Revendo as Clássicas Definições de Controle

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Transcrição da apresentação:

Revendo as Clássicas Definições de Controle É o processo de monitorar o progresso comparado com os objetivos e padrões derivados do planejamento. A função de Controle é a parte do processo administrativo que tem por finalidade acompanhar e avaliar o comportamento da organização e de seus objetivos.

Um processo que visa assegurar a realização de um objetivo e identificar a necessidade de alterar esse próprio objetivo. O processo de controle consiste numa série de passos que se pretende assegurar para que o desempenho real seja compatível com o esperado ou que os planos sejam alterados conforme as circunstâncias requeiram. É o instrumento para comparar o desempenho real com o desempenho esperado para promover correção nos desvios ou mudança nos objetivos.

Tipos de Controle Controle Estratégico Controle de Produção Controle Financeiro Controle Mercadológico Controle Logístico Desempenho Individual

Tipo Específico de Controle na Empresa Capitalista CONTROLE DO PROCESSO DE TRABALHO

Fases do Controle Capitalista sobre o Processo de Trabalho 1ª fase: SIMPLES. Ênfase principal sobre a divisão técnica do trabalho, a jornada de trabalho e a quantidade produzida. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Fases do Controle Capitalista sobre o Processo de Trabalho 2ª Fase: EXPANDIDA Ênfase principalmente sobre a função da produção (relação tempo e movimento), caracterizada pela divisão entre trabalho manual e trabalho mental e pela centralização da autoridade em uma cadeia de comando burocrática. TAYLORISMO-FORDISMO

Fases do Controle Capitalista sobre o Processo de Trabalho 3ª Fase: SOFISTICADA Ênfase principalmente sobre a subjetividade dos trabalhadores, pela atribuição de responsabilidade e criação de equipes participativas de trabalho, caracterizada pela diminuição na cadeia de comando e pela centralização da autoridade nas gerências. TOYOTISMO – “POA” FLEXÍVEL

PODER O QUE É ESSE DANADO?

Rascunhando uma definição de Poder... É a capacidade de definir e realizar interesses específicos, mesmo contra a resistência ao exercício desta capacidade. (adaptado de FARIA, 2004). MAS, QUEM TEM ESTA CAPACIDADE?

Pensemos em alguns Pressupostos importantes para depois responder... O poder é uma prática que se fundamenta em uma interação que é complexa e contraditória, entre os sujeitos coletivos da ação e refere-se, neste sentido, a uma capacidade ou condição de mobilização. O exercício do poder é a sua concretização, de maneira que o sentido do poder somente pode ser compreendido quando das relações de poder, quando das práticas. São, portanto, as relações sociais, o espaço por excelência de realizações das relações de poder.

Definindo agora o Poder.... “Poder é a capacidade que tem uma classe social (ou um segmento desta), uma categoria social ou um grupo (social ou politicamente organizado) de definir e realizar seus interesses específicos, mesmo contra a resistência ao exercício desta capacidade. [...] A finalidade dos grupos sociais é transformar seus interesses objetivos e subjetivos em interesses dominantes” (FARIA, 2004, p. 141).

As Bases das Relações de Poder TIPOS (I) ARTICULAÇÃO POLÍTICA ORGÂNICA OPORTUNISTA ENCOBERTA Ideológica Estratégica Pontual Circunstancial Tática Oculta Inominável De bastidores (II) AUTORIDADE LEGAL TRADICIONAL CARISMATICA Racional Burocrática Patrimonialista Paternalista Heroísmo Liderança (III) COERÇÃO DIRETA INDIRETA SUTIL Explícita Repressiva Implícita Recalcante Sofisticada Manipulativa (IV) SIMBÓLICO/ IMAGINÁRIO POR INFLUÊNCIA SUBJETIVO INTERSUBJETIVO/ INCONSCIENTE Positiva Negativa Introjeção de Valores Interpretações Desejos Projeções

Como identificar o poder nas organizações? “não é possível lidar com o poder, enquanto objeto de estudo, como um elemento concreto e passível de observação direta. Ele será detectado no interior de elementos constituintes da organização, como a estrutura, o modelo de gestão, as políticas organizacionais” (FISCHER, apud FARIA, 2004, p.150).