A Política Nacional de Atenção Básica

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Transcrição da apresentação:

A Política Nacional de Atenção Básica Revisão da PNAB: Portaria MS/GM nº 2.436/2017 Portaria de Consolidação nº 02/2017

A PNAB de2011 Portaria 2.488/2011 faz revisão da PNAB formulada em 2006 (Portaria 648/2006) Sintetiza em um único documento um conjunto de normas que regiam as ações da Atenção Básica Princípios Responsabilidades das esferas de governo Organização Financiamento

Princípios gerais da PNAB de 2011 Território adstrito, Adscrição dos usuários, pessoas e famílias Integralidade das ações, Integração de ações Promoção, vigilância, tratamento, reabilitação Responsabilidade sanitária, Participação do usuário.

A PNAB de2011: a ESF Foco na ESF como prioridade: Saúde da Família como estratégia prioritária para expansão e consolidação da atenção básica Definição da composição da equipe Definição de modalidade de repasse financeiro para as equipes (incentivo financeiro no PAB variável)

Modalidades de equipes na PNAB de 2011 Agentes Comunitários de Saúde Equipe de Saúde da Família Equipe de Saúde Bucal Modalidades I e II Núcleo de Apoio à Saúde da Família Tipos 1, 2 e 3 Consultório na Rua Academia de Saúde

Financiamento da AB – recursos federais previstos na PNAB de 2011 Recurso per capita Recursos para projetos específicos, tais como os recursos da compensação das especificidades regionais (CER) Recursos de investimento Recursos que estão condicionados à implantação de estratégias e programas prioritários, tais como as Equipes de Saúde da Família, as Equipes de Saúde Bucal, de Agentes Comunitários de Saúde, dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família, dos Consultórios na Rua, de Atenção Domiciliar, Programa Saúde na Escola (PSE), e a Academia da Saúde

Revisão da PNAB em 2017: Contexto político-institucional: Congelamento dos recursos da saúde, Propostas de flexibilização das modalidades de planos da saúde suplementar, Ausência de posicionamento claro do MS em defesa do SUS. Pautada e aprovada na a CIT de 31/agosto, após consulta pública com 6 mil posicionamentos, incluindo críticas, apoios, propostas de modificações Portaria MS/GM nº 2.436 de 21 de setembro de 2017: aprova a nova Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica

Principais proposições da nova PNAB PRINCÍPIOS: I – Universalidade; II – Equidade; III – Integralidade;

Principais proposições da nova PNAB DIRETRIZES: I - Regionalização e Hierarquização; II - Territorialização e População adstrita; III - População Adscrita; IV - Cuidado centrado na pessoa; V - Resolutividade; VI - Longitudinalidade do cuidado; VII - Coordenação do cuidado; VIII - Ordenação da rede; IX - Participação da comunidade.

Principais proposições da nova PNAB CONSTITUIÇÃO DAS ESQUIPES Equipe de Saúde da Família (eSF) Equipe de Atenção Básica (eAB) Equipe de Saúde Bucal NASF-AB (núcleo ampliado de saúde da família e atenção básica) Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde Equipes de Atenção Básica para populações específicas Consultório da rua Prisional Novo Novo

Principais proposições da nova PNAB PARÂMETROS DE ADSCRIÇÃO DA POPULAÇÃO Para as eSF e eAB: 2.000 a 3.500 pessoas Possibilidade de definir outro parâmetro populacional podendo ser maior ou menor que o recomendado DEFINIÇÃO DE PADRÕES ESSENCIAIS E AMPLIADOS UBS necessariamente oferece padrões essenciais de oferta de serviços e podem oferecer GERENTE DA UBS

Principais proposições da nova PNAB COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES Para as eSF: Profissionais em 40 horas semanais - obrigatório Sem definição clara do número mínimo de ACS por equipe: “O número de ACS por equipe deverá ser definido de acordo com base populacional, critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos, de acordo com definição local” Para as eAB: Soma das cargas horárias de cada profissional igual a 40 horas Não possui ACS

Principais proposições da nova PNAB INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES DOS ACS E ACE Atribuições comuns e específicas dos ACS e ACE Entre as atribuições dos ACS aparece a possibilidade de realização de alguns procedimentos de enfermagem, no domicílio: medida de pressão arterial, dosagem de glicemia capilar, medida de temperatura, realização de curativo, orientação para a correta administração de medicamento. Vinculação dos ACS e ACE às equipes de Saúde da Família ou de Atenção Básica

Principais proposições da nova PNAB FINANCIAMENTO I - Recursos per capita; que levem em consideração aspectos sociodemográficos e epidemiológicos; (PAB fixo e CER) II - Recursos condicionados à implantação de estratégias e programas da Atenção Básica, tais como os recursos específicos para os municípios que implantarem, as Equipes de Saúde da Família, as Equipes de Atenção Básica, as Equipes de Saúde Bucal, de Agentes Comunitários de Saúde, dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família, dos Consultórios na Rua, e Programa Saúde na Escola (PSE); (PAB variável) III - Recursos condicionados à abrangência da oferta de ações e serviço; IV - Recursos condicionados ao desempenho dos serviços de Atenção Básica; IV - Recursos de investimento.

Cobertura populacional das equipes de Saúde da Família e da Atenção Básica no ESP – série histórica de 2010 a 2017 Fonte: MS/DAB - https://egestorab.saude.gov.br

Secretaria de Estado da Saúde Obrigado Arnaldo Sala Coordenador da Área Técnica de Atenção Básica Secretaria de Estado da Saúde asala@saude.sp.gov.br