Grupo de Trabalho GT 2: Ambiente e Habitação Saudável

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Meio Ambiente do Estado
Advertisements

MEIO AMBIENTE E URBANISMO
Agenda 21 como instrumento de construção de Sociedades Sustentáveis
Algumas provocações para se pensar DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL
FÓRUNS DA AGENDA 21 Sempre em frente!.
Prof. Antônio César Pinheiro Cotrim
Formosa: Exercício de entender suas relações.
SECRETARIA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA AGENDA TERRITORIAL – EJA
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
UMA ECONOMIA EMANCIPATÓRIA NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais Secretaria Municipal de Assistência Social CENTRO POP CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO PARA POPULAÇÃO EM.
JA Juventude em Ação: construindo a Agenda 21 na Escola
PLANO DE GESTÃO.
Prefeitura Municipal de Pedreira
PROJETO: SAÚDE EM EXERCICIO (Trabalhando a Mente e o Corpo)
GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE Gerência de Núcleo de Promoção da Saúde Dia 6 de abril de 2009.
O QUE É O PLANO DE BAIRRO DA BELA VISTA?
O QUE É O PLANO DIRETOR É uma Lei Municipal, criada com a participação da sociedade civil para organizar o crescimento e o funcionamento da cidade. Normatiza.
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIRAMA PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO
Núcleo Regularização Fundiária
PRIMEIRO LUGAR NO PRÊMIO CAIXA/ IAB 2001
“Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos – PNEDH”.
Profª MS Maria Salete Ribeiro - UFMT
Superintendência de Recursos Humanos da Saúde
Desenvolvimento e Capacitação: o papel da gestão de pessoas
Ministério da Cultura.
O QUE É PLANO DIRETOR ?. O QUE É PLANO DIRETOR ?
MÓDULO II - CONTEÚDO BÁSICO DO PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO.
Conferência das Cidades Mato Grosso
Gestão Estratégica na Política Pública
PLANEJAMENTO MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Regulamentação dos Instrumentos do Plano Diretor Secretaria Municipal de Urbanismo.
Síntese das Conferências Estaduais: Processo de Mobilização e Conferências Eixo 1 – Processo histórico da participação popular no país, trajetória e.
Política Nacional de Habitação
Gestão Municipal da Habitação
Política Nacional de Habitação
PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO
CONCITIBA Advogada Sheila Branco Coordenadora Administrativa do CONCITIBA 1ª REUNIÃO CÂMARA TEMÁTICA DE HABITAÇÃO – CTHAB 26/março/2014 Sala Redonda.
Os desafios da regularização fundiária de assentamentos informais consolidados em áreas urbanas Edésio Fernandes.
TECENDO REDES PARA A EDUCAÇÃO INTEGRAL
Programa URB-AL Cooperação entre as cidades da América Latina e da União Européia.
Estatuto da Cidade: dimensões; Planos Diretores Municipais
MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação
A experiência com o Fórum do Movimento Social de Manguinhos Cooperação Social/FIOCRUZ.
Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento
PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS
Produção de lotes baratos e regulares para a população de baixa renda.
Trabalho Socioambiental nas obras do PAC
PROGRAMA PETROBRAS AGENDA 21
I Conferência Municipal de Cultura Apresentação das Diretrizes da : I Conferência Municipal de Cultura Todos os órgãos participante: Setor Publico Municipal,
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL
1 Oficina Técnica AS POLÍTICAS PÚBLICAS E OS PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS
Experiência desenvolvida pelo Município de Guarulhos - Brasil Etapas percorridas e processos de planejamento Capacitação dos gestores e dos jovens Luiz.
Uma estratégia para empresas e governos atuarem juntos por cidades mais justas e sustentáveis Fórum Empresarial de Apoio às Cidades Sustentáveis.
ÁGUA ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Composição dos Conselhos de Assistência Social
Roteiro para TERRITORIALIZAÇÃO
A 1ª Conferência Nacional das Cidades 23 a 26 de outubro de 2003 SIMONE GUERESI fevereiro de 2008.
REVISÃO DOS CÓDIGOS URBANÍSTICOS PROJETO : REVISÃO DOS CÓDIGOS URBANÍSTICOS.
REVISÃO DOS CÓDIGOS URBANÍSTICOS PROJETO : REVISÃO DOS CÓDIGOS URBANÍSTICOS.
OBJETIVO Estudos, produção de conhecimento e propostas para o planejamento da RMBH PLANO + Processo de Planejamento e Gestão SISTEMA DE PLANEJAMENTO METROPOLITANO.
J UVENTUDE RURAL E CULTURA. Juventude rural, terra e migração Dos 51 milhões de jovens com 15 a 29 anos no Brasil, vive no campo. Comparando.
Objetivos O Programa de Redução da Violência Letal tem como objetivos: mobilizar e articular a sociedade em torno do tema dos homicídios construir mecanismos.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DE GUAXUPÉ-MG
PROMOÇÃO DA SAÚDE: CONCEITOS E PRINCÍPIOS
A AGENDA 21 Profª MS. Milena Beatrice Lykouropoulos.
Construindo a base da pesquisa Qual é a hipótese? Quais são os objetivos?
PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS EIXO II CONCRIANÇA2012 Ped. Maria Salete Venhofen. SETAS/CPSE.
O que é PLANO DIRETOR MUNICIPAL? É Plano porque estabelece: – Objetivos a serem atingidos; –O prazo em que estes devem ser alcançados; –As atividades.
Elaboração de Planos de Saneamento Básico CONCLUSÃO Semana do Meio Ambiente Goiânia/GO – 04/05 de junho de 2014 Veronilton Farias Analista de Infraestrutura.
Transcrição da apresentação:

Grupo de Trabalho GT 2: Ambiente e Habitação Saudável Análise das experiências apresentadas no GT 2: )Postos de Orientação Urbanística e Social nas Favelas Cariocas – POUSO – Secretaria Municipal de Urbanismo da Prefeitura do Município do Rio de Janeiro / SMU – RJ )Experiência do Centro Bento Rubião em projetos para Regularização, Urbanização e Mobilização nas Favelas Cariocas

Possíveis parâmetros e critérios de efetividade para ambiente e habitação saudável com ênfase na Promoção da Saúde Habitação e cidade sustentável como um direito humano individual e coletivo reconhecido pelas leis nacionais e tratados internacionais Princípios do Estatuto da Cidade: A Gestão Democrática da Cidade e a Função Social da Propriedade Urbana e da Cidade Habitabilidade (salubridade) Metodologia de trabalho com a comunidade (participação, capacitação, educação, entendimento sobre a legislação visando sua difusão e democratização) Intersetorialidade (relação com questões como serviços, comércio, geração de trabalho e renda, lazer) Reabilitação do Patrimônio Cultural – identidade, história Comunicação (intra e inter comunitárias) Apropriação do significado de espaço público e privado Pertencimento da comunidade ao lugar de vivencia Flexibilidade dos atores na atuação com a comunidade (metodologias, legislação, horários, disponibilidade, etc.)

Possíveis parâmetros e critérios de efetividade para ambiente e habitação saudável com ênfase na Promoção da Saúde Qualificação das lideranças existentes Surgimento ou renovação de lideranças Número de Associações de Moradores existentes Associações de Moradores Reais (representatividade, legitimidade, com diretorias democráticas, que defenda interesses comunitários) Melhoria das unidades habitacionais pelos moradores, incentivados pelo processo de urbanização e regularização Parâmetros quantitativos mínimos de habitabilidade (sala, cozinha, banheiro, área construída, iluminação, ventilação) Parâmetros quantitativos minimos urbanísticos (largura de vielas, número de pavimentos das residencias, proteção nas escadas de acesso, vias de pedestres desobstruídas, contrução de áreas seguras, verticalização obedecendo geometria piramidal) Atores que realizam a mediação dos conflitos (lideranças locais, ong’s, representantes do poder público, religiosos, e poderes paralelos, etc.) Efetivação da Participação como princípio do trabalho – diálogo como valor central Sustentabilidade

Algumas Propostas Levantadas no Trabalho do Grupo Necessidade de Integração/articulação das diferentes agendas dos setores: Saúde Pública, Urbanismo, Meio Ambiente, Saneamento, Educação. (Ex. Cidade Saudáveis, Plano Diretor, Agenda 21, Programas de Urbanização e Regularização) Uso de Indicadores quantitativos e qualitativos Indicadores quantitativos colaboram para comparação entre diferentes realidades A Presença do Estado e atuação do poder público é fundamental (na interface com todos os atores) Participação dos moradores das comunidades e da comunidade da promoção da saúde nos processo de Planos Diretores Participativos e Conferencias da Cidade Necessidade de realizar avaliação participativa dos programas dos governos Construção Participativa das Políticas Públicas Clareza, Publicização dos Programas e de seus critérios de participação Planejamento e Gestão Democrática da Cidade