Planejamento Estratégico AULA 1 Janeiro/2011

Autores: Henry Mintzberg, Safári de Estratégia Autores: Henry Mintzberg, Bruce Ahlstrand e Joseph Lampel

“E aqui Senhoras e Senhores, a Fera da Administração Estratégica” 3

Por: John Godfrey Saxe (1816-1887) Os cegos e o elefante Por: John Godfrey Saxe (1816-1887) Somos os cegos e a formulação de estratégia é nosso elefante. Como ninguém teve a visão para enxergar o animal inteiro, cada um tocou uma ou outra parte e “prosseguiu em total ignorância” a respeito do restante. Somando as partes, certamente não teremos um elefante. Um elefante é mais que isso. Contudo, para compreender o todo também precisamos compreender as partes.

De acordo com texto, inicialmente a estratégia foi associada com empreendedorismo, fazendo com que líderes apenas fossem considerados estrategistas, mas com a criação de novos conceitos sobre estratégia, foi visto que a mesma se encaixava numa simples visão pessoal de planejá-la. Estas dez escolas dividem-se em três grupos: O primeiro grupo é constituído pelas três primeiras escolas, que são de natureza prescritiva, ou seja, preocupam-se mais com como as estratégias devem ser feitas do que como elas são feitas. O segundo grupo é constituído pelas seis escolas seguintes, que são de natureza descritiva, onde tais escolas se preocupam mais com a descrição de como as estratégias são feitas. O último grupo é formado pela escola de configuração, que procura integrar todas as outras escolas da estratégia.

Dez Escolas de Pensamento sobre Formulação Estratégica Escola do Design – concepção Escola do Planejamento – processo formal Escola do Posicionamento – processo analítico Escola Empreendedora – processo visionário Escola Cognitiva – processo mental Escola do Aprendizado – processo emergente Escola do Poder – processo de negociação Escola Cultural – processo coletivo Escola Ambiental – processo reativo Escola de Configuração – processo de transformação

Essas escolas, que surgiram em estágios diferentes da administração estratégica, algumas delas declinaram no decorre dos anos, outras somente agora estão se desenvolvendo e algumas ainda são pequenas, porém, significativas. Atualmente podemos dizer que a Literatura de administração estratégica é vasta, e cresce a cada dia não só na administração, outros campos também contribuem para a compreensão do processo estratégico.

Administração Estratégica como disciplina acadêmica O objetivo do autor é discutir as dez escolas, criticando todas elas, pois, segundo Hart “elas são, ao mesmo tempo, engenhosas e incrementais, diretivas e participativas, controladoras e delegadoras, visionárias e detalhadas”. Ou seja, devemos entender o que é o “elefante”. 8

Hoje a palavra estratégia significa: parte da arte militar que estuda as grandes operações da guerra e lhes prepara o plano; estratagema; táctica; ardil. Henry Mintzberg elaborou cinco definições de estratégia (5 Ps) : É um plano; É um padrão; É uma posição; É uma perspectiva; e É vista como pretexto.

O animal da Estratégia: áreas de concordância São dez Escolas e cinco definições, com vários tipos de relações, embora algumas sejam opostas. Mas existem sete regras de concordância entre elas:

O animal da Estratégia: áreas de concordância Impossível separar a organização do ambiente A essência da estratégia é complexa As decisões estratégicas afetam o bem-estar da organização Incluem questões de conteúdo e de processo São sempre deliberadas Existem vários tipos de estratégia dentro da empresa (corporativa, de negócios) O coração da formulação estratégica é o trabalho conceitual

Vantagens e desvantagens associadas à estratégia: Fixar a direção Focalizar o esforço Definir a organização Prever consistência

Apesar da estratégia estar baseada na estabilidade, deve prever as mudanças. A organizações mantém a direção, sem, muitas vezes permitir a mudança de curso. Podem ser vitais para as organizações tanto por sua presença quanto por sua ausência.

Características das escolas de pensamento estratégico segundo Mintzberg e Lampel, cita Chiavenato e Sapiro (2009)

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Planejamento Estratégico do Negócio Kotler (1999)