OPÇÕES DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

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CAPÍTULO 10: INCORPORAÇÃO DAS TECNOLOGIAS NA BASE DE CONHECIMENTO DA EMPRESA.
CAPÍTULO 8 ESTRATÉGIA E COORDENAÇÃO DAS OPERAÇÕES INTERNACIONAIS.
Transcrição da apresentação:

OPÇÕES DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO CAPÍTULO 5: OPÇÕES DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

5.1. INTRODUÇÃO

Auditoria tecnológica “Screening Comercial Recursos Enquadramº Competitivo Áreas de Desenvolvimento Necessidades em Tecnologia Vias de Acesso às Tecnologias Integração das tecnologias adquiridas na empresa Valorização comercial

5.2. AUDITORIA TECNOLÓGICA

Auditoria Tecnológica 1. OBJECTIVO Identificação de PONTOS FORTES PONTOS FRACOS relativamente aos concorrentes relevantes, tendo em conta diversas dimensões da GESTÃO DOS ACTIVOS TECNOLÓGICOS DA EMPRESA Pode-se exprimir através de um PERFIL DE AVALIAÇÃO para as dimensões consideradas relevantes Permite identificar e avaliar a CARTEIRA DE TECNOLOGIAS DA EMPRESA

Auditoria Tecnológica Património Tecnológico Inventário das tecnologias da empresa a carteira de tecnologias conhecimentos técnicos, meios humanos e equipamentos Pontos Fortes  Competências tecnológicas específicas definidas face à concorrência e caracterizadas sob 3 aspectos: a capacidade, como é aplicada, a que é aplicada Pontos Fracos Debilidades actuais ou potenciais face à concorrência Identificação de Áreas Tecnológicas Estratégicas

Auditoria Tecnológica QUESTÕES A CONSIDERAR Base de Comparação Os riscos de olhar apenas para os concorrentes actuais Tecnologias Isoladas As empresas são, em regra, multi-tecnologias Como definir a capacidade tecnológica? Como é aplicada e a que é aplicada? Conceptualização da Tecnologia Análise das aplicações Perspectiva tangível/intangível Tecnologia e Clientes Tecnologias como instrumento de relacionamento com clientes Bases para obter posições distintivas a nível de produto, processo, marketing Blocos Tecnológicos e Tempo Evolução temporal das tecnologias relevantes Dos sistemas a aplicações específicas Da customização ao mass-market Fonte: Adaptado de Ford & Saren (2002)

Auditoria Tecnológica DIMENSÕES(I) Tecnologias Detidas Origem das Tecnologias Âmbito das Tecnologias: Broad range vs. specialisation Tipos de Tecnologias Básicas Distintivas Externas Posição Relativa A posição depende das aplicações Novidade das Tecnologias Novidade e Ciclo de Vida Novidade para Quem? Fonte: Adaptado de Ford & Saren (2002)

Auditoria Tecnológica DIMENSÕES(II) 7. Posição no Ciclo de Vida Desenvolvimento Identificação de aplicações Lançamento da aplicação Crescimento da aplicação Maturidade Declínio 8. Desempenho na Aquisição de Tecnologias Rapidez de decisão Acesso a fontes relevantes 9. Desempenho na Exploração de Tecnologias Avaliação da produtividade do esforço tecnológico 10. Desempenho na Gestão da Tecnologia Abordagem à estratégia tecnológica Partilha interna de tecnologia Ligações Externas Fonte: Adaptado de Ford & Saren (2002)

5.3. SELECÇÃO DE TECNOLOGIAS

IDENTIFICAÇÃO DAS TECNOLOGIAS A OBTER RISCO ECONÓMICO E TECNOLÓGICO FAMILIARIDADE RELATIVA IMPACTO CONCORRENCIAL

Technology Roadmaps

Fonte: Phaal, Farrukh & Probert (2004)

Fonte: Barker & Smith (1995)

5.4. VIAS DE ACESSO ÀS TECNOLOGIAS. ALTERNATIVAS E COMPLEMENTARIDADES

Fonte: Edler, Meyer-Krahmer e Reger (2002)

5.5. A GESTÃO DA I&D

PORQUÊ A I&D? APOIAR OS NEGÓCIOS EXISTENTES CRIAR NOVOS NEGÓCIOS FACILITAR DIVERSIFICAÇÃO RELACIONADA COMERCIALIZAR SERVIÇOS DE I&D ‘COMPREENDER’ PRODUTOS CONCORENTES PARTICIPAR EM REDES INTERNACIONAIS PREPARAR A EMPRESA PARA O FUTURO Fonte: Tidd, Bessant e Pavitt (2005)

AFECTAÇÃO DE RECURSOS À I&D A ‘RESTRIÇÃO’ INCERTEZA UMA LÓGICA DE OPÇÕES OS OBJECTIVOS DAS ACTIVIDADES ALGUMAS ORIENTAÇÕES ABORDAGEM INCREMENTAL REGRAS SIMPLES E COMPREENSÍVEIS DEFINIR CRITÉRIOS DE ‘ABANDONO’ REDURZI A INCERTEZA ANTES DO ARRANQUE DA COMERCIALIZAÇÃO RECONHECER AS DIFERENÇAS Fonte: Tidd, Bessant e Pavitt (2005)

TENDÊNCIAS NA GESTÃO DAS ACTIVIDADES DE I&D Importância Crescente da Gestão da Tecnologia nas Empresas Redução ‘Horizonte’ Temporal Recurso Crescente a Processos Integrados de Desenvolvimento de Produtos e Reforço das Relações Inter-funcionais Desenvolvimento de Relações Cooperativas Internacionalização das Actividades de I&D e Inovação Fonte: Edler, Meyer-Krahmer e Reger (2002)

5.6. ACESSO À TECNOLOGIA NO EXTERIOR DA EMPRESA

VIAS DE ACESSO A NOVAS TECNOLOGIAS Fonte: Roberts & Berry (1978)

AQUISIÇÃO DE TECNOLOGIA NO EXTERIOR Admissão de Quadros Técnicos Contratos de Investigação no Exterior Admissão de Equipamento Joint-Ventures Contratos Cooperação Técnica Contratos de Licença Sub-Contratação Aquisição de Conjuntos Industriais Completos Admissão de Empresas

5.7. AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS NAS PME PORTUGUESAS

AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS EM PMW PORTUGUESAS A competência interna em matéria de projecto e de engenharia de produto, constitui um elemento fundamental no processo de desenvolvimento de produtos A engenharia do produto tem um papel importante no reforço da posição competitiva das empresas, em três planos: (1) elevação das quotas de mercado; (2) entrada em segmentos de mercado mais exigentes; e (3) transição de situações de dependência para estratégias de especialista de produto O recurso das empresas estudadas a contratos de transferência de tecnologia tem sido limitado A aquisição e o desenvolvimento de tecnologias estão fortemente condicionados pela inserção externa das empresas Fonte: Simões (1997)