão sobre a equivalência entre números decimais e fracionários.

 Associar as figuras do Tangran como representação de figuras planas – montagem de diferentes figuras.  Desafios de orientação espacial no próprio ambiente escolar, ex.: Caça ao tesouro, com fichas que orientam o percurso e que trazem consigo a linguagem matemática.  Jogos: Hex, Bingo de Formas, Cartas de Propriedades e Simétrico.

 Propiciar situações que mobilizem os estudantes a calcular área e perímetro – folhas de jornal abertas representando o metro quadrado (instrumentos de medida convencionais e não- convencionais.  Trabalho com relógio analógico – equivalências nas medidas de tempo.  Equivalências nas medidas de massa e comprimento, a partir de objetos – recipientes de diferentes tamanhos e a própria balança.

 Priorizar o trabalho com gráficos de barra (leitura e construção), a partir de situações do cotidiano (votações de brincadeiras prediletas, animais de estimação, programas de TV, tipos de músicas, entre outras temáticas).  Destacar a organização de dados em tabelas variadas.

 STAREPRAVO, Ana Ruth. Jogando com a matemática: números e operações. Curitiba: Aymará,  Pró-Letramento: Programa de Formação Continuada de Professores dos Anos/Séries Iniciais do Ensino Fundamental: matemática. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Básica, 2008.

 PDE: Plano de Desenvolvimento da Educação: Prova Brasil: ensino fundamental: matrizes de referência, tópicos e descritores. Brasília: MEC, SEB; INEP, 2008  SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artmed,  DANTE, Luiz Roberto. Didática da resolução de problemas de matemática. 12ªEd. São Paulo: Ática, 2007