Auxiliar em Saúde Bucal – EAD Prof.: Catarine Grisa

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Transcrição da apresentação:

Auxiliar em Saúde Bucal – EAD Prof.: Catarine Grisa FLÚOR III Auxiliar em Saúde Bucal – EAD Prof.: Catarine Grisa

FLUOROSE DENTÁRIA A fluorose é uma alteração que ocorre devido a quantidade em excesso de ingestão de flúor, durante o período inicial da formação dentária. Pesquisas indicam o uso de gotas e comprimidos contendo flúor, inclusive muitos complexos vitamínicos recomendados pelos pediatras como a principal causa da fluorose. Cada vez menos se utiliza esses comprimidos e complexos vitamínicos. Sendo assim, atualmente, a maior causa de fluorose é a ingestão constante de flúor em locais onde a água de abastecimento é fluoretada.

O período de maior possibilidade de ocorrer a fluorose é até os 6 anos de idade, quando as coroas dos dentes anteriores ainda estão em formação. A fluorose nos dentes decíduos é pouco comum, pois só pode acontecer em dentes cuja mineralização ocorra após o nascimento. Geralmente ocorre pela alta ingestão de leite em pó na infância. Na dentição permanente esta alteração ocorre antes da formação completa das coroas dentárias. Sendo assim, uma criança de 12 anos, mesmo tendo a ingestão de um alto índice de flúor, não terá fluorose fluorose.

LEITURAS OBRIGATÓRIAS: Crianças de tenra idade não sabem controlar a deglutição e nem cuspir adequadamente e acabam engolindo quantidade acima da aceitável para seu peso. Além disso, crianças devem ter acompanhamento na escovação, pois a grande maioria ainda não tem coordenação motora suficiente para uma escovação efetiva e segura. LEITURAS OBRIGATÓRIAS: Artigo 1: A fluorose dentária no Brasil: uma revisão crítica Artigo 2: Percepção estética das manchas de fluorose dentária: relato de caso de gêmeas dizigóticas Artigo 3: Prevalência de fluorose dentária em escolares de Marinópolis, São Paulo Link: http://www.link-assistencial.com.br/artigos/fluorose.htm

DIAGNÓSTICO CLÍNICO Para a obtenção de um diagnóstico preciso, é essencial que a superfície dentária esteja seca e limpa e que, principalmente, o profissional tenha conhecimento das lesões com características clínicas semelhantes, mas que não são induzidas pelo excesso de flúor, como as lesões de mancha branca de início de cárie dentária, esmalte hipoplásico, dentinogênese imperfeita e manchas de tetraciclina.

As características clínicas da fluorose são opacidade do esmalte, exibição de pequenas manchas ou estrias brancas, e em nos casos mais severos a coloração fica acastanhada ou marrom, podendo ocorrer perda de estrutura dental. Casos mais comuns Casos mais severos Fonte: http://odontobloggers.blogspot.com

FLUOROSE X HIPOPLASIA A principal diferença entre estas duas alterações está na causa e por isso uma anamnese bem feita pode definir um diagnóstico. A hipoplasia do esmalte é a formação incompleta do esmalte, a causa pode ser hereditária ou fatores ambientais como deficiência de vitamina A C e D, sarampo, varicela, sífilis, hipocalcemia, infecção e traumatismo locais ou tetraciclina (antibiótico).

Clinicamente a fluorose atinge um grupo de dentes e observa-se manchas esbranquiçadas, pequenas e claramente visíveis, que vão desde áreas opacas esbranquiçadas até manchas castanhas em um esmalte poroso. A hipoplasia pode ser sistêmica, quando atinge um grupo de dentes, ou local, quando possui distribuição assimétrica e limitada a dentes isolados. HIPOPLASIA DE ESMALTE Fonte: http://www.redoe.com FLUOROSE Fonte: http://www.dranibalribeiro.blogspot.com

TRATAMENTO A fluorose ainda é pouco tratada, a opção por tratar ocorre mais em casos onde a estética é afetada mais severamente, principalmente quando as manchas são acastanhadas nos dentes anteriores. No tratamento da fluorose é utilizado o ácido clorídrico a 18%, ocorrendo modificações nas técnicas com diferentes formas de aplicações. LEITURA OBRIGATÓRIA: Artigo 4: Diferenças clínicas e de tratamentos entre a fluorose e a hipoplasia do esmalte Link:http://boasaude.uol.com.br/realce/showdoc.cfm?libdocid=15167&ReturnCatID=20035

REFERÊNCIAS BRANDÃO, I. M. G. et al. Prevalência de fluorose dentária em escolares de Marinópolis, São Paulo. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 18(3):877-881, mai-jun, 2002 CANGUSSU, M. C. T. et al. A fluorose dentária no Brasil: uma revisão crítica. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 18(1):7-15, jan-fev, 2002 ELLWOOD, R., FEJERSKOV, O. Uso Clínico do Flúor In: FEJERSKOV, O,; KIDD, E. Cárie Dentária: A Doença e Seu Tratamento Clínico. São Paulo: Santos, 2005. Cap.13, p.196-202. ISSÁO, M., GUEDES-PINTO, A. C. Manual de Odontopediatria. 11ª edição. São Paulo, SP, 2006, pág. 127. MARSON, F. C. et al. Diferenças clínicas e de tratamentos entre a fluorose e a hipoplasia do esmalte. R Dental Press Estét, Maringá, v.6, n.2, p.52-61, abr./maio/jun.2009 CHALUB, L.L.F., MARTINS, C.C., PAIVA, S.M. Percepção estética das manchas de fluorose dentária: relato de caso de gêmeas dizigóticas. Rev. odonto ciênc. 2008;23(3):302-306