SEGURANÇA DO PACIENTE: UMA VISÃO DO DISCENTE Gabriela Amorim Mattos Universidade do Estado do Rio de Janeiro
PESQUISA DE OPINIÃO 22,4% dos alunos disseram desconhecer o tema e 77,6% disseram ter conhecimento mínimo. Nenhum aluno declarou ter conhecimento amplo sobre o tema; 95,9% dos alunos declararam desconhecer a existência do Programa Nacional de Segurança do Paciente; 89,8% dos alunos declararam desconhecer a existência do Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital Universitário Pedro Ernesto; 69,4 % dos alunos acham que o tema deveria ser incluído no currículo da graduação de forma transversal durante todo o curso. 28,6% acha que o tema deveria ser incluído como uma matéria que abordasse os diversos temas relativos a segurança do paciente. O Objetivo foi analisar o conhecimento dos alunos do curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio de Janeiro sobre o tema “Segurança do Paciente”
Instituição recente do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), por meio da Portaria MS/GM nº 529, de 1° de abril de 2013; Muitos dos Núcleos de Segurança do Paciente ainda estão em processo de implantação e desenvolvimento; A inexistência de uma ampla e sedimentada Cultura de Segurança do paciente entre profissionais de saúde dos hospitais universitários; A ausência de um currículo que aborde, de forma transversal, ampla e direcionada a Segurança do paciente em suas diferentes faces. O que explica esse desconhecimento?
O que precisa mudar?
Educação continuada Mudança curricular Formação em equipe multidisciplinar Aproximação do aluno ao hospital universitário
Aproximação do aluno ao Hospital Universitário Afastamento dos alunos do hospital universitário durante os anos iniciais da graduação: 1. Desconhecimento da existência do Núcleo de Segurança do paciente; 2. Desconhecimento das ações realizadas em favor da segurança do paciente; 3. Desconhecimento da possibilidade de notificação de efeitos adversos. A aproximação dos alunos é importante para conhecimento do Núcleo de segurança do paciente, das suas ações na efetivação da segurança e dos mecanismos de notificação
Educação continuada A medicina em constante mudança; Necessidade de constante atualização dos profissionais; Um exemplo prático: Norma Regulamentadora 32 do Ministério do Trabalho, que proíbe o uso de adornos; Cursos de extensão e atualização profissional; A sedimentação de uma cultura de segurança do paciente na equipe de profissionais dos hospitais universitários é importante para desenvolvê-la nos profissionais em formação.
Formação em equipe Para exercício pleno da prática médica é necessário que haja trabalho em equipe multiprofissional; Comunicação efetiva; Aproximação dos cursos de graduação.
Mudança curricular Inserção transversal dos temas relacionados aos principais eixos do Programa de Segurança do Paciente no currículo dos cursos de medicina; Ampliação e fortalecimento do que já se é falado sobre segurança do paciente.
FORMAÇÃO E SEDIMENTAÇÃO DE UMA CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTE “Primum non nocere”
Obrigada!