Declaração Universal dos Direitos dos Animais (Promulgada pela UNESCO em 15 de outubro de 1978) Os direitos dos animais devem ser defendidos pela lei como.

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Declaração Universal dos Direitos dos Animais (Promulgada pela UNESCO em 15 de outubro de 1978) Os direitos dos animais devem ser defendidos pela lei como os direitos dos homens. Os direitos dos animais devem ser defendidos pela lei como os direitos dos homens..

LOCAL O SISCAL não deve ser instalado em terrenos com declividade superior a 15%, dando-se preferência para solos com boa capacidade de drenagem. Ao instalar o SISCAL, deve-se prever práticas de manejo do solo, tal como: disciplinar as águas pluviais superficiais, objetivando combater o escorrimento das mesmas de fora para dentro do sistema e possibilitar o escoamento rápido da águas de dentro para fora, evitando-se desta forma a erosão. Essa erosão pode ser prevenida também por meio da implantação de terraços de base larga e da manutenção constante da cobertura do solo. O sistema deve ser implantado sobre gramíneas resistentes ao pisoteio, de baixa exigência em insumos, perenes, de alta agressividade, estoloníferas e de propagação por mudas e sementes. Por isso, sugere-se o uso de tais gramíneas: Pensacola, Missioneira, Hemártria, Estrela Africana, Bermuda, Quicuio, Cost Cross. No inverno pode-se semear forrageiras como a Aveia, Azevém e Viça, sem mexer muito na estrutura do solo. Principais plantas tóxicas para os suínos: Mio-mio, vassourinha, alecrim, samambaias, fedegoso, cafezinho-de-mato.

REPARTIÇÃO DA ÁREA – dividida em piquetes para abrigar as seguintes fases: quarentena, adaptação, reposição, machos, pré-gestação, gestação, maternidade, creche e corredores de acesso, depósito e fábrica de ração. AREA POR ANIMAL – A área destinada aos animais depende das condições climáticas, das características físicas do solo (drenagem e capacidade de absorção de água e matéria orgânica) e do tipo de cobertura do solo(forragem). Reprodutores: 800 m2/matriz, dividida em quatro piquetes, cuja ocupação deve ocorrer de forma alternada. Matrizes por lotes: máximo 6, para evitar problemas com a competição por alimento e permitir o uso adequado das cabanas. Creche: não devem ser muito grandes, tendo a capacidade para alojar de duas a três leitegadas com 70m²/leitão. É recomendado a rotação da área total utilizada pelo sistema a cada período de dois a três anos em função de problemas sanitários.

TEMPO DE OCUPAÇÃO No SISCAL da Embrapa Suínos e Aves o tempo médio de ocupação dos piquetes de gestação é de 20  7 dias. CERCAS Como objetivo de facilitar a limpeza do solo sob a cerca sugere-se colocar dois fios de arame nos piquetes de cobertura, pré-gestação, gestação e maternidade a 35 e 60 cm do solo e na maternidade a 15cm, 30cm e 60cm do solo. A creche deve ser cercada com tela metálica de arame galvanizado, malha 4 ou 5, preza ao chão. Pela parte interna do piquete colocar um fio de arame eletrificado, a 10 cm do solo, até a primeira semana após o desmame. A distância entre as estacas varia de seis a nove metros, sendo essencial assegurar um boa tensão dos fio. Os corredores devem ser suficientemente largos (4 a 5m), para permitir o acesso de equipamentos destinados à limpeza dos piquetes e ao trânsito dos animais.

BEBEDOUROS O bebedouro mais utilizado é o de vasos comunicantes com bóia.O sistema de fornecimento de água deve ser feito mantendo-se uma caixa d'água, como reservatório, num ponto mais alto do terreno. A canalização deve ser enterrada a uma profundidade de  35 cm, evitando assim o aquecimento da água nos dias mais quentes. Deve-se evitar que a água escorra para o interior dos piquetes, impedindo a formação de lamaçal, o que pode ser feito com o uso de uma chapa coletora de água sob os bebedouros e a colocação dos mesmos na parte mais baixa dos piquetes. Os bebedouros devem ser limpos diariamente e protegidos da ação solar. Com o uso do sistema de rotação dos piquetes, os bebedouros que não estão sendo usados devem ser desligados do sistema de fornecimento de água, impedindo-se assim o desperdício. COMEDOUROS Os comedouros devem ser móveis e confeccionados com materiais leves e resistentes, tais como, madeira dura ou de lei, metal e pneu, com o objetivo de trocá-los de local com facilidade.

CABANAS Devem ser resistentes e leves. A entrada da cabana deve ser posicionada de forma a ficar protegida dos ventos frios. Deve-se, também, evitar que a mesma seja colocada em locais com excesso de umidade. É importante prever sombra natural ou artificial nos piquetes. A área do sombreador deve ser no mínimo de 9 m2 por matriz na lactação e de 4,5 m2 por matriz na gestação. Existem diferentes formas de cabana(tipo galpão, chalé ou iglu), sendo que a mais utilizada é a do tipo iglu. Normalmente, é utilizada uma chapa galvanizada nº24 ou 26 para a cobertura, e as extremidades das cabanas são feitas com compensado ou tábuas de madeira. As cabanas de gestação (2,9x3,0x1,10 m), devem possuir duas seções abertas(em lados contrários), abrigando mais de uma fêmea. A cabana de maternidade (1,45x3,0x1,10) abriga uma fêmea com sua respectiva leitegada, possuindo uma única entrada na parte frontal. Recomenda-se a colocação de janela na parte posterior da cabana para o controle da ventilação e a colocação de um assoalho móvel ou espessa camada de cama(maravalha, feno, palhas), e um escamoteador. Creche pode ter as mesmas dimensões da cabana de gestação, com uma única entrada e acrescidas de assoalho, abrigando de 2 a 3 leitegadas.

ALIMENTAÇÃO Tem a mesma composição energética e protéica que a do confinamento. e pode ser fornecida na forma farelada ou peletizada. Quando farelada, é fornecida em comedouros que devem ser constantemente deslocados para evitar a formação de lodo ou compactação do solo. Quando na forma de peletes, pode ser fornecida no solo, com a alternância do local de fornecimento. Na lactação e na creche, devem receber ração à vontade. Nos primeiros 15 a 20 dias após o desmame os leitões recebem ração pré-inicial. Após este período, passam a receber ração inicial até os 70 dias de idade. Observa-se que um maior consumo de ração parte nas matrizes criadas em regime de SISCAL, comparado ao confinamento, devido ao maior gasto de energia dos animais provocado pelo deslocamento dos mesmos em toda a área. Recomenda-se para as fêmeas em gestação o fornecimento de 2kg de ração por dia em uma única refeição, nas primeiras horas da manhã até os 90 dias de prenhez e, após, até o parto, de 2,5 a 3kg de ração com 13% de PB e 3300Kcal EM/kg de ração. Na lactação, recomenda-se fornecer à vontade uma ração com 15% de PB e 3300Kcal de EM/kg de ração.

MANEJO MANEJO DA CAMA – A cama (palha seca, maravalha, serragem, etc.) deve ser suficiente para permitir um ambiente agradável aos leitões e à matriz, com mais ou menos 10cm de espessura, aumentando esta nos dias frios. Ela dever ser colocada três dias antes do parto, para que a fêmea possa escolher a cabana como local de parto e construir seu ninho. A cama deve ser reposta sempre que necessário. MANEJO DOS LEITÕES – As práticas de uniformização do tamanho e peso das leitegadas e de identificação dos leitões (mossagem,brinco), corte ou esmagamento da cauda e o corte dos dentes, castração, e aplicação de um anti-parasitário normalmente, são feitos no dia do parto ou no segundo dia após o parto. Em geral, no SISCAL não vem sendo adotada a prevenção de anemia ferropriva dos leitões lactentes. (com relação a solos arenosos não foram realizados experimentos, desta forma os resultados obtidos junto ao CNPSA não podem ser generalizados). A castração, normalmente, é realizada entre o 5º e o 15º dia de vida do leitão.

MANEJO DAS FÊMEAS – De cinco a dez dias antes do parto, são transferidas para piquetes de maternidade, individuais ou coletivos(duas a três fêmeas por piquete de maternidade), para que se adaptem às cabanas e construam seus ninhos. Recomenda-se manter um afastamento superior a 20 metros entre as cabanas de maternidade, para facilitar o isolamento durante o parto. Todo deslocamento de animais deve ser durante as primeiras horas do dia e deve ser realizado com tranqüilidade e utilizando-se tábuas de manejo. COBERTURA - O criador deve estar bem organizado para permitir que a cobertura seja feita com o máximo de sucesso. Normalmente, utiliza-se um macho para 15 a 20 fêmeas. O lote de matrizes e leitoas a ser coberto fica num piquete próximo ao piquete do macho e, quando manifesta o cio, é transferida para o piquete do macho onde se realizam as coberturas. Após a cobrição, retorna para os piquetes de gestação.

DESMAME - Em geral, o desmame é feito entre os 25 a 35 dias de idade. Para recolher os leitões, algumas práticas são realizadas: 1) as porcas e os leitões devem ser fechados à noite dentro da cabana e, ao amanhecer, a porca dever ser liberada. No momento da alimentação, os leitões são transferidos para os piquetes de recria;2) ou então, cerca-se os leitões com a ajuda de um cercado móvel, deslocando-os para o piquete de recria. CRECHE OU RECRIA - Após o desmame os leitões são transferidos para um piquete de creche ou recria. Neste piquete os leitões recebem água à vontade (limpa, fresca e isenta de qualquer contaminante) e ração pré-inicial por 15 a 20 dias e inicial até 60 a 70 dias de idade (25 a 30 kg) quando então passam para as fases de crescimento e terminação em confinamento.

PLANTEL E MONITORAMENTO SANITÁRIO O plantel do SISCAL deverá ser constituído por matrizes cruzadas, também chamadas híbridas ou F1, acasaladas com machos de raça que não entraram na formação de matrizes, ou machos híbridos. A procedência das futuras matrizes deve ser de granjas livres de doenças – tais com, brucelose, toxoplasmose, leptospirose e doença de Aujeszky – e com bons índices de produtividade. Recomenda-se que sejam coletadas amostras de raspados de pele e de fezes para exames laboratoriais para ecto e endoparasitas, bem como soro sangüíneo para exames sorológicos. Como medida sanitária recomenda-se, ainda que periodicamente, com intervalos de seis meses, que sejam realizados os mesmos exames. No caso específico do controle de endoparasitos, deve-se adotar um esquema de controle desde o início da implantação do SISCAL, em especial com o uso de anti-helmíntico na ração, que pode ser fornecido em períodos estratégicos ou continuamente.

DESTROMPE O objetivo do destrompe é de evitar que os suínos destruam as forrageiras e revolvam o solo. Por outro lado, o ato do destrompe deve ser feito de tal forma que não impeça ou prejudique os suínos de ingerir pastagens e ração. Existem diversas formas de realizar o destrompe: 1)Colocação de dois pedaços de arame de cobre nº12 na borda superior da narina da matriz. 2)argola metálica de 3 a 4cm de diâmetro, entre o tecido fibroso subcutâneo e a cartilagem do septo nasal, de forma que fique móvel semelhante às argolas que são colocadas em touros. Essa forma de destrompe é utilizada com relativa freqüência em países europeus. Em nosso meio, ela tem sido pouco adotada, devido ao alto custo das argolas e do alicate, instrumento necessário para colocar a argola. 3)um pedaço de fio de cobre rígido de 4mm, de aproximadamente 15cm de comprimento, entre o tecido fibroso subcutâneo e a cartilagem do septo nasal, em forma de um anel de 3cm a 5 cm de diâmetro, de maneira que a mesma fique móvel.

INSTALAÇÃO E MANEJO DE BEBEDOUROS O sistema de fornecimento de água deve ser feito, mantendo-se um reservatório d’água, num ponto mais alto do terreno. Este reservatório deverá ter capacidade para fornecer água por um período de dois a três dias e protegido da ação dos raios solares. A rede hidráulica principal e secundária deve ser construída com tubos de PVC rígido. O diâmetro adequado das tubulações pode ser facilmente estimado com o uso de tabelas de correspondência de vazão e número de bebedouros utilizados no SISCAL. E esta deve ser enterrada a 35cm de profundidade para evitar danos aos canos e manter a temperatura da água sem alterações. A água deve ser de boa qualidade, isto é, potável e em quantidade suficiente. Sempre que possível, os bebedouros devem ser instalados na parte mais baixa dos piquetes. É de fundamental importância evitar que a água desperdiçada nos bebedouros escorra para fora dos piquetes, não permitindo assim a formação de lamaçal. Isso pode ser feito com o uso de uma chapa coletora de água sob os bebedouros.

Os fios da cerca em frente aos bebedouros deverão ser isolados, com a colocação de uma mangueira plástica, evitando assim que as matrizes suínas recebam choque elétrico ao beber água. Sugere-se utilizar bebedouros do tipo vasos comunicantes com bóia, construído em concreto, com uma relação de um bebedouro para sete matrizes e de um bebedouro para 12 leitões na creche. Não deve ser deixado de lado a construção de um sistema de proteção para se evitar o aquecimento da água do bebedouro. Quando a parte posterior dos bebedouros ficar localizada em outro piquete, posicionar essa parte sobre um sumidouro de água, previamente construído. Essa área deverá ficar isolada do acesso dos suínos. Os bebedouros devem ser limpos diariamente. Com o uso do sistema de rotação dos piquetes, os bebedouros que não estão sendo usados devem ser desligados do sistema de fornecimento de água, impedindo o desperdício desta.

Índices técnicos obtidos no SISCAL da Embrapa Variáveis do custoSISCAL N Leitões Nascidos Vivos por Parto9,9 N Leitões Desmamados por partos8,8 Peso Médio dos Leitões ao Nascer1,6 Peso Médio dos Leitões ao Desmame8,9 Peso Médio dos Leitões ao Sair da Creche29,3 Idade de Desmame (dias)27,1 Idade dos Leitões Saída da Creche (dias )69,5 N de leitões Nasc. Vivos/Porca/Ano20,58 N de leitões Desmamados Porca/Ano18,02

ITENSSISCAL (U$)SISCON (U$) custos fixos médios (/Kg) custo variável médio (/Kg) custo total médio (/Kg) custo total das instalações4990, ,15 custo por matriz alojada311,93697,51 lucratividade anual2067,00342,00 – 469,00 Comparação/produtividade entre sistemas Ar Livre/Confinado de suínos