Análise de Sistemas de Informação

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Transcrição da apresentação:

Análise de Sistemas de Informação Boris Júnior

A Empresa XPTO, na qual é consultor, pediu-lhe para construir um baloiço. Como o vai fazer? Análise de Sistemas de Informação

O que o analista entendeu

O que o analista entendeu O que o analista descreveu

O que o analista entendeu O que o analista descreveu O que o programador entendeu

O que o analista entendeu O que o analista descreveu O que o programador entendeu O que o programador codificou

O que o analista entendeu O que o analista descreveu O que o programador entendeu O que o programador codificou O que o operador instalou

O que o analista entendeu O que o analista descreveu O que o programador entendeu O que o programador codificou O que o operador instalou O que o programa fazia

O que o analista entendeu O que o analista descreveu O que o programador entendeu O que o programador codificou O que o operador instalou O que o programa fazia O que o cliente queria

O que o cliente queria... Análise de Sistemas de Informação

E isto é também verdade nas empresas. O mundo dos problemas concretos encontra-se, nas sociedades como a nossa, separada dos núcleos de investigação básica. A acção confrontada com a criatividade; a rotina face à inovação; o espírito útil contra a verdade dos factos. Não existe escassez de teóricos, pensadores ou intelectuais. Não faltam homens de acção, práticos e eficazes. Existe é um divórcio entre o mundo das ideias abstractas e o âmbito dos problemas concretos. E isto é também verdade nas empresas. Hoje Teoria Prática Amanhã Teoria Prática Análise de Sistemas de Informação

Análise de Sistemas de Informação Existe um vazio permanente entre as necessidades de recursos e os meios para os utilizar. Esta dinâmica provoca mudanças nos hábitos do homem em todos os campos: alimentação, lazer, transportes, etc.. Este facto reflecte-se também no caso concreto da informação. A incerteza crescente em que nos movemos actua como acelerador do ciclo “necessidade de informação <> meios para a utilizar”. As novas necessidades de informação geram novos meios informáticos e vice-versa, se bem que hoje esta realidade não se encontre ainda reflectida adequadamente nas empresas Hoje Amanhã Necessidades Necessidades Meios Meios Análise de Sistemas de Informação

A Gestão e a Informática (1) Tal como a tecnologia evoluiu ao longo das décadas, também os conceitos foram sofrendo modificações e ajustes em relação às necessidades e realidades. De facto a informática é introduzida nas empresas como forma de apoiar e aumentar a produtividade de processos repetitivos, tal como Taylor tinha introduzido o fabrico em série. Donde a sua aplicação imediata à área Contabilística e Estatística. Estamos perante a 1ª geração de computadores Administração de Empresas Profissionais de Gestão Tratamento Electrónico da Informação Profissionais de Informação Análise de Sistemas de Informação

A Gestão e a Informática (2) A 1ª grande alteração surge quando se alarga o âmbito dos tratamento de dados a outros processos existentes nas empresas: Compras; Equipamentos; Remunerações; etc. mas numa visão de nicho ou ilha, em que cada departamento trata das suas necessidades específicas. Estamos na 2ª geração de computadores e imperam os main- frames Administração de Empresas Profissionais de Gestão Tratamento Electrónico da Informação Profissionais de Informação Análise de Sistemas de Informação

A Gestão e a Informática (3) Na 3ª geração de computadores assistimos ao aparecimento de máquinas mais potentes e os 1ºs circuitos integrados, alargando-se a utilização da informática a âmbitos para lá da gestão. Mas ainda a dependência dos técnicos informáticos é elevada e o backlog tremendo. Administração de Empresas Profissionais de Gestão Tratamento Electrónico da Informação Profissionais de Informação Análise de Sistemas de Informação

A Gestão e a Informática (4) Com a 4ª geração começam a aparecer os primeiros PC’s e a capacidade de cada um tratar das suas necessidades de informação – de forma desconcertada, isolada e obrigando a uma repetição e duplicação de dados para a obter. Mantêm-se em funcionamento as grandes máquinas, que começam a perder espaço pelo aparecimento do conceito de sistemas abertos, mais baratas e mais flexíveis. Administração de Empresas Profissionais de Gestão Tratamento Electrónico da Informação Profissionais de Informação Análise de Sistemas de Informação

A Gestão e a Informática (5) Em termos de formação aparecem: 1 – Teorias, conceitos, disciplinas e técnicas que compõem a doutrina sobre Gestão de Empresas, onde se começa a dar um tratamento coerente à Informação como recurso; 2 – Teorias, conceitos, disciplinas e técnicas nos quais assentam a concepção, desenvolvimento e a utilização dos procedimentos electrónicos de tratamento da Informação; 3 – Profisionais de gestão cuja cultura é o reflexo da distribuição das disciplinas de Gestão no ensino; 4 – Profissionais de Informática em que a sua missão – garantir o funcionamento dos meios informáticos – é sobrecarregada por terem de amparar aqueles, que por falta de treino ou por desconfiança, têm dificuldade em decidir com base na informação que esta tecnologia fornece. 1 Administração de Empresas 3 Profissionais de Gestão 2 Tratamento Electrónico da Informação 4 Profissionais de Informação Análise de Sistemas de Informação

A Gestão e a Informática (6) Na actual geração (5ª?) assistimos ao esforço de integração, coerência e racionalidade em termos de sistemas, suportado pelas actuais disciplinas de gestão e seu directo relacionamento com a informática – a qual adquire um cariz de sistema, com necessidades também de gestão e aproximação aos processos do negócio. Tratamento Electrónico da Informação Administração de Empresas Profissionais de Informação de Gestão Análise de Sistemas de Informação

A Gestão e a Informática (7) I – Na actualidade deve-se, por todos os meios, facilitar a aproximação permanente dos homens da empresa ao mundo dos conceitos; II – Os actuais sistemas teimam a pôr ênfase, ora no que devem conhecer os homens da empresa acerca da informática, ora a transmitir aos informáticos noções sobre Administração de Empresas, em vez de apresentar a ambas as comunidades a percepção mais adequada do que constitui o seu objecto comum de trabalho – a Organização; III – A troca de visões entre os profissionais de gestão e os técnicos de informática, proporcionará uma melhor entendimento o que ambos reconhecem como necessário e urgente. Tratamento Electrónico da Informação Administração de Empresas Profissionais de Informação de Gestão I II III Análise de Sistemas de Informação

A Gestão e a Informática (8) Mas também: IV – Adoptar uma abordagem integradora, que facilite a aproximação dos homens de acção ao mundo dos conceitos; V – Compreender as Organizações como Sistemas de Informação, se bem que seja muito mais complexo modificar atitudes, do que adoptar técnicas. No entanto nos resultados das empresas influenciam muito mais as atitudes, que as técnicas formais de gestão adoptadas. Teoria Prática IV V Atitudes Técnicas Análise de Sistemas de Informação

Análise de Sistemas de Informação Métodos para avaliação e entendimento dos problemas; Métodos para enquadramento dos requisitos organizacionais; Métodos para entregar soluções correctas, em tempo certo e com custos controlados; Métodos para especificação correcta e eficiente, conducentes a uma solução eficaz. Análise de Sistemas de Informação

Promessas... Existe um optimismo muito grande em que o investimento em tecnologia, irá conduzir a uma forma distinta de trabalhar, permitindo o aumento de sinergias e a capacidade de interacção entre as várias áreas de uma organização. Só até certo ponto este optimismo é real! Análise de Sistemas de Informação

Promessas... O ênfase não pode ser colocado somente na tecnologia, mas tem igualmente de ser prestada atenção à forma como as pessoas usam e partilham a informação; Existem no entanto linhas de pensamento que centram a aproximação nas pessoas, sendo a tecnologia um facilitador – esta aproximação é contudo muito mais difícil de implementar do que colocar a tecnologia a funcionar. Análise de Sistemas de Informação

Promessas... Apesar de ser impossível prever todas as consequências da expansão e uso da informação nas empresas, existem 3 observações exemplificativas como uma aproximação centrada nas pessoas contrasta com a tradicional visão tecnológica: A informação evoluí de diferentes maneiras, tomando múltiplos significados; Não é fácil as pessoas partilharem informação; Mudar para novas plataformas tecnológicas não é sinónimo de uma mudança cultural da empresa. Análise de Sistemas de Informação

Promessas... A informação evoluí de diferentes maneiras, tomando múltiplos significados Quando os técnicos informáticos procura soluções em áreas como a produção ou as vendas, muitos termos têm significados distintos. Forçar os utilizadores a utilizar termos comuns, de acordo com a tecnologia, corta qualquer tipo de diálogo ou partilha de informação que a tecnologia é suposta assegurar. Uma visão centrada nas pessoas salvaguarda esta perspectiva rica e complexa. Análise de Sistemas de Informação

Promessas... Não é fácil as pessoas partilharem informação Assumir que diferentes departamentos e profissionais usarão a tecnologia para partilha de informação é um dos grande erros cometidos. No entanto é uma das assumpções efectuadas quando se planeia qualquer sistema de informação. Logo da sua implementação resulta que as pessoas o utilizam. Análise de Sistemas de Informação

Promessas... Mudar para novas plataformas tecnológicas não é sinónimo de uma mudança cultural da empresa A presença da tecnologia, por si só, não pode ser responsável pela transformação da empresa. Mudar a cultura de uma empresa requer alterar os seus conhecimentos básicos, atitudes, valores, expectativas de gestão e incentivos ligados à informação. A mudança de tecnologia poderá somente reforçar a cultura existente. Donde não assumir que com a tecnologia nova a mudança é inevitável... Análise de Sistemas de Informação

Visão Tecnológica vs Aproximação Centrada nas Pessoas Foco nos dados computarizados; Foco nos tipos de informação; Ênfase na informação; Ênfase no uso e partilha da informação; Assunção de soluções permanentes Assunção de soluções transitórias Assunção de definição única dos termos; Assunção de significados múltiplos dos termos; Paragem quando o sistema arranca; Continuar com a evolução dos sistemas até satisfação das partes; Construção de estruturas empresarias; Construção de estruturas pontuais; Assumir conformidade com as políticas estabelecidas; Assumir que a conformidade é ganha a prazo; Controlar o ambiente dos utilizadores Dar liberdade para cada utilizador costumizar o seu ambiente Análise de Sistemas de Informação

Estágios de evolução dos Indivíduos Análise de Sistemas de Informação

Estágios de evolução dos Sistemas de Informação nas Empresas De acordo com Nolan (1979) – a transição do interesse pelo domínio da tecnologia informática básica para a preocupação por assimilar a gestão de bases de dados, ocorre algures na fase III (Controlo) Análise de Sistemas de Informação

Estágios de evolução dos Sistemas de Informação nas Empresas (2) McKenney e McFarlan, posteriormente prosseguiram no esforço de entendimento e sistematização destes conceitos, afirmando que o ciclo de aprendizagem corresponde às necessidades de adoptar uma tecnologia básica às necessidades das Organizações. Donde ser importante definir em que estágio de evolução se encontra a Organização, antes de iniciar um processo de mudança e Instalação de novos Sistemas de Informação. Análise de Sistemas de Informação

1º Trabalho Apresentar um documento (cerca de 4 a 5 páginas) sobre a necessidade de ter algum conhecimento da Organização, do negócio e da cultura da mesma (comunicação formal e não formal), aquando o desenvolvimento de Sistemas de Informação. Referir a bibliografia utilizada. Análise de Sistemas de Informação