ADESÃO AO NÍVEL 1 DE GOVERNANÇA CORPORATIVA DA BOVESPA E A PERCEPÇÃO DE RISCO E RETORNO DAS AÇÕES PELO MERCADO. ALUNAS: AJANAYR SONALY KALIANA BORGES MARIA.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
S&OP - Sales and Operations Planning – Planejamento de operações e vendas. Prof.Luciel Oliveira
Advertisements

SIMULADOR WEB DO MERCADO DE COMPRA E VENDA DE AÇÕES NA BOLSA DE VALORES Luiz Alberto Fiamoncini Gui Orientador: Maurício Capobianco Lopes.
Análise de dados Experimentais: Utilização dos Programas Estatísticos
Profª Renata Morgado ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Decisões de Investimentos em Condições de Incerteza PLT – página: 137.
Testes de hipótese com uma amostra. Teste de hipótese  Um processo que usa estatísticas amostrais para testar a afirmação sobre o valor de um parâmetro.
Regressão Linear Múltipla Arquivo: seleção2.sav. Base de dados Variáveis independentes: X 1, X 2, X 3,..., X 14 Variável dependente ou Resposta: Y 1428.
Probabilidade e Estatística Aplicadas à Contabilidade I Prof. Dr. Marcelo Botelho da Costa Moraes 1.
1 A decisão de Concessão de Crédito Custo de obter as informações necessárias para o fornecimento do crédito  Custo de erros nesta decisão.
Prof. Elisson de Andrade
Comparação de proporções
AFO II Administração Financeira e Orçamentária
Alavancagem Operacional Financeira Total.
Tópicos Contemporâneos de Contabilidade
ADM4007 Finanças Corporativas
INVESTIMENTO Perfil de.
Profa Dra. Denise Pimentel Bergamaschi
O OBJETIVO FUNDAMENTAL DA DISCIPLINA
Gerenciamento de Risco Belo Horizonte, 03 de Agosto DE 2017
Medidas de Dispersão para uma amostra
Métodos Básicos de Análise de Dados
“ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL FANUEL” GUARDA MIRIM DE TELÊMACO BORBA
Integração do Compliance, Governança Corporativa e Ética
ANÁLISE FATORIAL.
Análise da Regressão múltipla: Inferência Revisão
Profa Dra. Denise Pimentel Bergamaschi
“Pavimentando o caminho das futuras blue chips do mercado acionário”
CPC 02 – Efeitos das alterações nas taxas de câmbio IAS 21
Inferência Estatística aplicada à Pesquisa em Saúde.
Mercado de capitais Profa. Renata Morgado
Teste t para amostras independentes (EX. DE QUESTÃO)
Bioestatística Professora Livre Docente Suely Godoy Agostinho Gimeno
Mercado de capitais AULA 4
NOÇÕES DE TESTE DE HIPÓTESES (I)
Ajustamento de Observações
Mercado de capitais Profa. Renata Morgado
TESTES DE HIPÓTESES.
Administração Financeira Daniel Ferreira Caixe Aula 4.
Testes de Hipóteses (cont.).
Fatores e Métricas de Qualidade
Mercado de capitais Profa. Renata Morgado
EPR503 - ESTATÍSTICA APLICADA
Mercado de capitais Profa. Renata Morgado
Nova Classificação de Fundos
Econometria Propriedades assintóticas dos estimadores MQO
Estimadores, Custo de Capital e a Morte do CAPM
Avaliação e Frequência
9. Testes de Hipóteses Paramétricos
Custo médio poderado de capital
Conferência com Participantes
Estatística: Conceitos Básicos
Princípios de Eficiência na Gestão do RPPS - Pró-Gestão
Universidade de Timor Leste /FUP Carlos Arriaga Costa
Procedimentos antes e após coleta dos dados
Economia Financeira Unidade 01
Risco do negócio 1 O risco do negócio é um risco no sentido de que consiste numa função inerente às projeções de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
Técnicas de orçamento de capital
Conferência com Participantes
Opções Incorporadas na Decisão de Investimento
ETFs e Fundos de Investimentos
Teste de hipótese em R.
UNIDADE 8 Analisar os dados -1 Carlos Arriaga Costa
9. Introdução à Teoria das Probabilidades
JUROS & FLUXO DE CAIXA.
FINANÇAS CORPORATIVAS Profª Cibely Almeida Aula 2 – 01/12/2018 Mercado Eficiente e Mercado Perfeito. Fontes de Financiamentos. Capital Próprio e de Terceiros.
Prof. Sidomar
GOVERNANÇA E INVESTIMENTOS DOS RPPS
52º Congresso Nacional da ABIPEM
Aula 20 Bibliografia: BKM, cap. 24 Prof. Dr. Cláudio R. Lucinda.
LES Finanças Aplicadas ao Agronegócio
Transcrição da apresentação:

ADESÃO AO NÍVEL 1 DE GOVERNANÇA CORPORATIVA DA BOVESPA E A PERCEPÇÃO DE RISCO E RETORNO DAS AÇÕES PELO MERCADO. ALUNAS: AJANAYR SONALY KALIANA BORGES MARIA DALVA RITA DE KÁSSIA SAMELLA DE ARAÚJO

Em virtude dos escândalos o mercado passou a exigir cada vez mais que as empresas passem a aderir as boas práticas de GOVERNANÇA CORPORATIVA através de seus pilares: TRANSPARÊNCIA, EQUIDADE, PRESTAÇÃO DE CONTAS e INDEPENDÊNCIA DOS CONSELHOS.

Com isso a Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) seguindo uma tendência mundial, lançou o Novo Mercado e os Níveis Diferenciados de Governança Corporativa, como forma de aumentar a divulgação e responsabilidade, consequentemente reduzir a assimetria informal entre investidores e as empresas.

As empresas que aderiram ao Nível 1 de Governança Corporativa da Bovespa, tiveram mudanças estatisticamente significativas quanto ao grau de risco de suas ações negociadas em bolsa, percebido pelo mercado?

Governança Corporativa: é definida como um conjunto de mecanismos pelos quais os fornecedores de recursos garantem que obterão para si o retorno sobre seu investimento.

Percebemos que a Governança Corporativa é a criação de mecanismos internos e externos que asseguram que as decisões corporativas são tomadas no melhor interesse dos investidores, de forma a maximizar a probabilidade de os fornecedores de recursos obterem para si o retorno sobre seus investimentos.

Risco: é definido como probabilidade de insucesso, de malogro de determinada coisa, em função de acontecimento eventual, incerto, cuja ocorrência não depende exclusivamente da vontade dos interessados.

Harry Markowitz formulou a moderna teoria do portfólio, cujo funcionamento consiste no uso da estatística para compor o portfólio que apresentam o mínimo de risco possível. Ao modificar a teoria do risco dos mercados financeiros, ele relacionou em termos de uma carteira. Uma carteira é todo o conjunto de ativos financeiros.

Temos o risco não sistemático ou específico da empresa que pode ser eliminado pela diversificação dos investimentos; e o risco sistemático ou de mercado, baseia-se em fatores que afetam sistematicamente a maioria das empresas, logo, estes não podem ser eliminados pela diversificação.

O risco e o retorno associados a qualquer tipo de investimento são as duas fazes da mesma moeda. Quanto mais “apetite” por rentabilidade elevada tiver, maior será o nível de risco que terá de aceitar. Apesar de isto ser verdade, existem outros fatores a ter em conta para determinar o grau de risco em relação ao retorno oferecido para oferir o risco em relação ao retorno.

Conhecer vários tipos de risco: Risco de Mercado Risco Político Risco de taxa de Juros Risco de País

Pirâmide de Risco A base encontram-se os investimentos menos arriscados No meio estão os bens com um pouco mais de risco No cume ficam os investimentos de maior risco.

Dn = X1n – X2n. O teste-t foi usado nas empresas integrantes do N1GC da Bovespa e foram calculados os coeficientes beta (β).

Para se realizar o teste-t, faz-se necessário verificar a validade dos pressupostos.

Calculou-se o logaritmo neperiano de todas as cotações diárias que serviram de base para o cálculo dos coeficientes beta.

Refaz-se assim os testes de normalidade e homogeneidade das variâncias.

Prosseguir com o teste de hipótese para diferenças de médias.

CONCLUSÃO: Os testes de Kolmogorov/Smirnow/Wilk e Levene respectivamente, sendo a hipótese nula rejeitada conforme resultados das tabelas 3 e 4: em seguida os dados foram normalizados e as tabelas 6 e 7 apresentaram os novos resultados, nos quais a hipótese nula não é rejeitada, só então é feito o test-t para médias emparelhadas e as tabelas 8e 9 fornecem o resultado não permitindo rejeitar Ho

com 5% de nível de significância, indicando que e não à suporte para a hipótese de que a adesão às regras de governança da BOVESPA altere significativamente o risco das ações das companhias que aderiram ao N1GC. O fato de não haver alteração no risco sistemático das empresas listadas no Nível 1 de Governança Corporativa da Bovespa no período em estudo, compreendendo 24 meses antes da data da adesão e 24 meses após a data de adesão, indica que,

possivelmente, o risco, ao contrário do que previa os estudos iniciais, não é afetado pela adesão.

OBRIGADA.