UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO O PAPEL DA EXTENSÃO NA TRILOGIA UNIVERSITÁRIA (juntamente com o.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
RECONHECIMENTO DE SABERES E COMPETÊNCIAS RSC
Advertisements

Bem-vindos!.
FACULDADE METROPOLITANA
Profª Simone Cabral Marinho dos Santos
PROGRAMA de Educação pelo Trabalho para a Saúde – PET/SAÚDE/UFPE
Resolução n°51 EJA e ECONOMIA SOLIDÁRIA. Formação de Educadores Ministério da Educação Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
1 PUCSP Redesenho Institucional CONSUN 26/03/2008 Aprovações.
AVALIAR ?? determinar valor (diferentes abordagens)
Bacharelado em Sistemas de Informação
1 Acesso ao Conhecimento via Extensão Universitária Campinas, 12 de abril de 2006 Fórum Permanente de Extensão Universitária UNICAMP Edison José Corrêa,
Diretrizes para o Plano Quadrienal da ENSP 2005 – 2008 Em Busca de Maior Direcionalidade e Mais Responsabilidade.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS E AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR.
SENSIBILIZAÇÃO A comunidade é convidadada para o engajamento na inadiável tarefa de definir os compromissos sociais que a Unicamp deve assumir. Participação:
Diretrizes Curriculares e Práticas Docentes
REGIME DE COLABORAÇÃO: OS MUNICÍPIOS, O ESTADO E A UNIÃO
SÉCULO XX.
2009.
Comissão de Reforma Curricular do Curso de Graduação em Ciências Biológicas da UFSC Novembro, 2004 Versão 3.
Seminário Regional de Psicologia e Políticas Públicas: Perspectivas de Diálogo com o Estado O fazer da Psicologia e as Políticas Públicas SETAS.
O Sinaes na perspectiva das Instituições Públicas e Privadas
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO Prof. Ms. Taisir Mahmudo Karim
Profª Carmen Lúcia de Lima Helfer Pró-Reitora de Graduação
CAP/UnC Universidade do Contestado - UnC AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR LEI Nº , de 14/04/2004.
POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO Curso de Graduação - Licenciatura em Pedagogia,
PERGUNTA-SE As escolas dão a devida atenção aos CONSELHOS DE CLASSE?
O PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO NA GESTÃO ESCOLAR E O PRÊMIO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM GESTÃO ESCOLAR Heloísa Lück.
Flexibilização Curricular
Vitor Luiz Sordi Pró-reitoria de Graduação
RECONHECIMENTO DE SABERES E COMPETÊNCIAS RSC Reunião do GT Carreira Docentes 30/01/2013 Instituições Participantes Governo: MEC (SETEC e SESu) e MP (SRT.
LICENCIATURA EM LETRAS-PORTUGUÊS UAB – UNB
O PLANEJAMENTO ESCOLAR
Lei de diretrizes e bases da educação nacional
Avaliação Institutional - Histórico •Instalação da Universidade em Acompanhamento 07/07/1998. •Formada a 1ª equipe de trabalhos da Avaliação Institutional.
Disciplina: Estágio Supervisionado I
INDISSOCIABILIDADE EXTENSÃO, ENSINO E PESQUISA
AVALIAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DOS INTEGRANTES DA CARREIRA
Atividades Complementares Coordenação de Administração
A FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO: CURRÍCULO DE ENFERMAGEM
FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO - FIMCA
Universidade Federal de Uberlândia
GESTÃO DEMOCRÁTICA E QUALIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM DESAFIO DOS CONSELHOS DELIBERATIVOS DA COMUNIDADE ESCOLAR.
Planos Acadêmicos dos Departamentos Procedimentos para sua elaboração Vice-Reitoria Acadêmica PUC-SP.
Comissão Própria de Avaliação - CPA Socialização de Resultados Período Letivo
Seminário - MESTRADO PROFISSIONAL DIRETRIZES PARA O MESTRADO PROFISSIONAL na ENSP e PORTARIA NORMATIVA MEC No. 17, DE 28/12/2009. VDPG/ADE.
Universidade de São Paulo - Campus “Luiz de Queiroz” Plano Diretor Socioambiental Participativo do Campus LQ GT Educação e Percepção Ambiental Programa.
PENSANDO O LIVRO DIDÁTICO E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO DE HISTÓRIA
Antonia Maria Coelho Ribeiro
PLANEJAMENTO, CURRÍCULO E AVALIAÇÃO
Uma Escola do Tamanho do Brasil
Universidade Federal do Rio Grande do Norte CONTROLE NA VISÃO DAS UNIDADES GESTORAS PROF. SEVERINO CESÁRIO DE LIMA, MSc. Chefe da Auditoria Interna - UFRN.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica A Identidade do Professor e as Diretrizes para Organização da Matriz.
Edital n° 3/2009 Resolu ç ão FNDE n° 51 de 15 de dezembro de 2008.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PROACAD / DDE COORDENAÇÃO DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO Equipe: Coordenadora: Ana Augusta Cordeiro Técnica em.
Regulamentação da Educação a Distância Sérgio Roberto Kieling Franco SEAD/UFRGS.
CAPACITAÇÃO COORDENADORES DE CURSO 26/04/2010. Conteúdo Atribuições do Coordenador Funcionamento do Curso Articulação Acadêmica Projeto Pedagógico e Currículo.
Universidade Federal de Minas Gerais VII ENCONTRO NACIONAL DO FÓRUM DE EXTENSÃO DAS IES PARTICULARES - FOREXP Pró-Reitoria de Extensão Centro Universitário.
O papel do Estagio na Formação de Professores
FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
PRESENÇA DA UNESP NOS MUNICÍPIOS SEDE DE SUAS UNIDADES UNIVERSITÁRIAS.
Instituição Proponente: Universidade Vila Velha (UVV) Instituições Parceiras: Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (SESA) Secretaria Municipal.
Revisita ao PPP.
AUDIÊNCIA PÚBLICA SENADO FEDERAL Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência PIBID.
A PESQUISA COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO Ana Paula Palheta PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO.
Evolução do Sistema de Avaliação da Educação Superior Brasília - maio de 2014 João Carlos Pereira da Silva Presidente da CONAES.
Apresentação ApresentaçãoApresentaçãoApresentação.
1. 2 METODOLOGIA DE EXTENSÃO RURAL MÉTODOS 1º Momento Conhecimento da realidade 2º Momento Organização da ação e gestão social 3º Momento Execução da.
Transcrição da apresentação:

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO O PAPEL DA EXTENSÃO NA TRILOGIA UNIVERSITÁRIA (juntamente com o ENSINO e a PESQUISA, e os seus mecanismos de ação... Prof. Dr. Ademir De Marco Coordenador de Extensão FEF Prof. Dr. Sérgio Stucchi Coordenador Associado de Extensão FEF Emerson Teodorico Lopes Responsável pela Secretaria

Extensão Universitária Histórico Estatuto da Universidade Brasileira: Decreto-Lei nº 19.851 – 1931 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4.024 – 1961 - finalidades: transmissão de conhecimento e assistência Fórum Pró-Reitores de Ext. Univers. Públicas - 1987 Nova Constituição Brasileira – 1988 Aprova o princípio da indissociabilidade: Ensino/Pesquisa/Extensão

Plano Nacional de Extensão Ação fundamentada em dois princípios: Indissociabilidade Ação transformadora (com interação social e interdisciplinaridade).

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº9.394 – 1996) “A extensão universitária é o processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. A extensão é uma via de mão-dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica, que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à Universidade, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido àquele conhecimento. cont...

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº9.394 – 1996) Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizados, acadêmico e popular, terá como consequências a produção do conhecimento resultante do confronto com a realidade brasileira e regional, a democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação da Universidade. Além de instrumentalizadora deste processo dialético de teoria/prática, a Extensão é um trabalho interdisciplinar que favorece a visão integrada do social.”

Política Nacional de Extensão Conceito de Extensão Universitária “A Extensão Universitária é o processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a Sociedade.”

Plano Nacional de Extensão Diretrizes para a Extensão Universitária Impacto e transformação Interação dialógica Interdisciplinaridade Indissociabilidade (ensino/pesquisa/extensão)

Plano Nacional de Extensão Impacto e transformação Estabelecimento de uma relação entre a Universidade e outros setores da Sociedade, com vistas a uma atuação transformadora, voltada para os interesses e necessidades da maioria da população e implementadora de desenvolvimento regional e de políticas públicas. Essa diretriz consolida a orientação para cada ação da Extensão Universitária: frente à complexidade e a diversidade da realidade, é necessário eleger as questões mais prioritárias, com abrangência suficiente para uma atuação que colabore efetivamente para a mudança social. Definida a questão, é preciso estudá-la em todos seus detalhes, formular soluções, declarar o compromisso pessoal e institucional pela mudança, e atuar.

Plano Nacional de Extensão Interação dialógica Desenvolvimento de relações entre universidade e setores sociais marcadas pelo diálogo, pela ação de mão-dupla, de troca de saberes, de superação do discurso da hegemonia acadêmica – que ainda marca uma concepção ultrapassada de extensão: estende à sociedade o conhecimento acumulado pela universidade – para uma aliança com movimentos sociais de superação de desigualdade e de exclusão.

Plano Nacional de Extensão Interdisciplinaridade Caracterizada pela interação de modelos e conceitos complementares, de material analítico e de metodologias, buscando consistência teórica e operacional que estruture o trabalho dos atores do processo social e que conduza à interinstitucionalidade, construída na interação e inter-relação de organizações, profissionais e pessoas.

Plano Nacional de Extensão Indissociabilidade Reafirmando a Extensão como processo acadêmico – justificando-lhe o adjetivo “universitária” – em que toda ação de extensão deverá estar vinculada ao processo de formação de pessoas e de geração de conhecimento, tendo o aluno como protagonista de sua formação técnica para obtenção de competências necessárias à atuação profissional, e de sua formação cidadã – reconhecer-se agente da garantia de direitos e deveres, assumindo uma visão transformadora e um compromisso. Na aplicação dessa diretriz abre-se um capítulo especial, o da participação da Extensão Universitária na flexibilização da formação discente, contribuindo para a implementação das diretrizes curriculares nacionais, com reconhecimento de ações de extensão no processo curricular, com atribuição de créditos acadêmicos.

Plano Nacional de Extensão Institucionalização da Extensão Universitária Política de Extensão – (conceito, diretrizes, finalidades) Definida em instâncias institucionais de deliberação superior (Consun – Cepe) Normalizada em instrumentos legais (Estatuto, Regimento Geral, PDI, Resoluções, Portarias, Editais)

Plano Nacional de Extensão Institucionalização da Extensão Universitária Aspectos a serem normalizados: Processo de aprovação das ações de extensão Programas de bolsa para alunos Formas de participação do aluno nas ações de extensão Aproveitamento curricular do aluno Valorização da participação do docente Formas de participação da comunidade externa no processo decisório da extensão Formas de participação de servidores técnico-administrativos

Áreas e Linhas de Extensão Áreas do Conhecimento Definidas de acordo com critérios do CNPq Ciências Exatas e da Terra Ciências Biológicas Engenharia/Tecnologia Ciências da Saúde Ciências Agrárias Ciências Sociais Ciências Humanas Linguística, Letras e Artes

Áreas e Linhas de Extensão Áreas Temáticas Área temática principal (1) Área temática secundária (2) Comunicação Cultura Direitos Humanos e Justiça Educação Meio Ambiente Saúde Tecnologia e Produção Trabalho

Áreas e Linhas de Extensão As Linhas de Extensão não são, obrigatoriamente, ligadas a uma Área Temática em especial. Por exemplo, ações relativas à Linha de Extensão “Inovação Tecnológica” podem ser registradas na Área Temática da Saúde ou de Educação, ou em Trabalho ou ainda em Tecnologia, esta definição dependerá sempre do tema em questão. Linha de Extensão – 51. Terceira Idade Ementa: Planejamento, implementação e avaliação de processos de atenção (educação, saúde, assistência social, etc), de emancipação e inclusão; promoção, defesa e garantia de direitos; desenvolvimento de metodologias de intervenção, tendo como objeto enfocado na ação pessoas idosas e suas famílias.

Ações de Extensão São classificadas em: Programa Projeto Curso Evento Prestação de Serviços

Ações de Extensão Programa “Conjunto articulado de projetos e outras ações de extensão (cursos, eventos, prestação de serviços), preferencialmente integrando as ações de extensão, pesquisa e ensino. Tem caráter orgânico-institucional, clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum, sendo executado a médio e longo prazo”.

Ações de Extensão Projeto Ação processual e contínua de caráter educativo, social, cultural, científico ou tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado. Modalidades de Projeto: Projeto Vinculado a um Programa (forma preferencial – o projeto faz parte de uma nucleação de ações). Projeto Não-vinculado a Programa (Projeto isolado)

Ações de Extensão CURSO Ação pedagógica, de caráter teórico e/ou prático, presencial ou a distância, planejada e organizada de modo sistemático, com carga horária mínima de 8 horas e critérios de avaliação definidos.

Classificação feita em três categorias: Ações de Extensão CURSOS Classificação feita em três categorias: I - Presencial A distância II- Até 30 horas Igual ou superior a 30 horas Iniciação Atualização III- Treinamento e Qualificação Profissional Aperfeiçoamento Especialização

Ações de Extensão EVENTO Ação que implica na apresentação e/ou exibição pública, livre ou com clientela específica, do conhecimento ou produto cultural, artístico, esportivo, científico e tecnológico desenvolvido, conservado ou reconhecido pela Universidade.

Classificação dos tipos de Eventos Ações de Extensão Classificação dos tipos de Eventos Congresso (duração de 3 a 7 dias) Seminário (algumas horas ou de 1 a 2 dias) Ciclo de Debates (encontros sequências e com tema específico Exposição (feira, salão, mostra, lançamento) Espetáculo (demonstrações públicas) Evento esportivo Festival (edições periódicas) Outros (Ação pontual de mobilização que visa a um objetivo definido, exemplo – campanhas).

Ações de Extensão Prestação de Serviços Realização de trabalho oferecido pela Instituição de Educação Superior ou contratado por terceiros (comunidade, empresa, órgão público, etc.); a prestação de serviços se caracteriza por intangibilidade, inseparabilidade processo/produto e não resulta na posse de um bem. A prestação de serviço pode, em algumas circunstâncias, ser oferecida na forma de um Curso ou Projeto de Extensão, nestes casos deve ser registrada como tal.

Classificação (tipos) de prestações de serviço: Ações de Extensão Classificação (tipos) de prestações de serviço: Atendimento ao público em espaços de cultura, ciência e tecnologia Serviço eventual Atividades de propriedade intelectual Exames e laudos técnicos Atendimento jurídico e judicial Atendimento em saúde humana Atendimento em saúde animal

Relacionamentos entre as Ações de Extensão LINHA DE EXTENSÃO Área Temática Principal Área Temática Secundária PROGRAMA Evento Projeto de Extensão Curso Produção e Publicação Prestação de Serviços

RELACIONAMENTO ENTRE AS AÇÕES DE EXTENSÃO

Extensão Universitária e Flexibilização Curricular Medidas que devem ser adotadas: As ações devem ser institucionalizadas (aprovação nos órgãos acadêmicos) e com registro em sistema de informação, permitindo consultas abertas; A política de institucionalização deve estimular a sistematização de ações de extensão em Programas, permitindo práticas interdepartamentais, interdisciplinares e interinstitucionais; os focos temáticos devem representar linhas de extensão;

Extensão Universitária e Flexibilização Curricular 3. Os Programas e os projetos a eles vinculados, bem como os projetos não-vinculados, devem ter formalizados, em seu corpo, uma “proposta didático-pedagógica”, que defina: A potencialidade da ação de extensão para a formação técnica do aluno – relacionada a seu curso de origem – e para o crescimento pessoal e cidadão, pela interação social a ser vivenciada; Uma programação preliminar de leituras, participação em seminários, grupos de discussão e oficinas; O período de tempo que o aluno participará do projeto; O sistema de avaliação da participação do aluno, se necessário com a emissão de conceito final (exigência de muitos colegiados de curso); A qualificação do professor-orientador

Extensão Universitária e Flexibilização Curricular 4. Os Programas e Projetos de extensão podem ser formalizados como disciplinas (obrigatórias, optativas ou eletivas) ou atividades secundárias (complementares), previamente definidas, ou reconhecidas ao final do tempo de participação. 5. É sempre oportuno reafirmar que, em todas as oportunidades, na implementação da ação de extensão devem ser consideradas: A valorização do cenário de aprendizagem sobre conteúdos pré-estabelecidos; A primazia da relação estudante/sociedade; O acompanhamento por professor-orientador; O sistema de avaliação prospectivo, participativo, com enfoque subjetivo e objetivo; A relação da continuidade pactuada e dialogada eticamente com a comunidade em que se insere a ação de extensão.

Extensão Universitária e Flexibilização Curricular É importante que a Universidade avalie experiências clássicas e institucionalizadas: (Re) visitar, na ótica da indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão, experiências como integração docente-assistencial, internato rural, vivências secundárias, estágios, estágios de campo, atividade acadêmica a distância, entre outras experiências possíveis. É fundamental que a Universidade adote o Projeto Político Pedagógico como referência para as ações de extensão.

Extensão Universitária e Flexibilização Curricular “Embora este seja um ideal ainda a ser alcançado, um requisito para a existência das ações de extensão é o de envolver os estudantes, sua razão de ser. Em suma, deve se justificar tanto pela perspectiva acadêmica como social. Assim, sem que se coíba a iniciativa de novas proposições – que podem se originar, por exemplo, de áreas de pesquisa dos docentes ou de novas áreas de atuação, não tendo ainda um impacto direto sobre a formação do estudante – o estímulo e a orientação a serem dadas aos proponentes das ações devem ser no sentido de se buscar este componente formativo, seja na perspectiva técnico-profissional e na formação política, cidadã.” FORPROEX – 2007.

Avaliação da Extensão Universitária O FORPROEX, propõe cinco dimensões para serem aplicadas no processo de avaliação: Dimensão (1) – Política de gestão; Dimensão (2) – Infra-estrutura; Dimensão (3) – Relação Universidade – Sociedade; Dimensão (4) – Plano Acadêmico; Dimensão (5) – Produção Acadêmica.

Avaliação da Extensão Universitária SINAES Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior Instrumento de Avaliação Institucional Externa: Dimensão 2 – “A política para o ensino (graduação e pós-graduação), a pesquisa, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, para as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades.”

FIM...