Jogos na alfabetização Matemática

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Transcrição da apresentação:

Jogos na alfabetização Matemática Janaina C. Martins Silva

A criança é um ser que brinca! Kischimoto (2003)

Papéis do brincar e do jogar! Revelam tramas do pensamento da criança. Aplicação do conhecimento escolar quanto do conhecimento espontâneo.

Papéis do brincar e do jogar! (...) Precisamos assumir que a mediação da aprendizagem pelo jogo é complexa e incerta quando se busca garantir a assimilação de determinados processos prescritos, principalmente porque a criança é capaz de dar uma resposta que não é a resposta esperada ou desejada pelo professor, nem tampouco pela escola. Isso ocorre em especial quando ela se vê em atividade lúdica, que é a garantia, de certa forma, do rompimento das amarras impostas no contexto didático voltado à imposição de determinadas formas de pensamento. p. 56- Caderno de Apresentação

Você conhece esta menina?

A lição de Alice (no país das Maravilhas) Um dia, Alice chegou a uma encruzilhada na estrada e viu um gato numa árvore. _ Que estrada eu tomo? _ perguntou. O gato respondeu, perguntando: _ Para onde você quer ir? _ Não sei _ respondeu Alice. _ Então _ disse o gato _ não faz diferença. Lewis Carrol.

O que aprendemos com Alice? “Vento algum é favorável para quem não sabe aonde ir.” Sêneca “Agir de modo consciente significa estabelecer fins e alcançá-los por meio de uma ação intencional”.

Papéis do brincar e do jogar! Contudo, é necessário encontrar um equilíbrio entre o aprender e o brincar. APRENDER BRINCAR

Papéis do brincar e do jogar! A dúvida quanto ao jogo ser educativo, se deve ser usado com fins didáticos, poderia ser resolvido se o educador se assumisse como organizador do ensino. Ter em mente a sua função de organizador possibilitando ao aluno o entendimento do saber a ser adquirido e de que para que o aprenda é necessário ações a serem executados com técnicas próprias, conhecer ferramentas para que se atinja o objetivo esperado. Kischimoto (2003)

O brinquedo, o jogo e o aspecto lúdico e prazeroso que existem nos processos de ensinar e aprender não se encaixam nas concepções tradicionalistas de educação que priorizam a aquisição de conhecimentos, a disciplina e a ordem como valores primordiais a serem cultivados na escola. (KISCHIMOTO, 2009, p. 74)

O jogo só é jogo quando interpretado As regras Os jogadores A situação A incerteza O jogo só é jogo quando interpretado como tal. Brougére (2002)

Então por que o jogo... Reduz a desmotivação de sua autocapacidade; Revê limites, como a obediência e respeito às regras; Ensina a criança a desenvolver sua criatividade; Desenvolve sua autonomia; Aprimora a coordenação motora; Desenvolve sua noção de espaço; Aumenta a atenção e concentração; Amplia o raciocínio lógico; Ajuda a desenvolver sua antecipação e estratégia.

Ajuda a desenvolver sua antecipação e estratégia; Se está mentalmente ativo; O “feedback” vem dos colegas e, imediatamente; Permite aos alunos se expressarem; As crianças se motivam a supervisionar o que o adversário faz; Ao tentar explicar seu raciocínio, ela tem que descentrar e procurar um argumento que tenha sentido... Assim, se dá conta do seu erro; As crianças podem ganhar sem ser agressivas ou perder sem ser traumático. Lopes (1999); Kamii (2002)

O jogo é inerente do ser humano, é fascinante e cativante, uma atividade agradável, mesmo após tendo acabado, continua como um tesouro na memória. Huizinga (2007) OBRIGADA!

Referência BROUGERE, Gilles. Brincar e suas teorias. Cap. 1, A criança e cultura lúdica. KISCHIMOTO, Tizuko Morchida, organizadora. 1 reimp. da 1 ed. São Paulo: 2002. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. 5 ed. São Paulo: Editora Perspectiva S.A., 2007.  KAMII, Constance. Criança pequenas reinventam a aritmética: implicações da teoria de Piaget. Porto alegre: Artmed, 2002 KISCHIMOTO, Tizuko  Morchida. Jogos infantis: O jogo a criança, e a educação. 10ª ed, Petrópolis RJ: Editora Vozes. 2003.  LOPES, Maria da Gloria. Jogos na educação. Criar, Fazer e Jogar. Cap. 1 O Jogo e suas aplicações. 2ª Ed. rev. São Paulo. Cortez. 1999.