Teoria das Restrições • A TOC (Theory of Constrains) teve início na

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Transcrição da apresentação:

Teoria das Restrições • A TOC (Theory of Constrains) teve início na década de 70, quando o físico Israelense, Eliyahu Goldratt, se envolveu com os problemas da logística de produção. • No começo da década de 80 escreveu o livro, "A Meta“. Escrito na forma de um romance onde mostra a dificuldade de um gerente de fábrica em administrar sua empresa. • Há também a denominação OPT – Optimized Production Technology para a Teoria das Restrições

Na Filosofia do OPT - A META É GANHAR DINHEIRO Assim, todos os esforços da empresa não podem se desviar deste único resultado. Produtividade tem que fazer a empresa “ganhar dinheiro”; Eficiência Produtiva só existe se a empresa “ganhar dinheiro”; Competitividade tem que resultar em “ganhar dinheiro” Indicadores financeiros mais importante - lucro líquido

TODA A PROBLEMÁTICA DO OPT É DEVIDO: A crença fundamental de que todo sistema constituído com uma meta definida deve possuir ao menos um componente que limita seu desempenho em relação àquela meta. Se assim não fosse, a empresa teria uma lucratividade infinita. Esse componente limitante do desempenho do sistema é denominado gargalo

O OPT apresenta a seguinte sequência de tratamento do gargalo no processo produtivo para que se obtenha melhoria contínua no sistema global. 1. Identifique o gargalo 2. Descubra como explorar ao máximo o gargalo; 3. Maximize o gargalo para que um nível mais alto de desempenho possa ser obtido; 4. Se o gargalo é eliminado, volte a etapa 1.

PRINCÍPIOS DO OPT Balanceie fluxo e não capacidade; 2. A utilização de um recurso nãogargalo não é determinada pela sua disponibilidade, mas por alguma outra restrição do sistema (por exemplo, um gargalo);

PRINCÍPIOS DO OPT 3. Capacidade e prioridade devem ser estabelecidos olhando-se todas as restrições simultaneamente; 4. Os gargalos governam tanto a taxa de produção como os estoques no sistema. O gargalos nunca deve ficar sem peças para processar;

PRINCÍPIOS DO OPT 5. Uma hora ganha num recurso gargalo é uma hora ganha para o sistema global 6. Uma hora ganha num recurso nãogargalo não é nada, é só uma miragem.;

PRINCÍPIOS DO OPT 7. O lote de transferência pode não ser e, frequentemente, não deveria ser, igual ao lote de processamento. Uma máquina não gargalo produzindo lotes grandes deve enviar suas peças para uma máquina gargalo em lotes menores, para evitar o desabastecimento do recurso gargalo;

PRINCÍPIOS DO OPT 8. Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos. Ativação significa a fabricação na quantidade máxima possível da máquina. Utilização significa a fabricação conforme a taxa de produção. Não adianta fabricar se não há venda para o produto;

PRINCÍPIOS DO OPT 9. O lote de processamento deveria ser variável, não fixo entre as estações de trabalho. Lotes em máquinas gargalos deveriam ser maiores do que os lotes em máquinas não gargalo. Isso para diminuir as perdas em setup; Na abordagem tradicional são utilizados os lotes econômicos. Na abordagem OPT nos recursos não gargalos pode se fazer mais set ups nos equipamentos, desta forma os lotes podem ser menores. Em contrapartida nos recursos gargalos os lotes têm que ser menores para que se reduzam os números de set ups e o recurso seja aproveitado de forma otimizada.

TERMINOLOGIA PRÓPRIA DO OPT Tambor: o gargalo numa produção se torna o tambor da produção, batendo o ritmo para o restante da fábrica Corda: o trabalho da linha é puxado pela corda no ritmo do tambor, e não pela capacidade instalada Amortecedores: devem ser colocados amortecedores de estoque antes do gargalo para evitar que ele nunca pare de trabalhar

No OPT a única forma de se obter um plano de produção verdadeiramente realista é levar em consideração as restrições do sistema durante todo o desenvolvimento deste. Primeiramente, deve ser reconhecido que o mercado ou os pedidos individuais dos clientes sempre poderão ser considerados como restrição, mesmo quando existirem gargalos de produção. Assumindo o mercado como a primeira restrição de qualquer empresa, deve-se procurar identificar possíveis restrições adicionais, isto é, recursos sem capacidade suficiente para atender a demanda neles imposta. A identificação de um recurso-gargalo pressupõe a existência de uma escala de tempo, ou seja, um recurso possui ou não capacidade suficiente de atendimento da demanda em um determinado horizonte de programação.

Para verificar se há um verdadeiro gargalo, deve-se calcular a carga total, gerada pelos pedidos que deveriam ser trabalhados durante o horizonte de programação, imposta em cada um dos tipos de recursos. No cálculo de carga-máquina, devem-se considerar todos os pedidos que, com certeza, deverão ser feitos dentro do horizonte. A restrição de mercado deve ser protegida por um pulmão de mercado (evitar falta de produtos). Assim, qualquer pedido, com prazo de entrega anterior ao horizonte do programa + o pulmão de mercado, deverá colocar sua carga sobre os recursos da empresa dentro do horizonte da programação.

SOFTWARE OPT O software OPT parte das previsões de demanda do mercado para, a seguir, determinar a programação da produção para o período previsto. A diferença principal do OPT para os outros softwares é que se programa primeiramente a produção do “gargalo”, procurando extrair o máximo de sua capacidade. Este recurso é programado de acordo com as restrições de mercado. Os recursos não gargalos são programados depois, segundo a lógica apresentada nos próximos slides onde também se explica melhor a programação do gargalo.

SOFTWARE OPT O sistema utiliza dois algoritmos diferentes, um para elaborar o programa de produção do “gargalo” recurso-restrição e outro para programar os recursos não-gargalo. O primeiro tem uma lógica de carregamento finito e programação para frente, carregando ordens nos recursos no tempo considerando as restrições de capacidade. No Carregamento Finito se aloca trabalho ate um limite estabelecido pelo centro, o trabalho acima dessa capacidade não é aceito. A programação para frente envolve iniciar o trabalho logo que ele chega ao Centro de Trabalho.

SOFTWARE OPT O segundo algoritmo tem uma lógica de carregamento infinito e programação para trás, o qual sincroniza todos os recursos não-gargalo ao ritmo do gargalo, minimizando os estoques. O carregamento infinito não limita a aceitação do trabalho. Como o recurso não é o gargalo e a programação é para atender o gargalo, não há necessidade alguma de limitar a carga. A programação para trás envolve iniciar o trabalho no último momento possível sem que ele sofra atraso, é a lógica usada no MRP.

SOFTWARE OPT Desta forma, as programações se combinam para gerar um programa completo para o Sistema de Produção. Porém, é importante que se saiba com precisão quais os gargalo - recursos-restrição do Sistema de Produção que se pretende gerenciar com o OPT. Caso contrário, toda a programação se fundará em premissas falsas, comprometendo totalmente a qualidade da solução apontada pelo sistema.

Principais Limitações do OPT O OPT depende basicamente da identificação dos recursos-gargalos. Isto nem sempre é fácil de se fazer, já que muitos fatores podem contribuir para mascarar verdadeiros gargalos, a saber: lotes excessivos, práticas tradicionais na produção, entre outros. O desempenho do sistema fica totalmente comprometido se gargalos forem identificados erroneamente; O OPT é um sistema computadorizado que, como tal, centraliza a tomada de decisões. Deixando poucas alternativas de adequação do sistema à empresa;

Principais Limitações do OPT Como as alternativas de mudança no software são pequenas torna-se necessário que se mudem alguns pressupostos que já são práticas antigas nas empresas; O OPT é um sistema que exige um certo nível de habilidade analítica do programador, exigindo extensivo treinamento e entendimento perfeito dos princípios envolvidos; O OPT tem um alto custo por ser um software proprietário. Além do alto custo, existe uma grande dependência do fornecedor exclusivo; O OPT ainda não é um software “user friendly”.