Investigação em enfermagem de saúde Infantil e Pediátrica em Portugal Batalha LMC, PhD, RN Madrid, Maio de 2014 Investigaciones en el Marco de la Infancia y Adolescencia

Sumário  Dar uma ideia do que se faz na área da Saúde Infantil e Pediatria (SIP), não em Portugal, mas na região centro do País;  Apresentação da Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E);  Investigações terminadas nos últimos 5 anos e em curso e inscritas na UICISA-E, de acordo com:  Financiamento;  Tipo de estudo;  Área específica de intervenção;  O que deve ser o futuro da investigação na área da SIP.

UICISA-E  A UICISA: E está acolhida na ESEnfC (  Criada em 2002;  44 investigadores e 88 membros colaboradores;  Financiada pela FCT;  Missão desenvolver a investigação científica em ciências da saúde, especificamente da enfermagem;

UICISA-E

 Três linhas de investigação que integram projetos estruturantes e associados;  Formação de Profissionais de Saúde e Educação para a Saúde;  Bem-estar, Saúde e Doença;  Sistemas de Saúde e Organizações.  Revista de Enfermagem Referência (SciELO Citation Index, Web of Science, Thomson Reuters)

Revista de Enfermagem Referencia

Investigação em ESIP  Desenvolve-se em 3 projetos estruturantes inseridos na linha Bem-estar, Saúde e Doença:  Gestão da dor e sofrimento na criança e adolescente  Avaliação da dor;  Controlo da dor;  A dor e os profissionais de saúde  Diagnósticos e intervenções na criança e adolescente  Promoção do crescimento e desenvolvimento na criança e adolescente.

Investigação em ESIP/Gestão da dor  Projetos financiados:  Propriedades métricas de escalas faciais para a medida da intensidade da dor em crianças: um estudo comparativo com medida funcional (PTDC/PSI-PCO/107910/2008);  Experiências de dor de crianças com cancro: localização, intensidade, qualidade e impacte (PTDC/PSI-PCL/114652/2009)

Investigação em ESIP/Gestão da dor  RCT  A Massagem como terapia não farmacológica no alívio da Dor na criança com patologia oncológica;  Dor para não ter dor: técnicas de aplicação do anestésico local em creme;  Estudo comparativo de anestésicos tópicos na punção venosa em crianças;  Intervenção Portuguesa Cognitivo Comportamental online com estratégias sociais e de sono incorporadas para jovens com Artrite Reumatóide: Um estudo controlado randomizado (RCT)

Investigação em ESIP/Gestão da dor  Adaptação cultural e validação de instrumentos:  Face, Legs, Activity, Cry, Consolability - Revised (FLACC);  Face, Legs, Activity, Cry, Consolability - Revised (FLACC-R);  CONFORT-B;  Échelle douleur et inconfort du nouveau-né et du nourrisson (EDIN);  Objetive Pain Scale (OPS);  Adolescente Pediatric Pain Tool (APPT);  Qualidade de vida da criança com cancro (PedsQL TM ) - modulo cancro, versão 3,0;  Utilização de anestésico tópico na triagem da urgência pediátrica: estudo dos critérios preditivos da punção venosa;

Investigação em ESIP/Gestão da dor  Cariz epidemiológico / descritivo  Os enfermeiros e a dor na criança: saberes e práticas dos enfermeiros pediátricos;  Fatores de risco para um controlo inadequado da dor em pediatria;  Controlo da dor pediátrica em Portugal;  A dor nas crianças com artrite reumatoide;  Avaliação da dor na criança na perspetiva do enfermeiro;  Utilização de sacarose no alívio da dor (vacinação, crianças hospitalizadas);

Investigação em ESIP/Gestão da dor  Revisões sistemáticas  Eficácia da amamentação no controlo da dor;  Prevalência da dor na criança Hospitalizada;  Utilização de EMLA ® em Lactentes;  Instrumentos de avaliação da dor em crianças com cancro;  Sinais e sintomas associados à dor na criança com cancro;  Eficácia da sacarose em procedimentos dolorosos no lactente;  Eficácia da MEOPA em procedimentos dolorosos na criança e adolescente;

Investigação em ESIP/Gestão da dor  Neonatologia  Estabilidade fisiológica e comportamental do RN prematuro durante a realização do Canguru materno;  Eficácia da combinação sacarose e Canguru materno na redução das respostas de dor do RN pré-termo;  Epidemiologia da dor neonatal associada a procedimentos, fatores determinantes para a sua prevenção, avaliação e tratamento;  Dor em cuidados intensivos neonatais;  Intervenções não farmacológicas no controlo da dor em UCIN;

Investigação em ESIP/Gestão da dor  Oncologia  Perceção da doença e distresse dos pais das crianças e adolescentes com doença oncológica em fase de tratamento;  Processos e experiências de transição adaptativa dos adolescentes com doença onco-hematológica durante o tratamento;  Vivências dos adolescentes após a notícia de diagnóstico de doença hemato-oncológica: estudo fenomenológico;  Estratégias de coping e bem-estar psicológico dos pais de crianças e adolescentes com doença oncológica;

Investigação em ESIP/ Diagnósticos e intervenções  Método de trabalho por enfermeiro de referência: influência na necessidade dos pais na criança hospitalizada;  Estudo comparativo sobre técnicas de imobilização dos cateteres venosos periféricos;  Comparação de técnicas de pesagem do RN pré-termo quanto ao stress;  Métodos de avaliação da temperatura na criança;  Gestão do auto-cuidado dos adolescentes com diabetes mellitus tipo I;  O auto-cuidado na criança internada;  Qualidade de vida na criança submetida a cirurgia cardíaca.

Investigação em ESIP  Linha de investigação: Formação de profissionais de saúde e educação para a saúde  Proteção, promoção e suporte da amamentação;  Promoção da saúde e educação para a saúde de crianças em contexto escolar (uso método eduterapêutico);  Crescer saudável: avaliação de comportamentos de risco para doenças cardiovasculares em crianças (alimentação);  Educação e sensibilização para a saúde mental: um programa de intervenção escolar para adolescentes e jovens (PTDC/CPE-CED/112546/2009);  Monitorização de indicadores de saúde infanto-juvenil: impacto na educação para a saúde (PTDC/CPE-CED/103313/2008).

O futuro da Investigação em ESIP  Necessário criar a área de investigação em Enfermagem (formalmente não existe);  Desenvolver estudos:  RCT;  que concebam e desenvolvam técnicas de intervenção pediátrica;  demonstrem a efetividade das intervenções dos enfermeiros;  que promovam a prevenção da doença e a saúde.