PSICOTERAPIA DE GRUPOS

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Transcrição da apresentação:

PSICOTERAPIA DE GRUPOS AULA 3 Profa. Dra. Erika Sproesser 2016

Grupos psicoterapêuticos Psicodinâmica Existencial - humanista Comportamental

Psicoterapia de Grupo Formação em 4 etapas sucessivas: planejamento, encaminhamento, seleção composição do grupo

Planejamento Logística: conhecimento, equipamento e experiência para formação do grupo Estratégia: como utilizar a logística para alcançar o objetivo (ex: grupo neurótico) Técnica: procedimentos regras de base analítica, existencial ou comportamental Tática: forma peculiar e de ação do terapeuta de grupo

Planejamento Para qual finalidade? Para quem se destina? Faixa etária Homogêneo ou heterogêneo Aberto ou fechado Com ou sem co-terapeuta Número de sessões, frequência, duração Local

Encaminhamentos e seleção Divulgação da prática Formação da prática de grupo Entrevistas individuais e intervenção individual até a formação do grupo, em torno de 4 participantes Cuidado ao incluir pacientes muito diferentes dos demais Motivação para o grupo Deixar claro questões de sigilo

Indicações Indicações: Pacientes que desejam participar de grupo Pacientes adolescentes e idosos aderem facilmente Pacientes já há muitos anos em terapia individual com relação de dependência do terapeuta Pacientes deprimidos, somatizadores, boderline, pós-hospitalização devem formar grupos homogêneos

Contra-indicações Esquizofrênico ou Boderline em grupos heterogêneos Deprimido crônico Risco de suicídio Narcisista Sem motivação para o tratamento de grupo Apresentam condição social e política que compromete a quebra do sigilo

Psicoterapia de grupo psicodinâmica Trabalho de insight e interpretação Composição do grupo: o terapeuta deve se atentar a participação interativa dos participantes de acordo com a seleção prévia e os sentimentos contratransferenciais Critérios de seleção: olhar para a totalidade grupal e os papéis desempenhados

Manejo de resistências Atos, palavras e atitudes do analisando que se opõem ao acesso do inconsciente Perceber se vem do indivíduo ou do grupo Exemplos de resistências: atrasos ou faltas; complicações no pagamento; alterar combinações do setting; silêncios ou falas excessivas; falar do outro; queixas hipocondríacas; manutenção de segredos; intelectualização; acordos inconscientes; lídr sabotador; expulsar um elemento do grupo;

Manejo de resistências Causa das resistências: Medo do surgimento do novo Medo da depressão: ansiedade depressiva Medo da regressão: perda de controle das defesas obsessivas Medo da progressão: culpa, não-merecimento

Manejo de resistências Causa das resistências: Excessivo apego ao mundo simbólico narcisista Evitação de sentir humilhação e vergonha Inveja excessiva Manutenção da ilusão grupal

Manejo de resistências Resistências que podem surgir a partir de indivíduos: Silencioso Monopolizador Desviador de assuntos Atuador Sabotador Ambíguo

Manejo de resistências Manejo das resistências para que o grupo não se desintegre, com desistências ou impasses terapêuticos Identificar se são resistências “saudáveis ou patológicas” Perceber se: o indivíduo está resistindo ao grupo ou é um representante da resistência do grupo Assinalar ao grupo sobre a resistência: por que, por quem, como e para que isso se processo Cuidado para não se aliar as resistências dos pacientes

Transferência e contratransferência Olhar para o contexto grupal, nas várias reações transferenciais Do indivíduo para o terapeuta Do grupo para o terapeuta Do indivíduo para o outro Do indivíduo para o grupo