Teoria das Estruturas I

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Princípio da Superposição
Advertisements

Universidade Estadual de Ponta Grossa
Observe o quadrilátero ABCD:
Teorema de Tales. Teorema de Tales Feixe de Paralelas Transversal.
MECÂNICA - ESTÁTICA Esforços Internos Cap. 7.
MECÂNICA - ESTÁTICA Esforços Internos Cap. 7.
SISTEMAS ESTRUTURAIS II
Universidade Federal Fluminense
PÓRTICOS PROFESSORA KARENINA FUMIS TEORIA DAS ESTRUTURAS 1.
CONSTRUÇÃO DE UM POLÍGONO ESTRELADO DE OITO PONTAS
GEOMETRIA PLANA TEOREMA DE TALES
TRELIÇAS PROFESSORA KARENINA FUMIS TEORIA DAS ESTRUTURAS 1.
QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS
Estruturas Hipoestáticas, Isostática, e Hiperestáticas
Diagrama de Esforços Momento Fletor, Esforço Normal e Esforço Cortante
Revisão Avaliação P1 Geometria Prof. Mozart William
LOM3090 – Mecânica dos Sólidos Aplicada Prof. Dr. João Paulo Pascon DEMAR / EEL / USP.
Cálculo de um mezanino em Painel Wall
Estudo de Vigas Contínuas: MÉTODO DE CROSS
CAPITULO 8 Flexão Resistência dos Materiais DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Resistência dos Materiais.
Geometria Analítica: Estudo das cônicas: Elipse. Definição: Uma elipse é o lugar geométrico formado pelas posições ocupadas por um ponto que se move em.
SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS PROFESSOR: ALEXSANDRO DE sOUSA
Geometria Aula 3, ciclo 1.
Terceiro encontro do segundo ciclo
Resultante de um sistema de forças
Teoria das Estruturas I
Análise de Estruturas.
Mecânica Geral I Introdução Edmundo Sahd Neto.
LOM Mecânica dos Materiais
Geometria Aula 3, ciclo 2.
Teoria das Estruturas I
Teoria das Estruturas I
FUNÇÃO DE 1º GRAU FORMA GERAL: f(x) = ax + b y = ax + b ou
Mecânica Geral I Cabos Edmundo Sahd Neto.
Forças em Vigas e Cabos.
Teoria das Estruturas I
Terceiro encontro do sexto ciclo
Áreas e perímetros de polígonos
Teoria das Estruturas I
CÁLCULO NUMÉRICO Aula 1 – Introdução ao Programa de
LOM Mecânica dos Materiais
Semelhança de triângulos
Resistência dos materiais
Geometria – Teorema de Pitágoras
Forças Distribuídas: Centroides e Centros de Gravidade
Exercícios.
Teoria das Estruturas I
Teoria das Estruturas I
Clássico da Matemática
Introdução à Mecânica dos Sólidos (LOM3081)
Geometria – Propriedades de Áreas de Triângulos
Teorema de Tales Razão de segmentos
Teoria das Estruturas I
LOM Mecânica dos Materiais
Teoria das Estruturas I
Semelhança de triângulos
Teoria das Estruturas I
O Teorema de Tales.
COORDENADAS DISTÂNCIA ENTRE PONTOS ÁREA DE TRIÂNGULO PONTO MÉDIO
ATIVIDADE NIVELAMENTO
19/11/2009. Trigonometria 2 O significado da palavra trigonometria, vem do grego e resulta da conjunção de três palavras: Tri – três Gonos – ângulo Metrein.
Capítulo 1: Tensão.
Matemática Geometria de Posição Piu.
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS - Matemática Ensino Médio, 9º ano Áreas de figuras planas: Polígonos.
Função Polinomial do 1º Grau PROFESSOR: ALEXSANDRO DE sOUSA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS - Matemática Ensino Médio, 1ª Série Áreas de figuras planas: Polígonos.
Qual a fórmula para calcular a área de um trapézio? Qual a fórmula para calcular a área do losango? Calcule a área da figura. Volte duas casas! Volte ao.
Expressões algébricas
DEFINIÇÃO, ÁREA E OS TIPOS DE TRIÂNGULOS Triângulos.
Prof. Paulo Salgado Geometria Analítica Prof. Paulo Salgado
Transcrição da apresentação:

Teoria das Estruturas I Aula 4 Professor Júlio César

Fonte: http://banco.agenciaoglobo.com.br/Pa...idimagem=18010 INTRODUÇÃO Nesta aula estudaremos como calcular os valores de momento fletor, a partir das áreas do diagrama de cortante e calcular uma viga Gerber. Fonte: http://banco.agenciaoglobo.com.br/Pa...idimagem=18010

Relações matemáticas Área – área sob a curva da função Q(x) Quando Q(x) =0, M(x) é máximo Área – área sob a curva da função Q(x) Obs: M(x) grau K+1, Q(x) grau K

EXEMPLO Pede-se calcular o momento fletor pela área do cortante.

EXEMPLO - SOLUÇÃO Determinar as reações VA, VB e HB.

EXEMPLO – SOLUÇÃO DEC Segmentos CA, AD, EF, FB - carga concentrada: DEC formado de retas paralelas à viga. Segmento DE carga distribuída: DEC é uma função linear.

EXEMPLO – SOLUÇÃO DEC Cortando-se a viga à direita de C, temos cortante e 15 kN, para baixo. Logo, - Q - 15 = 0, Q = - 15 kN Cortando-se a viga à direita de A, temos para baixo cortante e 15 kN e, para cima, VA. Logo, VA – 15 – Q’ = 0. Portanto, Q´=19,87kN Cortando-se a viga à direita de E, temos para baixo cortante, 15 kN e 23 kN e, para cima, VA. Assim, VA - 23 – 15 – Q” = 0. Logo Q” = -3,13 kN Cortando-se a viga à direita de F temos para baixo, cortante, 15 kN, 23kN e 7kN e, para cima, VA. Assim, VA – 15 – 23 - 7 - Q”’ = 0. Logo, Q´”= - 10,13 kN

Diagrama do Esforço Cortante - DEC O ponto G é a interseção da reta do DEC com a viga, ou seja, Q(x) é nulo. Portanto, neste ponto, o momento fletor é máximo. (semelhança de triângulos)

Diagrama do Momento Fletor - DMF Áreas dos retângulos de bases AC e AD: -15 x 1 = -15 e -19,87 x 1 = -19,87 Áreas dos triângulos de bases DG e GE : 0,864x19,87/2 = 8,58 e 0,136x(-3,13)/2 = -0,21 Áreas dos retângulos de bases EF e FB: -3,13 x 1 = -3,13 e -10,13x1 = -10,13

Vigas Gerber São vigas decompostas em diversas vigas isostáticas que as constituem de estabilidade própria e vigas que se apoiam sobre as demais (sem estabilidade própria). Fonte : livro Sussekind

Vigas Gerber - resolução As vigas Gerber por serem vigas isostáticas simples, podem ser calculadas estabelecendo o equilíbrio de cada uma delas. Resolvendo primeiramente as vigas que não tem equilíbrio próprio e transmitindo a carga para as vigas com estabilidade própria. Nas vigas Gerber, as rótulas apresentam momento nulo.

Decomposição das vigas Gerber A viga AB – instável A viga BC – engastada (estável). Primeiramente determina-se a reação em B, a partir da viga instável AB. Esse valor é transferido como reação (3a lei de Newton) para a viga BC. A viga AB – instável A viga BCD – biapoiada (estável). Primeiramente determina-se a reação em B, a partir da viga instável AB. Esse valor é transferido como reação (3a lei de Newton) para a viga BCD.

Decomposição das vigas Gerber

Determinação das reações

Diagrama Esforço Cortante - vigas Gerber Cortando-se a viga à direita de B, temos para baixo cortante e 60kN, para cima, RA e RB. Logo, 13,3 +106,7 -60 – Q’ = 0. Portanto, Q´=60kN

Diagrama Esforço Cortante - vigas Gerber P Da semelhança entre triângulos é possível determinar AP.

Diagrama do Momento Fletor - DMF Áreas dos triângulos de bases AP e PB: (13,3 x 0,67)/2 = 4,4 e (-46,7 x 2,33)/2 = - 54,4 S P Área do triângulo de base SR1: 40x1/2 = 20 Área do trapézio: (- 40 - 160)x3/2 = -300 Nas rótulas, momento fletor nulo. Lembrando que para cargas distribuídas, o DMF é uma parábola.

Teoria das Estruturas I Atividade Professor Júlio César

Determinação do momento fletor a partir das áreas do diagrama de cortante; b) Viga Gerber.