A POPULAÇÃO BRASILEIRA

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Transcrição da apresentação:

A POPULAÇÃO BRASILEIRA

CONCEITOS FUNDAMENTAIS:   POPULOSO POPULAÇÃO ABSOLUTA: Número total de habitantes de uma determinada área (país, região, município etc). POVOADO POPULAÇÃO RELATIVA OU DENSIDADE DEMOGRÁFICA: É a população total em relação a área, ou seja, é a média de habitantes por quilômetros quadrados. POPULAÇÃO URBANA: Setor Secundário e Terciário. POPULAÇÃO RURAL: Setor Primário

PAÍSES MAIS POPULOSOS

TAXA DE NATALIDADE: corresponde a relação entre o número de nascimentos ocorridos em um ano e a população absoluta, o resultado em geral é expresso por mil. Nº de Nascimentos x 1.000/ Nº total de habitantes. TAXA DE MORTALIDADE: Nº de óbitos x 1.000/ Nº de habitantes. CRESCIMENTO VEGETATIVO OU NATURAL: Corresponde a única forma possível de verificação de crescimento ou redução da população mundial. COMO É MEDIDO? CV = TN – TM.   TAXA DE FECUNDIDADE: Nº de filhos (crianças com menos de 5 anos) por mulher em idade produtiva (15 a 45 anos).

População relativa ou densidade demográfica é o total de habitantes dividido pela área que ocupam ou é a média da distribuição da população total pelo território. 190.000.000 8.547.000 km² = 22.2 Podemos concluir que o Brasil possui uma baixa densidade demográfica, pois está muito abaixo da média mundial. Portanto o Brasil é um país populoso e pouco povoado; isto é, possui uma grande população absoluta, mas uma baixa densidade demográfica. 

Composição Étnica Brasileira

Formação da População Brasileira A população brasileira é bastante miscigenada. Isso ocorreu em razão da mistura de diversos grupos humanos que aconteceu no país. São inúmeras as raças que favoreceram a formação do povo brasileiro. Os principais grupos foram: Índios (povos nativos) Africanos (escravos) Imigrantes europeus e asiáticos. (sobretudo portugueses)

A Mistura do Brasil Mulato: (europeu/branco + africano/negro) Caboclo ou Mameluco: (europeu/branco + índio) Cafuzo: (africano/negro + índio)

OPERÁRIOS – TARSILA DO AMARAL Este quadro mostra a miscigenação do POVO BRASILEIRO

Composição Étnica Brasileira por Regiões Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica os brasileiros em cinco grandes grupos de cor: brancos, pardos, pretos, amarelos e indígenas. Brasil: população segundo cor ou raça (2006)

Estrutura da População Brasileira por Grupos Étnicos Etnia Anos coletados 1950 1980 1996 2009 Branca 61,7% 54,8% 55,3% 49,4% Parda 26,5% 38,5% 39,3% 42,6% Negra 11,0% 5,9% 4,9% 7,4% Amárela Diante dos dados, cabe uma questão: em um país tão miscigenado, é válido o questionário do censo sobre etnia, no sentido de se determinar a “cor da pele”? 0,6% 0,6% 0,5% 0,6% Indígena — — 0,2% 0,4%

Mulatos e Mestiços A escassez de mulheres brancas motivou a miscigenação registrada desde os primeiros anos da colonização. Na abolição da escravidão (1888), os negros representavam 13% da população brasileira; os mestiços, 40%. Teorias racistas da época baseavam-se na crença da inferioridade biológica da “raça negra”. Progressivamente, ganha espaço ideias de valorização da miscigenação. Os mulatos também seriam inferiores, pois “sangue negro” corria em suas veias. Democracia racial: a miscigenação evitou o “confronto de raças”.

Mulatos e Mestiços A realidade, porém, é bem diferente... Brasil: rendimento-hora da população ocupada, por cor e grupos de anos de estudo (2007)

População Brasileira

Século XX – crescimento da população Altas taxas de natalidade e diminuição das taxas de mortalidade (países desenvolvidos) Avanço tecnológico - agropecuária Melhorias nas condições sanitárias Avanços na medicina Industrialização – infraestrutura Século XXI – desaceleração do crescimento da população Diminuição das taxas de natalidade e diminuição das taxas de mortalidade Diminuição das taxas de fecundidade Maior participação da mulher no mercado de trabalho. Aumento da utilização de anticoncepcionais Aumento da idade média de casamentos. Aumento da qualidade de vida Avanço tecnológico na área médica Maior controle de doenças

O crescimento da População Brasileira De acordo com estimativas do IBGE, em meados de 2007 o Brasil possuía 189,7 milhões de habitantes. Com esse número, a população brasileira é a 5ª maior do mundo e a 2ª da América. Essa população numerosa foi resultado: da entrada de muitos imigrantes entre os séculos XIX e XX; das altas taxas de crescimento vegetativo verificadas a partir de 1940.

A Concentração Populacional A maior parte da população brasileira — cerca de 75% — está concentrada numa faixa de até 300 km de distância do litoral. Nessa região, localiza-se a maioria das metrópoles do Brasil. A ocupação do litoral teve início na época da colonização. A instalação de cidades na região litorânea facilitava a comunicação com a metrópole e, como a produção brasileira era voltada para a exportação, agilizava também o transporte dos produtos aos portos.

Distribuição da população Usamos a expressão "distribuição da população" para designar a maneira pela qual a população de certo lugar está distribuída em seu território. No caso do Brasil, a distribuição populacional é bastante irregular, havendo concentração da população nas zonas litorâneas, especialmente no Sudeste e na Zona da Mata Nordestina - sendo que a região Sul também corresponde a um núcleo muito importante. Juntas, essas três regiões reúnem 82% da população, que se distribui em 36% do território brasileiro. Ocorre o contrário quando analisamos a densidade demográfica das regiões Norte e Centro-Oeste: ela pode chegar a ser inferior a 2 habitantes/km2, sendo que a área dessas duas regiões corresponde a 64% do território nacional.

Com a diminuição das taxas de crescimento vegetativo Vem diminuindo gradativamente a proporção de habitantes com menos de 14 anos no total da população. O aumento proporcional da população com mais de 65 anos É CONSEQUÊNCIA Da redução das taxas de mortalidade e do aumento da esperança de vida ao nascer. Vem ocorrendo uma mudança na estrutura etária da população brasileira, essa alteração tem se processado de forma rápida.

Transição Demográfica Brasil em transição desde os anos 1990. DEFINIÇÃO: momento em que a queda da natalidade se tornou tão significativa que a faixa etária de um período passou a ser menor que a do período antecessor. CAUSAS: urbanização, modernização da economia, melhoria das condições de vida da população (alimentação, água tratada, saneamento básico, acesso a remédios, assistência médica, práticas saudáveis, avanço na educação). CONSEQUÊNCIAS: quedas - da mortalidade (infantil), fecundidade, natalidade, da população jovem e adulta (PEA) . Aumento da expectativa de vida e envelhecimento da população (inativa)= Impactos sobre o sistema previdenciário e reformulação de políticas públicas.

Transição Demográfica Brasileira Nas décadas de 1950 e 1960, a maior parte dos países subdesenvolvidos registrou taxas elevadas de incremento populacional. Desde a década de 1970 a população brasileira cresce em ritmo cada vez mais lento. Essa diminuição do crescimento vegetativo é resultado direto da queda da taxa de fecundidade. Nos anos 1960, cada brasileira teve, em média, seis filhos; em 1984, o número médio de filhos por mulher recuou para 3,4; em 2006, cada brasileira teve, em média, dois filhos.

Ritmo de Crescimento Populacional Fonte: IBGE. Censo demográfico, 2000 e PNAD 2007. 1940-1960: Foi registrada a maior evolução das taxas de crescimento populacional, atingindo em 1960 a taxa de 2,99% a.a. (ao ano ). A partir da década de 1960, começou a ocorrer uma desaceleração demográfica contínua: a diminuição das taxas de natalidade passou a ser maior que a das taxas de mortalidade, registrando em 2000 um crescimento demográfico de 1,64% a.a., com tendência à queda.

NATALIDADE MORTALIDADE Após o final da Segunda Guerra Mundial em diante o Brasil assiste a uma desaceleração do seu crescimento populacional com a queda na taxa de natalidade, bem uma diminuição na taxa de mortalidade aumentando a expectativa de vida da população. São responsáveis por estas quedas: NATALIDADE MORTALIDADE Planejamento Familiar Avanço da medicina Aumento do custo de criação dos filhos Saneamento básico Participação da mulher no mercado de trabalho Distribuição de medicamentos Métodos contraceptivos como o uso de anticoncepcionais e preservativo Construção de postos de saúde e hospitais

Crescimento da População Brasileira Censos populacionais brasileiros e estimativas (1872 a 2050) Ano do censo Número de habitantes 1872 9.930.478 1890 14.333.915 1900 17.438.434 1920 30.635.605 1940 41.236.315 1950 51.944.397 1960 70.070.457 1970 93.139.037 No Brasil, as taxas elevadas de crescimento populacional se justificam por taxas de natalidade que diminuíram num ritmo muito mais lento que as taxas de mortalidade. 1980 119.002.706 1991 146.825.475 2000 169.799.170 2010 190.732.000 2020 219.000.000 2050 259.000.000

O Brasil dos Censos Populacionais Censos populacionais brasileiros (1872 a 2010) O gráfico mostra a população absoluta brasileira nos censos de 1872 a 2010 e as estimativas de 2020 e 2050.

Urbanização e crescimento populacional População brasileira (rural e urbana) Ano População rural (%) População urbana (%) 1960 55,3 44,7 1970 44,1 55,9 1980 32,4 67,6 1990 24,4 75,6 2000 18,8 81,2 2005 15,8 84,2

Urbanização e crescimento populacional Com a urbanização cai o ritmo de crescimento