HELOÁ HELENA GUERRA MAIDA

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Transcrição da apresentação:

HELOÁ HELENA GUERRA MAIDA Reuniões Semanais da Ginecologia Endócrina , Climatério, Mastologia e Medicina Sexual (RESGECLIMS) HELOÁ HELENA GUERRA MAIDA (R2) ORIENTADOR: Dr. Rodolfo Professor Titular : Dr. César Eduardo Fernandes

Rev Bras Ginecol Obstet. 2012; 34(2):80-5 Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Results of hysteroscopic endometrial ablation after five-year follow-up Rev Bras Ginecol Obstet. 2012; 34(2):80-5 Winny Hirome Takahashi, Reginaldo Guedes Coelho Lopes, Daniella De Batista Depes, Hosana Karinne de Marathaoan Souza, Martins e Castello Branco

Histeroscopia Padrão ouro na avaliação da cavidade uterina Avaliação de aspectos funcionais de endométrio como vascularização, espessura, presença ou ausência de muco e sinais indicativos de infecção Único que permite biópsia dirigida de áreas suspeitas ou lesões

Histeroscopia Indicações: Diagnóstico e seguimento de hiperplasia endometrial Diagnóstico e estadiamento de carcinoma endometrial e de endocervix. Identificação e localização de restos ovulares. Diagnóstico e seguimento de neoplasia trofoblástica gestacional Sangramento uterino anormal: principal causa de consulta

Histeroscopia

Histeroscopia

Sangramento Uterino Anormal Tratamento clínico é a primeira opção A histerectomia é a única terapêutica definitiva e uma das cirurgias mais realizadas em todo o mundo.

Ablação Endometrial Método alternativo para as pacientes com sangramento uterino anormal de natureza benigna (principal indicação) Mulheres com prole constituída

Ablação Endometrial Técnicas: 1. Histeroscópicas : ressecção endometrial com alça, eletrocoagulação com rollerball, combinação de ressecção com eletrocoagulação e destruição com o Nd:YAG laser. 2. Não histeroscópicas : custo mais elevado

Ablação Endometrial Complicações: Perfuração uterina, sangramento, infecção pélvica, lesões de vísceras abdominais, embolia gasosa e síndromes de sobrecarga hídrica Hematometra central, hematometra cornual, menstruação retrógrada ou retardar o diagnóstico de câncer endometrial

Ablação endometrial Recorrência do sangramento uterino anormal 10 a 20% após 1 ano de seguimento, e a incidência de histerectomia chega a 35% em estudos com maior tempo de seguimento

Ablação Endometrial Poucos estudos sobre o tema que pacientes tenham tido seguimento maior que 5 anos. Importante conhecimento dos fatores que influenciam o sucesso do tratamento e a recorrência do sangramento uterino anormal, para que se planejem uma melhor terapia e a seleção de pacientes.

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Métodos: Estudo transversal e retrospectivo envolvendo pacientes do Setor de Endoscopia Ginecológica do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo “Francisco Morato de Oliveira” (HSPE- FMO).

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Métodos: Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa dessa instituição, foi realizada a análise das características clínico- cirúrgicas registradas em prontuário.

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Métodos: Critérios de inclusão: Pacientes com sangramento uterino anormal, sem sucesso com o tratamento clínico, na pré- menopausa, com histeroscopia diagnóstica prévia, histerometria ≤12 cm, biópsia endometrial sem atipias citológicas, submissão pregressa à ablação endometrial pela técnica de ressecção endometrial com alça combinada à eletrocoagulação com rollerball e seguimento ambulatorial mínimo de 5 anos.

Critérios de inclusão: Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Métodos Critérios de inclusão: O valor da histerometria foi considerado normal até 10 cm e pouco aumentado até 12 cm.

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Métodos A intervenção era considerada bem sucedida quando a paciente permanecia em amenorréia, hipomenorréia ou eumenorréia e referia estar satisfeita com o procedimento

Métodos Grau de Satisfação Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Métodos Grau de Satisfação Avaliado durante a última consulta de seguimento ambulatorial de rotina, quando era questionada e anotada em prontuário a satisfação da paciente com o método (satisfeita ou insatisfeita).

A necessidade de histerectomia ou nova ablação endometrial Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Métodos Falha Terapêutica A necessidade de histerectomia ou nova ablação endometrial

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Métodos Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 16.0. : características clínico- demográficas das pacientes, sendo os dados apresentados em forma de média ± desvio padrão (DP) ou mediana (mín- máx), conforme a distribuição dos valores (normal ou não), bem como em porcentagens

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Modelo de Método Sucesso da ablação, com cálculo da respectiva razão de chances (Odds Ratio – OR) - possíveis associações existentes entre o sucesso da cirurgia (variável dependente), e:

Uso de análogo de GnRH no pré- operatório Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Idade Paridade Tipo de parto Uso de análogo de GnRH no pré- operatório Histerometria normal, cavidade anormal (pólipo ou mioma) e presença de ligadura tubária prévia (variáveis independentes).

O nível de significância foi estabelecido como 5%. Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Métodos A análise de correlação entre as variáveis analisadas com o intuito de reconhecer possíveis influências sobre o modelo foi feito por meio do cálculo do r de Pearson (bicaudal). O nível de significância foi estabelecido como 5%.

Março de 1999 a Abril de 2004 - 172 ablações endometriais Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Resultados Março de 1999 a Abril de 2004 - 172 ablações endometriais 16 não preencheram os critérios de inclusão 42 pacientes perderam seguimento 114 pacientes para o estudo no total

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Resultados Foram acompanhadas por um período mediano de 82 meses (6-126 meses), ou até a realização de histerectomia ou nova ablação endometrial

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Após o tratamento cirúrgico inicial: 68 pacientes (59,6%) apresentaram amenorréia 24 (21,1%) hipomenorréia ou eumenorréia Do total, 22 pacientes (19,3%) não apresentaram melhora do sangramento uterino anormal. Destas, 17 foram submetidas à histerectomia e uma foi submetida à nova ablação do endométrio.

Pós-operatório precoce Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Resultados Pós-operatório precoce Um caso de piometra, com necessidade de antibioticoterapia intravenosa Três casos de hematometra, sem resolução após dilatação cervical, sendo realizado histerectomia em duas pacientes.

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Falha terapêutica 21 pacientes (72,4%) foram tratadas com histerectomia 6 (20,7%) declararam-se insatisfeitas devido à persistência de sangramento uterino anormal 2 (6,9%) insatisfeitas devido a outros motivos, como dor pélvica cíclica e distensão abdominal, apesar de se apresentarem em amenorreia. -

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Indicações de Histerectomia 17 (81%) foram resultantes da persistência do sangramento uterino anormal 2 (9,5%) devido à hematometra de repetição 2 (9,5%) decorrentes da presença de dor pélvica cíclica pós-ablação( uma delas foi confirmada a presença de hidro-hematossalpinge ao exame anatomopatológico.) 61,9% foram realizadas nos primeiros 2 anos após a ablação endometrial

Média etária no momento da ablação com sucesso terapêutico: 45 anos Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Resultados Média etária no momento da ablação com sucesso terapêutico: 45 anos Média etária das pacientes com insucesso terapeutico: 34 a 50 anos Diferença significativa entre os dois grupos (p=0,004)

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Resultados Não foram encontradas correlações significativas entre o número de gestações, paridade, tipo de parto (vaginal ou cesariano), histerometria ou cavidade normal (ausência de mioma ou pólipo) e o sucesso terapêutico.

Exame anatomopatológico Oito casos (38,1%) de miomatose uterina Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Resultados Exame anatomopatológico Oito casos (38,1%) de miomatose uterina Sete (33,4%) de miomatose com adenomiose Dois (9,5%) de adenomiose e quatro (19%) sem outras particularidades.

Presença de ablações endometriais bem- sucedidas em 82 pacientes P Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Resultados Presença de ablações endometriais bem- sucedidas em 82 pacientes P Predição de 75,9% no modelo inicial, dado que o número de ablações bem e mal- sucedidas diferem significativamente (p<0,001) Dentre as mal sucedidas, obteve-se predição de 38,5% e, entre as bem-sucedidas, em 93,9% dos casos.

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Discussão Outros estudos - taxa de sucesso da ablação endometrial está em torno de 80 a 90%, com risco de 15 a 35% das pacientes realizarem nova ablação endometrial ou histerectomia nos primeiros 5 anos Estudos com seguimentos de no mínimo 5 anos: taxa de sucesso da ablação endometrial tem variado de 67 a 92%

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Discussão 1. Fürst et al (10 anos): satisfação de 84,3, taxa de histerectomia de 22% ao final do período, sendo que 38% das histerectomias foram realizadas nos primeiros 2 anos; Taxa de Histerectomia: 43% em pacientes com menos de 40 anos

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Discussão 2. Comino e Torrejón (período de 6 a 12 anos): 17,9% de histerectomias pós-ablação, com 81,2% das histerectomias sendo realizadas nos primeiros 2 anos; Taxa de sucesso foi de 81,8% após 5 anos de ablação endometrial, que manteve-se estável após 8 anos de acompanhamento (80%);

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Discussão Neste estudo (82 meses) Grau de satisfação semelhante, de 80,6% Vinte e uma pacientes realizaram histerectomia e uma nova ablação endometrial 19,3% de necessidade de nova abordagem cirúrgica, com 61,9% das histerectomias sendo realizadas nos primeiros 2 anos de seguimento Mulheres com mais de 45 anos apresentaram melhores resultados cirúrgicos

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Discussão 4. Longinotti et al: Taxa de histerectomia de 12% em mulheres com mais de 50 anos, 19,8% entre 45 e 50 anos, 31% entre 40 e 45 anos e 40,6% em mulheres com menos de 40 anos

Em estudos de maior seguimento, tal fato não se repetiu Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Discussão À medida que aumenta a idade da paciente, também aumenta em 20% a chance de haver sucesso na cirurgia Presença de ligadura tubária prévia mostrou- se fator de risco para histerectomia e dor pélvica pós-ablação Em estudos de maior seguimento, tal fato não se repetiu

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Discussão Síndrome da ligadura tubária pós- ablação (SLTPA) foi comprovada em apenas uma paciente (1,7%), do mesmo modo que em outra série, também com relato de um caso (4,2%)

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Discussão 5. El-Nashar et al - 816 mulheres submetidas à ablação endometrial, encontraram 9 pacientes que se apresentaram com dor pélvica e coleção intracavitária à ultrassonografia:

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Discussão Complicações pós-operatórias: hematometra (2,4%) diagnosticados clinicamente e confirmados por meio da ultrassonografia. Dois submetidos à histerectomia Sangramento uterino anormal foi a principal indicação de histerectomia pós-ablação endometrial, seguido por dor pélvica ou associação de ambos

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Discussão Menor taxa de sucesso com presença de mioma ou pólipo não evidenciou diferença em relação à taxa de histerectomia ou amenorreia Relação insignificante: sucesso do procedimento e a presença de mioma, pólipo, adenomiose ou hiperplasia glandular simples

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Discussão Produto de AP de Histerectomia pós-falha de ablação endometrial: predomínio de miomatose uterina e adenomiose A ablação endometrial tem se mostrado uma opção de tratamento vantajosa, mantendo altos índices de satisfação das pacientes, mesmo em seguimentos a longo prazo

Ablação histeroscópica do endométrio: resultados após seguimento clínico de 5 anos Discussão Análise estatística e mais estudos são necessários para avaliar os fatores que poderão futuramente influenciar na indicação do procedimento em casos selecionados Sempre que possível, deve ser indicado às pacientes no tratamento de sangramento uterino anormal

OBRIGADA!!