O QUE HÁ DE NOVO EM PATOLOGIA UNGUEAL

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Definição de asma - GINA 2008
Advertisements

Métodos de Diagnóstico em Dermatologia Veterinária
GRUPO DE DISTÚRBIOS OCULARES CARACTERIZADOS PELA LESÃO DO NERVO ÓPTICO
Tumores cutâneos.
Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL Farmácia – Análises Clínicas Disciplina: Micologia Clínica Professora: Denise Moritz Acadêmicos: Adriano.
KARY MULLIS NOBEL PRIZE 1993.
LASER.
Prótese valvar aórtica, qual é a melhor opção para o adulto jovem?
Hospital Heliópolis Biologia Molecular 2009
Sensibilidade / Especificidade
SITEMA GENITAL FEMININO
Alunos: Edivilson Rosá
ELEMENTOS BENÉFICOS Prof. Dr. Renato de Mello Prado
Conteúdo da Avaliação III
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES HOSPITALARES
ABORDAGEM ENDOSCÓPICA DA LITÍASE DE COLÉDOCO
Dr. Timotheos Wu Dr. Murilo Rebechi
QUIMIOTERAPIA NO USUÁRIO DE BLOQUEADOR DE TNF-alfa
Câncer Da Tireóide Apresentador: Luis Fernando C. Barros
diagnosticada por ultrassom e ressonância magnética (RM)
CIRROSE HEPÁTICA E COMPLICAÇÕES
Uptodate do Câncer de Testículo
CANCRO DO COLO DO ÚTERO.
CAPILAROSCOPIA PERIUNGUEAL
VASCULOGÊNESE E ANGIOGÊNESE
Paciente Cirrótico com Hepatocarcinoma
Leis da Reflexão.
ABDOME AGUDO GINECOLÓGICO
Minino Múltiplo Comum.
Candidíase (=candidose, monilíase)
Múltiplos de um número Sonia Regina de Souza Guedes.
Rejeição Aguda Mediada por Anticorpo
Elementos essenciais da Câmera Fotográfica
Como identificar e diferenciar lesões suspeitas
XXV Congresso do Hospital São Geraldo - Belo Horizonte
Condutas em nódulos de Tireoide
Professora Me. Carina Godoy Picelli FARMACOLOGIA
Isolamento e Observação Microscópica de Fungos
DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES
IMAGINOLOGIA CERVICAL NO TRAUMA
APESP- A223 Mogi Mirim Seminário de lâminas - Patologia ocular
Manejo de solo no sistema plantio direto
Parasitologia Clínica Introdução
SERVIÇOS COMPLEMENTARES
Pesquisa de Clima Resultados NYK Line
IMAGEM NAS Infecções fúngicas
Produtora de Pneumocandina B0
Fenômenos luminosos ÓPTICA GEOMÉTRICA Prof. ZOIM 16 REFLEXÃO LUMINOSA
Estenose lombar degenerativa
Nódulos tireoidianos Prof. Liza Negreiros
Trabalho realizado no Hospital de Messejana, Fortaleza (CE) Brasil.
Tinea Capitis nas crianças do Hospital de Clínicas de Curitiba - Paraná, Brasil: análise de 98 casos. Mariana Nunes Viza Araújo – Pesquisa Voluntária.
Atelectasia Derrame pleural Área focal com aumento de densidade
APRESENTAÇÃO DO ARTIGO:
MAMOGRAFIA.
Antifúngicos tópicos Compostos sulfurados Hipossulfito de sódio
Imagem da Mama Sociedade Brasileira de Mastologia – DF
Contato: O câncer de bexiga é considerado de grande incidência entre pessoas do sexo masculino, representando o 4º tumor mais.
PARACOCCIDIOIDOMICOSE BUCAL: FUNDAMENTAÇÃO/ INTRODUÇÃO
Óptica.
IMAGENS EM ORL Cláudia P. P. Sampaio 2011
Indicadores antropométricos do estado nutricional
Rinossinusites Crônicas
RINOSSINUSITE FÚNGICA
Granuloma de Majocchi CONCLUSÃO
Clínica Cirúrgica II - Urologia Câncer de bexiga Prof. Cálide S. Gomes
Transcrição da apresentação:

O QUE HÁ DE NOVO EM PATOLOGIA UNGUEAL Ana Maria Tchornobay anamaria.0503@hotmail.com

NOVOS MÉTODOS DIAGNÓSTICOS métodos de imagem Ultrassom bom para: Tumores císticos(cistos mixóides,sinoviais) Hematomas Abscessos não serve para: Tumores sólidos (CEC, MM) Doppler bom para: Tumores vasculares Estudo de fluxo sanguineo

Ressonância magnética de alta resolução detecta lesões de até 1mm : Imagem espacial em tempo real (múltiplas tomadas em ângulos diferentes) Ressonância magnética de alta resolução detecta lesões de até 1mm : tu glômicos, cistos mixóides, epidermóides, onicomatricoma, exostoses, osteocondromas

Tomografia de coerência óptica (imagens do tecido patológico “in situ” de alta resolução) Detecta elementos fúngicos “in vivo” Microscopia confocal (visualiza estruturas celulares até a profundidade de µm300) Microscopia de epiluminescência (dermatoscopia) capilares, melanoníquias, discromias e outras alterações.

ONICOMICOSES > 50% das doenças ungueais Prevalência 10% da população 60% dos idosos

AVANÇOS NO DIAGNÓSTICO DE ONICOMICOSES Padrão ouro: KOH + Cultura KOH boa sensibilidade e baixa especificidade Cultura baixa sensibilidade e boa especificidade PAS bom mas pouco utilizado Wilsmann et al: sensibilidade: PAS 82% > cultura 53% > KOH 48%

Fungos não dermatófitos Critérios mais rigorosos Padrão ouro: micologia tradicional KOH+ e Cultura + isolamento repetido 2 a 3 x e ausência de crescimento de dermatófitos Obs: controvérsia sobre o nº de inóculos necessários AP útil para ver invasão da lâmina porém não específico

ATUALIZAÇÃO EM TERAPÊUTICA DE ONICOMICOSES Tto de escolha atual: terbinafina (para dermatófitos) Tópicos: amorolfina ciclopirox Resposta: < 50% Recorrência 10 – 53% Controverso: uso de amorolfina a cada 15 dias para prevenção de recorrências

NOVOS MEDICAMENTOS Novos azólicos Novos antifúngicos Triazólicos de 2ª geração Pramiconazol Posaconazol Ravuconazol Albaconazol Voriconazol Echinocandins Sordarins

NOVOS TRATAMENTOS TÓPICOS FÍSICOS QUÍMICOS Laser transungueal Iontoforese (sistema iontoforético eletrocinético transungueal de terbinafina gel) Terapia fotodinâmica (ALA 20% + Laser de 630nm a 100j/cm) UVC NM 100060 econazol 5% SEPA 18% esmalte Nanoemulsão (NB-002) IDP-108 Ciclopoli 8% esmalte NA-2690

FUNGOS NÃO DERMATÓFITOS 1,45 – 17,6% Scopulariopsis brevicaulis Fusarium sp Aspergillus sp Scytalidium dimidiatum Acremonium Melhor resposta: S.brevicaulis e Aspergillus para Terbinafina e Itraconazol Melhor opção: tto combinado com debridamento químico ou cirúrgico

PSORÍASE UNGUEAL TTOS CLÁSSICOS (acitretin, MTX, ciclosporina, fototerapia) Melhor: ciclosporina TTOS BIOLÓGICOS Melhor resposta: Infliximab e Adalimumab PULSED DYE LASER

PARONÍQUIAS CRÔNICAS Multifatorial Papel confirmado de irritantes e alergenos Melhor: associação de antifúngicos com corticóides tópicos ou tacrolimus