Gestão de Transporte e Abastecimento Prof. Vagner Olegário PLT.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
ESTOQUES Fator-Chave O papel do estoque na Cadeia de Suprimento
Advertisements

Até a Década de 50 CANAIS DE SUPORTE Atividades Externas.
1 DEMANDA Definição “ Quantidade de materiais para atender uma dada necessidade em um dado intervalo de tempo” DEMANDA VALORIZADA  É o produto entre a.
S&OP - Sales and Operations Planning – Planejamento de operações e vendas. Prof.Luciel Oliveira
AVALIAÇÃO DE ESTOQUE Prof. Wesley V. Borges. POR QUE AVALIAR ESTOQUES ? Para conhecimento e controle dos valores monetários investidos em estoques Assegurar.
CONTROLE DE ESTOQUE Prof. Heron Duarte.  Como a Distribuição de Mercadorias e o Controle de Estoque Podem Ajudar a Reduzir Custos na Empresa?
1 Estoques Manter ou não manter? Eis a questão Prof Carlos Cyrne.
A GLOBALIZAÇÃO E A LOGÍSTICA Dentro do mundo globalizado, podemos analisar que vários nichos de mercado, vem se atualizando com vários países. Não podemos.
CONTROLE DE ESTOQUE A organização do estoque evita acúmulo ou falta de produtos, além de ajudar a controlar as finanças e o espaço físico da empresa. Patrícia.
Prof. Igor Martins Chiavenato (2007).
Gestão Integrada.
Site: Processos Logísticos André Amorim Site:
Estoques O que incorpora o valor dos estoques no BP?
Logística e Cadeia de Suprimentos
LOGISTICA CONCEITO ORIGENS.
Administração Financeira e Orçamentária
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Universidade de São Paulo Mestrado Profissional em Empreendedorismo Projeto e Gestão de Sistemas.
Gestão de Transporte e Abastecimento
Projetos Especiais Gerenciamento Manuseio & Desmobilizaçao Armazenagem
Unidade 2 – Processos Logísticos
Critérios fiscais e contábeis para avaliação dos estoques
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Universidade de São Paulo Logística e Cadeia de Suprimentos - Introdução Prof. Jorge Luiz de Biazzi.
PNV – 3411 LOGÍSTICA E TRANSPORTES RUI CARLOS BOTTER
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Universidade de São Paulo Transporte Prof. Jorge Luiz de Biazzi Bibliografia: BALLOU, R. H. Gerenciamento.
Embalagem.
PLANEJAMENTO DE EQUIPAMENTOS
Sistemas de Gestão de Estoques
ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES E LOGÍSTICA
GESTÃO DE LOGÍSTICA ESTOQUES.
PEPS, UEPS e CUSTO MÉDIO 01/13.
Localização das Operações
Tópico 4: Material Direto.
MDS SOLUÇÕES. A Empresa Portfolio de Serviços Clientes.
LOGISTICA CONCEITO ORIGENS.
Prof. Petronio Borges Análise da Curva ABC Prof. Petronio Borges
Classificação de Materiais.
Custo dos Estoques Armazenagem  quanto mais estoque  mais área necessária  mais custo de aluguel. Manuseio  quanto mais estoque  mais pessoas e equipamentos.
Aula 08: Ambiente do Suprimento
CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE RESTAURAÇÃO
Logística e Gerenciamento da
Administração do Capital de Giro
Uso da classificação ABC na farmácia de dispensação.
Capacidade. Um bom equilíbrio entre capacidade e demanda pode gerar altos lucros e resultar em clientes satisfeitos.
DISTRIBUIÇÃO FISICA Prof. Paulo Roberto Leite. CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO DIRETOS E REVERSOS Matérias Primas Virgens Fabricação Distribuição Varejo Consumidor.
Administração Contabilidade de Custos Prof. Ms. Nilton Rogério Marcondes MÉTODOS DE CUSTEIO.
MargemMargem Margem Margem ESTOQUE E COMPRAS 1 MargemMargemMargemMargem Margem INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA.
A Importância estratégica dos estoques
Gestão de Recursos Patrimoniais e Logísticos
GESTÃO DE ESTOQUES Parte II
LOGÍSTICA E CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Gestão da Logística de Distribuição
Profº. Adm. João Moraes Sobrinho CRA/PB 3600
Gestão da Logística de Distribuição
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E RECURSOS PATRIMONIAIS - ARMP
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E RECURSOS PATRIMONIAIS - ARMP
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E RECURSOS PATRIMONIAIS - ARMP
8 – ESTOQUE - MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
Atividades Primárias e de Apoio Logístico
Custos Material Direto Estocagem
1 Logística Integrada Prof. Msc. Bruno Silva Olher.
Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.
Conceitos Terceirização: frete, estocagem, preparação de pedido, entrega final, atividades de pré e pós-montagem. Necessidades: Aumenta o nível de serviço,
Aula 03 Prof.: Thiago Delattre
CUSTOS LOGÍSTICOS.
TÉCNICO LOGÍSTICA INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA TURMA INTEGRADO.
Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.
Just in time (JIT) e operações enxutas
Administração Contabilidade de Custos Prof. Ms. Nilton Rogério Marcondes MÉTODOS DE CUSTEIO.
Prof. MSc. Silvio Aparecido Crepaldi MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES Os métodos utilizados no Brasil são o Custo Médio e o PEPS e, em menor escala, o.
Possetti/2005 Adm.produção/logística Cálculo de necessidades de materiais MRP.
Transcrição da apresentação:

Gestão de Transporte e Abastecimento Prof. Vagner Olegário PLT

2 Sistemas de Transporte - Tecnologias para gestão de transportes. - Tipos de estoques. Planejamento e políticas de estoque. Tipos de inventários.. - Transportadoras. - Sistemas de transporte. Modais e Abastecimento - Gestão de seguros. - Sistemas de Gestão de Modais. - Sistemas Integrados de Abastecimento. - Multimodalidade: tercerização e transporte próprio. Gestão de Frotas - Fundamentos, princípios e requisitos para o dimensionamento de frotas. - Importância e vantagem competitiva do dimensionamento de frotas. - Etapas e estrutura do plano de dimensionamento de frotas. - Gerenciamento de frotas. Dimencionamento de frotas. Gestão de Rotas - Elaboração e otimização de rotas. - Sistemas de Monitoramento de Cargas. - Sistemas de Controle de Rotas. - Sistemas de Qualidade de Transporte. Conteúdo Programático

3 Definição »“Os estoques são acúmulos de matérias- primas, insumos, componentes, produtos em processo e produtos acabados que aparecem em numerosos pontos por todos os canais logísticos e de produção na empresa” Ronald H. Ballou

4 Gestão de Estoques Previsão de Demanda Classificação ABC Parâmetros de Ressuprimento Reposição Indicadores Gerenciais Inventário Físico Armazenagem, Manuseio Sistema de Informações GESTÃO DE ESTOQUE

Importância dos Estoques »Melhorar o Serviço ao Cliente »Economia de escala »Proteção contra mudanças de preço »Proteção contra incertezas na demanda e no tempo de entrega (Lead Time) »Proteção contra contingências

6 Razões para Estoques »Atendimento à Demanda – Satisfação do Cliente »Coordenar Oferta & Demanda (sazonal, oscilações de preço) »Ajudar Produção & Marketing & Vendas (vinhos) »Reduzir Custos de Transporte e de Produção

7 Tipos de Estoques »Estoque de Matéria-prima »Estoque de Produção / Processo - criado entre a produção e o transporte para o próximo destino: Produtos em processo (WIP - Work In process) e Produtos acabados. »Estoque de Organização: manter produção/suprimentos funcionando sem paradas  Estoque Cíclico - atender demanda média entre reabastecimentos  Estoque de Segurança - combater a incerteza  Estoque Sazonal - combater variabilidade previsível da demanda  Estoque em Trânsito – canal de distribuição  Estoque Obsoleto – validade vencida, roubos ou perdas

8 »Princípio 80 – 20: Classificação ABC  Ordenar itens pela vendas e dividir em 3 categorias  A – 80% das vendas - Movimentação rápida  B – 15% das vendas - Movimentação média  C – 5% das vendas - Movimentação lenta »Alternativas:  ABC Estoque: ($ ítem). (quantidade em estoque)  ABC Demanda Valorizada: ($ ítem). (quantidade demandada)

9 Classificação ABC: é um método de diferenciação dos estoques segundo sua maior ou menor abrangência em relação a determinado fator, consistindo em separar os itens por classes de acordo com sua importância relativa.

10 Pode-se elaborar a Classificação ABC por demanda valorizada: »Calcula-se a demanda valorizada de cada item, multiplicando-se o valor da demanda pelo custo unitário do item; »Colocam-se os itens em ordem decrescente de valor de demanda valorizada; »Calcula-se a demanda valorizada total dos itens; »Calculam-se as percentagens da demanda valorizada de cada item em relação a demanda valorizada total, podendo- se calcular também as percentagens acumuladas; »Em função dos critérios de decisões, estabelecem-se as classes A, B e C (ou quantas quisermos).

Análise ABC Porcentagem dos itens Porcentagem do valor em dólares 100 — 90 — 80 — 70 — 60 — 50 — 40 — 30 — 20 — 10 — 0 — Classe C Classe A Classe B Figura 10.1 Análise ABC

12  Estoque: Base para o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos  Gestão de Estoques integrada com outras atividades do processo logístico - pouca literatura  Política de Estoques depende de: (1) Quanto pedir? (2) Quando pedir? (3) Quanto manter em estoque de segurança? (4) Onde localizar?

13 Política de Ressuprimento Ideal:  Equilíbrio entre Custo de Oportunidade de Manter Estoques e Custo de Transporte.  Objetivo: determinar o Tamanho do Lote de Ressuprimento mais apropriado ao nível de eficiência no Processo de Movimentação de Materiais

14 Como Reduzir Custos de Movimentação? »Parcerias entre Empresas na Cadeia de Suprimentos »Reduções Custos de Compras, adotar JIT de peças e materiais: eliminar CQ no recebimento, licitações, cotações de preços »Uso de Operadores Logísticos eficientes  Know how, economias de escala, consolidação de cargas,...  Transformar Custos Fixos em Custos Variáveis

15 Como Reduzir Custos de Movimentação? »Adotar novas Tecnologias de Informação para captura e troca de dados entre empresas: códigos de barras, EDI, Internet,... »Eliminar erros e re-trabalho no processamento de pedidos »Compartilhar na Cadeia de Suprimentos (CS) as séries de vendas para o cliente final - redução da incerteza da demanda futura - redução nos estoques de segurança em toda a CS.

16 Análise do impacto de cada dimensão »Giro do material:  Quanto maior: tendência à descentralização (menor risco de obsolescência, absorvem parcela menor dos custos fixos de armazenagem) »Lead time de resposta:  Quanto maior: tendência à descentralização (atender mais rápido). avaliar em termos incrementais se redução nos custos de manter estoques em trânsito compensam abertura de novo armazém Política de Estoques para uma CS: detalhes

17 Condições para Não Manter Estoques:  Alto valor agregado  Baixo giro  Pequena exigência quanto a disponibilidade imediata do produto  Exemplos: equipamentos hospitalares mais caros - tomógrafos computadorizados (fabricante usa clientes anteriores como show-rooms ) Política de Estoques para uma CS: detalhes

18 INDICADORES DE ESTOQUE  Indicadores de produtividade na análise e controle de estoques: Inventário Físico x Contábil Acurácia dos Estoques Nível de Serviço Giro de Estoques Cobertura dos Estoques

19 Inventário Físico  Inventário Físico – contagem física dos Estoques.  Diferenças entre o Estoque Físico e Sistema de Controles devem ser feitos ajustes, conforme determinações contábeis e tributárias.  Pode ser periódico: Normalmente no encerramento de períodos fiscais ou duas vezes por ano, contando todo o estoque físico da empresa. Força tarefa – a contagem deve ser feita no menor tempo possível.

20 Inventário Físico  Pode ser rotativo : São contados itens do estoque de forma permanente. Deve-se definir um programa de trabalho para contar todos os itens durante o período fiscal. Exige uma equipe exclusivamente dedicada a contagem, durante todo o ano. Um critério usual é contar a cada três meses: 100% dos itens da Classe “A”; 50 % dos da classe “B” e 5% dos itens da classe “C”.

21 Acurácia dos Controles  Determina a relação entre o número de itens ou valores corretos e a quantidade ou valor total de itens apurados no inventário. Acurácia = NumItensCorretos / NumTotalItens Acurácia = VlrItensCorretos / VlrTotalItens

22 Acurácia dos Controles Total 0, ,02%2.880C 0, %9.125B 0, ,03%4.910A AcuráciaItens com Diverg. % Itens Contados Itens Contados Classe Solução: (0,2903 x 0,9454) + (0,5395 x 0,9520) + (0,1702 x 0,9809) Acurácia do Controle: 95,50 %

23 Nível de Serviço Indica a capacidade de atendimento das solicitações feitas pelos usuário do estoque. Nível de Serviço = NumReqAtendidas / NumReqEfetuadas Exemplo: Número de Requisições em três meses de requisições (com média de 1,45 itens por requisição), foram entregues itens. Qual o nível de atendimento do almoxarifado? Solução: Nível de Serviço = / 4495 => 97,88%.

24 Giro de Estoques Mede quantas vezes, por unidade de tempo, o estoque se renovou ou girou. Giro de Estoques = (VlrConsPeriodo / VlrEstMedioPeriodo) Exemplo: Em seis meses foram registradas R$ ,59 de saídas e o estoque médio é de R$ ,53. Solução: Giro de Estoque = ,29 / ,53 => 17,34 vezes

25 Cobertura de Estoques Indica o número de unidades de tempo (dias) que o estoque médio será suficiente para cobrir a demanda média. Cobertura = NumDiasPeriodo / Giro Exemplo (Anterior): Número de dias = 6 meses x 30 = 180 dias Giro: 17,34 Solução: Cobertura = 180 / 17,34 = 10,38 dias

26 Custos de Estoque    Armazenagem  quanto mais estoque  mais área necessária  mais custo de aluguel.    Manuseio  quanto mais estoque  mais pessoas e equipamentos necessários para manusear os estoques  mais custo de mão de obra e de equipamentos.     Perdas  quanto mais estoque  maiores as chances de perdas  mais custo decorrente de perdas.    Obsolescência  quanto mais estoque  maiores as chances de materiais tornarem-se obsoletos  mais custos decorrentes de materiais que não mais serão utilizados.    Furtos e Roubos  quanto mais estoques  maiores as chances de materiais serem furtados e/ou roubados  mais custos decorrentes.

27 UEPS (Último a entrar, primeiro a sair) LIFO (Last In, First Out) Saem as últimas unidades que deram entrada no estoque. Saldo avaliado ao preço das últimas entradas. PEPS (Primeiro a entrar, primeiro a sair) FIFO (First In, First Out) Avaliação é feita pela ordem cronológica das entradas e das saídas. Sai o material que primeiro integrou o estoque, sendo substituído pela mesma ordem cronológica em que foi recebido. Avaliação do Estoque