Problema ξ1ξ1 ξ2ξ2 ξ3ξ3 a b x y f(x) Zeros de funções  Polinomiais: 1º grau: equação da reta 2º grau: fórmula de báskara N-ésimo grau: ?  Transcedentais.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Zeros de Funções.
Advertisements

Zeros Reais de Funções Reais
Método de NewtonRaphson
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MATEMÁTICA
Introdução a Computação e Cálculo Numérico
Teorema de Rolle e Teorema do Valor Médio
Amintas engenharia.
Equações algébricas e transcendentais
Equações algébricas e transcendentais
Resolução Numérica de Equações Parte II
FUNÇÃO EXPONENCIAL.
UNIDADE 2 – ZEROS DAS FUNÇÕES REAIS
Métodos Numéricos Computacionais
Solução Numérica de Equações
Zeros Reais de Funções Reais Método do Ponto Fixo - MPF
Interpolação PROF. HERON JR.. Objetivo  Interpolar uma função f(x) consiste em aproximar essa função por uma outra função g(x), escolhida entre uma classe.
Violeta Maria Estephan. Se f(x) é uma função contínua no intervalo [a,b] e derivável em (a,b), então existe um número c  (a,b), tal que:
Função de 1º grau Fundamentos de Matemática Curso de Ciências Biológicas Prof. Marco Marins.
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Centro de Ciências e Tecnologias – CCT Unidade Acadêmica de Engenharia Química - UAEQ Universidade Federal.
POLINÔMIOS. Polinômio ou função polinomial na variável complexa x é toda função P: ℂ → ℂ definida por P(x) = a n x n + a n–1 x n–1 + a n–2 x n–2 +...
LOGARITMOS EQUAÇÕES. Função logarítmica Uma função f: é função logarítmica quando existe um número real a, com a > 0 e a ≠ 1, tal que f(x) = log a x para.
Matemática Básica Gráficos de Funções Reais. Como construir um Gráfico y x y = f(x) x3x3 y 3 x 2 x4x4 x 1 x 5 y4y4 y2y2 y1y1 y5y5 xy = f(x) x1x1 y1y1.
POLINÔMIOS – Parte 2. Dispositivo de Briot-Ruffini Exemplo Veja, passo a passo, a utilização do dispositivo de Briot-Ruffini para determinar o quociente.
Cinemática Escalar. 1. O movimento de um carro, que se move com velocidade constante, é descrito pela seguinte tabela t (h) S (km)
Programa de Pós-graduação em Engenharia Química – Técnicas Numéricas Comp. Métodos numéricos para solução de sistemas não lineares Universidade do Estado.
Geometria Analítica: Estudo das cônicas: Elipse. Definição: Uma elipse é o lugar geométrico formado pelas posições ocupadas por um ponto que se move em.
Definição de função afim Chama-se de Função Afim ou Função do 1º grau toda a função da forma: PROFESSOR VALDEMIR
Amintas engenharia.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MATEMÁTICA PROJETO PIBEG Unidade IV Interpolação Polinomial.
Confiabilidade Estrutural
FUNÇÃO DO 2.º GRAU.
Revisão Matemática ANO 2011
Zeros reais de funções reais: Métodos da Bisseção; Newton-Raphson e Secante. Vamos considerar aqui o estudo de métodos numéricos para a resolução da equação.
Teoria dos Grafos Geração de Valores aleatórios
CÁLCULO NUMÉRICO Aula 3 – Solução de equações transcendentes e polinomiais.
FUNÇÃO QUADRÁTICA Prof: Iana F Audino.
Matemática Função afim Professor Rivelino Andrade.
Função afim ou polinomial do primeiro grau
FUNÇÃO DE 1º GRAU FORMA GERAL: f(x) = ax + b y = ax + b ou
Cálculo Diferencial e Integral III
Função quadrática: A função geral de 2º grau
CÁLCULO NUMÉRICO Aula 1 – Introdução ao Programa de
CÁLCULO NUMÉRICO Aula 6 – Revisão AV1.
FUNÇÃO DO 2º GRAU OU FUNÇÃO QUADRÁTICA.
Zeros Reais de Funções Reais
PROFESSOR: ALEXSANDRO DE SOUSA
CÁLCULO NUMÉRICO Aula 4 – Solução de equações transcendentes e polinomiais (continuação)
ÁLGEBRA LINEAR INDEPENDÊNCIA E DEPENDÊNCIA LINEAR (LI e LD)
CÁLCULO NUMÉRICO Aula 6 – Aproximação de funções.
AULA Nº 7 Revisitando as Funções Horárias da Cinemática sob o olhar do Cálculo Diferencial e Integral CURSO: Engenharia Civil DISCIPLINA: Mecânica da Partícula.
Métodos Numéricos de Determinação de Raízes: Bisseção, Secante e Newton-Raphson Professor.: Heron Jr.
Algoritmos e Programação I
Zeros de funções.
Função Profª. Carla S. Moreno Battaglioli
O que você deve saber sobre
Limite e Continuidade.
Função afim: a função geral de 1º grau Módulo 11
O que você deve saber sobre
Prof. Alexandre Monteiro Recife
Exercício Zeros de Funções
Conceituação e Definição de Derivada
Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife
Aula Ajuste de Curvas Cap. 6
Função Polinomial do 1º Grau PROFESSOR: ALEXSANDRO DE sOUSA
O que você deve saber sobre
Taxa de variação - Reta tangente - Derivada
Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife
Método Iterativo Linear e Newton-Raphson
Álgebra Linear Sistemas de Equações Lineares
Transcrição da apresentação:

Problema ξ1ξ1 ξ2ξ2 ξ3ξ3 a b x y f(x)

Zeros de funções  Polinomiais: 1º grau: equação da reta 2º grau: fórmula de báskara N-ésimo grau: ?  Transcedentais (não-algébricas): Combinam funções trigonométricas (seno, cosseno,...), exponenciais (e x, 3 x 2,...) ou logarítmicas (log x, ln x,...)

Procedimentos 1. Localizar (isolar) uma raiz de f(x) num intervalo (a,b) 2. Partindo de um valor inicial, aproximar- se sucessivamente do valor da raiz, até atingir uma precisão ε

1. Isolamento das raízes  Teorema 1 Se f(a)f(b) < 0 então existe pelo menos um ponto x = ξ entre a e b que é zero de f(x) x f(x) x a a bbξξ1ξ1 ξ2ξ2 ξ3ξ3

1. Isolamento das raízes  Observação Sob as hipóteses do teorema anterior, se f’(x) existir e preservar sinal em (a,b), então este intervalo contém um único zero de f(x) x f(x) x ξ ξ b a b a

1. Isolamento das raízes Ex. 1) Análise do sinal de f(x): Como f(x) é contínua, existe ao menos um zero de f(x) em cada um dos intervalos I 1 =[-5,-3],I 2 =[0,1], I 3 =[2,3]. Além disso, como f(x) é um polinômio de grau 3, cada intervalo contém um único zero de f(x). x f(x)

1. Isolamento das raízes Ex. 2) Temos que D(f)= e o sinal de f(x) fica: Logo, f(x) tem ao menos um zero em (1,2). Para saber se este zero é único, devemos analisar o sinal de f’(x): Assim f(x) admite um único zero em (1,2). x f(x)

1. Isolamento das raízes  Observação: Se f(a)f(b)>0 então podemos ter nenhuma raiz ou um número par de raízes (Teorema de Bolzano) x f(x) x x b a b a b a ξ1ξ1 ξ2ξ2 ξ 1 =ξ 2

1. Isolamento das raízes Procedimentos por análise gráfica: i) esboçar o gráfico de f(x) e localizar as abcissas dos pontos onde a curva intercepta o eixo x; ou ii) a partir de f(x), desmembrá-la numa equação equivalente g(x) = h(x), esboçar os gráficos de g(x) e h(x) e localizar os pontos onde as curvas se interceptam, pois f(ξ)=0 ↔ g(ξ)=h(ξ)

1. Isolamento das raízes  Ex. 1: (pelo método i) xf(x) x f(x) ξ1ξ1 ξ2ξ2 ξ3ξ3

1. Isolamento das raízes  Ex 1: (pelo método ii) Equação equivalente onde x ξ1ξ1 ξ2ξ2 ξ3ξ3

2. Refinamento da solução  É realizado através de métodos iterativos  Método iterativo: sequência de instruções executadas passo a passo, repetidas em ciclos (iterações), que fornecem uma aproximação para a solução exata b a ε x f(x) x0x0 x1x1 x2x2 x3x3

2. Refinamento da solução  Métodos iterativos a serem estudados: Bissecção Falsa posição Ponto fixo (iteração linear) Newton-Raphson (tangente) Secante

Critério de parada  A execução de um método iterativo é interrompida quando: 1. Alcançou-se uma precisão desejada para a solução. Neste caso: i) (abordagem pelo eixo-x) ou ii) (abordagem pelo eixo-y)

Teste da precisão da solução  Como efetuar o teste (i) sem conhecer ξ ? ξ ba ε x f(x)

Teste da precisão da solução  Nem sempre é possível satisfazer os critérios (i) e (ii) ao mesmo tempo x f(x) x x ξ ξ ξ

Outro critério de parada 2. Executou-se um número máximo de iterações estipuladas. b a ε x f(x) x0x0 x1x1 x2x2 x3x3 x4x4 x5x5

Método da bissecção  Seja f(x) contínua em (a,b) e tal que f(a)f(b) < 0  Suponha que o intervalo (a,b) contenha uma única raiz da equação f(x)=0  Objetivo: reduzir a amplitude do intervalo até que (b-a) < ε, dividindo sucessivamente o intervalo ao meio b =b 0 a =a 0 =a 1 x f(x) x 0 =b 1 =b 2 =b 3 x 1 =a 2 x 2 =a 3

Método da bissecção  Iterações:

Método da bissecção Algoritmo: Bissecção Entrada: a, b (intervalo inicial), ε (precisão) Saída: (raiz aproximada)

Método da bissecção  Ex.1 abx_nf(a)f(b)f(x_n)| x_n - a || f(x_n) | 010,53-5-1,3750,51,375 00,50,253-1,3750, ,250, ,250,50,3750, ,375-0,322270,1250, ,250,3750,31250, ,322270, ,06250, ,31250,3750,343750, , ,053130,031250, ,31250,343750, , ,053130, , , , ,343750, , ,053130, , , , ,343750, , , ,019340, , , , , , , ,002440, , , , , , ,002440, , , < ε =0,001

Método da bissecção  Considerações finais A vantagem do método é que as iterações não envolvem cálculos laboriosos A convergência é lenta, pois se b 0 -a 0 >>ε e se ε for muito pequeno, o número de iterações tende a ser muito grande É normalmente utilizado apenas para diminuir o intervalo que contém a raiz

Método da falsa posição  Seja f(x) contínua em (a,b). Se f(a) está mais próximo de zero que f(b), então é provável que a raiz esteja mais próxima de a que de b (ao menos se f(x) é linear em (a,b)). O inverso também é verdadeiro (se f(b) está mais próximo de zero então a raiz deve estar mais próxima de b).  Ou seja, podemos usar a idéia do método da bissecção, mas fazendo uma média ponderada de a e b:

Método da falsa posição  Como f(a) e f(b) têm sinais opostos:  Graficamente: x y a b ξ f(x)

Método da falsa posição  Aplicação do método: b =b 0 =b 1 a = a 0 x y x2x2 x 1 =b 2 x 0 =a 1 =a 2 f(x)

Método da falsa posição Algoritmo: Falsa Posição Entrada: a, b (intervalo inicial), ε (precisão) Saída: (raiz aproximada)

Método da bissecção  Ex.1 abf(a)f(b)x_nf(x_n)|a-b||f(x_n)| ,375-0, , ,3753-0,322270, ,008790,3750, , ,008790, ,000230, , < ε =0,001

Método do ponto fixo (ou iteração linear) 1. Construir uma função φ(x) a partir da equação f(x) = 0, tal que: x = φ(x) (Obs: este passo consiste em aplicar o método gráfico (ii), visto anteriormente, com g(x) = x e h(x) = φ(x) ) 2. A partir de uma aproximação inicial x 0, gerar a sequência {x k }, a partir da relação: x k+1 =φ(x k ) 3. A raiz ξ de f(x)=0 corresponde a um ponto fixo da relação anterior, isto é, f(x)=0 ↔ φ(ξ) = ξ {x 0, x 1 =φ(x 0 ), x 2 =φ(x 1 ), x 3 =φ(x 2 ),..., x k =φ(x k-1 ), x k = φ(x k )= ξ} 4. A função φ(x) que satisfaz as condições acima é dita uma função de iteração para f(x)=0

Método do ponto fixo  Geometricamente x y g(x) = x h(x) = φ(x) f(x)

Método do ponto fixo  Geometricamente x y g(x) = x h(x) = φ(x) x0x0 x1x1 x2x2

Método do ponto fixo  Geometricamente x y g(x) = x h(x) = φ(x) x2x2 x1x1 x0x0 x3x3

Método do ponto fixo  Teorema 2 Seja ξ uma raiz da equação f(x)=0, isolada num intervalo I centrado em ξ. Seja φ(x) uma função de iteração para f(x)=0. Se i) ii) iii) Então a sequência {x k } gerada pelo processo iterativo x k+1 =φ(x k ) converge para ξ.

Método do ponto fixo  Geometricamente x y g(x) = x h(x) = φ(x) x0x0 x1x1 x2x2

Método do ponto fixo  Geometricamente x y g(x) = x x2x2 x1x1 x0x0 x3x3 h(x) = φ(x)

Método do ponto fixo  Análise da primeira derivada de φ(x): -1 < φ’(x) < 0 : convergência oscilante φ’(x) < -1 : divergência oscilante 0 < φ’(x) < 1 : convergência monotônica φ’(x) > 1 : divergência monotônica

Método do ponto fixo  Ex: Possíveis funções de iteração: Sabendo que existe uma raiz ξ 1 num intervalo centrado em -3 e outra raiz ξ 2 num intervalo centrado em 2, podemos estudar a convergência das funções de iteração para o intervalo centrado em 2, utilizando o Teorema 2: (i) (ii) Portanto, não existe um intervalo centrado em 2 que satisfaça a condição (ii) do Teorema 2. Logo, φ 1 (x) gerará uma seqüência divergente.

Método do ponto fixo  Para (i) (ii) Portanto, é possível obter um intervalo centrado em 2 tal que as condições (i), (ii) e (iii) do Teorema 2 são satisfeitas. Logo, φ 2 (x) gera uma seqüência convergente.

Método do ponto fixo  Para (i) (ii) É possível obter um intervalo centrado em -3 tal que as condições (i), (ii) e (iii) do Teorema 2 são satisfeitas. Logo, φ 3 (x) gera uma seqüência convergente para x 0 =-2,5, no intervalo I = [-3,5, -2,5], por exemplo.

Método do ponto fixo Algoritmo: Ponto fixo Entrada: x 0 (aproximação inicial), ε (precisão) Saída: x n (raiz aproximada)

Método do ponto fixo  Exercício:

Método de Newton-Raphson (ou das tangentes)  Seja f(x) contínua em (a,b) e f’(x) ≠ 0, então: x y x 0 =b ξ f(x) x1x1 α f(x 0 ) x2x2 a

Método de Newton-Raphson  Condições de Newton-Raphson-Fourier O método converge para a raiz contida no intervalo (a,b) se e somente se: f(a)f(b) < 0 (extremos com sinais contrários) f’(a)f’(b) > 0 (função apenas crescente ou decrescente) f’’(a)f’’(b)>0 (concavidade não muda no intervalo)

Método de Newton-Raphson  Condições de Newton-Raphson-Fourier x y x’ 0 ξ f(x) x’ 1 x0x0 x1x1

Método de Newton-Raphson Algoritmo: Newton-Raphson Entrada: x 0 (aproximação inicial), ε (precisão) Saída: x n (raiz aproximada)

Método da secante  Utiliza a mesma forma da função φ de iteração do método de Newton, mas aproximando o valor da derivada de f(x) pelo quociente das diferenças: onde x n e x n-1 são aproximações para a raiz. Assim, a função de iteração fica:

Método da secante  Geometricamente, o ponto x n+1 =φ(x n ) é a absissa do ponto de intersecção do eixo x e da reta secante que passa por (x n-1,f(x n-1 )) e (x n,f(x n )) x f(x) x0x0 ξ x1x1 x2x2 x3x3

Método da secante Algoritmo: Secante Entrada: x 0, x 1 (aproximações iniciais), ε (precisão) Saída: (raiz aproximada)

Observações acerca de equações polinomiais  Regra de sinal de Descartes: “Dado um polinômio com coeficientes reais, o número de zeros reais positivos p desse polinômio, não excede o número v de variações de sinal dos coeficientes. Ainda mais, v-p é inteiro, par e não negativo”.

Regra de sinal de Descartes  Ex:

Regra de sinal de Descartes  Para se determinar o número de raízes reais negativas, neg, faz-se p n (-x) e usa-se a regra de Descartes para raízes positivas:

Regra de sinal de Descartes  Exercício: Determinar o número de raízes reais das equações: