Universidade Federal do Pampa Introdução a Engenharia de Alimentos Profa. Valéria Terra Crexi.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
FÓRUM SOBRE O ENSINO DE ENGENHARIA DA ÁREA QUÍMICA
Advertisements

Prof. MBA Renato Mariano QUÍMICA INDUSTRIAL III - UNILINS
Profa. Grasiele Augusta Ferreira Nascimento Aula 2
CRIAÇÃO DE EMPRESA JOSÉ CORSINO.
ENGENHARIA QUÍMICA PROF. MARCELO PRATA VIDAL COORDENADOR:
OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras
Conselho Regional de Administração
Ministério da Educação
ENGENHARIA DE MATERIAIS
Manoel Carlos Neri da Silva
Prof. Dr. José Ângelo Sebastião Araújo dos Anjos Geólogo
Introdução a Engenharia de Alimentos
Conselho Regional de Nutricionistas 10 Região.
TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA
Tecnologia dos Alimentos
O Sistema Confea/Crea e a Resolução 1.010/2005
Samara Pereira Docente FSA/Assistente Social do IFPI
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE
Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares.
Departamento de Micro, Pequenas e Médias Empresas
1 Inovação na Gestão e Desenvolvimento Regional 2. Congresso Internacional de Inovação Margarete Maria Gandini Coordenadora-Geral de APLs – DECOI/SDP Porto.
9/16/2014 Celso Roberto Ritter SuperintendenteCREA-PR Os Conselhos Profissionais.
Curso: Instituições do Direito Acimarney Freitas
Introdução a Engenharia de Alimentos
Ética Prof. Enfº Roger Torres
É a área da engenharia voltada para o desenvolvimento de processos industriais que empregam transformações físico-químicas. O engenheiro químico cria técnicas.
Profa Dra Maria Tercília Vilela de Azeredo Oliveira
Como o SIVAM poderá contribuir para a solução de problemas sociais da Amazônia? O SIVAM disponibilizará informações confiáveis, que serão repassadas aos.
PROFISSÕES APRESENTA: BIOTECNOLOGIA.
Currículo Quais são as finalidades do curso?
Prevenção e Riscos Segurança do Trabalho
Introdução a Engenharia de Alimentos
Mapa Conceitual do Curso de Biomedicina
Política Nacional do Meio Ambiente
DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DOS CONSELHOS FEDERAL E REGIONAL DE FARMÁCIA
O que é Enfermagem? PROFA. HALENE MATURANA..
Introdução à Engenharia Bioquímica
É possível definir a Engenharia Química como a aplicação dos conceitos de engenharia para: Projetar, Desenvolver, Operar, Manejar, processos e produtos.
Exercício Profissional da Medicina Veterinária e da Zootecnia
Uma Escola do Tamanho do Brasil
INFRAÇÕES À LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL E RESPECTIVAS COMINAÇÕES LEGAIS
Universidade Federal do Pampa Introdução a Engenharia de Alimentos Profa. Valéria Terra Crexi.
HISTÓRICO Egito Revolução industrial Guerras mundiais Era contemporânea.
ÉTICA PROFISSIONAL UNIP 2008.
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO DEONTOLOGIA 1° semestre- 2010
ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS
LOGÍSTICA E ESTRÁTEGIA OPERACIONAL
Composição dos Conselhos de Assistência Social
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
GESTÃO AMBIENTAL PÚBLICA
INDICAÇÃO CEE 108/ : CEE tem se dedicado à análise das DCNs para a Ed. Profissional em função da implementação do Catálogo Nacional de Cursos.
ÉTICA PROFISSIONAL UNIP 2008.
ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
AGRIMENSURA, CARTOGRAFIA E GEOGRAFIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE E REPRESENTATIVIDADE. REALIZAÇÃOPATROCÍNIO.
RESPONSABILIDADE DOS GESTORES REGIONAIS E SEUS RESPECTIVOS COLABORADORES PARA PRIORIZAÇÃO DA ATIVIDADE-FIM E ALCANCE DE RESULTADOS EXITOSOS. Dr. Manoel.
PALESTRA INSTITUCIONAL SOBRE A ÉTICA PROFISSIONAL NO SISTEMA CONFEA/CREA E A SOCIEDADE
GERENCIA DE QUALIDADE DE VIDA GERENCIA ADJUNTA DE SAUDE
CREA-SC Fundado em 17 de março de 1958, após ser desmembrado do CREA-RS; Congrega mais de profissionais registrados e cerca de empresas;
PLANOS E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS 1. PLANO DE PASTORAL DA UNIVERSIDADE (PdU) Objetivo geral: Favorecer, segundo o carisma e a pedagogia salesiana – nos.
Universidade Federal do Pampa Engenharia de Alimentos Química de Alimentos Profa. Valéria Terra Crexi Introdução a Engenharia de Alimentos.
ENGENHARIA DE ALIMENTOS. O QUE É O CONSELHO PROFISSIONAL? Autarquia federal, órgão auxiliar da administração pública federal, criada para regulamentar.
Paulo Cesar Sartor de Oliveira Geólogo – UFPR Especialista em Marketing Estratégico – UniBrasil Assessor Técnico da Câmara Especializada de Geologia e.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO Decreto nº 6.114/2007 Orientações sobre a Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso – GECC.
1 1. RESOLUÇÃO (29 jun 73) Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. –Art 1° Para efeito.
CONFEA CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CREA CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA.
CREA - PR. Paulo Cesar Sartor de Oliveira Geólogo – UFPR Especialista em Marketing Estratégico – UniBrasil Assessor Técnico da Câmara Especializada de.
APRESENTAÇÃO SISTEMA CONFEA/CREAS CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA ARQUITETURA E AGRONOMIA CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA ARQUITETURA E AGRONOMIA DO PARANÁ.
Universidade Federal do Pampa Introdução a Engenharia de Alimentos
Transcrição da apresentação:

Universidade Federal do Pampa Introdução a Engenharia de Alimentos Profa. Valéria Terra Crexi

O que é Engenharia de Alimentos? É uma área de conhecimento específica capaz de englobar todos os elementos relacionados com a industrialização de alimentos, e que pode através do profissional com esta formação, potencializar o desenvolvimento deste ramo em todos os níveis; seja na formação de profissionais, nos projetos de pesquisa, na atuação dentro das empresas do setor, como na colaboração à preservação da saúde pública (normatização técnica, orientação e fiscalização).

Formação do Engenheiro de Alimentos A Engenharia de Alimentos é uma profissão de caráter multidisciplinar. Abrange diversas áreas do conhecimento humano, mas especialmente duas: Ciências Exatas (Engenharia) Ciências Biológicas (Alimentos) Matemática Aplicada Fisico-Quimica Termodinâmica Operações Unitárias Bioquímica Microbiologia Nutrição Matérias Primas

MULTIDISCIPLINAR informações necessárias para o domínio da tecnologia de processamento dos alimentos. * os diferentes tipos (carnes, frutas, hortaliças, laticínios, grãos etc.) * sua composição (proteínas, açúcares, vitaminas, lipídios, etc.)

* sua bioquímica (reações enzimáticas, respiração, maturação, envelhecimento, etc.) * sua microbiologia (microrganismos característicos, deterioração, etc.) * características sensoriais (sabor, textura, aroma, etc.) MULTIDISCIPLINAR

técnicas e processos: * beneficiamentos ( moagem, extração de polpas, de sucos, de óleos, etc.) * tratamentos térmicos (pasteurização, esterilização, congelamento, liofilização, etc.) *biotecnologia (fermentação, tratamentos enzimáticos, etc.) * emprego de ingredientes e matérias-primas

Correta interação entre processo x alimento MULTIDISCIPLINAR controle das condições que proporcionam os padrões de qualidade desejados; a evolução de técnicas tradicionais; e a viabilização de produtos inéditos no mercado.

Qual o propósito do curso de Engenharia de Alimentos? Preparar profissionais capazes de desempenhar as atividades de Engenharia dentro das Indústrias do ramo da Alimentação, desenvolvendo projetos e processos produtivos, a partir das características de qualidade dos produtos, objetivando a otimização dos recursos e aumento da produtividade. Dessa forma, além da formação básica (Ciências Exatas e Biológicas), o curso oferece disciplinas na área de Ciências Humanas, visando introduzir os conceitos administrativos para as atividades gerenciais.

Atuação do Engenheiro de Alimentos O Engenheiro de Alimentos atua dentro dos seguintes segmentos: * Indústria de Produtos Alimentícios *Indústria de Insumos para Processos e Produtos (matérias-primas, equipamentos, embalagens, aditivos) * Empresas de Serviços * Órgãos e Instituições Públicas

Produção / Processos Racionalização e melhoria de processos e fluxos produtivos para incremento da qualidade e produtividade, e para redução dos custos industriais. Áreas de atuação do Engenheiro de Alimentos

Garantia de Qualidade Determinação dos padrões de qualidade para os processos (desde a matéria-prima até o transporte do produto final), planejamento e implantação de estruturas para análise e monitoramento destes processos, e treinamento de pessoal para prática da qualidade como rotina operacional. Áreas de atuação do Engenheiro de Alimentos

Pesquisa e Desenvolvimento Desenvolvimento de produtos e tecnologias com objetivo de atingir novos mercados, redução de desperdícios, reutilização de subprodutos e aproveitamento de recursos naturais disponíveis. Áreas de atuação do Engenheiro de Alimentos

Projetos Planejamento, execução e implantação de projetos de unidades de processamento("plant lay- out", instalações industriais, equipamentos), bem como seu estudo de viabilidade econômica. Áreas de atuação do Engenheiro de Alimentos

Comercial / Marketing Utilização do conhecimento técnico como diferencial de marketing na prospecção e abertura de mercados, na assistência técnica, no desenvolvimento de produtos junto aos clientes e apoio à área de vendas.. Áreas de atuação do Engenheiro de Alimentos

Fiscalização de Alimentos e Bebidas Atuação junto aos órgãos governamentais de âmbito municipal, estadual e federal, objetivando o estabelecimento de padrões de qualidade e identidade de produtos, e na aplicação destes padrões pelas indústrias, garantindo assim, os direitos do consumidor. Áreas de atuação do Engenheiro de Alimentos

Símbolo da Engenheira de Alimentos Minerva: Deusa-Símbolo das profissões do Sistema CONFEA/CREA.

Reconhecimento do curso O Curso de Engenharia de Alimentos foi reconhecido pelo Governo Federal através do Decreto de 21/05/1971 e seu currículo mínimo foi estabelecido na nova concepção de ensino de Engenharia no Brasil nas resoluções do Conselho Federal de Educação 48/76 e 52/76 e Portaria 1695/94 do Ministério da Educação e dos Desportos.

Regulamentação Profissional A profissão de Engenheiro de Alimentos foi regulamentada através da lei n° de dezembro de 1966 e da Resolução 218 de 29/06/1973 do CONFEA.

Regulamentação Profissional Sistema CONFEA-CREA As profissões de Engenharia, Arquitetura e Agronomia são regulamentadas pela Lei 5194/66 e pelas resoluções emitidas pelo CONFEA

Regulamentação Profissional Sistema CONFEA-CREA A lei dispõe sobre as atividades profissionais, caracterizando o exercício profissional como de interesse social e humano. Para tanto, especifica que atividades do engenheiro deverão importar na realização de empreendimentos tais como : aproveitamento e utilização de recursos naturais do país; desenvolvimento industrial e agropecuário do Brasil.

Regulamentação Profissional CONFEA O Confea zela pelos interesses sociais e humanos de toda a sociedade e, com base nisso, regulamenta e fiscaliza o exercício profissional dos que atuam nas áreas que representa, tendo ainda como referência o respeito ao cidadão e à natureza.

Sistema CONFEA-CREA CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. autarquia federal, especial, que tem como missão fiscalizar e regulamentar o exercício ético e legal da profissão em prol da sociedade. Presidente do CONFEA é eleito pelo voto direto de todos os profissionais Regulamentação Profissional

CREAs – Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia autarquias federais especiais, com jurisdições individuais em cada Estado da Federação e administrado pelos próprios profissionais através de indicação dos conselheiros pelas entidades representativas (sindicatos, associações, instituições de ensino técnico e universitário) para um mandato de três anos Regulamentação Profissional

CRQ– Conselhos Regionais de Química Assim como o Conselho Federal de Química e os demais Conselhos Regionais, é uma entidade de personalidade jurídica de Direito Público, possuindo autonomia administrativa e patrimonial.

Remuneração A profissão de Engenheiro é regida pela Lei 4.950/A, de 1966, que regulamentou a jornada e remuneração dos profissionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Os engenheiros são, portanto, trabalhadores que contam com um Salário Mínimo Profissional (SMP) definido por lei, válido em todo o País.

Remuneração O SMP está vinculado ao salário mínimo vigente e varia de acordo com a jornada diária de trabalho. Jornada de 6 horas: 6 salários mínimos Jornada de 8 horas: 8,5 salários mínimos

carreiras-engenharia-de-alimentos/ /