Desmistificando o ensino de odontologia na sua relação com o SUS

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
“EDUCANDO PARA A LIBERDADE”
Advertisements

PRÓ-SAÚDE Promover transformações do processo de geração de conhecimentos e prestação de serviços à população para, em função dos mesmos, reorientar a.
Educação Permanente como estratégia de gestão
Universidade Federal de Pelotas
RESIDÊNCIA FARMACÊUTICA: VISÃO HUMANISTA
Residências em Saúde: a multiprofissionalidade como um caminho
A Enfermagem na Organização do SUS
CONCEITOS E PRINCÍPIOS
SEMINÁRIO EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde XXIII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde 27 a 30 de junho de 2007 Joinville.
SEMINÁRIO NACIONAL PROFAPS/MS
POLO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA O SUS - LESTE PAULISTA-
Prof. Dra. Laura Feuerwerker
Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino As estratégias de certificação e contratualização Junho 2008 Ministério da Saúde Secretaria de Atenção.
1-Como organizar-se/montar-se uma Clinica
POLÍTICA ESTADUAL DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE - PGETS
Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
Estratégia para Fortalecimento do Controle Social no SUS
III Congresso Brasileiro de Medicina Aeroespacial
A implantação do PSF e a interação com formação de recursos humanos
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE DA FAMÍLIA
Educação Permanente em Saúde :
SÉCULO XX.
Integração ensino-serviço na rede Estadual de saúde de PE como princípio de gestão Maria Emília Higino SEGTES/DGES SES/PE.
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE E O FAZER DO PSICÓLOGO
Secretaria Estadual de Saúde Departamento de Ações em Saúde Coordenação Estadual de Atenção Básica - Saúde da Família Política Estadual para Atenção Básica.
Graduação em Docência Universitária: Métodos e Técnicas
Metodologias ativas de aprendizagem Currículo integrado
Política Nacional de Humanização
PROEJA Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a
Secretaria da Saúde ESCOLA ESTADUAL DE SAÚDE PUBLICA EESP O SUS É UMA ESCOLA BAHIA – 2009 SUPERINTENDÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS - SUPERH.
Superintendência de Recursos Humanos da Saúde
CURSO DE MEDICINA UFRR-IESC-2007
Integração ensino e serviço na formação em saúde: a experiência do Pró-Saúde II PUC-SP & Supervisão Técnica de Saúde da Fó- Brasilândia /SMSSP Maria.
Cooperação ENSP/ FIOCRUZ/ SES/ RJ
São Paulo – Abril de 2008 Integração ensino-serviço nas redes municipais de saúde como princípio de gestão Título Laura Camargo Macruz Feuerwerker.
Laura C. M. Feuerwerker* * Doutora em Saúde Pública.
POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE - CAMPO GRANDE/MS.
FÓRUNS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTRATÉGIA DE FORTALECIMENTO DA GESTÃO DO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO SUS AVANÇOS Existência e permanência.
“Conectar coletivos na Saúde e na Educação”. Quem respondeu? -Maioria mulheres - Maioria profissionais de saúde -Residentes do Rio de Janeiro -
Papel das Escolas na Saúde Pública do Século XXI Antônio Ivo de Carvalho Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca / FIOCRUZ Setembro de 2004.
Programa de Formação de Facilitadores de Educação Permanente em Saúde Rio de Janeiro 30 de julho de 2007.
LIDERANÇA E GESTÃO DE PESSOAS
O Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino Junho 2008 Ministério do Planejamento Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Especializada.
Comissão de EJA de Alagoas
A atuação profissional no campo da saúde coletiva exige, cada vez mais, o desenvolvimento de práticas que contribuam com a mudança do atual quadro sanitário.
1 Encontro Nacional das Escolas de Governo Sejam Bem-vindos ao Brasília,
INSTITUTO FORMAÇÃO – Cursos Técnicos e Profissionalizantes
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ATIVAÇÃO DE PROCESSOS DE MUDANÇA NA
CURITIBA/PR – JUL/2014 MINISTÉRIO DA SAÚDE
PATRO FMUSP FENAM Federação Nacional dos Médicos
A formação e o mercado de trabalho dos técnicos em saúde:
Rede de Atenção à Saúde promovendo cuidado e qualidade de vida
1ª Reunião de Monitoramento 2009 – 31/03/09 Melhorar a Atenção à Saúde 1ª Reunião de Monitoramento 2009 – 28/04/2009 1ª Reunião de Monitoramento 2009 –
A Formação de Recursos Humanos para a Saúde
Secretaria da Saúde do Estado da Bahia Superintendência de Recursos Humanos Ações Educação Permanente para o Controle Social Perspectivas 2014.
A essencialidade da Gestão em Saúde Publica
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO
SGTES Departamento de Gestão da Educação na Saúde/ SGTES/ MS Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde Pró-Saúde Departamento.
CENTRO DE DESENVOLVIMENTO E QUALIFICAÇÃO PARA O SUS - CDQ - SUS
Associação Brasileira
Ministério da Educação - MEC Secretaria de Educação Superior – SESu Diretoria de Desenvolvimento da Educação em Saúde - DDES Coordenação Geral de Residências.
Secretaria de Educação Básica Ministério da Educação
Instituição Proponente: Universidade Vila Velha (UVV) Instituições Parceiras: Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (SESA) Secretaria Municipal.
PROJETO TERRITÓRIOS. PROJETO PARCERIAS G H M DAE/CAMC DAB DARA GESTORES ESF NASF USUÁRIOS HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA.
“Estratégia para o apoio a implementação de Redes Integradas de Atenção a Saúde” 17 de Novembro de 2009 DARA/SAS/MS.
Proposta de Mestrado Profissional em Saúde da Famíia ProfSaúde
REDE EPSUS PB REUNIÃO DE TRABALHO COM SECRETÁRIOS DE SAÚDE
Relatório de Avaliação do Sistema de Educação de Santa Catarina promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE Governo.
Baixo investimento em estratégias de promoção da qualidade de vida e saúde. Modelo assistencial ainda fortemente centrado na oferta de serviços e não.
Transcrição da apresentação:

Desmistificando o ensino de odontologia na sua relação com o SUS 39a Reunião da Associação Brasileira de Ensino Odontológico 30o Encontro Nacional de Dirigentes de Faculdades de Odontologia Belo Horizonte, 29 a 31 de Julho de 2004 Ricardo Burg Ceccim Diretor do Departamento de Gestão da Educação na Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

Objetivos da política nacional: construir uma política nacional de formação e desenvolvimento para o conjunto dos profissionais de saúde: profissionalização técnica, mudança na graduação, mudança e oferta de residências e especializações em serviço, construção da educação permanente em saúde e produção de conhecimento para a mudança das práticas de saúde, bem como implementar a educação popular para a gestão social das políticas públicas de saúde; instituir o trabalho intersetorial entre os Ministérios da Saúde e da Educação para orientar programas conjuntos e decisões relacionadas à formação dos profissionais de saúde; instituir relações orgânicas entre as estruturas de gestão da saúde (práticas gerenciais e organização da rede), as instituições de ensino (práticas de formação, produção de conhecimento e cooperação), os órgãos de controle social em saúde (movimentos sociais e educação popular) e os serviços de atenção (profissionais e suas práticas).

O SUS e seu papel ordenador Objetivo: formar profissionais com capacidade para a integralidade da atenção à saúde, para a atuação multiprofissional (entre-disciplinaridade) e com apropriação do SUS (protagonismo e participação) Eixo central da transformação: integralidade da atenção à saúde/clínica usuário-centrada (acolhimento-responsabilidade com a “cura”-desenvolvimento da autonomia dos usuários) Referencial: novos compromissos da escola com o SUS; modo mais amplo de pensar a graduação em saúde: Ativação de processos de mudança da formação; Produção do conhecimento sobre o cuidado e tecnologias leves; Desenvolvimento de processos e métodos de Educação Permanente (porosidades com a rede); Prestação de serviços e composição da rede-escola

Aspectos fundamentais para a integralidade (1/2): conceito ampliado de saúde; diversificação dos cenários de ensino-aprendizagem e das práticas em saúde; práticas multiprofissionais desde o início do curso; apropriação dos conceitos de inovação da clínica, equipe como função intercessora; educação popular como alteridade com os usuários e noção de rede como malha de cuidados progressivos à saúde; assumir e propiciar compromissos com a qualidade e continuidade da atenção.

Aspectos fundamentais para a integralidade (2/2): articular ação hospitalar com a ação de toda a rede de cuidados do sistema de saúde; transformar a prática dentro do hospital, buscando garantir a humanização, a qualidade da assistência em projetos terapêuticos de equipe e a maior autonomia dos usuários; articulação entre as escolas das diferentes profissões da saúde para a mudança;

Linhas de trabalho (1/2) apoio às escolas que assumirem articular a mudança interna com ampliação dos compromissos com o SUS; articulação entre as escolas das diferentes profissões da saúde para a mudança; formação de ativadores de processos de mudança; sistematização das experiências que trabalham a integralidade como uma estratégia para transformar a formação; formação pedagógica para docentes e preceptores; espaços regionais e nacionais para debater conceitos e sistematizar experiências;

Linhas de trabalho (2/2) Linhas de apoio compartilhadas: Parceria com SUS local; Bibliotecas e centros de documentação; Laboratórios de habilidades e práticas integradas; Atividades multiprofissionais nos diferentes cenários de práticas para a atenção integral; Formação pedagógica em saúde; Apoio a projetos locais.

Construção da política de educação para o SUS, que possibilite articulação da gestão com a formação: estratégias em curso Pólos de Educação Permanente em Saúde; Estudo do perfil de competências para as ESF (médicos, enfermeiros, odontólogos); Profissionalização técnica (ACS, ACD/THD/APD/TPD, A./T.Enf.); SES Educadoras; VER-SUS (os estudantes e a gestão); Educação nos Hospitais de Ensino; Residências Integradas de Saúde; Mudanças na graduação (AprenderSUS); Estímulo ao mestrado profissionalizante para preceptores; Educação para a gestão social das políticas públicas de saúde (construção da Aneps); Fórum das Associações de Ensino das Profissões de Saúde.

ceccim@saude.gov.br deges@saude.gov.br Contatos: ceccim@saude.gov.br deges@saude.gov.br