2009/2 Período: 9 Turma: 1 Sala 406 AULA 1 - 06-AGO-2009 ZATTA AUDITORIA II.

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Transcrição da apresentação:

2009/2 Período: 9 Turma: 1 Sala 406 AULA AGO-2009 ZATTA AUDITORIA II

Unidade I - Evolução da Auditoria no Tempo Julho / 2008

Expansão do papel e das funções dos Contadores A posição atual do Profissional de Contabilidade Qualificado nas técnicas de administração empresarial - Funciona como parte da administração tanto no setores privados como no público O PAPEL E FUNÇÕES DOS CONTADORES

Contabilidade Financeira e Societária Planejamento Tributário Auditorias Independentes Auditorias Internas Processamento de dados e Sistema de Informação Controladoria, Orçamento e Contabilidade de Custo Contabilidade Fiduciária Contabilidade Social (Contabilidade de Renda Nacional) Assessoria e Consultoria Organizacional Perícias Contábeis Contabilidade Pública Contabilidade de Organizações não Governamentais e Ambiental CAMPOS DE ATUAÇÃO DOS CONTADORES

Comportamento Humano Valor da mão de obra Relações intergovernamentais Contabilidade Social Planejamento de Sistema Total Aplicações Interdiciplinares Revisões de Sistema Total Evolução da Auditoria Evolução Efetiva Computadores Cibernéticos Sistema de Informação Modelos Organizacionais Planejamento Organizacional Teoria de Decisão Análise de Custo - Benefício Administração Científica Processos Gerenciais Descoberta de deficiência Auditoria Gerencial Serviços Administrativos Sistema de Planejamento e Controle Contabilidade Gerencial Planejamento Tributário Consultor Tributário Contabilidade Fiscal Controle de Apropriação Contabilidade Pública Custo Padrão Análise de Custo – Receita Bruta Estatística de Custo e Produção Contabilidade de Custo Princípios de Relatório Financeiro Normas de Auditoria Relatórios Uniformes Exames de Certificação - CPA Auditoria de Registros e Demonstrações Auditoria Financeira Ênfase ao Balanço Patrimonial Ênfase na demonstração de Resultado Registros de Impostos Computadores alimentados c/ cartão de gravação Corpo comum do conhecimento de responsabilidade Escrituração Contábil (partida simples – Partida dobrada) Fonte: Dr. Léo Hebert, U.S. General Accounting Office. CRESCIMENTO DO CONHECIMENTO DE RESPONSABILIDADE Ano Análise de Custo Revolução Industrial

O CRESCIMENTO DO CONHECIMENTO DE RESPONSABILIDADE Até 1750 existia pouca literatura no assunto Os contadores basicamente desenvolviam atividades privadas Responsabilidades restritas aos deveres nomeados pelo empregador Transição da produção doméstica para produção fabril Necessidade de captação de recursos Prolongamento do período de produção com impacto na contabilidade A separação da contabilidade de custos da contabilidade financeira Sucessivas ondas de bancarrotas industriais (Séc. XIX) Necessidade de estabelecer cooperação industrial: a) Manutenção de preços justos b) Criação de associações de comércio e c) Desenvolvimento de sistemas de contabilidade uniformes. Revolução Industrial

As Companhias de Via Férrea Ativos fixos das vias férreas considerados perpétuos Super divulgação de lucros Necessidade e importância do cálculo da depreciação em uma base sistemática 1894 – Emissão da Classificação Uniforme de Contas pela Comissão de Comércio Interestadual Federal – Obrigação de registrar a depreciação Aparecimento de alternativas aceitáveis em contabilidade além do crescimento do estudo da teoria da contabilidade. A Ascensão da Profissão Contábil Grande influência dos institutos de língua inglesa durante o século XIX: 1854 – Instituto de Contadores Garantidos da Escócia 1880 – Instituto de Contadores Garantidos da Inglaterra e Gales O Imposto de Renda Pessoal e Corporativo A necessidade de determinar renda Ímpeto para a extensão e melhoria da prática de contabilidade Influenciaram no desenvolvimento da teoria da contabilidade

A Primeira e Segunda Guerras Mundial Surgimento das agências de auditoria Contabilidade Governamental Controle da tributação Sofisticação das técnicas de contabilidade pública Estabelecimento do orçamento (Comissão Taft - Ato de Orçamento e Contabilidade em 1912, e posteriormente a lei Pública 784 em 1949)

Ano Corpo comum do conhecimento de responsabilidade Revolução Industrial Exames de Certificação - CPA Auditoria Financeira Ênfase ao Balanço Patrimonial Ênfase na demonstração de Resultado Escrituração Contábil (partida simples – Partida dobrada) Auditoria de Registros e Demonstrações A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O ATOS DE COMPANHIAS INGLESESA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O ATOS DE COMPANHIAS INGLESES PRIMEIRAS TENTATIVAS DA TEORIA DE CONTABILIDADEPRIMEIRAS TENTATIVAS DA TEORIA DE CONTABILIDADE O PROBLEMA DE CLASSIFICAÇÃOO PROBLEMA DE CLASSIFICAÇÃO MODELO REPRESENTANDO AS OPERAÇÕES INTERNAS DA FIRMAMODELO REPRESENTANDO AS OPERAÇÕES INTERNAS DA FIRMA LIMITAÇÕES DO MODELO TRADICIONALLIMITAÇÕES DO MODELO TRADICIONAL

1775 Corpo comum do conhecimento de responsabilidade Ano Contabilidade Gerencial Planejamento Tributário Consultor Tributário Contabilidade Fiscal Controle de Apropriação Contabilidade Pública Estatística de Custo e Produção Contabilidade de Custo Norma de Auditoria Relatórios Uniformes Exames de Certificação - CPA Auditoria de Registros e Demonstrações Auditoria Financeira Ênfase ao Balanço Patrimonial Ênfase na demonstração de Resultado Registros de Impostos Escrituração Contábil (partida simples – Partida dobrada) CRESCIMENTO DO CONHECIMENTO DE RESPONSABILIDADE Análise de Custo

Relatórios: Falta de revelação de valor de mercado dos ativos; Ataque de Kenneth McNeal aos padrões de relatórios financeiros; Repugnância ao conceito de valor, e sua relação com a “verdade” Segundo Fisher e Canning verdade é: “Significado de valor em seu aspecto econômico” O balancete é muito superficial; Questões de valor, um conceito subjetivo, e se ocuparam com questões de preço, uma realidade objetiva; Provêm descrição do passado sem predição do futuro; Os valores desejados não são intrinsecamente bons, mas adquirem sua virtude do modelo de decisão que os chama adiante; CRÍTICAS A CONTABILIDADE

TRANSIÇÃO DE UM SISTEMA CONTÁBIL (Pré - Industrial para Industrial) Ano Manutenção das Contas Sistema uniforme de Contabilidade (ICC) Influência maior da bolsa de valores de NY Contabilidade das vias férreas “Classificação Desp. Oper.” “Classificação Contábil” Depreciação Depreciação Compulsória (ICC) Depreciação compulsória entra em vigor Vias Férreas - Primeiros Empreendimentos Necessidades: -Regulamentação Governamental; -Demonstrações Financeiras; -Venda de Ações.

Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos (US-GAAP) PROTAGONISTAS SEU DESENVOLVIMENTO INÍCIO DA CONTABILIDADE UNIFORME DEPRESSÃO DE 29 E ORIGEM AO PEQUENO RELATÓRIO DE AUDITORIA RELATÓRIO “RESUMO DE PRINCÍPIOS CONTÁBEIS” EM DIREÇÃO AOS PADRÕES DE CONTABILIDADE INTERNACIONAL IASC - NOVA ESTRUTURA A PARTIR DE ABRIL NASCIMENTO DO COMITE DE NORMAS DE CONTABILIDADE DE FINANCEIRA

CONTABILIDADE COMO BASE DA AUDITORIA A função dos demonstrativos financeiros - inferidos pela descrição de que: Devem possibilitar uma visão ampla do empreendimento sob aspectos de natureza decisorial, inclusive informações suplementares Se serve ao decisor de forma consistente é um “Modelo de Decisão” Usuário desconhecido: Demonstrações contendo dados em vez de informações: a) Identificar o usuário e uso da informação b) Especificação da informação requerida c) Implementação do sistema de informação

A POSIÇÃO DO FASB Orientação à formulação dos padrões Objetivos e características qualitativas

Qual é o benefício ? Qual é o custo líquido da informação ? Qual a sua aplicação prática (real) ? INFORMAÇÃO OPERACIONAL ADAPTADO A SITUAÇÕES CONTÁBEIS Modêlo Aplicado ou específico: Deve ser simples no início; Refinado vagarosamente, passo a passo; Valor da Informação: Custo e valor líquido da informação; Retorno do valor da informação; Grau de relevância; Característica de qualidade adicionais; Tempo de resposta (conveniência); Resumindo: custo x benefício x tempo x garantia da solução. O VALOR DA INFORMAÇÃO

A BUSCA DE PRINCÍPIOS CONTÁBEIS

1920 Corpo comum do conhecimento de responsabilidade Ano 1946 QUADRO EVOLUTIVO DA BUSCA DOS PRINCÍPIOS Enumeração dos Postulados (Paton) (1922) Elucidação de Princípios (Paton) 1930 Monografia (Paton) Custo Base Valor 1936 Princípios Verdade Fundamentais (Gilbert / May ) 1937 Princípios por Padrões (Paton e Littletol) 1940 Princípios por Conceitos e Padrões (AAA) Princípios e Regras: BP e DRE (Sanderse / Hadfield.) 1938 ICPA - ARS 1 Postulados Básico (Moonitz) 1958 Paul Grady – Conc. Básicos de Princípios aceitos – ARS /62 1º Contribuição à teoria contábil Irvin Fisher – Comparação Teoria Contábil / Pensamento Econômico (Década de 20) Ênfase na DRE (1930) ASOBAT (Vatter orientação para o usuário) 1966 AICPA APB – Orientação para usuário 1971 FASB (Comissão WHEAT) Fixações de Padrões GAAP 1973

JOHN CANNING – ECONOMICS OF ACCONTANCY “ A critical analysis of accounting theory “ Comparou pensamento contábil à teoria econômica (IRVIN FISHER). Áreas discutidas : avaliação de ativos e a mensuração do lucro. A ASCENÇÃO DO INVESTIDOR FINAL DA DÉCADA DE 20 E COMEÇO DA DÉCADA DE 30: Mudança no pensamento contábil fundamental. Do objetivo da contabilidade – passando de informação à administração e credores para os acionistas e investidores. Causas dessa mudançaLevou a  Pressão do setor financeiro e das bolsas de valores;  Crescimento das aplicações em ações;  Novas necessidades de informação contábil.  Redução da ênfase no B.P. como demonstração de valor;  Maior ênfase à DRE – lucro uniforme  DF’S completas e NE’S  Ênfase particular à DRE

PRINCÍPIOS - QUADRO COMPARTIVO

Fonte: IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, Adaptado PRINCÍPIOS - QUADRO COMPARTIVO

1998 – Henry Blodget (Analista da Merrill Lynch)  “Previsão acertada”, ação da Amazon passaria de US$ 240 para US$ 400;  Dos investimentos feitos no impulso dos lucros proforma calculados de acordo com os caprichos da direção da empresa. AS NORMAS CONTÁBEIS DEZ/2001 Caso Enron – O colapso da melhor representante da nova economia ( 7ª maior corporação dos EUA)  Expertise no segmento financeiro ( trading e administração de risco de Commodities);  O ceticismo dos auditores;  Acabou com o auge e o otimismo das empresas Pontocom;  O Estopim: Contas fora do balanço  Falta de Modelo apropriado para mensurar e reconhecer bem intangíveis;  Conflito de interesses;  O famoso “ Insider Trading” e informação privilegiada;  Riscos não diretamente expostos no balanço das empresas abertas, como o uso de derivativos e outros instrumentos financeiros ( IAS 39);  A prática das empresas de propósitos específicos ( Special Purpose Company – SPC);  Falta da prática de consolidação estabelecida em 1959;  A matriz pode financiar até 97% do investimento inicial numa SPC sem precisar consolida-los em suas contas;  Terceiros precisam investir somente 3% do capital de uma SPC para que ela seja independente e não precise constar dos balanços do investidor;  Os investidores passaram a temer práticas contábeis complexas – a confiança foi abalada – receiam das “opacas” demonstrações financeiras.

Jan George Bush - Exortação à reforma das regras de contabilidade ( uma reforma contábil). Wall Street tornou-se um juiz tão severo quanto antes era clemente.  Esta é a maior crise enfrentada para investidores desde 1929;  Fuga das ações;  Empresas informam atraso na divulgação de seus lucros  Autoridades federais buscam irregularidades relacionadas a investimentos. Decorre de erros da Securities and Exchange Commision (SEC) e do Financial Accounting Standards Board (FASB) – Empresas de contabilidade pediram que a SEC endossasse a regra dos 3% que havia se tornado prática comum nos anos 80, apesar de não oficial. O FASB fez duas revisões das regras mas não concluiu o trabalho. Empresas de todos os tipos usam essa regra para descarregar de seus balanços passivos em potencial ( garantia de empréstimos, cancelamento de contratos de vendas, etc). AS NORMAS CONTÁBEIS

PARTES RELACIONADAS - E se a DFS tiver problemas com a inadimplência de clientes ?  Q.Q. Obrigação da DFS é de responsabilidade da TYCO, diz a DELL e a TYCO concorda;  TYCO se preocupa com os pagamentos dos clientes da DELL e não com a DELL;  O balanço da TYCO mostra empréstimos tomados para financiar clientes da DELL. - São formas paralelas de contabilização, algumas impossíveis para os investidores descobrir a partir dos relatórios contábeis, quem tem responsabilidade feitos á margem do balanço. DELL COMPUTER TYCO INTERNACIONAL DELL FINANCIAL SERVICES (DFS) FINANCIAMENTO A CLIENTES – US$ 2,5 bilhões + Empreendimento Conjunto 70% (sem controle) AS NORMAS CONTÁBEIS

FEV/02 – Irineu de Mula (Vice-Presidente Técnico do CFC)  Prioridade estabelecer um padrão mínimo de aplicação das normas de contabilidade;  Estimular as firmas de auditoria a documentar melhor seus trabalhos;  Planejado desde 1999 pelo CFC, IBRACON e CVM começa a “ Revisão pelos Pares” – Uma firma de auditoria abre suas portas para a fiscalização de uma concorrente. Maior complexidade no mundo dos negócios e na atividade contábil.  É preciso entender os princípios contábeis e  Não as características básicas de cada empresa;  Ter agilidade no estabelecimento de normas ás mudanças nas práticas empresariais;  Ter regras claras da conversão da materialidade – sobre como os números proforma devem ser registrados – Liquidação do Banco Nacional, contabilidade fictícias de crédito que inflavam os ativos e repunham o patrimônio líquido inexistente. Banco Econômico Banco Bamerindus 2001 – Projeto de Lei /01 – Novas perspectivas para a economia brasileira.  Aumenta o grau de transparência pelas novas normas de gestão;  Maior eficácia e eficiência da governança Corporativa;  Ampliação da padronização Contábil. AS NORMAS CONTÁBEIS

ONDE FICA A ÉTICA EMPRESARIAL ? (fraudes) Um velho ditado ensina: A ocasião faz o ladrão. Assocation of Certified Fraud Examiners (ACFE – Associação dos investigadores de Fraudes) – presente em 55 países. PRÁTICAS MAIS NOCIVAS  Falsificação de balanços. PORQUE OCORREM?  Falta de controle das transações comerciais  Falta de organização COMPORTAMENTO  Conivência entre o auditor e o alto escalão. PREJUÍZOS  perda média de 6% do faturamento. Não há nada que substitua a integridade pessoal. Embora difícil, obrigar as pessoas a seguir normas de bom comportamento (ética), um órgão supervisor, para as ações antiéticas talvez ajudaria ÉTICA EMPRESARIAL - FRAUDES

PASSIVOS FORA DO BALANÇO Decorre de: Atos da Administração de manter os quocientes de liquidez Relação capital de terceiros e capital próprio (grau de endividamento) Exposição da empresa a excessivo custo financeiro Juros = Custo fixo Lucro diminui = Reduz dividendos

EXEMPLO Arrendamento mercantil Aluguel de ativos em vez de comprar e demonstrar o saldo devedor do financiamento Formação de subsidiárias Cuja finalidade é comparar ativos em nome da empresa e arrenda-las à controladora da matriz

ATÉ O RELATÓRIO DE AUDITORIA Tentativa de formar um corpo de conhecimento - Princípios Conjunto de regras de Racionalização Abandono dos Princípios - Busca de Padrões PROTAGONISTAS NEYSE - Bolsa de valores NY SEC - Comissão de Valores e Câmbio (EUA) AAA - Associação Americana de Contadores (EUA) NAA - Associação Nacional de Contadores (EUA) INÍCIO DA CONTABILIDADE UNIFORME Século XIX Adota convenção denominada tempo Fundamentou custo como critério de avaliação Tratou de itens extraordinários (DRE)

DEPRESSÃO DE 29 E ORIGEM AO PEQUENO RELATÓRIO DE AUDITORIA Comitê da NYSE O Relatório seria vantajoso se respondesse 3 perguntas: 1.Relatório das operações com a posição financeira honesta. 2.Sistema contábil com fundamento e consistência no registro das contas; 3.Sistema com emprego de práticas de contabilidade aceitas RELATÓRIO “RESUMO DE PRINCÍPIOS CONTÁBEIS” Enumera ítens das demonstrações financeiras (contábeis): I.Resumo dos Princípios de Contabilidade II.Princípios inerentes à demonstração do resultado III.Princípios inerentes ao balanço patrimonial IV.Consolidação de demonstrações V.Comentários de rodapé

EM DIREÇÃO AOS PADRÕES DE CONTABILIDADE INTERNACIONAL Conceito do comércio internacional Organizações supranacionais A Globalização - Os perigos da economia global Fluxo de investimentos internacionais Formação do IASC : IOSCO (Organização Internacional das Comissões de Valores) Verdadeiras normas globais : Só mediante acordo de aceitação às regras internacionais como nacionais IASC Institui padrões básicos - Escolha sobre qual contabilidade Comissão Européia: IASC como organização de harmonização da contabilidade para uso na União Européia

SURGIMENTO NA INGLATERRA PRÁTICA DE AUDITORIA DAS CONTAS PÚBLICAS EM 1314 DOMINADORA DO COMÉRCIO MUNDIAL - ECONOMIA PRIMEIRA A INSTITUIR O IR PRÁTICA OFICIAL - ITÁLIA-VENEZA EXPERIÊNCIA 6 ANOS SISTEMATIZAÇÃO A PARTIR DO SÉCULO XIX - SURGIMENTO DAS PRIMEIRAS ASSOCIAÇÕES DE CONTADORES NECESSIDADE DE TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS O AICPA É FUNDADO EM 1886 NOS EUA EM 1934, A SEC ( SECURITY AND EXCHANGE COMISSION) OBRIGA A AUDITORIA PARA AS EMPRESAS DO MERCADO DE AÇÕES AUDITORIA – ASPECTOS HISTÓRICOS

IMPORTÂNCIA HISTÓRICA: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DESENVOLVIMENTO DAS EMPRESAS SURGIMENTO DE COMPANHIAS ABERTAS TRIBUTAÇÃO DOS RESULTADOS - LUCROS CONTROLE POR PARTE DO GOVERNO USO CONSTANTE DO CAPITAL DE TERCEIROS CONTROLE DAS MULTINACIONAIS DE SUAS SUBSIDIÁRIAS EM OUTROS PAÍSES AUDITORIA – ASPECTOS HISTÓRICOS

CONTABILIDADE E AUDITORIA NO BRASIL 1850 – CÓDIGO COMERCIAL – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL E BALANÇO GERAL ANUAL; 1902 – ESCOLA DE COMERCIO ALVARES PENTEADO; SURGE A PRIMEIRA REGULAMENTAÇÃO - DEC GUARDA - LIVROS PRÁTICOS 1940 – LEI 2627 – LEI DAS S/A (ESCOLA EUROPEIA); 1945 – PROFISSÃO CONTÁBIL – CONSIDERADA CARREIRA UNIVERSITÁRIA; LEI CURSO SUP C.CONT, E SURGE A FUNÇÃO DO AUDITOR INDEPENDENTE 1946 – CRIAÇÃO DO CFC, CRC E DA FEA/USP; 1947 – DECRETO-LEI PERMITINDO A REAVALIAÇÃO DE ATIVOS; 1958 – C.M DOS ATIVOS FIXOS – NÃO OBRIGATÓRIO – LEI 4320/64 – NORMAS DE DIREITO FINANCEIRO E ORÇAMENTO NO SETOR PÚBLICO; 1964 – PROF. BOUCINHAS – ADOTA MÉTODO DIDÁTICO NORTE AMERICANO; 1964 – LEI 4595 – REFORMA DO SFN E INSTITUIÇÃO DO COSIF; 1964 – OBRIGATORIEDADE DA C.M ; LEI INSTITUIU MERCADO DE CAPITAIS - MENCIONA FIGURA DA AUDITORIA E AUDITOR INDEPENDENTE, NO TRATO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS IBRACON – PRONUN SOBRE NORMAS DE ESCRITURAÇÃO E DE ELABORAÇÃO DE BALANÇOS – RES 321 DO CFC – PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E NORMAS DE AUDITORIA; 1974 –LEI – REGULAMENTAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE LEASING; 1976 –LEI NOVA LEI DAS S/A; LEI CVM – TRATA DE AUDITORIA DAS EMPRESAS REGISTRADAS E AUTORIZADAS A FUNCIONAR NA BOLSA DE VALORES JUNTO À CVM.

1977 –ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DO I.R. À NOVA LEI DAS S/A’s (DL 1598); 1981 –RESOL. 530 CFC – PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE; 1987 –INSTRUÇÃO CVM 64 – CRIA A CORREÇÃO MONETÁRIA INTEGRAL; 1992 –INSTRUÇÃO CVM 191 – MODIFICAÇÃO DA CORREÇÃO MONETÁRIA INTEGRAL; 1993 –RESOL. 750 CFC – NOVOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE; 1994 –LEIS – SIMPLIFICAÇÃO DA ESCRITURAÇÃO – ME E EPP; 1995 –EXTINÇÃO DA CORREÇÃO MONETÁRIA DE BALANÇO; 1995 – CFC - RESOL 780/95 APROVA A NBC-T-12 – NORMAS DE AUDITORIA INTERNA; 1997 – LEI ALTERAÇÕES NA LEI 6.404/64 ASPECTOS SOCIETÁRIOS; CFC – RESOL. 821 – APROVA A NBC P1 – NORMAS PROFISSIONAIS DO AUDITOR INDEPENTENTE; 1997 – CFC - RESOL 820/97 - APROVA A NBC T 11– NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS; 2000 – LEI 101/2000 – LEI RESPONSABILIDADE FISCAL; 2001 – LEI – REESTRUTURA A LEI DAS S/A’s: LIMITE DE AÇÕES PREFERENCIAIS; FECHAMENTO DE CAPITAL; TAG – ALONG (Direito aos minoritários de receber até 80% - venda das ações); DIREITO DE RECESSO; GOVERNÂNCIA CORPORATIVA; ARQUIVO DOS ESTATUTOS SOCIAIS; FORTALECE O PAPEL REGULADOR E FISCALIZADOR DA CVM; AMPLIAÇÃO DA PADRONIZAÇÃO CONTÁBIL. CONTABILIDADE E AUDITORIA NO BRASIL

PROJETO DE LEI – CÓDIGO DE PADRÕES CONTÁBEIS (CPC) DEFINE NOVAS REGRAS PARA ELABORAÇÃO E PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. -FLUXO DE DE CAIXA; -VALOR ADICIONADO; -EBITDA (Lucros antes dos impostos, Despesas Financeiras, Depreciação e Amortização – Caixa Operacional) -DE REALIZAÇÃO DE ATIVOS; -A CAPITALIZAÇÃO DE DESPESAS COM “ LEASING” -DE PUNIÇÃO SOBRE BENEFICIO A EMPREGADOS (UTILIZADO NOS BALANÇOS DE 2001) -DE LUCRO EM OPERAÇÕES INTRA-GRUPO. -NOVO CÓDIGO CIVIL – REVOGOU A 1º PARTE DO CÓDIGO COMERCIAL – BACEN – RES – DISPÕE SOBRE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE AUDITORIA INDEPENDENTE PARA INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. CIRCULAR – DISPÕES SOBRE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE AUDITORIA INDEPENDENTE PARA ADMONISTRADORAS DE CONSÓRCIO E RESPECTIVOS GRUPOS. CONTABILIDADE E AUDITORIA NO BRASIL