 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Blocos fundamentais para uma regulamentação eficaz dos produtos de tabaco Seção B.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
USO DA LEI MUNDIAL DA SAÚDE EM CAMPANHAS DE ADVOCACIA DA SAÚDE PÚBLICA
Advertisements

Os Fatos sobre o tabaco.
Ciclo de vida e organização do projeto
Mudança Organizacional
Políticas Públicas e Álcool
Políticas Públicas e Álcool
Programa de Segurança Contribui para Redução de Lesões Avery Dennison Desafio A Avery Dennison comprou sua planta de uma família alemã em 2001.Poucos empregados.
Universidade Estadual de Campinas Gestão estratégica da Produção Trabalho 2: Industria Fonográfica Cláudio José de Sousa Matos Abril 2012.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL - UEMS
Gestão de Projetos Áreas de conhecimentos Integração
Profª. Fernanda Alves Rocha Guimarães
Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina – FACAPE
Planejamento Estratégico Escola de Negócios
LOGÍSTICA Grupo 97..
Estratégias do agronegócio
2008 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção B Desenvolvimento, implementação e avaliação.
2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Introdução à economia do controle do tabaco Hugh Waters, PhD 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of.
Criação de uma clínica de cessação do tabagismo
AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA
Princípios do SCO.
Profª. Selma Maria da Silva
Modelo de plano estratégico
 2012 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Annette David, MD, MPH, FACOEM Parceira sênior no Health Consulting Services na Health Partners,
 2012 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Joanna Cohen, PhD Diretora, Instituto para Controle Global do Tabaco Professora de prevenção a doenças,
Aula 02: Processo de elaboração de políticas públicas
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção B Rastreamento das mortes e doenças relacionadas ao tabaco.
Administração de Recursos Humanos II
DISCIPLINA Pesquisa de Tecnologias Emergentes - PTE Profa. Eliane
ANALISANDO O AMBIENTE DE MARKETING
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção B Analisando o futuro: Resumo dos principais avanços.
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Produtos de Tabaco Mitchell Zeller, JD Pinney Associates.
 2008 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Avaliação das campanhas antitabagismo na mídia de massa Marc Boulay, PhD Center for Communication.
Fundamentos Teóricos da Gestão Pública, Estratégica e Social
Sistemas de Informação
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Como evitar 100 milhões de mortes pelo tabagismo Thomas R. Frieden, MD, MPH Departamento de Saúde.
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção B Produtos não Combustíveis e Produtos Consumidos Via Oral.
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health A Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco Heather Wipfli, PhD Johns Hopkins Bloomberg School.
Laboratório de Programação
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção C Estudo de caso: Irlanda.
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Implementação da CQCT nos países em desenvolvimento Dr. Poonam Dhavan Dr. K. Srinath Reddy Public.
Gestão de Projetos Prof. Jimmy.
Seminário Avançado - Eletiva A
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Avaliação das políticas de ambientes livres de fumo Andrew Hyland, PhD Roswell Park Cancer Institute.
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção B O texto da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco.
 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Jonathan M. Samet, MD, MS Diretor do Instituto para Saúde Mental da USC (USC Institute for Global.
 2007 Escola de Saúde Pública Bloomberg, Universidade Johns Hopkins (Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health)  2007 Johns Hopkins Bloomberg School.
MICROAMBIENTE FATORES INCONTROLÁVEIS EMPRESA FORNECEDORES CONSUMIDORES
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health O papel da sociedade civil no processo da CQCT* Laurent Huber Aliança da Convenção-Quadro (FCA)
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção B Qual é o impacto dos aumentos dos impostos sobre o tabaco na Tailândia?
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção C Carga Global do Tabagismo.
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção B Estratégias para controlar o comércio ilícito.
Livro 4 Avaliação de Desenvolvimento Sustentável: Princípios na Prática.
OFICINA DE DIVULGAÇÃO DO GHS A implantação do GHS na Indústria Química
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção B Avaliação do ASSIST.
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Avaliação dos programas de controle do tabaco: ASSIST Frances Stillman, EdD Institute for Global.
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health CQCT da OMS: texto, compromissos e cronogramas Gemma Vestal, JD, MPH, MBA, BSN Iniciativa Livre.
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Introdução à avaliação de programas Frances Stillman, EdD Institute for Global Tobacco Control Johns.
MARKETING GLOBAL Prof. Ms. Luciane Chiodi.
Bem, ao que nos parece [,] a resposta desta vez é sim. Fumei passivamente por muito tempo e, confesso, não achava nada bom aspirar toda aquela fumaça,
Capítulo 19 O Mercado Global.
Escola Centro-Oeste de Formação da CUT – Apolônio de Carvalho Centro de Formação em Economia Solidária da região Centro-Oeste.
 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Melhores práticas em tributação do tabaco Frank J. Chaloupka, PhD Universidade de Illinois em Chicago.
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção B Desafios e próximos passos.
1 4 – Nova Norma ISO 9000 Versão 2000 Em uma economia cada vez mais globalizada, caracterizada pela acirrada competitividade e por um ambiente altamente.
VIGILÂNCIA EM SAÚDE.
 2008 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção B: Estrutura conceitual para a comunicação e o controle do tabaco.
Gerenciamento de riscos
PROJETO ANTI-TABAGISMO
CMMI Capability Maturity Model Integration
ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA DIGITAL. 1. Projetar sistemas competitivos e eficazes 2. Entender requisitos de sistema do ambiente de negócios global 3. Criar.
Transcrição da apresentação:

 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Blocos fundamentais para uma regulamentação eficaz dos produtos de tabaco Seção B

 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Blocos fundamentais para uma regulamentação eficaz dos produtos de tabaco 2 Fonte: Zeller, M. (2007).

 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 3 Prioridades da pesquisa científica Trabalhar com os órgãos federais (inclusive os nacionais de pesquisas do câncer), peritos em epidemiologia e peritos externos para identificar as prioridades da pesquisa científica que irão criar a estrutura científica necessária para se ter uma regulamentação dos produtos de tabaco baseada na saúde pública. Alguns exemplos são:  Biomarcadores químicos para redução da exposição  Biomarcadores químicos para redução do risco  Determinação do que significa uma redução significativa da exposição  Determinação do que significa uma redução significativa do risco

 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 4 Programa de avaliação pré-mercado Um princípio fundamental da regulamentação dos produtos de tabaco baseada na saúde pública precisa ser a avaliação pré- mercado de novos produtos, novos ingredientes e novas alegações  Isso protegerá o público de alegações falsas ou enganosas, e das modificações não-seguras dos produtos  A construção desse programa precisa de uma infraestrutura  Os processos e critérios que órgãos como a FDA usarão para conduzir essas revisões precisam ser definidos para que os fabricantes saibam quais são suas obrigações

 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 5 Padrões de desempenho Construir a infraestrutura do programa que estabeleça, com o tempo, os padrões de desempenho que especificariam os níveis aceitáveis de ingredientes adicionados e os níveis de substâncias produzidas durante a combustão e transferidas para a fumaça Os produtos não podem ser vendidos se excederem os níveis máximos dos padrões de desempenho Os padrões de desempenho podem ser empregados para regulamentar o conteúdo de compostos de amoníaco (que se acredita afeta a transferência da nicotina), mentol e até mesmo a nicotina Poderiam ser usados para restringir a quantidade de monóxido de carbono permitida na fumaça

 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 6 Vigilância do mercado Construir a infraestrutura para o programa de vigilância do mercado para monitorar e melhor entender o comportamento dos usuários do tabaco e como os produtos de tabaco são utilizados no mundo real Possibilita que os órgãos regulamentadores observem os efeitos na população dos produtos de tabaco, principalmente a nova geração de produtos que promete reduzir a exposição e o risco Possibilita que os órgãos comecem a ser responsabilizados pela consequências não intencionais da ação regulamentadora e do comportamento da indústria, como por exemplo:  O impacto sobre a atitude do fumante quanto à cessação  O impacto sobre o interesse do ex-fumante em voltar a usar o tabaco  O impacto sobre o interesse de quem nunca fumou em começar a usar tabaco, incluindo os jovens

 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 7 Parceria com as autoridades regulamentadoras de drogas Estabelecer uma parceria com as autoridades nacionais regulamentadores de drogas; aqui nos Estados Unidos, seria o Center for Drug Evaluation and Research (CDER) da FDA Os órgãos como o CDER da FDA são responsáveis por avaliar e aprovar os produtos farmacêuticos criados para tratar a dependência do tabaco, ajudar os usuários do tabaco a cessar, ou pelo menos reduzir seu risco de uso do tabaco Certamente, no início muito do conhecimento relevante será detido pelo CDER e precisará ser compartilhado com o programa de tabaco

 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 8 Parcerias com agências regulamentadoras globais Os desafios que qualquer órgão regulamentador do produto irá enfrentar em criar um programa realmente eficaz para a regulamentação do produto não são exclusivos de nenhum órgão ou país A tarefa é complexa A regulamentação do produto é um dos conceitos fundamentais contidos na Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco Os governos mundiais interessados em adotar uma regulamentação do produto de tabaco irão enfrentar muitos desses desafios

 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 9 Parcerias com agências regulamentadoras globais Cada um dos órgãos regulamentadores de liderança no país deveria estabelecer parcerias com os órgãos correspondentes em todo o mundo para alcançar uma regulamentação do produto de forma colaborativa  Haveria o benefício extra de apresentarmos à indústria do tabaco uma frente global muito mais unida nesta nova era de regulamentação do produto Felizmente, a OMS está ajudando a proporcionar a base para grande parte desse trabalho através de uma nova rede de laboratórios em todo mundo, conectados e que irão trabalhar em conjunto na análise do produto

 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 10 Revisão de ingredientes e produtos de combustão Pôr em uso uma revisão sistemática dos ingredientes que já são adicionados ao tabaco e às substâncias que são produzidas durante a combustão Trabalhar baseados em uma lista de compostos prioritários que foram estabelecidos por cientistas Analisar as questões de segurança Avaliar como as substâncias interagem entre si  Compostos de amoníaco e nicotina  Mentol e nicotina Fornecer importante feedback para ajudar e estabelecer os padrões de desempenho

 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 11 Fonte da imagem: Physicians for a Smoke-Free Canada. Divulgação nos rótulos Determinar quais informações sobre ingredientes e componentes da fumaça devem ser divulgadas nos rótulos

 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 12 Restrições sobre o acesso por jovens e marketing Para lidar com o problema de tabagismo entre os jovens, sendo os jovens os clientes de reposição para a indústria do tabaco dos adultos dependentes que morrem ou cessam a cada dia Em 1996, a FDA promulgou regras finais abrangentes que restringiam o acesso dos jovens aos produtos de tabaco e tornou a publicidade, o marketing e a promoção desses produtos em lojas e publicações menos atraentes para os jovens  A maior parte dessas regras entrou em vigor em 2010, através de uma disposição da FSPTCA

 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 13 Restrições sobre o acesso por jovens e marketing Nos Estados Unidos, reconstruir o programa de reforço em todo o país para reduzir o acesso pelos jovens, que foi criado pelo órgão antes de o programa ser encerrado  Isso está acontecendo agora, por força da FSPTCA  Outros países devem seguir o exemplo

 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health 14 Vigilância e flexibilidade Os órgãos regulamentadores provavelmente não conseguirão acertar completamente logo no início; a indústria do tabaco irá criar estratégias para se adaptar e sobreviver às iniciativas regulamentadoras É preciso que haja vigilância para que os regulamentadores possam superar os desafios do mercado; testes de produtos, vigilância e pesquisa de consumo serão de suma importância São necessários instrumentos regulamentadores flexíveis, para que as novas informações sejam transmitidas aos regulamentadores, que podem reagir e se adaptar às mudanças do mercado

 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health O mercado de produtos de tabaco em constante evolução... … e a indústria do tabaco em transformação Produtos solúveis  A FDA os regulamenta, ou não? Cigarros eletrônicos  Implicações da decisão judicial Empresa de tabaco como proprietária de subsidiárias de medicamentos; acordos de licenciamento de fármacos 15

 2011 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Resumo Uma combinação dos blocos fundamentais descritos será uma forma útil de orientação para os regulamentadores ao decidirem como lidar com esse complicado problema de política de saúde pública Os legisladores precisam estabelecer igualdade de condições, e farão isso impondo a responsabilidade da regulamentação a todos os aspectos da fabricação, venda e distribuição dos produtos de tabaco A regulamentação baseada na saúde pública precisa ser criada para tratar do mercado em evolução e a indústria do tabaco em transformação 16