Estrutura de Capital Profa. Carolina M Santos. Agenda Necessidades de recursos - curto e longo prazo Estrutura de capital - definição O que determina.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Custo de Capital Regulatório Thiago Costa Monteiro Caldeira
Advertisements

Gestão financeira e a Captação de Recursos
Gestão Financeira A diferença entre contabilidade e gestão financeira:
Análise das Demonstrações Contábeis
O BETA E O MODELO CAPM CONCEITOS BÁSICOS, REGRESSÃO ESTATÍSTICA E O MODELO CAPM – CAPITAL ASSETS PRICING MODEL PROF. BENEDITO CABRAL.
CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO
Apresentação da Disciplina Prof. Dr. Benedito Cabral, Ph.D., P.D., C.
Estrutura de capital, custo de capital e política de dividendos
ALAVANCAGEM FINANCEIRA
Alavancagem Financeira Retorno sobre Investimento
Prof. José Raimundo Pereira Gomes
EBITDA Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization.
Comissão Técnica do Plano Indústria - CTPIn Março
Lavratti.com Slide 1/8 Administração Financeira II Custo de capital Quando são avaliados investimentos com payback, VPL e TIR, o custo de capital é apresentado.
AÇÕES > As principais características do investimento em ações são: O capital não é garantido. Não há rentabilidade garantida. O retorno do investimento.
CUSTO DE CAPITAL Conceito: é o retorno mínimo exigido de um novo investimento; é a taxa de retorno que uma empresa deve pagar aos investidores a fim de.
Risco do negócio O risco do negócio é um risco no sentido de que consiste numa função da incerteza inerente às projeções de retorno sobre o patrimônio.
Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 1/39 Risco e Retorno Padovese, Clóvis Luís. Introdução à Administração Financeira. 2ª. edição. São.
Apostila 2 – Economia II Prof. Ms. Nilson Aguilar Slide 1 MOEDA Monetização e Desmonetização: - É a quantidade de moeda disponível na economia (Não confundir.
Análise das Demonstrações Contábeis Prof.Dr. Denis Dall’ Asta ECONÔMICO X FINANCEIRO Ter lucro, mas não ter dinheiro, e vice-versa, é mais comum do que.
Teorias sobre a Estrutura de Capitais Fontes: Ness Jr., Zani. Os juros sobre o capital próprio versus a vantagem fiscal do endividamento. Revista de Administração.
Administração: teoria e prática no contexto brasileiro — © 2008 Pearson Prentice Hall Capítulo 10 Administração de marketing.
1 Fórum “Os Desafios da Transmissão” Painel 2: Financiamento Brasília, 14 de abril de 2016.
Abordagens financeiras e não financeiras integradas de promoção de Sistemas Produtivos Inovativos Locais - experiências e lições de diferentes regiões.
AD.F.II PROF.DR.RENATO VAZ Análise De Demonstrações Contábeis.
RISCO E RETORNO Prof. Me. Wesley Vieira Borges. Aspectos relevantes Retorno Risco.
CUSTO DO CAPITAL DE TERCEIROS, CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO E WACC PROF. GUILLERMO BRAUNBECK Avaliação de Empresas.
IMPACTOS ECONÔMICOS DA COMPETITIVIDADE DO GÁS NATURAL Luciano Losekann Grupo de Economia da Energia Economia/UFF.
PROGRAMAÇÃO FISCAL E FINANCEIRA
Contabilidade Aplicada as Instituições Financeiras José Leandro Ciofi Aula 10.
Setembro/2013 Regimes Próprios de Previdência Social Fundos de Investimentos Imobiliários.
Produtos de Investimentos Fundos de Investimentos O que é um Fundo de Investimento? Fundo de investimento é um condomínio, ou seja, todos os membros possuem.
Tema.: Pequena e Média Propriedade Bovinocultura de Corte no Estado de Mato Grosso ARNO SCHNEIDER Pecuarista no Município de Santo Antônio do Leverger-MT.
AGREGADOS MACROECONOMICOS
Adriano Mendonça Dante Guilherme Diego Juvêncio Eduardo Coelho Márcio R. Oliveira CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA.
1 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Importância Administradores internos da empresa: 1.Desempenho retrospectivo e prospectivo das várias decisões.
Gestão Financeira Prof. Augusto Santana. Análise de Investimentos A Decisão de Investir As decisões de investimento envolvem a elaboração, avaliação e.
Gustavo F. Kaminski Marcelo V. Lazzaris Thomaz P. Meirelles
Análise de Liquidez 1.2 Administração do Capital de Giro 1.3 Financiamento do Capital de Giro.
COMISSÃO DE SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA POLÍTICA FISCAL, MONETÁRIA E TRIBUTÁRIA, SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INFRAESTRUTURA Brasília, 19.
Capitalista Socialista Misto
Investimentos.
Balancete de Verificação Relação de todas as contas Patrimoniais e de Resultado Serve para verificar : saldo de cada conta após o registro dos fatos contábeis.
FIDC - Diagnóstico e Perspectivas Fundo de investimento – Perfil do Investidor Prof. Luciano Rosa 1 FUNDOS DE INVESTIMENTOS O PERFIL DO INVESTIDOR.
Risco e Retorno Retorno – total de ganhos ou prejuízos decorrentes de um investimento. Risco – é a quantificação da incerteza. Associado à probabilidade.
1 Luiz Augusto de Oliveira Candiota Novembro/2003 A viabilização do crescimento econômico e o papel do Mercado de Capitais.
Nova Estrutura do Balanço: Grupos, Contas e Extinção EQUIPE: Adenilson Marcos João Pedro Laura Brandão Sirley Almeida Sarah Aguiar.
1 ARTHUR RIDOLFO NETO Estrutura de Capital.
AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA II Elaborado por: Manuel Miranda da Mota em Set./2010 O RISCO E OS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Evolução da Gestão do Risco - Métodos Risco.
Prof. Marcelo Santana Silva Macroeconomia 1 Teoria e Política Macroeconômica Instrumentos de Política Macroeconômica Atuação do Governo Capacidade Produtiva.
Estrutura e análise das demonstrações financeiras
Detalhamento da estrutura de um Plano de Negócios Parte 2
Estudos de Eventos Prof. Eduardo Pontual Ribeiro.
Contabilidade e Análise de Balanços Silvia Pereira de Castro Casa Nova.
Determinação do nível de renda e produto nacional Aula 6.
Contabilidade e Análise de Balanços Silvia Pereira de Castro Casa Nova Daniel Ramos Nogueira
O controle da sua empresa num clic A Guru sistemas está sempre preocupada em oferecer a seus clientes soluções que efetivamente agreguem valor. Pensando.
MATEMÁTICA JUROS SIMPLES.
Prof. Mestre Giovane Castro CAPITAL DE GIRO E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Prof. Mestre Giovane Castro.
ANÁLISE DE CRÉDITO PESSOA JURÍDICA
Resultados 1T14 16 de maio de T14 2 Destaques 1T14 Geração de caixa contínua:  Redução da dívida líquida total para R$ 53 MM (14% do PL);  Dívida.
Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 1/10 O caso Plastik Padovese, Clóvis Luís. Introdução à Administração Financeira. 2ª. edição. São.
Curso de Administração ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA – Profª. Graziela Fátima Pereira Evolução Histórica da Administração Financeira  Evolução conceitual e.
O mundo das finanças Mercado monetário e de capitais; Gestão de investimentos; Finanças empresariais. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças.
Veris Faculdade Prof. Ms. R. Harada CAPM – CAPITAL ASSETS PRICING MODEL ( MODELO DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS ) 1.
Estrutura de Capital.
Cap 04 Prof. José Carlos Marion e Sérgio Iudícibus 4.1 – Introdução; 3.2 – Importância do passivo; 4.3 – Situação financeira Capital circulante líquido.
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I
Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 1/17 O caso Plastik Padovese, Clóvis Luís. Introdução à Administração Financeira. 2ª. edição. São.
20091 COMÉRCIO EXTERIOR 2 Prof. Ricardo S. N. Nóbrega.
Transcrição da apresentação:

Estrutura de Capital Profa. Carolina M Santos

Agenda Necessidades de recursos - curto e longo prazo Estrutura de capital - definição O que determina a estrutura de capital? Importância da escolha da estrutura de capital Teorias sobre estrutura de capital Estudos empíricos sobre estrutura de capital As empresas brasileiras e a estrutura de capital Estrutura ótima de capital Custo médio ponderado de capital

Maximizar o Valor da Empresa Decisões sobre Investimento Decisões sobre Financiamento Decisões sobre Dividendos Taxa de corte Análise de risco Mix de fontes de recursos de longo prazo Distribuir ou não recursos

Necessidades de recursos

Estrutura de capital - definição Refere-se à composição das fontes de financiamento de uma empresa, oriundas de capital de terceiros (exigível) e de capitais próprios (patrimônio líquido) Uma empresa pode adotar a estrutura de capital que desejar, optando por maior endividamento ou maior participação de capital próprio, porém deve sempre referenciar sua avaliação pela relação risco-retorno. (ASSAF NETO, 2003, p. 399)

Estrutura no balanço

O que determina a estrutura de capital das empresas? Setor? Tamanho? Desenvolvimento do mercado financeiro? Mercado de capitais? Fatores macroeconômicos como juros? Concorrência?

Qual a importância da escolha da estrutura de capital? Custo de capital Análise de risco x retorno Decisões sobre investimento

Estrutura ótima de capital Existe uma estrutura ótima de capital? Capital de terceiros ou capital próprio? Objetivo: Minimizar o Custo Médio Ponderado de Capital

Custo de capital (WACC)

Custo médio ponderado de capital WACC: Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) CMPC = D/A x k d x (1- T c ) + E/A x k e

Custo de capital (WACC)

Custo de capital de terceiros Para um mesmo LAJIR, a empresa que tiver maior despesa financeira, pagará menos IR Risco menor ao credor - por isso teria que ser mais barato!!! Altas taxas de juros do mercado brasileiro Empresas recorrem ao uso do capital próprio

Custo de capital de terceiros K d = K d (antes do IR) x (1 - IR) Dedutibilidade fiscal permitida aos encargos financeiros

Custo de capital de terceiros Admita um financiamento de $ tomado à taxa de 20% a.a. Sendo de 34% a alíquota de Imposto de Renda da empresa, o custo desse capital de terceiros será de: K d = K d (antes do IR) x (1 - IR) K d = 0,20 x (1 - 0,34) K d = 13,2 % ao ano

Custo do capital próprio Revela o retorno desejado pelos acionistas de uma empresa em suas decisões de aplicação de capital próprio K e = R f +  ( R m - R f )

Custo do capital próprio: CAPM K e = R f +  ( R m - R f ) K e = taxa de retorno mínima exigida pelos investidores do ativo R f = taxa de retorno de ativos livres de risco  = coeficiente beta, medida do risco sistemático R m = rentabilidade oferecida pelo mercado Prêmio pelo risco de mercado

Beta Coeficiente Beta (  ) = Cov Rj, Rm / Var Rm Risco sistemático (não diversificável): Inerente a todos os ativos negociados no mercado. Determinado por eventos de natureza política, econômica e social. Não há como evitar totalmente o risco sistemático. A diversificação da carteira de ativos como medida preventiva para redução do risco atua somente sobre o risco diversificável (não sistemático)

CAPM Para uma empresa que apresenta um beta de 1,2 refletindo o risco sistemático acima de todo o mercado, seus investidores devem exigir, admitindo-se R f = 7% e R m = 16%, uma remuneração de: Ke = 7% +1,2 x (16% - 7%) Ke = 7% + 10,8% Ke = 17,8%

Custo total Representa a taxa de atratividade da empresa, que indica a remuneração mínima que deve ser exigida na colocação de capital, de forma a maximizar o seu valor no mercado CMPC = D/A x k d x (1- T c ) + E/A x k e

Qual é o Custo Médio Ponderado de Capital????

Custo total CMPC = (25% x 0,40) + (22% x 0,25) + (18% x 0,35) CPMC = 10% + 5,5% + 6,3% CPMC = 21,8%

Como a economia influencia a estrutura de capital? Incertezas Riscos Juros Câmbio Políticas de crédito

Conclusão Estrutura de capital como ferramenta de maximização do valor da empresa: – custo de capital – decisões sobre investimento – escolha das melhores fontes de capital – escolha das melhores alternativas de investimento