Modelos: Ferreira & Otley Malmi &Brown Fábio Frezatti, FEA USP, EAC, Laboratório de Práticas Gerenciais

Ferreira & Otley 1. O framework de Ferreira e Otley (2009), efetivamente, é possível de ser utilizado na prática? Ele deve ser visto em pacotes, como elencam Malmi e Brown (2008) ou há possibilidade de pensar-se nos sistemas de controle em separado? 2 Na seção Discussão, os autores comentam que o fato de os pontos endereçados pelo modelo terem derivado da experiência dos próprios autores de conduzir estudos de caso indica que o modelo é indutivo. O fato de o modelo ser indutivo pode representar uma limitação do modelo, à medida que, se o modelo tivesse sido construído por outros autores, com experiências distintas, possivelmente os pontos levantados não teriam sido os mesmos? 3.Na mesma sessão, os autores endereçam brevemente uma crítica de Collier (2005), que teve acesso ao modelo através do working paper, no sentido de que o modelo se limitou a acomodar apenas dois dos sistemas de controle de Simons, os controles diagnósticos e os controles interativos, bem como as críticas de outros autores. O endereçamento dessas críticas não poderia ter sido feito em um paper separado, ou de forma mais ampla no artigo analisado? Os autores não teriam tornado o modelo mais defensável se tivessem se debruçado mais sobre essas críticas?

Ferreira & Otley 4.The design and use of performance management systems: An extended framework for analysis Aldónio Ferreira & David Otley É correta a compreensão que os dois modelos estudados são complementares? O de Ferreira e Otley direcionador a compreender “o que” fazer e o de Malmi e Brown ao “como” fazer.

Malmi & Brown 1. Pensando-se no framework de Malmi e Brown (2008) em que vê os sistemas de controle como pacotes, há possibilidade de se fazer uma interligação com as alavancas de controle de Simons (1995)? Em quais sistemas (de crenças, de fronteiras, diagnóstico e interativo) esse framework se encaixaria melhor, ou seria uma abordagem que funcionaria com todos? 2. Os autores terminam a quarta seção do artigo pontuando que uma tipologia de sistemas de controle gerencial não pode ser muito restrita, a fim de que não deixe passar despercebidos certos controles e relações entre sistemas de controle, nem muito ampla, com vistas a delimitar a pesquisa empírica. Como avaliar se uma tipologia é adequada, com base nessa assertiva? 3.O texto apresenta, com suporte da literatura, o uso dos sistemas de controle como ferramentas dos gerentes para controle do comportamento de seus funcionários, mas seria o único relacionamento possível? Existe na literatura esta abordagem? Como exemplo pensei em auto-controle e uso por gerentes para interferir em outras gerências.

Malmi & Brown 4.De acordo com Malmi & Brow (2008) é necessário que pesquisas futuras identifiquem elementos que faltam ou são desnecessários ao modelo de SCG como um pacote proposto por eles. Existem pesquisas que identificaram esses elementos? 5.No artigo de Malmi & Brow (2008) foram propostas muitas oportunidades de pesquisa. As oportunidades continuam as mesmas? Ainda pouco se sabe como os SCG são configurados como um pacote nas organizações? 6.É possível relacionar ciclo de vida com os elementos do SCG como um pacote? 7.Empresas na maturidade apresentam mais elementos do pacote? 8.Como relacionar o artigo sobre atributos do sistema de controle gerencial (escopo, tempestividade, agregação e integração) lido na aula 10, com o modelo de SCG como um pacote estabelecido por Malmi & Brow (2008)? 8.O que impacta o design e uso do pacote do SCG? 9.Faz sentido estudar como o desenho do sistema de controle gerencial como pacote influencia o processo orçamentário?

Malmi & Brown 10.Uma das sugestões da pesquisa é o estudo da integração dos pacotes de sistemas de contabilidade gerencial. Além do estudo de caso, como foi mencionado no artigo, há outras metodologias de realizar tais pesquisas?