Literatura Infantil Pedagogia – 7º período

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Transcrição da apresentação:

Literatura Infantil Pedagogia – 7º período Prof. Roberto Nunes Bittencourt

"Enquanto diverte a criança, o conto de fadas a esclarece sobre si mesma, e favorece o desenvolvimento de sua personalidade. Oferece significado em tantos níveis diferentes, e enriquece a existência da criança de tantos modos que nenhum livro pode fazer justiça à  multidão e diversidade de contribuições que esses contos dão à vida da criança. [...] Os contos de fadas são ímpares, não só como uma forma de literatura, mas como obras de arte integralmente compreensíveis para a criança, como nenhuma outra forma de arte o é.“ (BETTELHEIM. Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004, p. 20) Considerando a citação do psicólogo infantil, reflita sobre o papel da leitura de contos de fadas, para a criança, no que diz respeito à compreensão do mundo com o qual ela precisa aprender a lidar.

"Escrever para crianças e jovens é uma arte "Escrever para crianças e jovens é uma arte. De um lado ficam os livros didáticos, os livros que se servem de uma roupagem de pseudoficção para veicular mensagens pedagógicas; do outro lado fica a literatura. E toda a literatura — para crianças, para jovens, para adultos — só merece ser lida se a sua qualidade for inquestionável. E quem está pela primeira vez na vida a contactar com esse reino maravilhoso das palavras, dos sons, das pontes invisíveis de acesso ao sonho, tem direito ao melhor. Um futuro gande leitor nasce muitas vezes desse encontro mágico. Pode, porventura, não  entender o significado de todas as palavras; mas a música da linguagem (que só a qualidade literária dá) foi direitinha ao seu coração, o lugar onde toda a literatura deve viver por direito próprio.“ (VIEIRA, Alice. "O que você entende por qualidade infantil e juvenil? (entrevista)" in O que é qualidade em literatura infantil e juvenil?: com a palavra o escritor. São Paulo: DCL, 2005, p. 177) Após a leitura das palavras da escritora, comente sobre a importância do educador na escolha e promoção de livros infantis.

"Enquanto um texto didático procura uma convergência, todos os leitores chegando a uma mesma resposta, apontando para um único ponto, o texto literário procura a divergência. Quanto mais diversificadas as considerações, quanto mais individuais as emoções, mais rico se torna o texto. Digo sempre que o livro é um objeto, e o leitor um sujeito. Numa relação entre objeto e sujeito, é o leitor que deve tomar a palavra. E a metáfora dá voz ao leitor. Não há que se perguntar qual a mensagem do livro, mas o que o sujeito pensa sobre o que foi lido por ele. Deixo as 'mensagens' para os livros de auto-ajuda e não para os os literários. Há livro que 'ensina', ou melhor, determina a sina do sujeito. Há livro que concorre para o sujeito reinventar o seu destino."  (QUEIRÓS, Bartolomeu Campos de. "Leitura, um diálogo subjetivo" in O que é qualidade em literatura infantil e juvenil?: com a palavra o escritor. São Paulo: DCL, 2005, p. 171) Após a leitura das palavras do escritor, comente a respeito da formação do leitor e do sujeito a partir da leitura de obras infantis.