= > 40 anos DAEM Distúrbio Androgênico do Envelhecimento

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Transcrição da apresentação:

= > 40 anos DAEM Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino* = Hipogonadismo > 40 anos Andropausa *DAEM (Consenso SBU, 2006)=ADAM** (sigla internacional) **ADAM= Androgen Deficiency in Aging Males

D.A.E.M.

D.A.E.M.

D.A.E.M.

DAEM: Diagnóstico clínico ↓ ereção, DE Alterações de humor, ↓ ativ. Intelectual; fadiga; humor depressivo, irritabilidade Distúrbio do sono ↓ massa magra e ↑ massa gorda (visceral) ↓ pêlos corporais e alterações de pele ↓Densidade Mineral óssea Avaliação laboratorial ISSAM: TT:11nmol/L, ou 320ng/dL TLC: 255 pmol/L Morales et al. The Aging Male, 2002

DAEM caracteriza-se por níveis baixos de testo associados a: Cansaço Perda de energia Diminuição da Atividade Intelectual Perda da Libido Disfunção Erétil Perda de Massa Muscular ↓ de Densidade Mineral Óssea Fatores de Risco Cardiovascular

Hipogonadismo Masculino

Definição O hipogonadismo é uma condição clínica caracterizada por baixos níveis de testosterona sérica associados com os sinais e sintomas abaixo: Aspecto Sexual Diminuição da libido, alteração Carac. sexuais 2os Disfunção erétil Dificuldade em conseguir orgasmo Gerais: Diminuição da energia, sensação de vitalidade e de bem-estar geral. Aumento da fadiga. Humor depressivo. Alteração das funções cognitivas. Diminuição da massa muscular e força. Diminuição da densidade mineral óssea (DMO). Anemia.

Andrógenos circulantes 95% da testosterona circulante são produzidas pelos testículos / 5-7 mg por dia. 98% da testo circulante está ligada a proteínas plasmáticas: SHBG (60%), albumina (38%). 2% circula como testosterona livre, a forma biologicamente ativa.

D.A.E.M. Gordura Visceral

D.A.E.M./Diagnóstico Laboratorial Exames de laboratório Testosterona (total, livre, ITL), SHBG, FSH, LH Outros: Prolactina, TSH, GH Espermograma Não hormonais: glicemia, lípides, hemograma… Outros : TC, RNM Densitometria Óssea

D.A.E.M./Diagnóstico Laboratorial Limite sérico de testo total é algo controverso Testosterona livre é o ideal, mas metodologicamente é pouco acessível. Fisiológico: 350 – 850 ng/dL Hipogonadismo: na maioria das publicações: entre 300 e 400 ng/dL.

Tabela de conversão: Testosterona + SHBG e testostosterona livre calculada A figura é derivada da equação dada por Vermeulen A, Verdonk L, Kaufman JM. A critical evaluation of simple methods for the estimation of free testosterone in serum. J Clin Endocrinol Metab 1999;84:3666-72. Atribui-se um valor médio de albumina de 4,3 g/dl, já que níveis baixos devido à má nutrição ou imobilização; originam certa diferença. Vermeulen et al. JCEM, 1999.

Testosterona e próstata Antes de iniciar a terapia com testosterona: Determinação do PSA Toque retal Ultrasonografia trans-retal, nos casos indicados. Afastar risco de câncer de próstata pré-existente. Monitorização da próstata é fundamental.

Reposição hormonal androgênica Deve liberar testosterona suficiente para restabelecer níveis fisiológicos Deve evitar picos e depressões nos níveis que excedam a faixa de normalidade. Uso cômodo Boa tolerabilidade e segurança

Farmacocinética do Enantato vs Undecanoato Semanas 2 4 6 8 10 12 20 30 40 50 60 Testosterona sérica [nmol/L] 250 mg TE 1000 mg TU Faixa normal 10-35 nmol/L T1/2 NEBIDO® : 34 dias, (T1/2(enantato): 4,5 dias. Eliminação total se dá após 90 dias da administração da dose. DHT e Estradiol tiveram comportamento semelhante Testosterone undecanoate with administration single dose of 1000 mg TU administered intramuscularly to 14 hypogonadal men increased serum concentrations of testosterone to the normal range for 6 to 8 weeks. A parallel increase was observed in serum levels of DHT and estradiol, the active metabolites of testosterone. Due to increased testosterone levels, serum levels of luteinizing hormone (LH) were lowered by the TU injection whereas serum levels of follicle stimulating hormone ( FSH) and sex hormone binding globulin (SHBG) remained unchanged (Behre et al. 1999).

Ca de próstata e testosterona sérica 1000 800 600 400 200 Frequência Relativa de Câncer de Próstata T. Total (ng/dL) 20 30 40 50 60 70 80 90 > anos Não evidência de causalidade entre níveis de T. Não se pode afirmar que T tem papel causal no Ca próstata Formas mais avançadas estão relacionados a níveis mais baixos The fear of prostate cancer is deeply inherent in physicians and patients, since prostate cancer is the second leading cause of cancer deaths in men. In addition, much biologic data support a connection between hormones and prostate cancer, and the predictive value of serum hormone and PSA levels is unsatisfactory. Prospective studies have yielded conflicting results with an apparently fundamental contradiction: while low serum testosterone levels are associated with a higher incidence in prostate carcinoma, high levels lead to stimulated growth of the prostate with the risk to become malignant. Persistent high androgen load induces prostate carcinoma in rodents. Comhaire FH. Hormone replacement therapy in the aging male. Eur Urol 2000;38:655-662 Comhaire FH. Eur Urol, 2000. Gould DC and Kirby RS. Prostate Cancer and Prostatic Diseases, 2006.

D.A.E.M. Procure seu Urologista,que é o profissional mais preparado para avaliá-lo e orientá-lo. Não basta tomar a medicação. Sempre é necessário o acompanhamento caso a caso. Cada paciente tem suas peculiaridades clínicas e pessoais. Assim como suas necessidades específicas.