O dilema da cadeia de suprimentos da Philip Morris Internacional Flora Ostrovsky, Melissa Dringoli, Oraci Pinheiro Jr. e Pedro Vasconcelos
O caso Pressão da União Européia para corrigir lapsos na cadeia de suprimentos dos cigarros (propícia a falsificação e contrabando) 2004 – preso avião em NY contendo 82 mil maços de cigarros ilícitos Otamedia – empresa que comprava os cigarros ilícitos Motivo: demanda americana por preços menores do produto, que chegava a ser 40% mais barato quando contrabandeados
A Philip Morris Continha pacotes de Malboro entre os produtos encontrados no avião PMI tentou responsabilizar a empresa Otamedia por ser um distribuidor não autorizado, porem seguindo autoridades da U.E. a PMI é responsável por toda sua extensão da cadeia de suprimentos
Resposta da PMI Em julho de 2004 a PMI fecha um acordo de que seria responsável pelo pagamento de taxas alfandegárias de produtos contrabandeados na U.E Altria Group (empresa controladora da PMI) concordou em pagar 1,25 bilhões de dólares a U.E em 12 anos PMI alega que fará melhor rastreamento e monitoramento de seus produtos porem é impossível controlar todos os seus produtos quando ele passa por distribuidores e varejistas
Exigências da União Européia Data e local de fabricação Identificação da fabrica, maquina utilizada e turno País de destino Criação de um banco de dados da sua cadeia de suprimentos para registro no OLAF (mecanismo europeu que investiga fraudes) – pronto em 2005 Identificação de distribuidores de primeiro e segundo nível
Solução Monitorar seus produtos da fabrica até as prateleiras do supermercado Identificação por Radiofreqüência (RFID): instalação de chips nos produtos que emitem sinais de rádio para que o computador os encontre em qualquer lugar Custo: programa piloto + etiquetas + software = 23 milhões de dólares (em palets de mercadorias)
SAP A SAP é a principal fornecedora de software empresarial da Altria, que está guiando a PMI na implantação e atualização da infra estrutura para o aceite de dados RFID de rastreamento
A PMI atualmente Registro do valor e local onde ocorreu a venda, através do código de barra Entretanto, nem todos os comerciantes digitalizam o código de barra Não traz informação do caminho que o pacote percorreu ate chegar no local
Dificuldades Preço da tecnologia: para cumprir com a exigência da U.E. precisaria de etiquetas em cada pacote de cigarro, o que chegaria a 2 bilhões US$, tendo que aumentar ainda mais o preço do cigarro Número elevado de distribuidores Atraso na produção (tempo de colocação das etiquetas) Código de barra carrega informações muito limitadas do produto
Alternativa Marcas de tinta anti falsificação Empresa: SICPA Código de barras que utiliza tinta invisível ao olho nu e permite maior armazenamento de dados Diferença: um scaner digitaliza os códigos de barra e os armazena em um banco de dados. Com a tecnologia RFID é possível codificar cada item e rastreá-lo ao longo de sua cadeia de suprimento A ausência do código de barras já em um indicativo da falsificação do produto
Limitações Não atende todas as exigências da U.E. porém o código de barras tem a vantagem do baixo custo, e conseguir localizar o produto na cadeia A SICPA não atende a velocidade de 450 a 700 pacotes por minutos exigida pela PMI e PM USA Até então pouco avanço: U.E. ainda continua encontrando muito contrabando e falsificação e a PMI ainda não possui um banco de dados para distribuidores de primeiro nível e não avançou no rastreamento dos cigarros.
Obrigado