Daniel Rogério M. J. Ferreira

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Orientadora: Dra. Fernanda Lima
Advertisements

LESÕES FISÁRIAS Andrey Wanderley.
DOR LOMBAR AGUDA.
MEMBRO SUPERIOR PROBLEMAS MAIS COMUNS.
Aspectos Ortopédicos e Traumatológicos em Geriatria
Continuação Tratamento: Tratamento cirúrgico O objetivo geral: é que o paciente volte ao nível de função anterior a lesão de forma mais rápida e segura.
Mobilização articular
FRATURAS POR ESTRESSE (“stress”)
BOLAS SUIÇAS Profª. MSc. Lucia Gill Acad. Daniele Costa.
2° Aniversário da 3° Policlínica de Niterói
Distrofias Musculares
EXAME CLÍNICO ORTOPÉDICO DOS MEMBROS PÉLVICOS EM PEQUENOS ANIMAIS
Fraturas do Pé Fraturas de calcaneo= são mais graves quando atingem as superficies articulares sub-astragalinas e as que produzem alterações no ângulo.
FRATURAS DO JOELHO PLANALTO TIBIAL
Universidade Veiga de Almeida Fisioterapia / Traumatologia
GRUPO DO JOELHO E ARTROSCOPIA
Artropatias Inflamatórias
OSTEOARTRITE Osteoartrite = artrose = osteoartrose = doença articular degenerativa “Afecção primária ou secundária, que pode ter origem na cartilagem ou.
TRATAMENTO CIRÚRGICO NA DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL
Pelve e quadril no esporte
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Alongamento (Continuação)
INCAPACIDADE NAS DOENÇAS DO OMBRO
Método dos Anéis de Bad Ragaz
FISIOTERAPIA Músculo - Esquelética
MARIA APARECIDA Nº28 MARIA DO CARMO Nº29 CLEUZA Nº8 JOSEIR PAULO Nº24
REABILITAÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR (LCA)
Lesões de Membros Inferiores
Sacroiliaca 50% das sacroileítes são erroneamente diagnosticadas e tratadas como lombalgia.
FRATURA PROXIMAL DO FÊMUR
Introdução às fraturas
Fratura de Fêmur Proximal no Idoso
Fratura do fêmur FRATURAS DIAFISÁRIA
Lombalgia.
Microdiscotomia lombar e sua reabilitação
CONDROMALÁCEA PATELAR
FRATURAS e LUXAÇÕES.
Fusão da coluna lombar - Artrodese Eletiva
Professora Cláudia Figueiredo
TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES NA CRIANÇA
João Marcelo Castelpoggi
Osteoartrose Disciplina Fisioterapia em Reumatologia
TENOSSINOVITE D´QUERVAIN
Ortopedia e Traumatologia UERJ Fernando Cerqueira
Fraturas da Perna Karen Levy Korkes.
Luxação Patelar Academicos: Cassio Henrique Filipe Camargo
Quadril Bursite Trocanteriana Displasia de quadril Osteonecrose Sacroileíte Pubalgia Nayara T. C. Pereira.
MÉTODO DOS ANÉIS DE BAD RAGAZ (MABR)
DIAGNÓSTICO E CONDUTA NAS LESÕES MUSCULARES
Joelho Lesão ligamentar, Lesão Meniscal, Tendinites e Condromalácia Patelar Nayara T. C. Pereira.
ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL
HIDROCINESIOTERAPIA: CONDIÇÕES MÚSCULO ESQUELÉTICAS E NEUROMUSCULARES
INSTABILIDADE POSTURAL E QUEDAS
Prof: Klenio Lucena de Sena Campina Grande 2015
CORREÇÃO DE DEFORMIDADES. Há dois tipos de redução possíveis:  Fechada – sem cirurgia.  Aberta – com cirurgia. OBS: Redução é o alinhamento do osso.
Centro de Educação Profissional Integrado Técnico em radiologia Curso: Técnico em Radiologia Título: Patologias II Tuma:92 Turno: Noite Módulo: V Nomes:
Análise da Marcha Humana
Ana Silvia Diniz Makluf
PROGRAMA PÓS - OPERATÓRIO
Pelve e Quadril Estrutura e Função
Lesões mais frequentes no futebol
FIBROMIALGIA E OSTEOARTRITE
Hidrocinesioterapia.
BURSITE TROCANTÉRICA CASO CLÍNICO
Leonardo Kenji Hirao R2 Medicina Esportiva Orientador: Dr. Pedrinelli
LESÕES ARTICULARES Prof ª. Dra. Taís Tinucci Socorros de Urgência
Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional
Transcrição da apresentação:

Daniel Rogério M. J. Ferreira Fisioterapia nas mais comuns Disfunções e Patologias do Quadril no Adulto Daniel Rogério M. J. Ferreira

O QUADRIL articulação esferoidal sinovial do M. I O QUADRIL articulação esferoidal sinovial do M. I. Principais Funções: orientação do M. I. no espaço suporte locomoção

Linhas de Força

Estrutura da descarga de peso As linhas de descarga de peso passam pelo acetábulo

Angulação do Fêmur Na infância 150º Adulto 125º Idoso 120º Mulher < Homem

Queixa do paciente Causas extrínsecas: 1- causas intra-abdominais (apendicite) 2- linfadenopatia, hérnia 3- doenças da coluna (L2), abcesso no m. psoas; pressão raiz L3; Artrite da A.S.I.

Causas Intrínsecas dos Distúrbios do Quadril Grau de inflamação subjacente: dor irradiada distalmente Dor: ortostatismo e deambulação - alivia ao repouso Dor constante, perturba o sono: - lesão infl. (osteoartrite) ou neoplásica

Exame Inspeção Dor: inguinal, glúteos, fêmur proximal Deformidades: comum flexão e rotação lat. Marcha: tempo e comprimento da passada Edema sinovial: não evidente Espasmo muscular: evidente, adutores hipotrofia: glúteos e quadríceps TUCs testes especiais:, Ober, Ely, Quadrante, Trendelemburg, Thomas

Classificação das Doenças do Quadril 1- Lesões dos tecidos moles: a) Tendinite: tendões dos mm. Glúteo, psoas, adutor, IT e reto femural b) Bursite: trocânter, psoas e ísquio c) Estalido d) Capsulite

2- Lesões articulares Osteoartrite do quadril Doença mais comum, pode ser bilateral Incidência: ambos os sexos, acima de 50 a Primária: distúrbios intrínsecos da cartil. articular Secundária: mal alinhamento da artic. do quadril, leves incongruências

Tratamento - Movimentos passivos de baixa amplitude - Graus I e II - Movs. Em AP, PA, tração lateral, e longitudinais - analg., calor?alivia pouco tempo (Clarke et al, 1974) - Após remissão da dor, movs. rotacionais e aumentar ADM gradualmente - Quando rigidez e dor: usar flexão e add. C/ pcte. em DD. - Aplicar tração lateral

Medidas Gerais Perda de peso Adaptar AVDs. (T.O.) Postura Alongamento Exercícios isom. e isoton. (poucas repetições) s/ peso D.V. por 1/2 hora ao dia Auxílios e apoios: bengala no lado oposto Palmilhas

Necrose avascular da cabeça do fêmur Etiologia: interrupção sangüínea Trauma Idiopática Mergulho: bolhas de N formam êmbolos ÁLCOOL: mais comum Alteração Patológica: Osteólise subcondral na cabeça do fêmur Cabeça irregular: alterações degenerativas

Características Geralmente início súbito e dramático Incapacitante, dor no quadril, coxa mais comum joelho Dor exacerbada ao movimentar o quadril

Tratamento Repouso absoluto Analgésicos e A.I. Descompressão da cabeça femural Artroplastias parciais ou totais

Artrose Cartilagem perde capacidade em manter integridade estrutural e fisiológica Epidemiologia: 5% da pop. C/ mais de 55a.

Sinais Radiográficos Estreitamento do espaço articular (- 3mm acima de 70a ; - 4mm abaixo de 70a) Exposição do osso subcondral Osteófitos Cistos - áreas de maior transferência de pressão

Tratamento Determinado pela intensidade da dor Grau c/ que SS interferem nas AVDs. Procedimentos similares, dependendo da disfunções articulares e queixas Possível utilizar ténicas de Maitland, Mulligan, PRT, Osteopatia, FNP-Kabat Eletrotermot. melhor aceita Hidro e Cinesiot.: along. e fortalec. Orientar dispositivos e AVDs. Redução de peso

CIRURGIA Pacientes c/ grau elevado de dor ou incapacidade Não respondem às medidas conservadoras

Tratamento Cirúrgico Osteotomia Artroplastias parciais ou totais cimentada (Müller): exéter não cimentada (Gallanti): CO-10 rosqueada; MR11 - parafusada Bipolar: encaixada (parcial) (descrição cirúrgica e materiais)

Roteiro de Atendimento Pré-operatório: Aval. ADM e FM bilateral. De MMII Observar encurtamentos, deformidades, hipotrofias Testes especiais Transferência e mobilidade no leito, marcha, auxiliadores. Avaliação respiratória - orientação

Conduta Exercícios p/ fortalecimento de MMSS Exercícios isométricos p/ M I Exercícios isotônicos Estimular membro oposto FNP-Kabat Treino de marcha – sem descarga de peso ou descarga parcial

Pós-operatório POI até a retirada do dreno 3ºPO: Posição c/ triângulo abd. 30º Manter rot. neutra Mov. ativa tornozelo, exerc. metabólicos Crioterapia Assim que condições clínicas permitirem: Exerc. Isom. quadríceps e glúteo max. Estimular MI oposto c/ exerc. ativos

Após a retirada do dreno Manter condutas Movim. passiva ou assistida de quadril e joelho apenas p/ flexão Protoc. USP, HGVP: flexão até 70º Protoc. EPM: flexão até 90º Elevar leito, sentar c/ pernas pendentes Iniciar exerc. isoton. de quadríceps bilat. Marcha c/ andador

Descarga de peso Cimentada: a partir do 2º ou 3º PO c/ carga progressiva Obs.:c/ osteotomia do trocânter: 3 m. s/ carga Não cimentada: 6 sem. s/ carga, 6 sem. c/ carga progressiva Não forçar: add, rotações ou realizar movs. combinados até o final da ADM.

Fraturas do terço proximal do fêmur Mecanismos: Traumas: acidentes autom. motoc. Queda FAF Espontânea: fragilidade óssea

Colo do fêmur Fixação c/ parafusos deslizantes, p. ex.: Pinto Souza - Sta. Casa S.P. Ou placa DHS, c/ parafuso canulado Tempo p/ consolidação: 12 a 16 sem. Frats. estáveis (ñ desloc ou impactadas): carga parcial conforme tolerância, depois de pinadas Frats. Instáveis (redução ou manipulação): s/ carga de 6 a 12 sem. - e osteopenia

Fraturas Intertrocantéricas e subtrocantéricas Placa DHS, DCS e/ou parafuso deslizante Consolidação: 12 a 15 sem. ADM ativa assistida p/ o quadril: nos 1ºs dias Sustentação de Peso: Sustentação parcial: contraforte medial restaurado, parafuso bem fixo. S/ sustentação: fixação insegura e/ou osso fraco