Panorama das Perdas e do Desperdício de Alimentos no Brasil Audiência Pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária Antonio Gomes Soares Embrapa.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Agroindústria Familiar
Advertisements

Conceitos Terceirização: frete, estocagem, preparação de pedido, entrega final, atividades de pré e pós-montagem. Necessidades: Aumenta o nível de serviço,
COMPETÊNCIA DO DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Contexto Metropolitano
CHECK LIST PARA SEMINARIO DE LOGISTICA
Audiência Pública Cadeia Produtiva do Setor Lácteo Brasileiro
Audiência Pública na Comissão da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural Brasília, 29/03/2005 ANFAVEA MÁQUINAS AGRÍCOLAS AUTOMOTRIZES.
Centro de treinamento da emater
COMISSÃO AGRICULTURA PECUÁRIA ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL
INTRODUÇÃO, HISTÓRICO, DEFINIÇÕES E SISTEMAS DE EMBALAGEM
Câmara Técnica de Fruticultura CEPA
Logística e Gerenciamento da
percebem os supermercados
JOGO DE ESCOLHAS Liberdade Igualdade
Codificação de Materiais
A VISÃO DO ECR NAS EMPRESAS:
Introdução ao Agronegócio
Projeto Comunicação para a educação alimentar e segurança dos consumidores de alimentos processados e in natura.
AGROPECUÁRIA BRASILEIRA
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO Parte 1
Grupo 19R – subgrupo 2: Ana Luisa Tobias e Pedro Henrique Pires
Atividade : Slides do Projeto Final
U NIDADE 5 – A S TRANSFORMAÇÕES DA L OGÍSTICA Grupo 19R – Subgrupo 1: Carla Borges Reis e Raissa Osorio.
U05 Grupo 19X.
Alimentando a cidadania
OS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO DOS PRODUTOS
Eng. Agrônomo Senior Ossir Gorenstein Centro de Qualidade Hortigranjeira SECQH-CEAGESP Fortaleza, abril 2006.
GESTÃO AGROINDUSTRIAL
Classificação dos varejos
REPRESENTAÇÃO DA PESCA E AQUICULTURA EMPRESARIAL
Prof.ª Ianny Cristina de Campos Oliveira e Carvalho
A cadeia de distribuição de frutas no Brasil
Workshop sobre Hortaliças Folhosas no Estado de São Paulo
Capítulo 8 Distribuição
Decisões de Produto e o Papel do Marketing
Conceitos Logísticos LOGÍSTICA EMPRESARIAL – MÓDULO C.
Sala Nordeste & Cerrado ExpoSustentat 2007 São Paulo de Outubro de 2007 Desafios e Mercados para a Agricultura Familiar do Nordeste e do Cerrado.
Produto e Serviço EXPOSIÇÃO DO PRODUTO NO MERCADO
Controle de estoque.
Coordenador da Assessoria Técnica da FAEMG
A DISTRIBUIÇÃO DO PRODUTO 1. Duas noções chaves 2.
1 IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO QUALIDADE COMPROMETIMENTO.
O Armazenamento.
PROPOSTAS PARA O SETOR TRITÍCOLA BRASILEIRO ELABORAÇÃO: OCB CNA OCEPAR FAEP SEAB/PR FECOAGRO FARSUL FETAG Março de 2007.
DISTRIBUIÇÃO (PRAÇA).
ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA PRAÇA – PONTO DISTRIBUIÇÃO
II Simpósio Brasileiro de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos
PERGUNTAS 1 - O que é o ECR? 2 - Quais são as ferramentas que dão suporte à visão global do ECR e às estratégias? 3 - De acordo com o ECR, como deve ser.
Panorama da Produção e Oferta de Cebola no RS
Módulo XI – Os Canais de Distribuição dos Produtos
JOÃO JOSÉ MAGALHÃES SOARES
GEOECONÔMIA – A QUESTÃO AGRÁRIA BRASILEIRA
Capítulo 13 Varejo e Atacado.
CERTIFICAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS ORGÂNICOS
Distribuição A Distribuição é o transporte dos materiais a partir do produtor até o consumidor; A distribuição tem grande importância dentro da empresa.
Agronegócio.
O PAPEL DO VAREJO NA GARANTIA DA QUALIDADE DOS MINIMAMENTE PROCESSADOS Sílvia Santaella.
Engenharia e Profissão
AGRICULTURA BRASILEIRA EXISTE CORRELAÇÃO POSITIVA ENTRE ESSE CRESCIMENTO E O CRESCIMENTO DOS DEMAIS SETORES;EXISTE CORRELAÇÃO POSITIVA ENTRE ESSE CRESCIMENTO.
Especificidades da empresa rural
Fundamentos em Agronomia
Instituto de Ensino Superior da Grande Florianópolis - IES/GF Faculdade de Santa Catarina – FASC Curso de Administração Disciplina: Gestão Mercadológica.
Desafios da Logística Brasileira
ESTRATÉGIAS DE COMERCIALIZAÇÃO
GESTÃO DE AGRONEGÓCIOS
Mercado Brasileiro “ Nova Fotografia do Setor de Flores e Pl. Ornamentais e seus principais gargalos Holambra/SP - 27/11/2013.
EMBRAPA MEIO-NORTE CONFERENCIA REGIOANAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Recife, 2005.
Iniciativa Regional de Adaptação Baseada em Ecossistemas para SAN 04 de Novembro de 2014 Agricultura e Impacto das Mudanças Climáticas Por: Hiten Jantilal.
Título do evento Maria Aparecida Martinelli Pesquisadora Tecnologista INMETRO 28/10/2015 AUDIÊNCIA PÚBLICA CONJUNTA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE.
Transcrição da apresentação:

Panorama das Perdas e do Desperdício de Alimentos no Brasil Audiência Pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária Antonio Gomes Soares Embrapa Agroindústria de Alimentos

Conceito As perdas se referem a algo não intencional e ocorre em toda a cadeia produtiva desde o plantio até o consumidor, devido a falta de infraestrutura adequada. O desperdício se refere a algo intencional e ocorre mais no atacado, varejo e no consumidor. É o caso de alimentos com data de fabricação vencida, produtos "feios" sem padrão comercial e sobras de alimentos ocorridas em boxes das Centrais de Abastecimento, Gondolas de Supermercados, Centrais de Distribuição dos Varejistas, restaurantes, cozinhas industrias e consumidores.

Principais Causas das Perdas Manuseio inadequado no campo; Uso de embalagens inadequadas; Transporte inadequado; Não uso da cadeia do frio; Classificação não padronizada; Comercialização a Granel; Desconhecimento de técnicas de manuseio pré e pós- colheita; Excesso de “toque”, pelos consumidores, nos produtos; Acúmulo de produtos nas gôndolas de exposição de varejo; Deficiência Gerencial e Administrativas nos Centros Atacadistas

Ocorrência Campo: 10%Manuseio e transporte: 50%Centrais de abastecimento e comercialização: 30%Supermercados e consumidores: 10%

PERDAS NO CAMPO

PERDAS NO GALPÃO DE EMBALAGEM

PERDAS NAS EMBALAGENS

PERDAS E DESPERDÍCIO NAS CENTRAIS DE ABASTECIMENTO

PERDAS NO TRANSPORTE

DESPERDÍCIO NO CAMPO Produtores rurais do Espírito Santo jogaram 20 mil caixas de tomate na beira da estrada porque o preço baixou muito (04/01/2016).

PERDAS E DESPERDÍCIO NO VAREJO

Mercado Curaçao

DESPERDÍCIO NO VAREJO

Processo atual de embalagem de morango

Embalagens atuais

EMBALAGENS DESENVOLVIDAS PELA EMBRAPA, INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA (INT) E INSTITUTO DE MACROMOLÉCULAS DA UFRJ

Obrigado pela Atenção Antonio Gomes Soares Embrapa Agroindústria de Alimentos Fone: (21)