Dra Hedi Martha Soeder Muraro

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
POMMAR/USAID-Partners
Advertisements

Ações Estratégicas na Atenção Básica
POLÍTICAS DE SAÚDE em Atenção à Criança e ao Adolescente
Rede Nacional de Prevenção da Violência e Promoção da Saúde
A intersetorialidade no contexto do SUAS e do Brasil sem Miséria
Saúde e Prevenção nas Escolas
Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social Lei nº 16
EIXO 1 – DESENVOLVIMENTO SOCIAL: Políticas sociais com exercício de direitos e promoção da solidariedade Secretarias correspondentes: - Direitos da Mulher.
Desafios da integração de políticas intersetoriais para o enfrentamento das desigualdades sociais Jeni Vaitsman Dpto. de Avaliação e Monitoramento Secretaria.
Promoção da Saúde Intersetorialidade Comunidade Saudável
CARAVANA EM DEFESA DO SUS - EVENTO PARAÍBA PLANO ESTADUAL DE SAÚDE DA PARAÍBA – AVANÇOS, DESAFIOS E PERSPECTIVAS 2009/2010.
A Política de Gestão Estratégica e Participativa no SUS
Notificação de Maus Tratos
Informe ENCONTRO PARA ESCOLAS PROMOTORAS DE SAÚDE Junho de 2013 Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas Superintendência de Vigilância a Saúde Diretoria.
DGE/DP/SE PROMOVER QUALIDADE DE VIDA E PREVENIR AGRAVOS NAS COMUNIDADES ESCOLARES DE ACORDO COM OS OBJETIVOS CURRICULARES, ONDE OS TEMAS TRANSVERSAIS SEJAM.
Saúde e Prevenção nas Escolas - SPE
Proteção Social Básica
1 1.
SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE
Foco de Atuação: Atenção Básica
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO CRAS/SUAS
Redução de Danos como Política de cuidado
Às pessoas em situação de risco para a violência doméstica e familiar
CONCEPÇÃO DE REDE INTERSETORIAL JUSSARA AYRES BOURGUIGNON
Programa Saúde na Escola Ministério da Educação
Governo do Estado do Piauí Secretaria da Assistência Social e Cidadania - SASC Operacionalização das Ações Sócio Educativas do.
SAÚDE MATERNO INFANTIL
XXIX Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo Curso: Vigilância em Saúde nas Redes de Atenção à Saúde José Olimpio Moura de.
Política Municipal para Álcool e Outras Drogas : Plano Intersetorial de Políticas sobre Crack, Álcool e Outras Drogas Programa De Braços Abertos Myres.
ABRIL 2010.
O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM OS SISTEMAS DE SAÚDE ?
Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca Pesquisa e Inovação Margareth Crisóstomo Portela Vice-Diretora de Pesquisa e Desenvolvimento.
Saúde do Adolescente Conceito segundo a OMS Adolescência
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
SUAS - Sistema Único da Assistência Social
Linha do Tempo. Linha do Tempo Referência Metodológica Expansão das ações do PIM Desenvolvida no Rio Grande do Sul, desde Política pública (Lei.
CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CRAS E UNIDADES PÚBLICAS
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIENCIAS
PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E PROTEÇÃO
OFICINA DE PLANEJAMENTO
MAIO 2010.
Um Novo Olhar Saúde de Adolescentes em medidas socioeducativas de internação e internação provisória Fevereiro/2012.
A essencialidade da Gestão em Saúde Publica
MODELOS ASSISTENCIAIS EM SAÚDE
10ª Reunião Plenária da CNPD
Centro de Referência de Assistência Social
VIGILÂNCIA EM SAÚDE.
REUNIÕES REGIONAIS.
PROGRAMA DE LIBERDADE ASSISTIDA COMUNITÁRIA – LAC PASTORAL DO MENOR
Programa de atenção a saúde do Adolescente
Faculdade de Tecnologia e Ciências IV Semestre – Psicologia Saúde Coletiva Amélia Guimarães Jeciana Botelho Thamires Lima Sumaia santos.
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças de até 6 anos é um serviço de proteção social básica ofertado de forma complementar.
ÁREA TÉCNICA SAÚDE DO IDOSO
DIALOGANDO COM O PLANO DE ENFRENTAMENTO DO CRACK E OUTRAS DROGAS. Departamento de proteção social especial, apresentado por De Julinana M. fernandes Pessoa/
Sis Plano Estadual de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária COFAC/MS - Comissão Intersetorial.
A atenção primária a saúde diz respeito à trabalhar para promover saúde, informando à população sobre hábitos e atitudes que podem favorecer a manutenção.
Alberto Pellegrini Filho Secretaria Técnica
Saúde Coletiva Saúde : “ È um completo estado de bem estar físico mental e social, e não meramente a ausência de doença” ( OMS 1948). Saúde: “ È um bem.
Proposta de implantação de um Projeto Piloto na comunidade com elevado índice de uso de drogas, criminalidade.
Ministério da Saúde Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - LGBT -
SEMINÁRIO DE APOIO A DESCENTRALIZAÇÃO DA GESTÃO DOS PRESTADORES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE DO SUS VIGILÂNCIA EM SAÚDE.
MISSÃO Coordenar e implementar a política de assistência social no município para a proteção de famílias e indivíduos em situação de risco e vulnerabilidade.
CASA DA CRIANÇA PENIEL Unidade I e II Rua. Caiová nº 1684, Chácara Vendas Campo Grande MS Unidade I e II Rua. Caiová nº 1684, Chácara Vendas Campo Grande.
POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
P A I R Secretaria Especial dos Direitos Humanos Presidência da República.
ASSESSORIA TÉCNICA. - Consiste em um conjunto de estratégias técnico-metodológicas (de articulação e mobilização social e de instrumentalização das equipes.
P A I R Secretaria Especial dos Direitos Humanos Presidência da República.
Prefeitura Municipal de Rio Fortuna Secretaria Municipal de Saúde Projeto Promoção da Cultura da Paz “Há um mundo melhor do lado de fora” Flávia Alberton.
Coordenadoria de Atenção Básica Secretaria de Estado de Saúde Diretoria-Geral de Atenção à Saúde 1° Seminário Estadual Intersetorial.
Transcrição da apresentação:

Dra Hedi Martha Soeder Muraro hemuraro@sms.curitiba.pr.gov.br

Missão da SMS Planejar e executar a política de saúde para o Município de Curitiba, responsabilizando-se pela gestão e regulação dos serviços próprios e conveniados, monitorando doenças e agravos e realizando a vigilância de sanitária sobre produtos e serviços de interesse da saúde, visando a uma população mais saudável. Plano Municipal da Saúde, 2010 - 2013

Diretrizes da SMS Ações sobre o território Parcerias Intervenção sobre problemas de saúde (danos, riscos, determinantes) Articulação entre as ações de promoção, prevenção e atenção à saúde Atenção integrada em redes Atuação intersetorial Participação do cidadão Promoção da cultura da paz Parcerias

Gestão dos Problemas de Saúde Principais Programas e Estratégias

Programa Mãe Curitibana Planejamento familiar Atenção ao pré-natal Atenção ao parto Atenção ao puerpério Aleitamento materno Programa Mãe Curitibana

Atenção à saúde da criança de 0 a 10 anos Artigo 1º do ECA: ... proteção integral à criança Capítulo I: do direito à vida e à saúde

Atenção à saúde do adolescente de FATORES DE RISCO E DE PROTEÇÃO 10 aos 21 anos: DESENVOLVIMENTO FATORES DE RISCO E DE PROTEÇÃO

Vulnerabilidade & Riscos Gravidez na Adolescência Infecção pelo HIV/AIDS Uso/Abuso de substâncias psicoativas Violência

ÔNIBUS DO ADOLESCENTE OFICINAS

CADERNETA DE SAÚDE DO ADOLESCENTE

Rede de Protagonismo Juvenil Trata-se de um tipo de ação na qual o jovem ocupa o papel principal e que ultrapassa sua vida pessoal, familiar e de amigos, motivando-o para exercer intervenções no contexto social e para responder a problemas relativos ao bem comum: escola, comunidade, sociedade.

REDE LOCAL DE PROTAGONISMO Reuniões periódicas Objetivos da Reunião: Planejamento para: Estruturação de ações Viabilização de apoio Avaliação Periodicidade das ações: No mínimo 01 por semestre. Quais ações? Teatro, Oficinas, Criação de Blogs / Vídeos / Jornal, Dança, Musica entre outras... US ONGs ADOLESCENTES ESCOLAS CRAS Temas relacionados a Saúde: Caderneta do Adolescente , vacinação, sexualidade, saúde bucal , Prevenção do uso das drogas e da violência, dengue ,DST/AIDS, gravidez na adolescência, transtornos alimentares e bullying. Participação Social, como por exemplo em Conselhos Locais de Saúde, de Educação, etc...

HP US HG CAPS SAMU/ CMUM AMB REDE INTEGRADA DE SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES HG CAPS US HP SAMU/ CMUM AMB

REDE INTEGRADA DE SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL Consultório de Rua Atenção a crianças, adolescentes e adultos jovens usuários de SPA, em situação de rua

Consultório de Rua A REDE INTEGRADA DE SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL Promoção de saúde e prevenção de doença Mudança de perspectiva de vida Redução dos fatores de risco a que estão expostos Consultório de Rua

REDE DE PROTEÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE EM SITUAÇÃO DE RISCO PARA A VIOLÊNCIA A Rede de Proteção é um conjunto de ações integradas e intersetoriais do Município de Curitiba, com a missão de prevenir a violência, principalmente a doméstica e a sexual e proteger a criança e o adolescente em situação de risco para a violência.

OBJETIVOS Tornar visível a violência que se pratica contra crianças e adolescentes, estimulando a notificação dos casos. Capacitar os profissionais para a percepção da violência contra este grupo e para o desenvolvimento do trabalho integrado e intersetorial. Organizada pela Secretaria de Vigilância em Saúde, a 4a EXPOEPI tem como objetivo divulgar os serviços de saúde que mais se destacaram nos anos de 2003 e 2004 pelos resultados alcançados nas áreas de vigilância epidemiológica e vigilância ambiental em saúde.

OBJETIVOS Oferecer às vítimas, aos agressores e às famílias, o atendimento necessário para superar as condições geradoras de violência bem como as seqüelas resultantes. Diminuir a reincidência da violência a partir do acompanhamento dos casos. Desenvolver ações voltadas para a prevenção da violência, especialmente envolvendo a comunidade. Organizada pela Secretaria de Vigilância em Saúde, a 4a EXPOEPI tem como objetivo divulgar os serviços de saúde que mais se destacaram nos anos de 2003 e 2004 pelos resultados alcançados nas áreas de vigilância epidemiológica e vigilância ambiental em saúde.

ESTRUTURA DA REDE Coordenação Municipal 9 Coordenações Regionais 103 Redes Locais

ATENDIMENTO A VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL OCORRÊNCIAS ATÉ 72 HORAS HOSPITAL INFANTIL PEQUENO PRÍNCIPE OS DE IDADE HOSPITAL DE CLÍNICAS E HOSPITAL EVANGÉLICO ACIMA DE 12ANOS DE IDADE. OCORRÊNCIAS APÓS 72 HORAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

BANCO DE DADOS - REDE DE PROTEÇÃO - CURITIBA, 2010

BANCO DE DADOS - REDE DE PROTEÇÃO CURITIBA, 2010 NATUREZA DA VIOLÊNCIA 3.334 ( 65,3 % ) NEGLIGÊNCIA 824 ( 16,1% ) VIOLÊNCIA FÍSICA 624 ( 12,2% ) VIOLÊNCIA SEXUAL 287 ( 5,6 % ) VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA 42 ( 0,8 % ) ABANDONO TOTAL: 5.111 CASOS NOTIFICADOS DE VIOLÊNCIA SUSPEITA OU CONFIRMADA.

LINHA DA VIDA FATORES DE PROTEÇÃO FATORES DE RISCO

EM TODAS AS INTERVENÇÕES SERÁ NECESSÁRIO LEMBRAR AS CONDIÇÕES PARA FORMAÇÃO DE UMA PERSONALIDADE RESILIENTE, CAPAZ DE SUPERAR AS DIFICULDADES: Colocar expectativas claras relativas ao comportamento; Monitorar e supervisionar as crianças; Reforçar com consistência atividades que favoreçam a socialização; Criar oportunidades para o envolvimento familiar; Promover o desenvolvimento das habilidades acadêmicas e sociais dos jovens. Hawkins et al.,1992 in Minayo e Schenker,2004