História da Música IV Sinfonias. Beethoven – Sinfonia nº 9 Sinfonia Coral – Para solistas, coro e orquestra – Beethoven esboçou-a por um largo período.

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Transcrição da apresentação:

História da Música IV Sinfonias

Beethoven – Sinfonia nº 9 Sinfonia Coral – Para solistas, coro e orquestra – Beethoven esboçou-a por um largo período Mvt I: – Abertura austera (pianissimo) no acorde de dominante sem a terceira Sentido de construção desde um material primogênito – O tema se constrói em arpejos enérgicos na tonalidade de D menor Mvt II: Scherzo em forma sonata com constante manipulação do pé métrico. Mvt III – Uma dupla variação extremamente lírica Mvt IV: – Forma única que combina características do tema com variações e fuga Baseado na ode de Schiller Na die Freude – Introdução (Presto – Recitativos – Evocação de temas anteriores) Uma breve dissonância anuncia a recapitulação dos temas dos movimentos anteriores – Recitativo instrumental que recorda os temas anteriores

Sinfonia nº 9 – Tema com variações Introdução do tema principal com variações contrapontísticas e melódicas – Exposição orquestral das quatro estrofes, com coda Retorno da dissonância da introdução 1ª variação (marcha com barítono e coro) – Exposição pelo coro e orquestra do tema, incluindo a variação em “marcha turca” » Essa variação é exemplo da ironia romântica 2ª variação (Luta: fugato orquestra) – Interlúdio em forma de fuga dupla 3ª variação (Triunfo: coro) Intermédio religioso, com novo tema (fé) – Orquestra e coro 4ª variação – Allegro enérgico: fusão de ambos temas (alegria e fé) – Fuga orquestral com dois temas – Complexa coda, incluindo o retorno triunfante do tema da “Alegria”

Schumann Música orquestral – Sinfonias Sinfonia No. 1 em Sib, Op. 38 (“Primavera") – Temas mostram uma clara influência da “Grande” Sinfonia, de Schubert – Busca capturar o sentifdo dramático de Beethoven através de mudanças repentinas de tonalidade, contrastando texturas e temas – Aparente experimentação formal na passagem direta do mov. Lento para o Scherzzo, esse com dois diferentes trios. Sinfonia No. 2 em C maior, Op. 61 – Concepção mais “clássica” » Usa no 1º mov. um vocabulário diatônico. – Finale usa um tema assemelhado com o tema do ciclo de canções de Beethoven » Texturas referenciadas na 9ª sinfonia de Schubert – Sugestão de forma cíclica ao retomar o tema no scherzo e no finale – Modulações usando o acorde de sétima da diminuta como pivo.

Poemas Sinfônicos Weimar – Em Weimar surgem os Poemas Sinfônicos de Liszt e o Drama Lírico de Wagner, que materializam os ideais da música do futuro – manifesto lançado por Liszt e Wagner – Os poemas sinfônicos caracterizavam-se por ser escrita para grande orquestra, maior do que as aberturas, mas não é multipartita como as sinfonias (um movimento) Derivam das aberturas de concerto de Beethoven (Leonora, Coriolano, etc) e Mendelshoon (As grutas de fingals) e das sinfonias programáticas de Berlioz (Sinfonia Fantástica) e Sphor Um movimento contínuo, porém com diferentes seções que podem contrastar em tempo e caráter Geralmente baseadas em um ou dois temas que são repetidos ou transformados

Poemas Sinfônicos – Muitos são inspirados em literatura ou arte A Batalha dos Unos (pintura) Mazeppa e Les Preludes (poemas) Hamelt (drama) Orpheus (mitologia) – O próprio Liszt dizia que o programa indica, serve de preparação das idéias e sentimentos que será personificado pelo músico na obra. A obra movimenta uma percepção, um estado da alma incutido por um programa. O programa não pretende substituir a música pura pela pictórica, "nem eliminar uma arte interior, subjetiva e sintética para implantar outra arte exterior, objetiva e analítica“ Os Poemas – 12 poemas foram escritos entre , o último em 1882 – Ampliação da capacidade sonora e colorística da orquestra beethoviniana.

Sinfonias – Sinfonia Fausto é o principal sucesso da música orquestral de Liszt. – Os temas principais são tratados no princípio da transformação temática. Baseado na técnica desenvolvida por Berlioz na sua Sinfonia Fantástica – Os movimentos são baseados nos personagens do livro I – Fausto II – Gretchen (Margarida) III "Mephistopheles" – O movimento "Mephistopheles" é dominado por uma grotesca transformação do tema do Fausto – O tema de "Gretchen" aparece inalterado – IV (agregado posteriormente): Coral baseado no tema de Gretchen

Brahms Sinfonia nº1 em Do menor – Composta durante 20 anos – Características mais clássica que romântica Forma baseada nas estruturas “fechadas” do séc. XVIII (usou forma sonata, rondó, scherzzo etc) Ao contrário dos compositores associados à Música do Futuro, as obras de Brahms não são especificadas por um programa, podemos dizer que é música absoluta. Técnica de desenvolvimento motívica conhecida como “desenvolvimento por variação”, baseada nos princípios do século XVIII. – Ademais, Brahms usa um estilo contrapontístico rigoroso Algumas características românticas – Apesar de não ter a ousadia de Liszt e Wagner, a harmonia tem forte traço cromático – Esquema tonal dos movimentos: C menor – E mior – AB maior – C menor – Os movimentos II e III possuem temas cromáticos e certo ciclicismo – Inspiração beethoviniana no uso do tema-coral no finale – Orquestração ampla e com efeitos tímbricos especiais.

Brahms Sinfonia nº2, em Ré maior – Mais lírica, estilo pastoral – O 3º movimento adota um intermezzo ao invés do scherzzo Sinfonia nº3, em Fá maior – Considerada a Sinfonia “Heróica” de Brahms O tema inicial, triádico, “flutua entre o modo maior e menor Sinfonia nº4 – 1º movimento: caracterizado por um longo tema, integrado por três motivos que aparecem no tema de abertura – 2º movimento: uso ocasional do modo frógio – 3º mov.: uso de hemíola que ora caracteriza um metro binário, ora ternário. – 4º mov; 32 variações sobre um baixo de passacaglia