Criando regiões destacadas em R Monitoria de Estatística e Probabilidade para Computação.

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Criando regiões destacadas em R Monitoria de Estatística e Probabilidade para Computação

Motivação A utilização de regiões destacadas é útil como uma forma de facilitar o entendimento daquilo se quer expressar com o gráfico. No nosso caso essas regiões serão utilizadas para determinar intervalos de confiança. Utilizando a função polygon() é possível obter um efeito semelhante ao exibido no gráfico ao lado.

Gerando o Gráfico Primeiro é necessário criar o gráfico da função de densidade, para isto utilizaremos a função curve: curve(dnorm(x, 0, 1)) Essa função no entanto só nos deu um trecho da curva normal. Vamos modificar alguns parâmetros da função para gerar um gráfico com um intervalo definido por nós.

Gerando o Gráfico Modificaremos o gráfico através do parâmetro xlim da função curve(): curve(dnorm(x,0,1),xlim=c(-3,3), main='Normal padrão') Agora sim temos uma melhor visão sobre os valores da curva.

Criando regiões destacadas simples Agora que geramos a curva, podemos trabalhar na elaboração da região Destacada, para isso será utilizada a função polygon(x, y), na qual os parâmetros são vetores que correspondem à tupla (x,y) de cada ponto do polígono. Representar a região através de um polígono gera uma aproximação superficial, contudo é possível obter o efeito de contuidade criando vários polígonos menores. Primeiro, vamos delimitar os três pontos que irão compor o polígono, para isto vamos utilizar como exemplo a região P(-3 < X < -2).

Regiões destacadas simples Vamos concatenar os três pontos aos vetores de coordenadas cord.x <- c(-3) cord.y <- c(0) cord.x <- c(cord.x,-3) cord.y <- c(cord.y,dnorm(-3)) cord.x <- c(cord.x,-2,-2) cord.y <- c(cord.y,dnorm(-2),0) Agora basta utilizar a função polygon() como descrito abaixo. polygon(cord.x, cord.y, col='skyblue')

Regiões destacadas mais elaboradas Obtivemos uma aproximação razoável na figura exibida anteriormente, mas ainda é possível melhorar o formato da região em destaque. Para isso basta criar uma sequência de pontos do polígono entre as extremidades, que no nosso caso são os pontos f(-3) e f(-2). Quanto maior a quantidade de vértices, melhor será a aproximação. Primeiro vamos criar os pontos do polígono, estabelecendo o intervalo entre cada ponto. Então deve ser criado o gráfico, como foi mostrado anteriormente. curve(dnorm(x,0,1),xlim=c(-3,3),main='Normal padrão') intervalo = 0.01 cord.x <- c(-3,seq(-3,-2,intervalo),-2) cord.y <- c(0,dnorm(seq(-3,-2,intervalo)),0)

Criando regiões destacadas mais elaboradas Após isso, basta utilizar a função polygon() para gerar o polígono que delimita a região: E obtemos o seguinte resultado: Isto foi para um intervalo de 0.01, mas para outros intervalos, como seria? polygon(cord.x,cord.y,col='skyblue')

Criando regiões destacadas mais elaboradas intervalo = 1 intervalo = 0.1 intervalo = Diminuir muito o valor para obter intervalos mais precisos geralmente não faz muita diferença a partir do valor 0.1, o único efeito obtido é o de linhas mais escurecidas, devido ao aumento da quantidade de vértices. Em geral o valor 0.01 é o suficiente para obter um intervalo preciso.

Recomendações Crie um função para gerar o gráfico do intervalo de confiança, de preferência com parâmetros default. Procure saber mais sobre a função polygon() (digite ?polygon() no RGui) e sobre as funções de densidade, pois cada função pode receber diversos parâmetros diferentes, e isto pode afetar o resultado final(lembra do nosso primeiro gráfico?). Evite utilizar valores muitos pequenos para o intervalo entre os vértices, mas também não deixe o valor muito grande. Vale lembrar que podem ocorrer erros no R com valores muito pequenos, e que valores muito grandes podem gerar aproximações ruins ou até mesmo sem muita relação com o intervalo.(teste usar o valor 100 para os intervalos).

Dúvidas? Fonte: