Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

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Transcrição da apresentação:

Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel PRINCÍPIOS GERAIS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

“A arte de ensinar adultos é uma arte flexível e bastante diferenciada cujos princípios podem ser aplicados e adaptados a uma extensa variedade de situações de  ensino.” Jennifer Rogers

A Educação e Formação de Adultos (EFA) constitui uma estratégia para a Educação Permanente (ao longo de toda vida) A Educação e Formação de Adultos (EFA) pode ser definida como ”uma estratégia global de educação aplicada a todo o ensino pós-obrigatório” e ao longo de toda a vida. A característica essencial da (EFA) consiste em distribuir a educação ao longo de toda a vida do indivíduo

A EFA basea-se nos seguintes princípios ou critérios: 1- Alternância; 2-Recorrência; 3-Capitalização; 4-Flexibilidade.

O critério ou princípio da recorrência refere-se à possibilidade de o adulto retomar estudos de carácter sistemático em qualquer momento da sua vida. São vários os exemplos deste critério no nosso pais. O critério ou princípio da alternância corresponde à ocorrência alternada entre situações estruturadas de aprendizagem e outras actividades sociais. O princípio de capitalização refere-se a valorização do saber do adulto – onde são "valorizados os saberes adquiridos pelos indivíduos, não apenas pela via da escolarização, mas sobretudo pelas experiências sociais e recebidas do meio ambiente

O princípio da flexibilidade corresponde ao facto de a “Educação Recorrente” fazer uma adaptação real e altamente flexível do sistema de EFA. No contexto de Gestão de Calamidades Naturais e Redução de Risco, a EFA deve basear-se no princípio de capitalização do saber Valorizar os saberes do adulto, sobretudo os adquiridos pelas experiências sociais e recebidas do meio ambiente – pode contribuir para o sucesso das acções de gestão e redução de riscos naturais.

Educação de Adultos assume particular relevância no Mundo actual em evolução É exigido à população adulta uma participação social cada vez mais activa dado que as mudanças decorrentes da evolução científica, tecnológica e mudanças climáticas, exigem uma constante necessidade de novas atitudes e de novos conhecimentos e novas competências.

Todas as acções de Educação e Formação de Adultos (EFA) no contexto de Gestão de Calamidades e Redução de Riscos Naturais devem visar a dar contributo em: 1.Novas atitudes (mudança de mentalidades); 2. Novos conhecimentos (saber agir); e 3. Novas competências (ser capaz de agir acertadamente)

Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel QUE METODOLOGIAS PARA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS PARA GESTÃO DE CALAMIDADES E REDUÇÃO DE RISCO? Preparado por: Dr. Constantino W. Nassel

Uma das perspectivas da aprendizagem mais influentes das últimas décadas foi a de Kolb (1976, 1981, 1984), baseada na psicologia do trabalho e das organizações – que advoga uma abordagem experimental, mediante a interacção entre a experiência concreta e a conceptualização abstracta. Para este autor, a aprendizagem é vista com base no modelo da investigação-acção, como sendo um processo cíclico, constituído por quatro fases

O início da aprendizagem implica empenhamento numa experiência concreta (EC), na qual se segue a observação e reflexão (OR) sobre essa experiência. A observação deve, então, ser integrada num conjunto de conceitos generalizações abstractas (CA), o qual , por sua vez, necessita ser testado, através da experimentação activa (EA).

Os quatro estádios de aprendizagem são encarados como constituindo duas dimensões: - a dimensão concreto-abstracta; e - a dimensão activo-reflexiva. Os quatro quadrantes criados pelas duas dimensões, definem quatro estilos distintos de aprendizagem: acomodante, divergente, assimilante e convergente.

Um outro autor, Juch, considerou a linguagem e a conceptualização de Kolb demasiado limitadas e académicas para a formação de gestores e redefiniu os quatro estádios, do modo seguinte: SENTIR, implicando habilidades sensoriais de ver, ouvir e perceber; PENSAR, implicando habilidades cognitivas de teorizar e conceptualizar; COMUNICAR, implicando habilidades relacionais, em termos de apresentação e planeamento;

FAZER, implicando habilidades operacionais de comportar-se e praticar De igual modo, estes 4 estádios proporcionam um sistema mais acessível aos participantes em cursos de formação em gestão de calamidades naturais e redução de risco. A adicionar a estes 4 estádios, é necessário levar em consideração os factores afectivo/sociais na EFA

FACTORES AFECTIVO/SOCIAIS na EFA A cognição e a motivação interagem alguns dos chamados estilos "cognitivos" de aprendizagem e têm claras implicações motivacionais e afectivas. Não entanto, dedico alguma atenção a dois factores afectivo-sociais, por direito próprio: - A preferência pela aprendizagem auto-dirigida dos adultos; - Motivação e expectativa.

A preferência pela aprendizagem auto-dirigida dos adultos, por oposição à preferência pela orientação e estruturação, da parte de um instrutor. - Motivação e expectativa - Os educandos levarão para o curso diferentes motivações, que afectarão a sua abordagem à aprendizagem e o tipo de actividades didácticas mais apropriadas para eles. O FORMADOR DEVE SABER CORRESPONDER A ESSAS EXPECTATIVAS

FIM