Ciências humanas e suas Tecnologias - Filosofia Ensino Médio, 2ª Série Estética – Feio ou Bonito.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
ESTÉTICA 1.
Advertisements

Estética.
AULA 4 – NOÇÕES DE ESTÉTICA
Ciências humanas e suas Tecnologias - Filosofia
ESTÉTICA 1.
Estética: Introdução Conceitual
Estética.
FILOSOFIA Prof. Renata. O que é Filosofia?  A palavra Filosofia deriva de dois termos gregos: philos (amigo) e sophia (sabedoria).  Porém, é bem mais.
UNIDADE 1 Conhecimento, Aprendizagem e Educação: abordagens epistemológicas RESUMO.
Descartes e o Racionalismo. O que nos garante a nossa percepção e nosso entendimento sobre as coisas reais?
Parnasianismo Principais Aspectos.
Definições: 1. Na época primitiva a arte poderia ser entendida como o produto ou processo em que o conhecimento é usado para realizar determinadas habilidades;
Ciências Humanas e suas Tecnologias - Filosofia Ensino Médio, 3º Ano Ética Moral e valores.
DE PLATÃO A ARISTÓTELES ( a.C)( a.C) - PLATÃO FOI O PRIMEIRO FILÓSOFO A LEVANTAR A DISCUSSÃO SOBRE O QUE É O CONHECIMENTO EM SI MESMO. -
Filosofia no Ensino Médio
TIPOS DE CONHECIMENTO
Fundamentação da metafísica dos costumes, de Kant
Renascimento Principalmente o teocentrismo (Deus no centro de tudo)
LÓGICA FORMAL E DIALÉTICA E A ORGANIZAÇÃO DOS ARGUMENTOS
ESTÉTICA.
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
Pesquisa JOGO JOGO MODIFICADO ARTE PESQUISA CONCEITO MODALIDADE
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
A Arte da Sociedade Industrial
A Cultura na Grécia Antiga
METODOLOGIA DE PESQUISA AULA 2 PROF. PATRÍCIA BUENO DAS NEVES
Fundamentos das Ciências Sociais
AS DIVERSAS EXPRESSÕES E O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA ESCOLA
Ciências humanas e suas Tecnologias - Filosofia
crimideia Linguagens , Códigos e suas Tecnologias– História da Arte
Filosofia e filosofia da educação
CUBISMO.
REVISÃO DE FILOSOFIA: 3º ano AV2 – 3º BIMESTRE
MAPA CONCEITUAL FILOSOFIA
David Hume Empirista e/ou Cético Métodos: Dedutivo: (1711 – 1776)
LITERATURA BRASILEIRA I
Prof. Esp. Suzana de Morais
CORPOREIDADE AULA I. DEFINIÇÕES CORPOREIDADE: é a maneira pela qual o cérebro reconhece e utiliza o corpo como instrumento relacional com o mundo. Porto.
CREATED BY RAFAEL S. T. VIEIRA
Allan Victor Blander Almeida Nayane Novaes Suany Enéas
O MÉTODO científico NAS CIÊNCIAS HUMANAS
Ciências Humanas e suas Tecnologias - Filosofia
Ética Moral e valores Faculdade de Biblioteconomia – UFPA Prof. Adagenor Lobato Ribeiro.
Plano da Disciplina: Filosofia.
Introdução à Estética Professora: Consuelo Holanda
Vanguarda representa algo novo, algo que não foi copiado.
Linguagens, Códigos e suas ARTES VISUAIS – Conceitos de arte
HISTÓRIA, CRÍTICA, TEORIA
PERCEPÇÃO, ESTÉTICA E PLÁSTICA
ÉTICA E SERVIÇO SOCIAL: FUNDAMENTOS ONTOLÓGICOS Maria Lúcia Barroco.
Destaques do texto sobre entrevista social
ARTE / FILOSOFIA / SOCIOLOGIA
Fundamentos Históricos Teóricos Metodológicos dos Fundamentos Filosóficos Módulo 7 – Aula 01 Profª Ms. Mirela Ferraz.
Currículos e Programas
Estética Senso comum: A estética de uma obra de arte é aquela em que vamos analisar. Hoje os cuidados com a estética e os cosméticos estão no auge, há.
O QUE É BELEZA?.
O DIREITO E AS DEMAIS ORDENS NORMATIVAS
Estética: Introdução Conceitual
ESTÉTICA 1.
“TEETETO” ESSENCIAL ACIDENTAL MATÉRIA FORMA POTÊNCIA
Movimentos de Vanguarda do século XX
Introdução à Estética.
Século XIX.
Surrealismo.
Arte e entretenimento.
Áreas da Filosofia.
Estrutura serviço de Estética
O QUE É METAFÍSICA.
Linguagens, Códigos e suas ARTES VISUAIS – Conceitos de arte
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias - Arte Ensino Médio – 1ª Série ARTE - FUNDAMENTOS CONCEITUAIS.
Transcrição da apresentação:

Ciências humanas e suas Tecnologias - Filosofia Ensino Médio, 2ª Série Estética – Feio ou Bonito

Arte e Filosofia Poética e Estética Imagem: Michelangelo Buonarroti / The Creation of Adam, 1511 / Public Domain in the United States

O que é o “Belo”? Será possível definir objetivamente essa noção? Será possível definir objetivamente essa noção? Será ela eminentemente subjetiva, isto é, que depende de cada um? Será ela eminentemente subjetiva, isto é, que depende de cada um? Imagem: Leonardo da Vinci ( ) / Ginerva de' Benci (c. 1474/1478) / Domínio Público

O que é o “Belo”? Para Platão, a beleza é a única ideia que resplandece no mundo. O classicismo deduz regras para o fazer artístico a partir do belo ideal, fundando a estética normativa. Imagem: Herma de Platão, Museus Capitolinos, Roma. / Ricardo André Frantz / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported.

O que é o “Belo”? Nos séculos XVII e XVIII, os filósofos empiristas Locke e Hume relativizam a beleza, uma vez que ela não é uma qualidade das coisas, mas só o sentimento na mente de quem as contempla. Kant afirma que o belo é "aquilo que agrada universalmente, ainda que não se possa justificá-lo intelectualmente". Imagem: Eugenio Hansen, OFS / A Criação do Homem. Teto da Igreja de São Pelegrino, Caxias do Sul, Brasil. Obra de Aldo Locatelli na década de / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported

O que é o “Belo”? Hegel introduz o conceito de história ao estudo do belo, e, a partir do século XIX, a beleza muda de face e de aspecto através dos tempos. Imagem: Hugo van der Goes / Sts Margaret and Mary Magdalene with Maria Portinari / Public domain in the United States

O que é o “Belo”? Numa perspectiva fenomenológica, a Beleza é a imanência total de um sentido ao sensível. O objeto é belo porque realiza sua finalidade, é autêntico, verdadeiramente segundo seu modo de ser. Imagem: César Valverde / Picasso visto por César Valverde. / GNU Free Documentation License, Version 1.2

O que é o “Belo”? Nos séculos XX, a constatação da existência de muitos valores estéticos além da beleza levou o objeto da estética a deixar de ser "a produção voluntária do belo". Imagem: Pablo Picasso / Cubist still life / Domínio público nos Estados Unidos.

O que é o “Feio”? Modos de representação do feio: a representação do assunto "feio', como na obra de Rochelle Costi; e a forma de representação feia. Imagem: Amedeo Clemente Modigliani / Portrait de Picasso / Public domain

Arte Poética “Poiesis” – “fabricação”. Estuda as Obras de arte - Ações artificiais – produzidas pelos artífices ou artistas. Obra aristotélica sobre as artes da palavra falada e escrita, do canto e da dança: a poesia e o teatro (tragédia e comédia). Imagem: A bust of Aristotle / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.0 Generic

Arte Poética Pensada do ponto de vista de sua conformidade com as regras e procedimentos de construção – regrado e ordenado. “Preceptiva” – preceitos para o fazer e julgar. Imagem: Alegoría de la Poesía / Cesare Ripa / Public domain

Arte Poética Dependência com a ética, a política e a metafísica – ideias de bem e de verdade: – Objetos e assuntos nobres; – Objetos e assuntos vis. Imagem: Varias Poesías de Hernando de Acuña ( ). / P. Madrigal (ed.) / Public domain

Arte Estética Aisthetiké – “conhecimento sensorial”, “experiência sensível”, “sensibilidade”. Estudo das Obras de Arte, enquanto criações de sensibilidade – Belo. Toda investigação filosófica que tinha por objetivo as artes ou uma arte. Imagem: Alegoría del Arte / Cesare Ripa / Public domain

Arte Estética Artista – como se dá a realização da beleza. Espectador e receptor – busca interpretar a reação à obra de arte – juízo de gosto ou bom gosto. Se ocupa com a expressão da sensibilidade e da fantasia do artista e com o sentimento produzido pela obra sobre o espectador ou receptor. Imagem: Antal Berkes / Street Scene, oil on canvas, 1938 / Public Domain.

Belas-artes 1.Atividade humana autônoma. 2.Produto da experiência sensorial, imaginação e inspiração do artista – criador autônomo livre. 3.A arte é desinteressada ou Contemplativa. Imagem: Edouard Manet / Le déjeuner sur l'herbe, 1863 / Public Domain.

Belas-artes 4.Contemplação: – Artista – belo; – Público – avaliação do valor de beleza – juízo de gosto. 5.O belo é diferente do bom e do verdadeiro: – Bem – ética; – Verdade – ciência/metafísica; – Beleza – estética. 6.O artista é capaz de uma criação inédita ou original. Imagem: William Turner / Rain Steam and Speed, The Great Western Railway / National Gallery, London, UK / Public Domain.

Gosto e Subjetividade não devem ser encarados como uma preferência arbitrária e imperiosa da nossa subjetividade. A subjetividade em relação ao objeto estético precisa estar mais interessada em conhecer, entregando-se às particularidades de cada objeto, do que em preferir. Ter gosto é ter capacidade de julgamento sem preconceitos. Imagem: Pablo Picasso / Les Demoiselles d'Avignon, 1907 / Museum of Modern Art, New York, USA / of-avignon-1907

Trabalho criador A arte passa a ser vista como “Expressão de emoções e desejos, interpretação e crítica da realidade social, atividade inventora de procedimentos inéditos para a construção de objetos artísticos, etc.” Imagem: Henry Moore / Tube Shelter Perspective Liverpool Street Extension, 1941 / TATE Mseum / Henry-Moore.htm

Finalidade da arte Mudanças 1.Fazer artístico: Escolas de arte ou estilos artísticos : Clássico, gótico, renascentista, barroco, rococó, romântico, impressionista, surrealista; Concepção do objeto artístico. Imagem: Salvador Dali / La persistencia de la memoria, 1931 /

Finalidade da arte: Relações entre matéria e forma; Técnicas de elaboração de materiais; Relação com o público; Lugar ocupado; Descobertas de procedimento; Materiais novos; Etc.. Imagem: Candido Portinari / Guerra e Paz / paulo/en/art/features/198/candido-portinari-in-sao-paulo

Finalidade da arte Mudanças. 2. Determinação social da atividade artística: I – Finalidade Social das obras; II – Lugar social ocupado pelo artista; III - Condições de recepção da obra de arte. Imagem: Marcel Duchamp / Foto; Gtanguy / Fountain,1907 / Publlic Domain.

Finalidade da arte Relação Arte-sociedade: 1.A “arte-pela-arte” – Só é arte se for pura Vê o artista e a obra de arte desprovidos de raízes no mundo e livres da influência da sociedade - formalismo 2.Compromisso crítico – “Arte-engajada” Corre o risco de sacrificar o trabalho artístico - conteudismo Imagem: Edvard Munch / The Scream, 1895 /

A atitude estética A experiência estética: não visa ao conhecimento lógico, medido em termos de verdade; não tem como alvo a ação imediata; não pode ser julgada em termos de utilidade para determinado fim. Contemplativa Atitude Contemplativa. Imagem: Akseli Gallen-Kallela / Foto: Amanuenssi / Gallen-Kallela, Eino- Leino 1917 / Public Domain.

A Recepção estética É a experiência da presença A obra de arte, pede uma recepção justa, que se abra para ela e ao mesmo tempo não lhe imponha normas externas. Imagem: © Samuli Lintula / Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0

A Recepção estética A obra de arte espera que aquele que a aprecia "jogue o seu jogo”. O espectador, atualiza as possibilidades de significado da arte e testemunha o surgimento de algumas significações contidas na obra. Imagem: © Samuli Lintula / Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0

A compreensão pelos sentidos A arte desafia o nosso intelecto tanto quanto as nossas capacidades perceptivas e emocionais. Cada experiência estética educa o nosso gosto. Imagem: Vincent van Gogh / Starry Night, 1889 / Museum of Modern Art / Public Domain.

Fontes: CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo, Atica, ARANHA, Maria Lúcia de Arruda/ MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando – Introdução à Filosofia. São Paulo, Moderna, 2010 COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia – História e grandes temas. São Paulo, 2008

SlideAutoria / LicençaLink da FonteData do Acesso 2Michelangelo Buonarroti / The Creation of Adam, 1511 / public domain in the United States ation_of_Adam.jpg 18/04/2012 3Leonardo da Vinci ( ) / Ginerva de' Benci (c. 1474/1478) / domínio público jpg?uselang=pt-br 18/04/2012 4Herma de Platão, Museus Capitolinos, Roma. / Ricardo André Frantz / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported. of_Plato_-_0049MC.jpg 27/04/2012 5Eugenio Hansen, OFS / A Criação do Homem. Teto da Igreja de São Pelegrino, Caxias do Sul, Brasil. Obra de Aldo Locatelli na década de / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported -criacao-do-homem50.jpeg 18/04/2012 6Hugo van der Goes / Sts Margaret and Mary Magdalene with Maria Portinari / public domain in the United States an_der_goes_portinari_triptych_right_maria_and _margaret_portinari.jpg 18/04/2012 7César Valverde / Picasso visto por César Valverde. / GNU Free Documentation License, Version Cesar.jpg 18/04/2012 8Pablo Picasso / Cubist still life / domínio público nos Estados Unidos. e_by_Pablo_Picasso.jpg?uselang=pt-br 18/04/2012 9Amedeo Clemente Modigliani / Portrait de Picasso / public domain _Modigliani_-_Portrait_de_Picasso.jpg 18/04/2012 Tabela de Imagens

SlideAutoria / LicençaLink da FonteData do Acesso 10A bust of Aristotle / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.0 Generic _Aristotle.jpg 27/04/ Alegoría de la Poesía / Cesare Ripa / public domain _Poes%C3%ADa.jpg 27/04/ Varias Poesías de Hernando de Acuña ( ). / P. Madrigal (ed.) / public domain 3%ADas_de_Hernando_de_Acu%C3%B1a.jpg 27/04/ Alegoría del Arte / Cesare Ripa / public domainhttp://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ripa- _Arte.jpg 27/04/ Antal Berkes / Street Scene, oil on canvas, 1938 / Public Domain. erkes_street_scene_painting.jpg 04/05/ Edouard Manet / Le déjeuner sur l'herbe, 1863 / Public Domain. manet/the-luncheon-on-the-grass-1863#close 04/05/ William Turner / Rain Steam and Speed, The Great Western Railway / National Gallery, London, UK / Public Domain. turner/rain-steam-and-speed-the-great-western- railway 04/05/ Pablo Picasso / Les Demoiselles d'Avignon, 1907 / Museum of Modern Art, New York, USA / picasso/the-girls-of-avignon picasso/the-girls-of-avignon /05/ Henry Moore / Tube Shelter Perspective Liverpool Street Extension, 1941 / TATE Mseum / /famous-paintings/Tate-Henry-Moore.htm /famous-paintings/Tate-Henry-Moore.htm 04/05/2012 Tabela de Imagens

SlideAutoria / LicençaLink da FonteData do Acesso 19Salvador Dali / La persistencia de la memoria, 1931 / dali/the-persistence-of-memory /05/ Candido Portinari / Guerra e Paz / paulo/en/art/features/198/candido-portinari-in- sao-paulo paulo/en/art/features/198/candido-portinari-in- sao-paulo 04/05/ Marcel Duchamp / Foto; Gtanguy / Fountain,1907 / Publlic Domain. e_Duchamp.jpg 04/05/ Edvard Munch / The Scream, 1895 / Akseli Gallen-Kallela / Foto: Amanuenssi / Gallen- Kallela, Eino-Leino 1917 / Public Domain. Kallela,_Eino-Leino_1917.jpg 04/05/ © Samuli Lintula / Creative Commons Attribution- ShareAlike looking_at_art_in_M%C3%A4ntt%C3%A4_Art_Fe stival_2009.jpg 04/05/ © Samuli Lintula / Creative Commons Attribution- ShareAlike looking_at_art_in_M%C3%A4ntt%C3%A4_Art_Fe stival_2009.jpg 04/05/ Vincent van Gogh / Starry Night, 1889 / Museum of Modern Art / Public Domain. gh_-_Starry_Night_-_Google_Art_Project.jpg 04/05/2012 Tabela de Imagens