MEDIDA DO CONSUMO DE OXIGÊNIO.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Calculando a intensidade do exercício
Advertisements

Respostas e Adaptações do exercício físico
Ana Carolina Corte de Araujo – R2 Medicina do Esporte.
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico
Cinética de Consumo de O2 Durante o Exercício
EXERCÍCIO AERÓBICO Docente : Kalline Camboim Cinesioterapia
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Recuperação Pós Anestésica
Atividade física em UBS/PSF Rio Claro Departamento de Educação Física/UNESP Prefeitura Municipal de Rio Claro Secretaria Municipal de Saúde.
Teste ergométrico Fisiologia Aplicada – 02
CARGA DE TRABALHO.
ATIVIDADE FÍSICA E PROMOÇÃO DA SAÚDE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Effects of Exercise and Caloric Restriction on Insulin Resistance and Cardiometabolic Risk Factors in Older Obese Adults – A randomized clinical test.
Resposta Ventilatória ao Exercício
REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
ESTENOSE AÓRTICA Helio Marzo Zanela R1 Serviço de Cardiologia da Santa Casa Ribeirão Preto.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA
Estresse e Atividade Física
Professor João Pedro Salvador
Deficiência de Desempenho Muscular
Princípios do Exercício Aeróbico
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AGUDA
Respiração durante o exercício
Respostas cardiovasculares ao exercício físico
HAS no exercício e no atleta
III Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia Sobre Teste Ergométrico Mônica Roselino Ricci - Sta Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto-2011.
ATIVIDADE FÍSICA E PROMOÇÃO DA SAÚDE
Respostas Circulatórias e Respiratórias ao Exercício
Protocolo em rampa Odwaldo Barbosa e Silva
Pedro Paulo Araujo Herkenhoff GEX Vitória-ES
Sobrecargas atriais e ventriculares
Benefícios do Exercício
Gicela Rocha Cardiométodo
Ana Cintia Carneiro Leão
Determinação da Capacidade Funcional de Exercício
Especialização em Terapia Intensiva SOBRATI
Princípios do Exercício Aeróbico
Sistema Cardiovascular
TERCEIRA IDADE.
Balanço energético no organismo
CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA
REABILITAÇÃO CARDÍACA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Teste de exercício cardiopulmonar: como avaliar?
Karina Bonizi R2 Orientador: Dr. Rômulo
REABILITAÇÃO CARDÍACA
VARIÁVEIS DA PRESCRIÇÃO TREINAMENTO DE FORÇA
Provas de função respiratória Prof. Agnaldo José Lopes Thiago Mafort Prof. Agnaldo José Lopes Thiago Mafort.
TESTE SHUTTLE OU TESTE GRADUADO DA CAMINHADA
Fase 2 – exaustão Corrida inclinção a 13,5 graus PA máxima (20/8) FC máxima (191 bpm) Tempo total para FC max: 11min33s Distância percorrida: 1,13 km Fase.
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Salvador DANIEL PORTELLA.
Insuficiênica cardíaca e exercício físico
Lv1, Lv2 e Vo2Max R1 Rafael C.G Santos 27/07/12.
João Antonio da Silva Júnior Dr. Gustavo Bornholdt
INTERRRELAÇÕES ESSENCIAIS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO
Bruna Valle França R2 Medicina Esportiva
VENTILAÇÃO MECÂNICA.
Resistência Aeróbia e Anaeróbia
Integração das Vias metabólicas durante diferentes tipos de exercícios
Avaliando a Aptidão Cardiorrespiratória
Efeitos agudos do EF sobre a FC
Veronica M. Amado Universidade de Brasília
48 ANOS, MASCULINO DOR TORÁCICA ATÍPICA BRE INTERMITENTE EM ERGOMETRIA
AVALIAÇÃO FUNCIONAL Prof. Ms. Fábio Venturim.
Cinética de Consumo de Oxigênio e componentes do déficit máximo de O2
Metabolismo energético
Atividade Física e Qualidade de Vida
Distúrbio ácido-básico Enf a Rita Nascimento. Quanto maior for a concentração dos íons de hidrogênio mais ácido será a solução e menor será o pH. Quanto.
Cintilografia de Perfusão Miocárdica
Transcrição da apresentação:

MEDIDA DO CONSUMO DE OXIGÊNIO

Indicações Avaliação da capacidade funcional Medida objetiva da intolerância ao exercício Planejar treinamento adequado Comparação pré e pós tratamento

Contra indicações Absolutas Limitação física ou psicológica Febre Embolia pulmonar Relativas Dor torácica aguda Estenoses valvares moderadas Arritmias importantes Distúrbios hidroeletrolíticos metabólicos

MEDIDA DO CONSUMO ENERGÉTICO HUMANO Todos os processos metabólicos que ocorrem no corpo resultam, na produção de calor Calorimetria direta

CALORIMETRIA INDIRETA Todas as reações que liberam energia dependem da utilização de oxigênio Mensuração da captação de oxigênio Ergoespirometria de circuito fechado e de circuito aberto

SISTEMA ON LINE proporciona medida contínua utiliza sensores para medir fluxo V analizadores de O2 e CO2 (amostras) precisão na composição gasosa técnica de manipulação alto custo requer calibragem rigorosa

OS PARÂMETROS MENSURADOS POR MEIO DA ESPIROMETRIA SÃO: 1) volume ventilatório (VE), 2) fração expirada de oxigênio (FEO2) e 3) fração expirada de gás carbônico (FECO2). A partir destes parâmetros obtem-se os seguintes dados: o volume de oxigênio consumido (VO2) o volume de gás carbônico produzido (VCO2), ventilação minuto (Vebtps), índice de trocas respiratórias (QR),

ERGÔMETROS BICICLETA frenagem mecânica (carga de trabalho variada) frenagem eletromagnética (carga de trabalho estável) Deve ser usado: limitações ortopédicas, síndromes vertiginosas, grandes obesos e deficiência visual grave. Menor desempenho em relação a esteira (5 -20%) promove maiores incrementos da PA em esforço.

ERGÔMETROS ESTEIRA Velocidade mínima 1,6 Km/h e máxima de 12,8 inclinação de 0% a 24% e suportar 150 Kg. BANCO Altura variada: 4 -52 – dependente do protocolo usado Baixo custo, fácil de transportar, é indicado para avaliar grandes grupos Uso do metronômo (ritmo de 4 ou 6 tempos dependendo da altura do banco) TESTES DE CAMPO PISTA: CAMINHADA, CORRIDA

Testes máximos x submáximos TE máximo Equipamentos de RCP Capacidade máxima tolerada pelo indivíduo FC máx = 220 – idade Maior sensibilidade no diagnóstico de DAC

Testes máximos x submáximos TE submáximo 70 a 85% da FC máx estimada Útil para programas de reabilitação e comparar efeito do treinamento

Respostas do TE Incompetência cronotrópica ↓ FC com ↑ esforço Incapacidade em ↑ FC Coronariopatia ou miocardiopatia ↓ FC com ↑ esforço Raro Dç isquêmica Interromper o TE Sedentarismo = atinge FC máx rápido e recuperação lenta

Respostas do TE PA: avalia resposta inotrópica Hipertensão reativa ao esforço: ↑ PAS > 220 mmHg ↑ PAD > 15 mmHg Probabilidade em desenvolver HAS ↓ PAS durante esforço = cardiopatia isquêmica ou disfunção contrátil ↑ PAS ou recuperação lenta = DAC

CRITÉRIOS DE INTERRUPÇÃO DE TESTES alterações de ECG dor precordial crescente redução de FC e/ou PA desconforto muscular intenso dispnéia severa PAS acima de 250 e PAD acima de 130 mmHg cianose e/ou palidez intensa lipotímia / tonteira náuzeas e/ou vômito claudicação induzida pelo exercício

Interrupção do TE Fadiga mm, dor torácica, tontura, dispnéia, cianose Arritmias, ausência do ↑ FC com ↑ carga Falha no equipamento Paciente pede para parar PAS = 260 mmHg ou PAD > 115 mmHg