PAINEL 2: ENERGIA ELÉTRICA - CEMIG FINANCIAMENTO DA EXPANSÃO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO Novo cenário requer eficiência na estruturação financeira.

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PAINEL 2: ENERGIA ELÉTRICA - CEMIG

FINANCIAMENTO DA EXPANSÃO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO Novo cenário requer eficiência na estruturação financeira dos empreendimentos; Investimentos em infraestrutura de grande porte – esgotamento de recursos e novas regras do BNDES para o setor elétrico; Desinteresse dos fundos de pensão pelos títulos do setor elétrico - macroeconomia – crise, microeconomia - endividamento elevado; Alto nível de remuneração dos títulos públicos, em particular as NTN-B indexadas ao IPCA, com pouco apetite para o crédito privado; Setor bancário alto nível de exposição no setor elétrico – novas ofertas com custos proibitivos; Busca-se combinar alternativas de funding acessíveis (FI-FGTS e outras), com a formação de parcerias com investidores de equity; Governo Federal promovendo o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), visando à retomada de investimentos no país.

PREMISSAS PARA UM NOVO MODELO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO Quais ajustes? Adotar políticas que respeitem o direito adquirido, a segurança jurídica, a sustentabilidade dos agentes e a justa remuneração dos investidores; Garantir o suprimento da demanda, o estímulo à competitividade, a atração de investimentos privados e o planejamento de longo prazo; Estimular a participação do mercado livre na expansão da oferta e dos mecanismos de preço da energia; Assegurar estabilidade regulatória e o equilíbrio nas condições de participação no mercado, mantendo as bases do setor, a exemplo da universalidade do atendimento, modicidade tarifária e segurança energética; Destaque para o projeto de P&D Estratégico ANEEL nº 020/2016, que visa aprimorar o ambiente de negócios do setor elétrico brasileiro.

FUSÕES, AQUISIÇÕES E A REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO O leilão de licitação promovido pelo governo federal em novembro de 2015 indica forte tendência de participação de players estrangeiros no setor de energia; O preço-teto do megawatt-hora e os critérios para escolha do vencedor atraem investidores estrangeiros que possuem recursos elevados em caixa; Uma série de fusões e aquisições agitam o setor elétrico, principalmente motivada pela venda de negócios de estatais federais e pela recessão;  No caso da Cemig, houve uma grande diversificação no passado, e o foco atual é priorizar negócios que constituem o seu "core business“, um maior rigor na priorização de investimentos e avaliação de desinvestimentos de ativos que não fazem parte das suas atividades principais, aproveitando o apetite dos players estrangeiros.

EXPANSÃO DO MERCADO LIVRE O mercado livre representa 25% do consumo de energia no Sistema Elétrico Brasileiro: Grupo A - Consumidores de grande porte (quase todos já migraram) e consumidores de menor porte (começaram a migrar em 2009 e há uma nova onda devido ao alto preço atual da energia no mercado cativo). Discute-se a possibilidade de redução das barreiras de elegibilidade, o que permitiria o acesso de mais consumidores, a chamada “portabilidade da conta de energia”; Destaque, nessa discussão, para os Projetos de Lei 1917 da Câmara e 232 do Senado, projeto de P&D ANEEL Chamada Estratégica nº 20 e Consulta Pública 21 do Ministério de Minas e Energia. Nesse cenário, é muito importante criar solução para os custos com compra de energia das distribuidoras. Elas já fizeram compras de longo prazo em consonância com a regra vigente e, caso seu mercado vá diminuindo em função da migração, é preciso criar formas de custeio dessa energia.