Teoria Neoclássica da Administração

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Transcrição da apresentação:

Teoria Neoclássica da Administração .

Teoria Neoclássica da Administração A teoria Neoclássica é a redenção da teoria clássica devidamente atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das organizações de hoje. Este movimento relativamente heterogêneo, recebe também denominações como Escola Operacional, Escola do Processo Administrativo ou ainda bordagem Universalista da Adminsitração.

Características da Teoria Neoclássica Ênfase na prática da administração:ênfase nos aspectos práticos da Administração, pelo pragmatismo e pela busca de resultados concretos e palpáveis Reafirmação relativa dos postulados clássicos:é uma reação à influência das ciências do comportamento no campo da Administração em detrimento dos aspectos econômicos e concretos que envolvem o comportamento das organizações Ênfase nos princípios gerais de administração: Ênfase nos objetivos e nos resultados : Ecletismo da Teoria Neoclássica:

Ênfase nos princípios gerais de administração: . Ênfase nos princípios gerais de administração: É uma reação à influência das ciências do comportamento no campo da Administração em detrimento dos aspectos econômicos e concretos que envolvem o comportamento das organizações. A estrutura de organização do tipo linear, funcional e linha staff, as relações de linha e assessoria, o problema da autoridade e responsabilidade, a departamentalização e toda uma avalanche de conceitos clássicos são realinhados dentro da nova abordagem neoclássica.

Ênfase nos objetivos e nos resultados : definem normas de comportamento administrativo. Os princípios de administração, que os clássicos utilizavam como “leis”, são retomados como critérios elásticos para a busca de soluções práticas. Daí a ênfase colocada nos objetivos organizacionais e nos resultados pretendidos como forma de avaliar o desempenho das organizações. Daí a ênfase colocada nos objetivos organizacionais e nos resultados pretendidos como forma de avaliar o desempenho das organizações.. .

. Ecletismo da Teoria Neoclássica: Os autores neoclássicos são ecléticos, absorvendo o conteúdo de outras teorias administrativas mais recentes. Devido a esse ecletismo, a Teoria Neoclássica se afigura como uma Teoria Clássica atualizada e dentro do figurino eclético que define a formação do administrador na metade final do século XX, com aproveitamento e ênfase nos seguintes aspectos das teorias a seguir:

Administração como Técnica Social “Administração consiste em orientar, dirigir e controlar os esforços de um grupo de pessoas para um objetivo comum. O administrador é aquele que possibilita ao grupo alcançar seus objetivos com o mínimo dispêndio de recursos e de esforço e com menos atritos com outras atividades úteis” Atividade essencial a todo esforço humano coletivo, seja na empresa industrial ou de serviços,

Divisão do trabalho: Especialização: Hierarquia: Os Neoclássicos dão algumas pinceladas adicionais no conceito de organização formal Divisão do trabalho: Especialização: Hierarquia: a) A autoridade: Para os neoclássicos, autoridade é o direito formal e legítimo de tomar decisões, transmitir ordens e alocar recursos para alcançar os objetivos desejados da organização.

Autoridade !? – se caracteriza por: 1. Autoridade é alocada em posições da organização e não em pessoas. Os administradores têm autoridade devido às posições que ocupam. Outros administradores nas mesmas posições têm a mesma autoridade. 2. Autoridade é aceita pelos subordinados. Os subordinados aceitam a autoridade dos superiores porque acreditam que eles têm o direito legítimo, transmitido pela organização, de dar ordens e esperar o seu cumprimento. 3. A autoridade flui para baixo através da hierarquia verticalizada. A autoridade flui do topo até a base da organização, e as posições do topo têm mais autoridade do que as posições da base.

b) A responsabilidade!? É entendida como o dever de desempenhar a tarefa ou atividade para a qual a pessoa foi designada. O grau de autoridade é proporcional ao grau de responsabilidade assumida pela pessoa. Os autores neoclássicos, a responsabilidade provém da relação superior-subordinado e do fato de alguém ter autoridade para exigir determinadas tarefas de outras pessoas.

Responsabilidade - (continuação) A autoridade emana do superior para o subordinado, enquanto a responsabilidade é a obrigação exigida do subordinado para que este realize tais deveres. Como se diz, a responsabilidade é delegada a subordinados, embora o que se delega é a autoridade e não somente a responsabilidade.

Delegar: é o processo de transferir autoridade e responsabilidade para posições inferiores na hierarquia. Delegar a tarefa inteira Delegar à pessoa certa Delegar responsabilidade e autoridade. Proporcionar informação adequada. A delegação deve incluir informação sobre o quê, por que, quando, onde, quem e como. Manter retroação. ( linhas abertas de comunicação) Avaliar e recompensar o desempenho

Amplitude Administrativa: ou (amplitude de comando ou amplitude de controle, ou ainda o alcance da gerência, alcance de controle, saturação de controle ou âmbito de comando): significa o número de subordinados que o administrador pode dirigir. Uma amplitude média estreita com um maior número de níveis hierárquicos produz uma estrutura alta e alongada. Ao contrário, uma amplitude larga com poucos níveis hierárquicos produz uma estrutura organizacional achatada e dispersada horizontalmente.

Referências Bibliográficas . Referências Bibliográficas 1. Harold Koontz e Cyril O’Donnell, Princípios de Administração — Uma Análise das Funções Administrativas. São Paulo: Editora Pioneira, 1976. 2. Theo Haiman, Dirección y Gerencia. Barcelona: Ed. Hispano Europea, 1965. 3. Chiavenato, Alberto, "Introdução à teoria geral da administração", 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1993 4. V. Também: William H. Newman, Ação Administrativa. As Técnicas de Organização e Gerência. São Paulo: Ed. Atlas, 1972; MichaelJ. Jucius e William F. Schlender, Introdução à Administração — Elementos de Ação Administrativa. São Paulo: Ed. Atlas, 1972; Ernest Dale e L. C. Michelon, Gerência Empresarial — Métodos Modernos. Rio de Janeiro: Edições Bloch, 1969.

Teoria da Burocracia. (1864 – 1820) Max weber

. Max Weber e a Teoria da Burocracia – (1864 – 1820) Burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos.

Max Weber - Sociólogo alemão, foi o criador da Sociologia da Burocracia. “A Ética Protestante e o Espírito de Capitalismo”. Weber - afirmava que o moderno sistema de produção, eminentemente racional e capitalista se originou da “ética protestante “ - Notou que o capitalismo, a organização burocrática e a ciência moderna constituem três formas de racionalidade que surgiram a partir dessas mudanças religiosas ocorridas inicialmente em países protestantes.

A Teoria da Burocracia e o Pensamento Administrativo Teoria da Burocracia desenvolveu-se dentro da Administração ao redor dos anos 40; em função, principalmente, dos seguintes aspectos: A fragilidade e parcialidade da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas; A necessidade um modelo de organização racional aplicável não somente à fábrica, mas a todas as formas de organização, principalmente às empresas O tamanho e complexidade crescentes das empresas;

Bases da Teoria da Burocracia O conceito central da Teoria da Burocracia é a autoridade legal, racional ou burocrática. Os subordinados aceitam as ordens dos superiores como justificadas, porque concordam com um conjunto de preceitos ou normas que consideram legítimos e dos quais deriva o comando.

. O aparato administrativo que corresponde à dominação legal é a burocracia. A posição dos funcionários (burocratas) é definida por regras impessoais e escritas, que delineiam de forma racional a hierarquia os direitos e deveres inerentes a cada posição, os métodos de recrutamento e seleção, etc. burocracia é a organização típica da sociedade moderna democrática e das grandes empresas. Através do “contrato” ou instrumento representativo da relação de autoridade dentro da empresa capitalista, as relações de hierarquia nela passam a constituir esquemas de autoridade legal.

Fatores principais para o desenvolvimento da moderna burocracia: O desenvolvimento de uma economia monetária; - O crescimento das tarefas administrativas do Estado Moderno; - A superioridade técnica do tipo burocrático de administração

Características da Burocracia Caráter legal das normas e regulamento. - Caráter formal das comunicações. - Caráter racional e divisão do trabalho. - Impessoalidade nas relações. - Hierarquia da autoridade. - Rotinas e procedimentos padronizados. - Competência técnica e meritocracia. - Especialização da administração. - Profissionalização dos participantes. - Completa previsibilidade do funcionamento.

Vantagens da Burocracia Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da organização; - Precisão na definição do cargo e na operação; - Rapidez nas decisões; - Unicidade de interpretação; - Uniformidade de rotinas e procedimentos; - Continuidade da organização através da substituição do pessoal afastado; - Redução do atrito entre as pessoas; - Subordinação dos mais novos aos mais antigos; - Confiabilidade.

. Nessas condições, o trabalho é profissionalizado, o nepotismo é evitado e as condições de trabalho favorecem a moralidade econômica e dificultam a corrupção. A eqüidade das normas burocráticas assegura a cooperação entre grande número de pessoas, que cumprem as regras organizacionais, porque os fins alcançados pela estrutura total são altamente valorizados.

Disfunções da Burocracia Exagerado apego aos regulamentos; - Excesso de formalismo e de papelório; - Resistência a mudanças; Despersonalização do relacionamento; - Categorização como base do processo decisório; - Super conformidade às rotinas e procedimentos; - Exibição de sinais de autoridade; - Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público;