Artrite reumatóide É uma doença auto-imune sistémica, caracterizada pela inflamação das articulações (artrite), e que pode levar a incapacitação funcional.

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Transcrição da apresentação:

Artrite reumatóide É uma doença auto-imune sistémica, caracterizada pela inflamação das articulações (artrite), e que pode levar a incapacitação funcional dos pacientes acometidos.

Acredita-se que a origem da doença seja uma alteração do sistema imunológico, que passa a agir contra proteínas próprias do organismo e localizadas nas articulações.

A artrite reumatóide é uma doença que acomete mais os indivíduos do sexo feminino (de 3 a 5 vezes mais do que os do sexo masculino) e tem seu pico de incidência entre 35 e 55 anos.

A hipótese de ter relação com factores auto-imunes é quase um consenso A hipótese de ter relação com factores auto-imunes é quase um consenso. As células imunológicas entram nos tecidos, e no líquido sinovial há um intenso processo inflamatório, produzindo muitas substâncias tais como enzimas, citocinas e anticorpos.

Quadro clínico Frequentemente acomete inúmeras articulações tais como punhos, mãos, cotovelos, ombros, e pescoço, podendo levar a deformidades e limitações de movimento permanentes. É geralmente simétrica e as articulações afectadas podem apresentar sinais inflamatórios intensos, tais como: edema, calor, rubor e dor, além de rigidez matinal. Os sintomas extra-articulares mais comuns são: anemia, cansaço extremo, perda de apetite, perda de peso, pericardite, pleurite e nódulos subcutâneos.

Critérios diagnósticos Rigidez matinal (dificuldade de movimentação ao acordar); Artrite de três ou mais áreas, com sinais inflamatórios; Nódulos reumatóides; Factor reumatóide sérico positivo; Alterações radiográficas, tais como erosões ou descalcificações articulares.

Factores relacionados com mau prognóstico: Idade precoce de início; Altos títulos do factor reumatóide; Provas de função inflamatória elevadas persistentemente; Artrite em mais de vinte articulações; Comprometimento extra-articular: nódulos reumatóides, síndrome de Sjogren, episclerite, esclerite, doença pulmonar intersticial, pericardite, vasculite sistêmica; Erosões detectáveis radiograficamente já nos dois primeiros anos de actividade da doença;

Tratamento Clínico: Normalmente é instituído precocemente para impedir a progressão da doença evitando assim possíveis deformidades permanentes. Os objectivos do tratamento geralmente são: prevenir lesões articulares, melhorar a qualidade de vida e diminuição da dor. O tratamento medicamentoso baseia-se no uso de medicamentos para alívios dos sintomas e as drogas que modificam o curso da doença. Com relação aos primeiros, é possível citar os anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) e os corticóides, e no segundo caso: hidroxicloroquina, cloroquina, sulfasalazina, metotrexato, leflunomide, azatioprina, ciclosporina e outros.

Tratamento Cirúrgico: Em alguns casos mais graves é necessária a intervenção cirúrgica devido à limitação de movimentos do paciente.

A cirurgia: Quando a artrite reumatóide atinge uma determinada gravidade é possível tentar impedir o seu agravamento com intervenções que têm por objectivo conservar a articulação e a sua mobilidade ou substituí-la. No primeiro caso, a intervenção tem por objectivo libertar a articulação doente do tecido inflamatório que a prejudica. No segundo caso, a intervenção prevê a substituição da articulação doente por próteses especiais. Neste caso, a operação é mais complicada e requer hospitalização e tempos de recuperação mais prolongados.

Anabela Silva EFA A Dezembro 2007