Caso da Semana Karina B. Calil.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Simpósio de Enfermagem
Advertisements

MIELOMA MÚLTIPLO.
Tumores benignos e lesões pseudotumorais
FRATURAS POR ESTRESSE (“stress”)
FRATURAS NASAIS Prof. Dr. Lucio A. Castagno Otorrinolaringologia
Tópicos Especiais em Farmácia
2° Aniversário da 3° Policlínica de Niterói
DISPLASIA FIBROSA POLIOSTÓTICA
Caso da Semana Karina B. Calil.
Caso da Semana Timotheos Wu.
Artropatias Inflamatórias
Traumatismo Raquimedular. Descrever as bases anatômicas e fisiológicas da medula espinhal Descrever as bases anatômicas e fisiológicas da medula espinhal.
MEGACÓLON.
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA
Atualização e definições
TRAUMATISMO CRÂNIOENCEFÁLICO- TCE
Lombalgia e Lombociatalgia
Prevenção da osteoporose
Esofagite erosiva, com convergência lateral entre duas erosões
Tumores Ósseos.
OSTEOPOROSE PRIMÁRIA Excesso de reabsorção óssea.
SISTEMA OSTEOMUSCULAR
Guaraciaba Oliveira Ferrari
TUMORES ÓSSEOS R3: GISELE COELHO PACHECO CABRAL
Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídio ou Síndrome de Hughes
IMAGINOLOGIA CERVICAL NO TRAUMA
OSTEOPOROSE.
OSTEOPOROSE Prof. Keli Steffler.
EVOLUÇÃO DA MASSA ÓSSEA PÓS-PARATIREOIDECTOMIA EM UM
LIVRO ENTENDENDO A DEFICIÊNCIA FÍSICA
Psoríase e Doença de Crohn
IMAGEM NAS Infecções fúngicas
Estenose lombar degenerativa
projetodiretrizes. org
TUMORES ÓSSEOS MALIGNOS
2. Tumores do osso e cartilagem
Quadro Clínico Contágio do paciente pelo Parvovírus b19 por via aérea.
A osteoporose é uma doença que atinge os ossos
TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES NA CRIANÇA
João Marcelo Castelpoggi
Osteoartrose Disciplina Fisioterapia em Reumatologia
TENOSSINOVITE D´QUERVAIN
Cintilografia musculo esquelética
Osteomielite Diagnóstico e Encaminhamento.
Osteoporose Sintomas e prevenção.
LESÕES DEGENERATIVAS DA COLUNA
Artrite Psoriásica.
FRATURAS DOS MEMBROS SUPERIORES EM CRIANÇAS
Lupus Eritematoso Sistemico (LES)
Mielopatia espondilótica cervical Ela ocorre devido a um estreitamento do canal espinhal cervical, seja devido a um estreitamento degenerativo,
Patologia Geral.
Carla Bruxel Télio Fróis Marcelo Cardozo
Espondilolistese Deslocamento sagital de uma vértebra sobre a outra subjacente. Classificação: displásico, ístmico, degenerativo,traumático, e patológico.
GERA Diego Adrian Pucci de Araújo R4 Abdome Orientação: Dr. Regis Otaviano Setembro/ 2015.
cervicalgia e cervicobraquialgia Nayara Pereira
OSSOS E ARTICULAÇÕES Disciplina: Fundamentos de diagnóstico por imagem
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
FRATURAS Definição – É uma solução de continuidade óssea (exposta – fechada). História Epidemiologia Classificação - Qto à localização - Qto ao traço de.
GERA Agosto/ 2015 Orientação: Dr. Regis Otaviano
Radiologia do crânio Profª Isabella Pinheiro
Equipe: Traumato e Reumato Elenir Santos; Marcia Barboza; Maria Marta.
TULLIO AGUIAR - R4 03/09/2015.
Faculdade de Medicina Radiologia e Diagnóstico por Imagem
De crise convulsiva a quadro vegetativo: a rápida evolução de um caso de Panencefalite Esclerosante Subaguda Pós Sarampo (SSPE) em criança de 12 anos Introdução:
PSEUDARTROSE.
Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista - Multimagem e IHEF
TUMORES RENAIS BENIGNOS
Regulação hormonal do metabolismo do cálcio e fosfato.
Fábio Mota Gonzalez Médico Radiologista - Multimagem e IHEF
Transcrição da apresentação:

Caso da Semana Karina B. Calil

Quadro Clínico: P.M.C., 89 anos TCE Alteração do nível de consciência Tontura

Acentuado espessamento ósseo da calota craniana associado a lesões líticas e blásticas esparsas

DIAGNÓSTICO???

DOENÇA DE PAGET

DOENÇA DE PAGET Doença de Paget óssea é uma doença comum que afeta 3% a 4% da população acima de 40 anos, caracterizada por exuberante espessamento ósseo. Geralmente é um achado incidental e pode ser sintomática ou assintomática. Locais mais acometidos são calota craniana, coluna, pelve e porção proximal dos ossos longos. Apresenta um amplo espectro de padrões radiológicos relacionados à fase da doença. A radiografia é suficiente para o diagnóstico na maioria dos casos e geralmente revela alterações patognomônicas: - na fase lítica: áreas bem definidas de lesões osteolíticas; - na fase mista: espessamento trabecular e cortical característicos e espessamento ósseo; - na fase blástica: áreas de esclerose. Estas manifestações representam o grau total de remodelamento ósseo e refletem a extensão subjacente da atividade osteoclástica contra osteoblástica vistas histologicamente.

DOENÇA DE PAGET É importante reconhecer a doença de Paget não complicada na TC ou RM devido à frequência com que esses exames são realizados, de modo a não causar confusão diagnóstica. O espessamento ósseo (trabecular e cortical) da Doença de Paget também é visto na TC e RM. As complicações da doença de Paget incluem os efeitos de enfraquecimento ósseo (deformidade e fratura), artrite, sintomas neurológicos e transformação ou envolvimento neoplásico. TC e RM são úteis na diferenciação das complicações da doença de Paget. A transformação sarcomatosa (complicação mais temida) ocorre em cerca de 1% dos pacientes, com substituição de massa, destruição cortical e massa associada de tecidos moles vista na TC ou RM. Reconhecimento do espectro radiológico das manifestações da doença de Paget permite o diagnóstico prospectivo e diferenciação de complicações associadas, ajudando a orientar o tratamento e melhorar a gestão do paciente.