Tratamento da Informação Marina Biella

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Tratamento da Informação Marina Biella

Tratamento da Informação Parâmetros Curriculares Nacionais Bloco de conteúdo que engloba a Estatística, a Combinatória e a Probabilidade.

Parâmetros Curriculares Nacionais – Primeiro Ciclo “Os assuntos referentes ao Tratamento da Informação serão trabalhados neste ciclo de modo a estimularem os alunos a fazer perguntas, a estabelecer relações, a construir justificativas e a desenvolver o espírito de investigação. A finalidade não é a de que os alunos aprendam apenas a ler e a interpretar representações gráficas, mas que se tornem capazes de descrever e interpretar sua realidade, usando conhecimentos matemáticos.” (BRASIL, 1997, p. 49)

Parâmetros Curriculares Nacionais – Segundo Ciclo “Lendo e interpretando dados apresentados em tabelas e gráficos, os alunos percebem que eles permitem estabelecer relações entre acontecimentos e, em alguns casos, fazer previsões. Também, ao observarem a freqüência de ocorrência de um acontecimento, ao longo de um grande número de experiências, desenvolvem suas primeiras noções de probabilidade.” (BRASIL, 1997, p. 58)

A origem da Estatística “A palavra estatística tem origem na palavra em latim status, traduzida como o estudo do Estado e significava, originalmente, uma coleção de informação de interesse para o estado sobre população e economia. Essas informações eram coletadas objetivando o resumo de informações indispensáveis para os governantes conhecerem suas nações e para a construção de programas de governo” (BAYER et al, 2005, p. 104)

A origem da Estatística Há indícios de registros estatísticos desde a Antiguidade, em regiões como o Egito e a China. O primeiro dado estatístico disponível foi no Egito, nos registros de presos de guerra em 5000 a.C. Já em 2238 a.C., Yao, o Imperador da China, ordenou que fosse feito o primeiro recenseamento (levantamento de dados populacionais) com fins agrícolas e comerciais.

O objetivo do estudo da Estatística O aluno deve ser capaz de construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar dados, utilizando tabelas, gráficos e representações frequentes no dia-a-dia.

Estatística: por que ensinar? “Todos os cidadãos precisam de compreender informação numérica relativa ao mundo da economia, da política, da ciência, do desporto [diversão/exercícios físicos] e grande parte dessa informação é dada através de representações e indicadores estatísticos” (PONTE; SERRAZINA, 2000, p. 208)

Estatística: por que ensinar? A Estatística permite: Direcionar a coleta de dados; Organizar e apresentar dados, de forma planejada; Comunicar determinada situação; Possibilitar a interpretação dos dados com base nas questões diretivas. A estatística configura-se como um procedimento de pesquisa.

A Estatística como procedimento de pesquisa Na atitude investigativa, é fundamental “a preocupação em formular questões, elaborar hipóteses, escolher amostra e instrumentos adequados para a resolução de problemas, a coleta dos dados, a classificação e representação dos mesmos para uma tomada de decisão” (GUIMARÃES; OLIVEIRA, 2014, p. 21)

As quatro fases da organização e análise de dados Recolha (coleta): busca pela resposta a um problema – preferencialmente de nosso interesse. Organização dos dados: em tabelas de diferentes tipos. Representação dos dados: em gráficos de diferentes tipos. Interpretação dos dados: conclusão sobre o problema investigativo proposto. (PONTE; SERRAZINA, 2000)

Gráfico de barras Fonte: IBGE. Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007/2014.

Gráfico de Linhas

Gráfico de Setores

Pictograma

Níveis de compreensão de gráficos Nível 1: Capacidade de ler diretamente os dados, sem necessidade de interpretá-los. Nível 2: Capacidade de responder questões que envolvam comparação entre os dados. Nível 3: Capacidade de responder questões que envolvam interpretação dos dados. (PONTE; SERRAZINA, 2000)

Nos livros didáticos Fonte: Caderno de Apoio, 3º ano.

A Estatística na Educação Básica A Estatística está presente em diversas áreas do conhecimento, não se restringindo apenas à Matemática. Dessa forma, possui um caráter interdisciplinar, que pode (ou deve) ser abordado nas aulas, favorecendo o desenvolvimento da análise crítica e reflexiva dos alunos.

A Estatística na Educação Básica “É através da interpretação de resultados, da sua comunicação aos outros alunos e ao professor e da sua discussão que os alunos podem desenvolver o seu espírito crítico, avaliando a importância deste ou daquele aspecto, a correção das diversas interpretações e a validade das conclusões propostas” (PONTE; SERRAZINA, 2000, p. 218)

Combinatória É a contagem, por meio do raciocínio multiplicativo, de grupos de possibilidades, envolvendo ordenação. Problemas de: arranjo, combinação e permutação.

Nos livros didáticos Fonte: Caderno de Apoio, 3º ano.

Nos livros didáticos Fonte: Caderno de Apoio, 4º ano.

Probabilidade Tem como objetivo que o aluno compreenda que grande parte dos acontecimentos do cotidiano são de natureza aleatória e que é possível identificar prováveis resultados desses acontecimentos. A resolução, portanto, não é determinada. Dados Cara ou Coroa

Probabilidade A probabilidade pode envolver a representação por fração. Portanto, quando perguntamos qual é a probabilidade de obtermos o número 1 ao jogarmos um dado, a resposta é dada por 1/6, sendo que 1 representa a chance específica e 6 representa todas as possibilidades.

Nos livros didáticos Fonte: Caderno de Apoio, 5º ano

Nos livros didáticos Fonte: Caderno de Apoio, 5º ano.

Construção de um gráfico Em grupo: O que podemos descobrir sobre o perfil dos alunos de Metodologia do Ensino de Matemática - 2016? Definição da questão de investigação. Definição dos procedimentos de coleta de dados. Organização dos dados. Apresentação dos dados em um gráfico. Interpretação da situação demonstrada.

Referências bibliográficas BAYER et al, A. Educação estatística: perspectivas e desafios. Canoas: ActaScientiae, 2005. Disponível em: http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/acta/article/viewFile/191/175 BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC, 1997. GUIMARÃES, G.; OLIVEIRA, I. Construção e interpretação de gráficos e tabelas. In: BRASIL. Pacto Nacional pela Alfabetização da Idade Certa: Educação Estatística. Brasília: MEC, 2014. PONTE, J. P.; SERRAZINA, M. de L. Didáctica da Matemática do 1º Ciclo. Lisboa: Universidade Aberta, 2000.