Profa. Rosilene Linhares Dutra Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA.

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São organismos vivos com modificações transgênicas. Também chamados de organismos geneticamente modificados, são organismos nos quais foram introduzidos.
Transcrição da apresentação:

Profa. Rosilene Linhares Dutra Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA

Conceito   Transgênicos ou OGMs são organismos manipulados geneticamente, para fornecer características desejadas pelo homem.   OGMs possuem alterações no genoma através do DNA recombinante ou Engenharia genética. Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA

Figure 8-67b Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)

Objetivos   Obtenção de características específicas por um organismo de interesse;   Resultados na área de transgenia alcançados desde década 70, desenvolvida técnica do DNA recombinante;   1º transgênico – bact. Escherichia coli, sofreu adição de genes humanos para a produção de insulina década 80. Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA

Alimentos Transgênicos Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA   Modificados geneticamente em laboratórios com objetivo de melhorar qualidade do produto;   Genes de plantas e animais são manipulados e combinados;   OGMs, depois da fase laboratorial são implantados na agricultura ou pecuária.

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Alimentos Transgênicos   Técnica muito utilizada introdução de genes que conferem tolerância a herbicidas. Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA

Gerações de Transgênicos Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA Primeira Geração Segunda Geração Terceira Geração

Primeira Geração   Culturas transgênicas comercializadas incorporadas características da primeira geração - conferem vantagens agronômicas simples, dirigidas para solução de estresses ambientais.   1º tolerância a herbicidas, seguida pela resistência a insetos e resistentes a vírus;   Plantas transgênicas incorporam vantagens como tolerância a metais tóxicos do solo, frio e outros. Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA

  Satisfação dos agricultores com produtos que oferecem benefícios significativos: manejo mais flexível, menor trabalho e mais alta produtividade, benefícios econômicos e ambientais, pelo decréscimo no uso de agroquímicos.   Ex: mamão papaia (vírus da mancha anelar), milho, soja e algodão fortalecidos contra insetos, batata resiste a pragas e reduz absorção de óleo durante a fritura. Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com Primeira Geração BIO-QUIMICA

  Empresa Monsanto recebeu parecer favorável da CTNBio à produção em escala comercial da semente de soja transgênica Roundup Ready resistente à herbicida Glifosato, em dezembro de   Parecer técnico-científico conclui que soja geneticamente modificada não oferece riscos a saúde humana ou animal, e nem ao meio ambiente. Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com Primeira Geração BIO-QUIMICA

Decisão da CTNBio embasada nos argumentos:   Cultivar da soja não é passível de polinização cruzada com espécies silvestres;   Plantas derivadas não sobrevivem fora de ambientes agrícolas;   Cultivares tolerantes ao Glifosato não haverá aumento de plantas daninhas. Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA

Argumentos   Glifosato nas soja do Brasil não tem efeito negativo na fixação biológica de nitrogênio;   Uso de cultivares derivadas dessa linhagem não altera o perfil e a dinâmica das populações de insetos associados à cultura de soja convencional;   Introdução do transgênico não altera características da composição química da soja;   Comprovada segurança da toxicidade e alergenicidade humana e animal (Comissão Técnica 1999). BIO-QUIMICA Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com

Segunda Geração   Confere melhoria na qualidade do produto resultando benefícios para consumidores.   1ª característica de qualidade introduzida cultura transgênica foi amadurecimento retardado no tomate Longa Vida, aprovado para comercialização nos Estados Unidos em Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA

Outros Exemplos   Cenoura mais doce com doses extras de betacaroteno;   Arroz com mais proteínas;   Batata com retardo de escurecimento;   Soja com genes de castanha-do-pará que aumenta valor nutritivo. Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA

Outros produtos que estarão disponíveis em curto prazo:   Produtos:   Mais nutritivos e saudáveis para alimentação humana e animal;   Para sanar deficiências de micronutrientes;   Melhor sabor, aroma e/ou aumento na qualidade e armazenamento de amido ou proteínas;   Melhor qualidade em fibras;   Remédios para deficiências de vitaminas. Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA

  Produto que promete impacto na saúde pública variedade de arroz com maior concentração de betacaroteno;   Betacaroteno precursor da vitamina A;   Segundo OMS, 500 mil crianças ficam cegas todo ano em países pobres por falta de Vit A na dieta - grande parte composta de arroz. Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com Outros produtos que estarão disponíveis em curto prazo: BIO-QUIMICA

  Único produto comercializado soja com ômega 3, disponível no mercado americano desde 2005;   Kellog's utiliza este grão nos seus produtos. Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com Outros produtos que estarão disponíveis em curto prazo: BIO-QUIMICA

  Vacinas Comestíveis   Animais Transgênicos   Proteínas Recombinantes Terceira Geração Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA

Vacinas Comestíveis Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA

Vacinas Comestíveis   Não necessita refrigeração, alimento protege as proteínas da degradação;   Nas células vegetais, vacinas são protegidas do suco gástrico, liberadas gradativamente no intestino delgado;   Início das pesquisas com vacinas em alimentos, vacinas com ação sobre imunidade da mucosa. Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA

  Agentes patológicos entram no corpo via nariz, boca ou órgãos genitais;   Primeira defesa do organismo - membranas mucosas;   Vacinas injetáveis não estimulam defesa mucosal;   Vacinas comestíveis, mais ativas nesta imunidade, entra em contato com mucosa intestinal;   Efeito ótimo contra diarréia. Vacinas Comestíveis BIO-QUIMICA

Vacinas Comestíveis   Cientista envolvido com vacinas comestíveis pesquisa formas de combater diarréia, provocada por Norwalk virus, Vibrio cholerae e Escherichia coli.   3 milhões de crianças morrem anualmente, provocam liberação excessiva de água dos tecidos.   Terapia disponível re-hidratação, não é suficiente. Não existe vacina, de alcance mundial para a doença. No Brasil, morte por diarréia é comum. Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA

Vacinas Comestíveis   Arntzen (1995) obteve plantas de fumo que produziam proteína antivírus hepatite B, testou em ratos se tornaram imune à doença;   William H. R. (1995) obteve tomates e batatas com vacinas para 3 principais causas da diarréia;   Alimentou ratos, coelhos e macacos com frutas e tubérculos: respostas positivas de imunidade mucosal e sistêmica, não contraíram a doença quando expostas aos agentes patológicos reais. Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA

Vacinas Comestíveis   Testes preliminares, em animais, indicam que humanos também devem ser testados.   Arntzen 1º cientista testar vacinas comestíveis em pessoas;   Em 1997, 20 voluntários comeram batatas não cozidas, contendo toxina da E. coli;   Todos apresentaram estímulos das imunidades sistêmica e mucosal. Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA

  Mesmo grupo comeu batatas, contendo vacina contra o Norwalk virus; 19 dos 20 apresentaram resultados positivos;   Em 1998, Hilary Koprowski alimentou três voluntários com alface geneticamente modificada contendo um antígeno da hepatite B; dois ficaram imunes a doença;   Estes resultados comprovam vacinas comestíveis são eficazes. Vacinas Comestíveis BIO-QUIMICA Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com

Vacinas Comestíveis   Órgãos de saúde pública, como a NIH e a Unicef, já investem nesta área;   Questões devem ser respondidas, e problemas precisam ser resolvidos, antes da liberação das vacinas;   Obstáculos escolha das plantas corretas - cada planta apresenta seu desafio;   Batatas são ideais: se propagam rapidamente podem ser estocadas longos períodos. Desvantagem devem ser ingeridas sem cozimento, não é prática comum. Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA

Vacinas Comestíveis   Folhas de FUMO muito estudada, não fazem parte da dieta de nenhuma população;   Bananas não precisam ser cozidas, mas árvores levam anos para dar frutos, são sazonais e apodrecem rapidamente.   Outras plantas testadas, alface, cenoura, amendoim, trigo, milho arroz e soja. Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA

Vacinas Comestíveis   Outra questão: consumo cotidiano de vacinas poderia causar tolerância oral;   Organismo pode passar a produzir defesas contra estas proteínas, tornando suscetível ao ataque do agente patológico real;   Cientistas advertem: mãe que come alimento com vacina indiretamente vacina filho ou feto, através da placenta, ou bebê, pela amamentação. Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com BIO-QUIMICA