Como identificar e diferenciar lesões suspeitas MELANOMA Como identificar e diferenciar lesões suspeitas
Introdução Neoplasia epitelial maligna Origens Melanócitos Pele Mucosa oral, anogenital, esôfago, meninges, olhos Pode surgir a partir da pele normal ou de uma lesão pigmentada.
Epidemiologia DETECÇÃO PRECOCE Alta letalidade Baixa incidência 4% dos tipos de Ca de pele Mais grave -> alta possibilidade de metástase 75% de todas as mortes causadass por Ca de pele Detecção precoce – melhora a sobrevida Sobrevida média = 69% Melanoma in situ é curável! DETECÇÃO PRECOCE Alta letalidade Baixa incidência 4% dos tipos de Ca de pele Mais grave -> alta possibilidade de metástase 75% de todas as mortes causadas por Ca de pele Detecção precoce – melhora a sobrevida Sobrevida média = 69% Melanoma in situ é curável!
Detecção precoce Reduz a morbimortalidade da doença Reduz os custos para o sistema de saúde PODE SALVAR VIDAS! Quando menor a profundidade melhor o prognóstico.
COMO IDENTIFICAR LESÕES SUSPEITAS
Avaliação do Paciente História pessoal História familiar Exame físico Dermatoscopia Biópsia Exames laboratoriais Imunohistoquímica Exames de imagem FATORES DE RISCO A B C D E F
Fatores de risco Genéticos Ambientais Fatores carcinógenos Sensibilidade ao sol (queima fácil e bronzeia pouco) Pele clara Exposição excessiva a luz solar Hx prévia de Ca de pele Hx familiar de melanoma Idade avançada Xeroderma pigmentoso Nevo displásico Alterações em uma nevo já existente Múltiplos nevos típicos Genéticos Ambientais Fatores carcinógenos
Fatores de risco Exposição excessiva a luz solar Fatores Ambientais Exposição a radiação ultravioleta Nevo novo ou que modifique o aspecto da lesão Queimaduras extensas na infancia Bronzeamento artificial Terapia PUVA Idade avançada (> 45 anos)
Fatores de risco Fatores Genéticos Nevo displásico Sexo masculino Grande número de nevos comuns Pele clara Síndrome do nevo displásico Historia prévia de melanoma Nevo atípico familiar HMF + melanoma Nevo congênito gigante
Fatores de risco Fatores carcinógenos Radiação UV Radiação ionizante UVA UVB – parte mais carcinogênica do UV Radiação ionizante Arsênio Genodermatoses Xeroderma pigmentoso
Fatores de risco Profundidade Esquema que demonstra a evolução de um nevo melanocitico em melanoma.
PROFUNDIDADE DO TUMOR Espessura Do Tumor – Índice de Breslow. Tis in situ In situ T1 Até 0,75mm T2 0,76 – 1,5 mm T3 1,60 – 3,0 mm T4 3,10 – 4,0 mm T5 > 4,0 PROGNÓSTICO
Sinais Clínicos De Alerta De Melanoma Aumento de uma lesão preexistente (assimetria) Irregularidade das bordas Variedade de cores Diâmetro > 6mm Prurido ou dor em uma lesão preexistente Desenvolvimento de uma lesão pigmentada recente durante a idade adulta Ferida que não cicatriza
Sinais Clínicos De Alerta De Melanoma Alterações na cor Alteração nas características da borda Contorno irregular, pigmentação satélite, desenvolvimento de halo despigmentado. Alterações na superfície Erosão, ulceração, sangramento, elevação, perda das linhas normais da pele Desenvolvimento de sintomas Prurido, dor, parestesias
REGRA DO ABCDEF Lesão suspeita
Como diferenciar de outras lesões???
Como diferenciar lesões suspeitas Qual a queixa do paciente? Tem fatores de risco? A lesão parece suspeita? Localização Características do paciente Dermatoscopia Dúvida Biópsia
CBC
MM
Melanoma Acral
Lentigo melanoma
Melanoma nodular
Melanoma de disseminação superficial
Referencias Souza RJSP, Mattedi AP, Rezende ML, Corrêa MP, Duarte EM. Estimativa do custo do tratamento de câncer de pele tipo melanoma no Estado de São Paulo – Brasil. An Bras Dermatol. 2009; 84(3): 237-43. Robins e Contran. Patologia – Bases Patológicas das doenças. Rio de Janeiro: Elsevier. 2005 INCA - Câncer de Pele - Melanoma http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=335 HABIF, Thomas P. Dermatologia clínica: guia colorido para diagnóstico e tratamento. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005 Gimaraes, J.R.Q. Manual de Oncologia. 2 edição. BBS 2006 UICC, Manual de Oncologia Clinica. 8 edição. São Paulo: Fundação Oncocentro de São Paulo. 2006. Sabiston, Tratado de Cirurgia: a base biológica moderna pratica cirúrgica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.