Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Inovação em Iberoamérica: passado e presente
Advertisements

OPÇÕES DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
Inovação e difusão tecnológica
A importância das inovações tecnológicas no setor lácteo
Empresa Classe Mundial e Analista de Negócio
O ambiente organizacional
Sumário da componente da terra para o Compacto MCC
Fatos Históricos Importantes
Sistema de Informação Gerencial
Inteligência Competitiva - Breve Introdução - Universidade de Brasília Departamento de Ciência da Informação e Documentação Curso de Especialização em.
Inovação CONCEITOS TIPOS 6 INSIGHTS SOBRE INOVAÇÃO FONTES DE INOVAÇÃO
Gestão do Conhecimento
10. ESTRATÉGIA COMPETITIVA EM INDÚSTRIAS EMERGENTES
DIFERENCIAIS COMPETITIVOS
A abordagem Neo-Schumpeteriana/Evolucionista da firma
Ambiente tecnológico e Estratégias de inovação
APL – Arranjos Produtivos Locais
GESTÃO DE MARKETING Análise Ambiental
Fontes de Inovação na Empresa
Reflexos da Qualidade da Informação na Cadeia Logística
Novas teorias de desenvolvimento
Instituto de Economia/ UFRJ IEE Curso de Economia da Tecnologia
Paulo Tigre, Gestão da Inovação
Paulo Tigre Curso de Economia da Tecnologia
Anne-Marie Maculan COPPE - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Análise do Meio Ambiente
Marketing Capítulo 2 Análise Ambiental
Planejamento Estratégico
GEI – Gestão Estratégica da Informação Posicionamento
O papel estratégico do e-commerce
Aula 2 Ambiente de Marketing.
Inovação: a condição suficiente
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS E MATERIAIS
BRASIL MAIOR + BRASIL SEM MISÉRIA DESENVOLVIMENTO
Estratégias do agronegócio
Sociedade da Informação no Brasil
E-Business a Nova Economia
Master on Engineering and Management of Technology
Matriz de Incerteza Social - Incerteza + - Importância +
Sectoral Patterns of technical change: Towards a taxonomy and a theory Hugo Madureira Luis Simões Vitor Lopes.
Unidade 4 As forças do mercado Alunos: Grupo 19V Carolina Roberta 09/08151 Eriberto Junior 09/23935 Natália Rocha 09/ Lucas Abdala 09/99857.
A VALORAÇÃO DO CAPITAL INTELECTUAL DA EMPRESA NA AVALIAÇÃO DE PROJETOS PELO BNDES 64º Congresso da ABM Belo Horizonte 16/07/2009 João Carlos Ferraz.
Conceitos Básicos de Estoques
Secretaria de Inovação Orientações Para Diagnóstico do Mercado de Nanotecnologias no Brasil: (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças)
A LOGÍSTICA COMPARADA COM SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
TEORIA NEO-SCHUMPETERIANA
O Programa Minerva Apresentando o programa para os estados brasileiros Uma parceria entre a COGEF e o IBI – Institute of Brazilian Business and Public.
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E GERENCIAIS
Escola de Formação Política Miguel Arraes
Gestão de Meios de Hospedagem
Inovação no Setor de Serviços
INOVAÇÃO – O BRASIL E O MUNDO
A cidadania e a responsabilidade social e ambiental.
A Economia do Conhecimento
COMPETITIVIDADE ENTENDIMENTO GERAL DIMENSÃO DA EFICIÊNCIA OPERACIONAL Derivada da excelência empresarial no desempenho de atividades econômica ou financeiramente.
26/3/2004 X Congresso Brasileiro de Energia 1 Reformas e inovação tecnológica no setor elétrico brasileiro João Lizardo R. H. de Araújo, CEPEL.
MATRIZ BCG.
Repensando a Logística
What is Strategy? O que é estratégia? Michael E. Porter
Economia e Gestão Prof. MSc. João Claudio T. Arroyo
Sistemas de Informações Gerenciais - SIG
Marcio Iorio Aranha UnB
EMPRESA DE SUCESSO NO MUNDO ATUAL, É A ORGANIZAÇÃO QUE TEM CAPACIDADE
Gestão da Tecnologia da Informação Profª MSc. Lucinéia Maia.
AULA 1 VISÃO GERAL DE PROCESSOS PRODUTIVOS E QUALIDADE
Diferentes Visões da Concorrência
Trajetorias das politicas de C&T no Brasil Aula 2 – Algumas categorias de análise necessárias para pensar a economia da inovação industrial
Administração Estratégica Ambiente Interno – SWOT Aula 7.
Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico de de Tecnologia de Informação Prof. Antonio Márcio M. Carmo Prof. Antonio Márcio M. Carmo.
1 Gestão em TIC Explicação da Avaliação Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo.
Transcrição da apresentação:

Aula 5 Inovação e Difusão Tecnológica Paulo Bastos Tigre Paulo Tigre Paulo Tigre

Inovações organiza-cionais Tipos de Inovações Inovação em produtos Produtos que diferem significativamente de todos os previamente produzidos pela empresa. Inovação em processos Processos e formas de produção tecnologicamente novas introduzidos por meio de máquinas e equipamentos, layout otimizado, sistemas integrados de informação, etc. Métodos novos ou substancialmente aprimorados de manuseio e entrega de produtos. Inovações organiza-cionais Mudanças que ocorrem na estrutura gerencial da empresa, na forma de articulação entre suas diferentes áreas e na especialização dos trabalhadores. Novas formas de relacionamento com fornecedores e clientes. Novas técnicas de organização dos processos de negócios. Paulo Tigre Paulo Tigre

Importância das inovações em produtos e processos nas diferentes fases do ciclo Paulo Tigre

Taxonomia das mudanças tecnológicas Paulo Tigre Paulo Tigre

Inovações radicais e incrementais em processos Tempo Produtividade Inovação radical Inovação Incremental Paulo Tigre

Zipper: inovação radical ou incremental? Paulo Tigre

Motor radial Paulo Tigre

Melhorias não incrementais Qualitativamente ≠ “new connections” Descontínuas e discretas Deriva de esforços deliberados Pouco relacionadas a produtos existentes Freeman and Soete, 1997 Paulo Tigre

Fatores indutores da inovação Oferta (technology push): derivado dos avanços da ciência. Demanda (demand pull): necessidades explicitadas pelos usuários e consumidores. Custos dos fatores de produção: inovações poupadoras de trabalho, energia, materiais e outros insumos Paulo Tigre Paulo Tigre

Hicks, J.R., 1932. The Theory of Wages. Inovações são orientadas para a economia de fatores, principalmente trabalho, visando frear a queda da lucratividade. Inovações induzidas pelo preço relativo dos fatores de produção permitem manter a economia na rota de crescimento, por meio do aumento da produtividade e da poupança de fatores escassos Paulo Tigre

Fatores indutores da inovação Technology push Demand pull Atividades de P&D Aprendizado tecnológico Difusão de novos conhecimentos e tecnologias Gestão da inovação e do conhecimento. Oferta de novos insumos produtivos. Melhoria da qualidade Aderência a padrões técnicos e ambientais. Necessidades de segurança Customização Conveniência do usuário Eficiência econômica Novo design Paulo Tigre

Technology Push Capacitação ao nível da empresa Direção e ritmo da inovação Capacitação ao nível da empresa Força da ciência no setor Oportunidades tecnológicas Paulo Tigre

Demand pull Identificação de demandas latentes e mercados potenciais Mudanças nas condições de mercado Mudanças nos preços relativos Identificação de demandas latentes e mercados potenciais Direção e ritmo da inovação Paulo Tigre

Críticas Technology push Demand pull Ignora preços, mercados e outras mudanças nas condições econômicas que afetam a rentabilidade das inovações. Incompatível com trabalhos subsequentes sobre interações, feedbacks e redes. Ignora a importância da capacitação tecnológica para absorver conhecimentos e explorar oportunidades do avanço da ciência. Fonte: Kline and Rosenberg, 1986; Freeman, 1994; Freeman and Louçã, 2001. Paulo Tigre

Influencias do mercado e da tecnologia Technology push Adaptação da tecnologia a demanda Influencias da tecnologia Influencias do mercado Demand pull Fase 3 P&D orientado para atender as demandas do mercado Fase 1 Negócio orientado pela tecnologia Fase 2 Integração tecnologia e mercado Paulo Tigre

Síntese Tanto a oferta tecnológica quanto a demanda do mercado explicam inovações. Tais fatores interagem (Arthur, 2007), precisam existir simultaneamente (Mowery and Rosenberg, 1979). Atributos específicos da indústria afeta a importancia relativa de ambos (Pavitt,1984). Geralmente a adoção de uma tecnologia depende de inovações complementares: o potencial de uma estimula o investimento em outras (Mowery and Rosenberg, 1989). Paulo Tigre

Políticas baseadas no science & technology push Investimentos públicos em P&D Incentivos fiscais para P&D Fortalecer redes e transferências de conhecimentos Investimentos em educação e treinamento Financiamento a Projetos-Demonstração Paulo Tigre

Políticas baseada no demand pull Proteção a propriedade intelectual Estímulos creditícios e fiscais a consumidores Compras governamentais Padrões técnicos regulatórios Taxação de tecnologias competitivas Paulo Tigre

Modelo de Difusão Tecnológica Direção: trajetórias tecnológicas dominantes que devem permanecer nos próximos anos. Ritmo: velocidade e abrangência da difusão de uma nova tecnologia no mercado. Fatores condicionantes: positivos e negativos Impactos: Sociais (emprego e qualificações, culturais, etc) Ambientais Econômicos Paulo Tigre

Direção ou Trajetória tecnológica Variações no projeto básico Aprisionamento P&D incremental Rota tecnológica Paulo Tigre

Trajetória tecnológica da microeletrônica 1º Transistor bipolar (1947) 1º micro- processador (1971) Invenção do CI (1958) Invenção do CMOS (1963) DRAM (1968) Intel 8080 (1976) System on a chip VLSI GSI 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 1º micro-computador (1977) Foco no computador Foco na comunicação Foco nos serviços Lançamento do IBM 360 (1964) 1º computador comercial IBM (1952) Internet comercial (1995) Computação em nuvens (2006) Lançamento do mini PDP 11 pela DEC (1968) Paulo Tigre

Lei de Moore: número de transistores em um chip dobra a cada 18 meses mantendo o preço

Trajetória tecnológicas do “gás verde” Paulo Tigre

Direção tecnológica Como identificar ? Tendências e/ou rotas tecnológicas dominantes em uma determinada indústria Revisão da literatura técnica especializada. Evolução do numero de patentes Inovações radicais e incrementais que estão se difundindo mais rapidamente Prospecção tecnológica, informações mercadológicas e estatísticas. Paulo Tigre

Ritmo de difusão Torna-se rápido a partir da comprovação do sucesso pelos pioneiros. Esgota-se pela ampla difusão e aparecimento de outras inovações. Lento: incertezas tecnológicas, alto custo e falta de serviços e infra-estrutura. Paulo Tigre

Paulo Tigre

/ http://weareorganizedchaos.com/index.php/tag/gartner Voltar

Fatores condicionantes da difusão tecnológica Ritmo e direção da difusão tecnológica Fatores técnicos Fatores econômicos Fatores institucionais Paulo Tigre

Facilidade de ser entendida e usada. Técnicos Facilidade de ser entendida e usada. Compatibilidade e complementaridade. Eficiência Econômicos Custos de aquisição e implantação da nova tecnologia. Custo de tecnologias alternativas Expectativas de retorno do investimento. Institucionais Financiamentos e incentivos fiscais para inovação; capital humano e instituições de apoio; clima favorável ao investimento; regime de propriedade intelectual Paulo Tigre

Fatores condicionantes das inovações ambientais Legislação ambiental Pressão da sociedade e consumidores Custos de energia e materiais Paulo Tigre

Paulo Tigre

Padrões técnicos Feedback positivo Abertos Proprietários Facilitam o acesso à redes estimulam a concorrência. Estabelecidos “de fato” por empresas líderes no mercado. Feedback positivo Paulo Tigre

Condicionantes técnicos da difusão Compatibilidade Complementaridade Compatíveis com normas técnicas e padrões de fato Outras inovações complementares precisam estar disponíveis Especialmente relevantes em indústrias de rede (Mowery and Rosenberg, 1989)

Padrões comuns e compatibilidade técnica são essenciais para o funcionamento de redes, permitindo interconectar as diversas partes e componentes de um sistema conforme as aplicações requeridas pelos usuários Paulo Tigre

Complexidade Tecnológica Grau pelo qual uma inovação é percebida como difícil de ser entendida e usada Tecnologias muito inovadoras podem criar impasses no processo decisório, devido a insuficiência de informações, incertezas e riscos do pioneirismo. Muita variedade de alternativas tecnológicas torna difícil a comparação entre elas. Riscos do usuário tornar-se dependente ou aprisionado a um determinado fornecedor. Paulo Tigre

Custos de Mudança e Aprisionamento do Cliente O aprisionamento do usuário a um padrão ou modelo é conseqüência dos custos de troca de um sistema para outro. As práticas neste setor mostram que pequenos custos indiretos de mudança acabam por ter grande impacto no mercado. Usuários preferem comprar tecnologia de poucos fornecedores, tornando-se dependentes Paulo Tigre

Tipos de Aprisionamento Custos de Troca Compromissos Contratuais Indenizações compensatórias Compra de equipamentos Tendem a cair com o tempo Treinamento em marca ou padrão específico Tendem a subir com o tempo Informação e bancos de dados Conversão de programas Fornecedores especializados Novos fornecedores Custos de busca Experimentação, testes Programas de fidelidade Benefícios perdidos Paulo Tigre

Paulo Tigre

Guerra de padrões A primeira guerra de padrões se deu entre a corrente alternada (AC) defendida por Thomas Edson e a corrente contínua (DC), por Brown. Edson comprou as patentes de AC em 1886. AC se tornou um padrão de fato por ser mais econômica em transmissão de longa distancia. Paulo Tigre

Evolução nos padrões de telefonia celular Paulo Tigre

Prospecção tecnológica: questões críticas para o inovador Ritmo Estimativa do crescimento anual das vendas e/ou parque instalado Setores e Segmentos Indústrias Produtos e Processos Tipos de empresas Tamanho Exposição ao comércio exterior Paulo Tigre

Elementos para prospecção tecnológica Ambiente institucional Incentivos fiscais Educação Regulação Oferta Capacitação Conhecimento Capital de risco Gestão Tecnologia P&D Demanda Qualidade Segurança Customização Conveniência Eficiência Design Meio ambiente Inovação Infra-estrutura Transportes Comunicações Informações Redes Paulo Tigre

Condicionantes da difusão do chip card Paulo Tigre

Feedback positivo: benefícios da adoção cumulativa de inovações Algumas inovações aumentam seu valor à medida que mais empresas os usam: quanto mais ela é adotada mais ela é utilizada, mais se aprende sobre ela e mais ela é desenvolvida e melhorada. Feedback positivo aumenta os efeitos de pequenas mudanças: retornos crescentes com uso. Com maior adoção, tecnologias complementares são desenvolvidas para apoiá-la. Paulo Tigre

Feedback positivo Paulo Tigre

Paulo Tigre

Questões críticas na introdução de inovações: Grau de novidade: inovações radicais e incrementais Tipo e intensidade do esforço necessário: papel das parcerias, da propriedade intelectual, da flexibilidade organizacional, capacitação técnica, etc Dificuldades enfrentadas: custos, riscos, recursos humanos, informações, etc Modelos de negócios: adequação dos modelos existentes e necessidades de mudança. Resultados: abertura de novos mercados, market share no mercado existente, rentabilidade, etc. Paulo Bastos Tigre

Leituras complementares/ Referencias Abernathy, W.J., 1978. The Productivity Dilemma. The Johns Hopkins Press, Baltimore, MD. Arrow, K., 1962. The economic implications of learning by doing. The Review of Economic Studies 29 (3), 155–173. Arthur,W.B., 2007. The structure of invention. Research Policy 36 (2), 274–287. Ashford, N.A., Ayers, C., Stone, R.F., 1985. Using regulation to change the market for innovation. Harvard Environmental Law Review 9 (2), 419–466. Dahlin, K.B., Behrens, D.M., 2005. When is an invention really radical? Defining and measuring technological radicalness. Research Policy 34 (5), 717–737. Dosi, G., 1982. Technological paradigms and technological trajectories: a suggested interpretation of the determinants and directions of technical change. Research Policy 11 (3), 147–162. Dosi, G., 1988. Sources, procedures, and microeconomic effects of innovation. Journal of Economic Literature 26 (3), 1120–1171. Paulo Tigre

Freeman, C. , 1994. The economics of technical change Freeman, C., 1994. The economics of technical change. Cambridge Journal of Economics 18 (5), 463–514. Freeman, C., Louçã, F., 2001. As Time Goes By: From the Industrial Revolutions to the Information Revolution. Oxford University Press, Oxford. Freeman, C., Perez, C., 1988. Structural crises of adjustment, business cycles, and investment behavior. In: Dosi, G., Freeman, C., Nelson, R., Silverberg, G., Soete, L. (Eds.), Technical Change and Economic Theory. Pinter, London. Freeman, C., Soete, L., 1997. The Economics of Industrial Innovation. The MIT Press, Cambridge, MA. Garcia, R., Calantone, R., 2002. A critical look at technological innovation typology and innovativeness terminology: a literature review. Journal of Product Innovation Management 19 (2), 110–132. Griliches, Z., 1957. Hybrid corn: an exploration in the economics of technological change. Econometrica, Journal of the Econometric Society 25 (4), 501–522. Paulo Tigre

Hicks, J.R., 1932. The Theory of Wages. P. Smith, London. Hirsch, R.F., 1999. Power Loss: The Origins of Deregulation and Restructuring in the American Electric Utility System. The MIT Press, Cambridge, MA. Jones, C.I., Williams, J.C., 1998. Measuring the social return to R&D. The Quarterly Journal of Economics 113 (4), 1119–1135. Klevorick, A.K., Levin, R.C., Nelson, R.R., Winter, S.G., 1995. On the sources and significance of interindustry differences in technological opportunities. Research Policy 24 (2), 185–205. Kline, S., Rosenberg, N., 1986. An overview of innovation. In: Landau, R., Rosenberg, N. (Eds.), The Positive Sum Strategy. Academy of Engineering Press,Washington. Kouvaritakis, N., Soria, A., Isoard, S., 2000. Modelling energy technology dynamics: methodology for adaptive expectations models with learning by doing and learning by searching. International Journal of Global Energy Issues 14 (14), 104–115. Laird, F.N., 2001. Solar Energy, Technology Policy, and Institutional Values. Cambridge University Press, New York. Levinthal, D.A., March, J.G., 1993. The myopia of learning. Strategic Management Journal 14 (Special Issue), 95–112. Paulo Tigre

Levitt, B. , March, J. G. , 1988. Organizational learning Levitt, B., March, J.G., 1988. Organizational learning. Annual Review of Sociology 14, 319–340. Mowery, D., Rosenberg, N., 1979. The influence of market demand upon innovation: a critical review of some recent empirical studies. Research Policy 8 (2), 102–153. Mowery, D.C., 1983. Economic-theory and government technology policy. Policy Sciences 16 (1), 27–43. Mowery, D.C., Rosenberg, N., 1989. Technology and the Pursuit of Economic Growth. Cambridge University Press, Cambridge, UK. Mowery, D.C., Rosenberg, N., 1998. Paths of Innovation: Technological Change in 20th-Century America. Cambridge University Press, Cambridge. Nelson, R.R., 1988. Modelling the connections in the cross-section between technical progress and R&D intensity. The Rand Journal of Economics 19 (3), 478–485. Nelson, R.R., Winter, S.G., 1977. In search of useful theory of innovation. Research Policy 6 (1), 36–76. Paulo Tigre

Nixon, R.M., January 1974. State of the union address. Nemet, Gregory F.; Demand-pull, technology-push, and government-led incentives for non-incremental technical change. Research Policy 38 (2009) 700–709 Nixon, R.M., January 1974. State of the union address. Norberg-Bohm, V., 1999. Stimulating green technological innovation: an analysis of alternative policy mechanisms. Policy Sciences 32 (1), 13–38. Norberg-Bohm, V., 2000. Creating incentives for environmentally enhancing technological change: lessons from 30 years of U.S. energy technology policy. Technological Forecasting and Social Change 65 (2), 125–148. Pavitt, K., 1984. Sectoral patterns of technical change—towards a taxonomy and a theory. Research Policy 13 (6), 343–373. Paulo Tigre

Requate, T., 2005. Dynamic incentives by environmental policy instruments—a survey. Ecological Economics 54 (2–3), 175–195. Rosenberg, N., 1969. Direction of technological change—inducement mechanisms and focusing devices. Economic Development and Cultural Change 18 (1), 1–24. Rosenberg, N., 1974. Science, invention and economic growth. Economic Journal 84 (333), 90–108. Rosenberg, N., 1990. Why do firms do basic research (with their own money)? Research Policy 19 (2), 165–174. Rosenberg, N., 1994. Exploring the Black Box: Technology, Economics, and History. Cambridge University Press, Cambridge. Rothwell, R., 2002. Towards the fifth-generation innovation process. In: Henry, J., Mayle, D. (Eds.), Managing Innovation and Chance. Sage, London, pp. 115– 135. Scherer, F.M., 1982. Demand-pull and technological invention—Schmookler revisited. Journal of Industrial Economics 30 (3), 225–237. Schmookler, J., 1962. Economic sources of inventive activity. Journal of Economic History 22 (1), 1–20. Paulo Tigre

Schmookler, J. , 1966. Invention and Economic Growth Schmookler, J., 1966. Invention and Economic Growth. Harvard University Press, Cambridge, MA. Schumpeter, J.A., 1947. Capitalism, Socialism, and Democracy, 2nd ed. Harper, New York, London. Simon, H.A., 1959. Theories of decision-making in economics and behavioral science. The American Economic Review 49 (3), 253–283. Solow, R., 1956. A contribution to the theory of economic growth. Quarterly Journal of Economics 70 (1), 65–94. Stokes, D.E., 1997. Pasteur’s Quadrant: Basic Science and Technological Innovation. Brookings Institution Press,Washington, D.C. Taylor, M., Thornton, D., Nemet, G., Colvin, M., June 2006. Government actions and innovation in environmental technology for power production: the cases of selective catalytic reduction and wind power in California. PIER-EA Report CEC-500–2006-053, California Energy Commission. Taylor, M.R., Rubin, E.S., Hounshell, D.A., 2005. Control of SO2 emissions from power plants: a case of induced technological innovation in the U.S. Technological Forecasting and Social Change 72 (6), 697–718. Usher, A.P., 1954. A History of Mechanical Inventions. Harvard University Press, Cambridge, MA. USPTO, 5/11/06 2006. The U.S. patent and trademark office bibliographic database.Database, USPTO. Paulo Tigre